terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Sou 8.0 Turbo

 

#Sou8.0Turbo – Imaginem só: cheguei à data de hoje, 15/12/2020, oficialmente, aos 80 anos de idade. A primeira palavra que guia a minha alma é a gratidão. A segunda, a emoção. Assim, celebro meus 80 anos, agradecendo a Deus, à querida e sempre amada família e aos estimados amigos de todas as horas. Muito obrigado pela saúde, conquistas, convívio, amizade, paz e amor pra dar e vender!


A emoção é infinita, sem paralelos para descrever, com palavras, mesmo com as mais apropriadas. Afinal, são 80 primaveras.


Com muito equilíbrio, aceito passar esta data sem qualquer comemoração, por conta da pandemia. Inclusive, sem a presença física dos meus entes queridos. Por mais que sejam simbólicos 80 anos, podemos festejar intensamente, na companhia de familiares e de amigos, numa outra ocasião que, com certeza, não me faltará. São desígnios de Deus. É um aniversário inesquecível, que faz história na minha vida pela coletânea de memórias e experiências, assim como pelas peculiaridades do momento. Antes de mais nada, devemos continuar cumprindo rigorosamente o protocolo de segurança contra a mortal Covid-19.


Com certeza, numa outra primavera, vacinados graças aos esforços da ciência, estaremos comemorando com imensa alegria, num porto seguro, todos os momentos represados!


Compartilho com vocês um vídeo caseiro, produzido no cenário onde estão nossa árvore de Natal e outros enfeites elaborados com muito amor pela minha amada Elza. Todo esse clima demonstra minha emoção e gratidão a Deus por tudo que Ele tem me proporcionado!



Desejo a todos um Santo Natal, Boas Festas e um Feliz Ano Novo, repleto de fé, esperança, otimismo, energia, saúde, prosperidade, paz e amor! Felicidades a todos!


Aproveito a oportunidade para comunicar que ficarei ausente das redes sociais por aproximadamente 30 dias. Peço a compreensão de todos pelo breve período de distância do mundo digital. É uma enorme satisfação dividir este espaço com vocês para trazer informações e reflexões sobre acontecimentos diversos. Com minhas modestas sugestões, tento despertar sentimentos e considerações. Na 2a quinzena de janeiro próximo, estarei de volta, muito mais rejuvenescido para, novamente, aborrecê-los por aqui (risada alta)! #SantoNatal #Feliz2021 #AtéBreve


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Voz do campo

 

Alguém já disse que, em algum momento da vida, necessitamos de um médico, engenheiro ou advogado, entre outros profissionais; porém, no mínimo três vezes ao dia, precisamos do produtor rural. É ele que, diariamente, sob sol ou chuva, põe comida em nossas mesas.


Um dos instrumentos indispensáveis à continuidade dessa meritória tarefa é a capacitação profissional. Significa acesso ao aprendizado e à tecnologia por meio da assistência técnica e extensão rural aos míni, pequenos e médios produtores rurais, em especial. É dever de estado, mas os trabalhadores da agricultura familiar produzem alimentos, sem receber apoio dos governos. No Brasil, somente 20% dos produtores dessa categoria têm assistência técnica e extensão rural advindos dos órgãos públicos. Uma verdadeira lástima!


Faço essa introdução para registrar o apelo ao Governo do Estado de São Paulo e a sua Secretaria de Agricultura e Abastecimento para que não exterminem as Casas da Agricultura e os Escritórios de Defesa Agropecuária (EDA) e de Desenvolvimento Rural (EDR). Em especial, nas regiões conhecidas há décadas como cinturões verdes, fontes de abastecimento do Estado e do Brasil. Em que pese a precariedade do atendimento que oferecem hoje, essas estruturas são indispensáveis para o setor agrícola. Infelizmente, de muitos anos para cá, os poucos valorosos profissionais desses órgãos públicos, por insensibilidade governamental, acabaram reduzidos a carimbadores de relatórios, afastados da ação em campo.


Uma pequena amostra do que o desmonte dessas estruturas impactará está em Mogi das Cruzes, na região do Alto Tietê. A Cidade é uma gigante no cenário agrícola nacional. É a maior produtora brasileira de caqui, nêsperas, cogumelos e orquídeas, além de liderar a produção estadual de folhosas, reunindo pequenas propriedades com culturas diversas, inclusive pecuária de leite, caprinos e aves.



Com a justificativa de enxugar e modernizar a máquina pública, o secretário da Agricultura, Gustavo Junqueira, quer extinguir boa parte das 580 Casas da Agricultura. Afirma que apenas 240 funcionam e destas, metade apresenta estrutura precária. No caso dos EDA e EDR, dos atuais 80, sobrarão 32 e 16, respectivamente.


Quanto à modernização, o secretário e sua equipe pregam o avanço tecnológico como base para continuar oferecendo, pela internet, assistência técnica e extensão rural. Como assim, cara pálida?! Só 10% da região produtora paulista possuem sinal de internet. Para completar, a maioria dos produtores acima de 50 anos não domina essa ferramenta.


Junto-me às lideranças políticas e classistas do Estado na luta pela reversão da infeliz ideia. No mínimo, esperamos a discussão civilizada sobre o tal programa de reestruturação e modernização para não degringolar a heroica classe produtora de alimentos.


Nos últimos 30 anos, o governo paulista, escandalosamente, vem transferindo seu dever de estado para os municípios. Basta constatar que a assistência técnica e extensão rural vêm sendo desempenhadas junto aos produtores pelo Serviço de Aprendizagem Rural (Senar) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com Sindicatos Rurais e prefeituras.


Governador João Doria e secretário Gustavo Junqueira: escutem a voz do campo, dos míni, pequenos e médios produtores rurais, representados por suas entidades classistas e lideranças rurais! Ouçam o apelo destes guerreiros silenciosos que, diariamente, abastecem os centros urbanos e só rogam por uma migalha de atenção, materializada na manutenção das poucas estruturas dedicadas à capacitação profissional e serviços ao agricultor! #MaisRespeito #ServiçosAoAgricultor


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Família é amor

 

#DiaNacionaldaFamília – Como faz bem a família! Hoje, 8 de dezembro, é o Dia Nacional da Família. Vale para todo dia, mas a data inspira a homenagem e o reconhecimento pela sua inimaginável importância.

Família significa relação afetiva entre as pessoas, que tenham ou não laços sanguíneos, alicerçada no amor, respeito, compreensão, ajuda mútua, na partilha e na promoção e formação de valores em cada um de nós. A data foi instituída pelo Decreto Federal nº 52.748, de 24 de outubro de 1963, e coincide com o Dia da Santa Imaculada Conceição.


Além de 8 de dezembro, no dia 15 de maio, comemoramos o Dia Internacional da Família, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Tem, entre os principais objetivos, proporcionar a reflexão acerca dos direitos e das necessidades das famílias em todo o mundo.


Neste tempo difícil de distanciamento social e duras regras sanitárias, à espera das vacinas salvadoras, reitero os legítimos sentimentos de profunda tristeza pelas milhares de pessoas que se foram do convívio familiar, em razão da Covid-19, e que estão no universo celestial, de onde protegem e abençoam seus entes queridos.

Amigas e amigos, divido com vocês uma foto familiar, tirada antes da pandemia. E pego emprestada a singela citação, de autoria desconhecida, para enaltecer esta data: “Família é sinônimo de amizade, de carinho e respeito. Que Deus continue abençoando nossa família para que nunca falte a base que nos torna pessoas melhores!” #FamíliaÉAmor



Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Imprensa livre

 

São estarrecedores o volume e virulência dos ataques desferidos à parte da Imprensa brasileira e seus profissionais, nos últimos tempos. Pior, boa parte deles vem de autoridades públicas. Assegurada na Constituição, a liberdade de expressão e de Imprensa é o oxigênio da sociedade livre. “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”, resumiu, num legado para a humanidade, o pensador do iluminismo francês, historiador e filósofo Voltaire.


Vivemos claro retrocesso. Nosso País lidera o ranking mundial com as maiores quedas de classificação de liberdade de expressão, de 2009 para 2020, como mostra o Relatório da Organização Internacional de Direitos Humanos – Artigo 19. Na avaliação sobre Imprensa e liberdade de expressão, a queda é tão acentuada que o Brasil passa a ser classificado no grupo de países onde existe “restrição” a esses direitos.


Infelizmente, o governo Jair Bolsonaro vem contribuindo com a triste realidade. Levantamento do mês de julho da ONG Repórteres sem Fronteiras computa 53 ataques verbais do presidente da República aos jornalistas. Numa das reações de maior repercussão, divulgada na mídia, ele teria ficado irritado com um questionamento. Virou-se para os jornalistas e ameaçou: “Eu vou encher a boca desse cara na porrada”. Na sequência, emendou: “Minha vontade é encher tua boca na porrada, tá?”.


Não é a toa que o Brasil tem a maior queda em índice de liberdade de expressão entre 161 países, conforme estudo da Artigo 19. Com 46 pontos em um total de 100, o Brasil ocupa a 94ª posição no ranking de 161 nações, atrás de todos os países da América do Sul, com exceção da Venezuela, do ditador Nicolás Maduro.


Entendo que é missão planetária garantir um ambiente de trabalho seguro para os profissionais da Imprensa. Igualmente, é indispensável acabar com os ataques às organizações da sociedade civil e assegurar que a população não encontre barreiras de acesso às informações e notícias. Tanto de forma física quanto na internet. Considero o princípio de que os jornalistas profissionais estão cumprindo seu dever de questionar para informar, ao mesmo tempo em que seguem o Código de Ética da categoria. Em todos os casos, nada justifica agredir a honra e dignidade de quem quer que seja! 


Não podemos nos calar. É um silêncio que já custa caro e será mortal para as gerações futuras. Além da postura firme na defesa da Imprensa livre, precisamos resguardar as conquistas dispostas na Constituição Federal de 1988, como a liberdade de opinião, de pensamento, de expressão e de informação, entre outros direitos imprescindíveis ao povo e à nação brasileira.


Com humildade, faço coro à luta intransigente em prol da liberdade de Imprensa, unindo esforços com entidades representativas, como Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert), Associação Nacional das Editoras de Revistas (Aner), Federação Nacional dos Jornalistas (FNJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). #SemMordaça



Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

domingo, 29 de novembro de 2020

 #VivaADemocracia - Amigas e amigos, permitam-me fazer algumas considerações sobre o resultado eleitoral do 2º Turno em Mogi das Cruzes. O espírito democrático, personificado na maioria dos eleitores mogianos, deu a vitória nas urnas ao jovem Caio Cunha (114.656 votos – 58,39%), derrotando o atual prefeito Marcus Melo (81.714 votos – 41,61%).

A arma do voto nas urnas deve ser respeitada. É a expressão livre e democrática da vontade popular. Assim, o prefeito eleito Caio Cunha merece as nossas sinceras felicitações pela vitória e votos para uma gestão de total sucesso! Destaco que seu sucesso administrativo resulta no desenvolvimento do Município, na conquista de benefícios e na melhoria da qualidade de vida da população.

 


Apoiei a reeleição do atual prefeito Marcus Melo e, assim, nos dois turnos, sufraguei seu nome nas urnas. Contudo, rendo-me humildemente à vontade popular, reconhecendo a magnitude e o significado da vitória de Caio Cunha a quem reitero o desejo de pleno sucesso e muitas felicidades, com as bênçãos de Deus!

 

Ao amigo Marcus Melo, cumprimento pelo dedicado trabalho desempenhado nestes quatro anos de gestão pública, rogando a Deus que continue iluminando e abençoando sua vida, assim como a da sua querida esposa Karin e estimados familiares.    

 

Tenho a convicção e o anseio de que, após a publicação do resultado oficial, vitoriosos e derrotados trabalhem unidos em prol de uma sociedade mais justa e igualitária. A vida continua e devemos preservar, fundamentalmente, o regime democrático que, por meio das eleições, preserva o direito do povo de se manifestar. E este é um ganho sem igual! Viva a democracia! #SalveMogidasCruzes

 

Crédito da foto: Eisner Soares/O Diário

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Violência contra mulher

 


A 4ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra, mais uma vez, que a violência de gênero não tem freio. Os homicídios dolosos de mulheres e os feminicídios tiveram crescimento de 2% no 1º semestre 2020 em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2019, ocorreram 66.123 estupros, incluindo pessoas vulneráveis, sendo  57,9% das vítimas com idade máxima de 13 anos. Em 84,1%, os crimes foram praticados por conhecidos das vítimas, como familiares ou pessoas de confiança. As estatísticas mostram que, impiedosamente, entre as vítimas, 11,2% são bebês de 0 a 4 anos. Enfim, a cada 8 minutos, acontece um estupro no Brasil.

 

No caso de lesão corporal, em decorrência de violência doméstica, houve aumento de 5,2% - uma a cada 2 minutos, totalizando 266.310 casos. Autoridades de segurança pública destacam que os números da violência contra as mulheres são bem maiores que os registros oficiais. São as subnotificações. Vítimas não procuram a Polícia por medo, sentimento de culpa e vergonha ou até por desestimulo por parte das autoridades. Temos de criar condições favoráveis para que vítimas ou seus familiares denunciem a violência, com a garantia de segurança total aos seus direitos e à vida. O silêncio só beneficia os criminosos. As organizações em defesa de mulheres, crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis contra esses crimes merecem total respeito, reconhecimento e gratidão! Desenvolvem trabalhos de acolhimento, proteção e acompanhamento das vítimas, inclusive no fortalecimento das denúncias às autoridades.

 

Da mesma forma, merece acentuado destaque a Lei Federal Maria da Penha (nº 11.340, de 07 de agosto de 2006) que, dentre alguns objetivos cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, prevenção, punição e erradicação da violência contra a mulher. A carioca Maria da Penha Maia foi agredida pelo marido durante seis anos, até se tornar paraplégica, depois de sofrer atentado com arma de fogo, em 1983.

 

Com urgência urgentíssima, combater a violência contra a mulher precisa ser não só uma prioridade governamental, como também entrar no rol de ações reconhecidas pelas polícias como parte integrante de suas missões. Não podem continuar achando que este assunto é um tema privado ou que pouco podem fazer. Cabe aos policiais, entrarem de sola para reduzir esses crimes hediondos.

 

Em Mogi das Cruzes, a gestão do prefeito Marcus Melo e do vice Juliano Abe criou a Patrulha Maria da Penha, que vem desempenhando um serviço exemplar na proteção de mulheres vítimas de violência. São guardas municipais treinados para essa função,  que acompanham 560 vítimas com medidas judiciais protetivas e já prenderam 65 agressores em flagrante delito desde 2018, quando o grupamento especializado foi criado.

 

Como cidadão, avô e pai de família, faço um apelo para todos apoiarmos integralmente as entidades que lutam contra todo tipo de violência. Em especial, aquela praticada contra as mulheres, crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis. Sejamos movidos por total indignação e repulsa!

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Compromisso com a vida

 

Após a mortal 1ª Onda, o novo coronavírus continua avassalador, sem perder o fôlego na dita 2ª Onda, que abate vidas no mundo inteiro, com números mais alarmantes nos países da Europa, Ásia e Estados Unidos. Assustadoramente, a tal 2ª Onda ou o retorno da escalada da 1ª já está no Brasil. Infectologistas alertam que muitos hospitais voltaram a ficar lotados. Afirmam que, após redução e estabilidade, houve novo aumento expressivo de infectados de Covid-19, duplicando a demanda por atendimento e leitos hospitalares.

 

Diante do quadro, recomendam fortemente novo isolamento domiciliar, longe de bares, encontros, festas e outros eventos sociais. Os especialistas sabem que estamos cansados de tudo isso, mas lembram que eles estão muito mais! Afinal, vivem a rotina de ver pessoas morrendo e famílias inteiras contaminadas, sem que haja a devida precaução. Grande parte esmoreceu nos cuidados com a higiene e até no uso de máscara.

 

Em 16 de novembro, de acordo com o Observatório de Síndrome Respiratória da Universidade da Paraíba, a taxa de transmissão era de 1,12. Significa que 100 pessoas irão infectar 112 que, por sua vez, contaminarão outras 125. Assim, a pandemia cresce exponencialmente no País. No caso do estado do Paraná, a situação é mais crítica, visto que a taxa é de 1,62.

 


De renome internacional, o médico infectologista David Uip, membro do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, fez um alerta no dia 19 de novembro: “A população está cansada, mas o vírus não. Está ativo como sempre esteve. E isso é causa de imensa preocupação!”. Ele cita o aumento de 18% no número de internações no Estado. Na Capital, o site da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) registra uma elevação de 29,5% nos casos de Covid-19, na comparação entre os primeiros dias de novembro com o mesmo intervalo de tempo de outubro. “Estamos observando que houve relaxamento, especialmente nas classes sociais A e B mas, seguramente, vai ocorrer na população de outras faixas”, advertiu, evidenciando a urgência da volta do compromisso com o distanciamento, álcool gel, uso de máscara e outras medidas de segurança, porque os fatos e números são indiscutíveis.

 

Após a vida, Deus nos proporcionou a Família e os Amigos. Portanto, até a chegada efetiva das salvadoras vacinas, vamos lutar com corpo, mente e alma para nos proteger da impiedosa Covid-19, levando em consideração máxima os alertas dos competentes e dedicados infectologistas! #Cuide-Se

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Sejamos cidadãos melhores!

 


#SalveBandeiradoBrasil – Sabem aquela emoção que brota diante da nossa Bandeira do Brasil, trepidando ao vento, imponente, acolhedora e vigilante? Ah... e quando um atleta ganha medalha de ouro numa competição olímpica e a celebração vem com nosso pavilhão hasteado e Hino Nacional? É de arrepiar!


Hoje, 19 de novembro, é o Dia da Bandeira, oficializado 4 dias após a Proclamação da República – 15/11/1889. Resguardadas as diferenças, é como se fosse nosso sobrenome, representando nossa família.


O estilo básico do nosso Pavilhão já fazia parte da Bandeira do Império e foi definido pelo pintor francês Jean-Baptista Debret. Algumas transformações pontuais ocorreram com a Proclamação da República. O losango amarelo foi redimensionado – o símbolo das Armas do Império foi substituído por uma esfera republicana de cor azul. À esfera, foi acrescentado lema de orientação positivista (por sinal, impecável!) Ordem e Progresso – em letras verdes dentro de uma faixa branca. Na esfera azul, foram adicionadas estrelas que representam os estados brasileiros, sendo que a posição de cada estrela foi definida por lei e corresponde ao céu do Rio de Janeiro, observado no dia 15 de novembro de 1889, às 8h30.


Verde, amarelo, azul e branco são as cores da nossa bandeira que, embora remontem a fatores relacionados com a história portuguesa, significam para os brasileiros o verde das matas, o amarelo das riquezas minerais, o azul do imenso céu brasileiro e o branco da paz. Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manoel Pereira Reis e Décio Vilares são os autores da Bandeira Nacional. A última modificação ocorreu em 11/05/1992, quando foram acrescentadas novas estrelas, correspondentes aos estados de Amapá, Roraima. Rondônia e Tocantins.


Vivendo e aprendendo: a única estrela a figurar acima do lema – Ordem e Progresso – representava o Estado do Pará, cuja capital Belém, em 1889, estava ao norte do País. Com a criação do Estado de Roraima, em 05/10/1988 (promulgação da Constituição Brasileira), sua capital Boa Vista passou a ostentar este título.


Em 1906, foi oficializado o Hino à Bandeira do Brasil, com letra de Olavo Bilac e música de Francisco Braga. Por inteiro, gera muita emoção. Registro aqui a última estrofe: “Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil

Querido símbolo da terra

Da amada terra do Brasil!”


Bandeira e Hino mexem com a gente! Comovem, empolgam e nos lembram da importância do dever cívico nas práticas cotidianas. #SejamosCidadãosMelhores

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Meu preferido

 

Considerando as mais recentes pesquisas oficiais, acolho o resultado da eleição para prefeito de Mogi das Cruzes/SP, com certa dose de surpresa. Elas indicavam o nosso candidato Marcus Melo (PSDB), vencedor das urnas já no 1º turno. O prefeito conquistou 81.555 votos (42,29%). Porém, com crescimento nos últimos dias, Caio Cunha (PODE) teve votação significativa (54.591 votos, 28,31%), adiando o pleito para o 2º turno, no próximo dia 29 de novembro.


Agrade ou não, no regime democrático, com eleições livres, a vontade o povo é sagrada e a ele precisamos nos curvar e reverenciar. Marcus e Caio iniciam a jornada do 2o turno empenhados em mostrar seus planos para um mandato de quatro anos, objetivando o crescimento de Mogi e a elevação da qualidade de vida da população.


Serão apenas 14 dias de campanha, com tempo igual de TV para ambos os candidatos. Significa dizer que tudo começa zerado para os dois. Sei bem disso porque protagonizei a única disputa em 2o turno da história mogiana, quando fui eleito prefeito pela 1a vez, em 2000.


Hoje, ao participar presencialmente do Jornal da Cidade, na Rádio da Cidade, pude cumprimentar pessoalmente Caio Cunha e Rodrigo Valverde, e por telefone, Marcus Melo. Agradeci a lição cívica e democrática que eles proporcionaram no 1º turno eleitoral e desejei sucesso aos protagonistas da curta campanha de 2o turno.


Muito obrigado, Arlindo e Paulo Rotta, pela entrevista! Revelo uma conversa de bastidores, já fora dos microfones. Perguntado sobre o candidato da minha preferência no 2º Turno, quebrei a discrição, afirmando em alto e bom som que o meu preferido continua sendo o amigo trabalhador, determinado e experiente gestor público Marcus Melo, apesar do respeito e admiração que tenho por Caio Cunha. Vamos à luta que o tempo é breve!





Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo


sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Tempo de escolher

 

Domingo, dia 15, é feriado de Proclamação da República e, excepcionalmente, o 1º turno das eleições municipais. Tenho quase 80 anos de vida extremamente ativa e participativa em relação a todos os acontecimentos que envolvem a sociedade. Como cidadão, empreendedor e gestor público, peço, respeitosa e humildemente, porém, com muito vigor e determinação, que votem com consciência! Carreguem a certeza de que seus escolhidos, para prefeito e vereador, são efetivamente os melhores para representá-los com responsabilidade e dignidade!


Falo isso sem pretexto para massagear meu ego, visto que ocupei cargos públicos no Legislativo e Executivo. Graças à excelente equipe e total apoio da população, encerramos o 2o mandato de prefeito de Mogi das Cruzes (2001 a 2008) com 86% de aprovação popular, segundo renomados institutos de pesquisa.


Na democracia, o voto secreto para a escolha certa é direito e dever de cada um. Existem políticos decentes, com dignidade e vocação para nos representar com ética, moral e responsabilidade. Portanto, é preciso escolher candidatos com esse perfil, donos de vida pregressa transparente e compromissados com o trabalho em favor do bem comum.


Ainda há tempo para essa reflexão! Pense em você, na sua família, nas outras pessoas queridas, na rua e no bairro onde você mora, na sua cidade. Se tivermos bons prefeitos e vereadores, com certeza, estaremos muito mais preparados para as eleições de 2022, quando elegeremos presidente da República, governador, senadores, deputados estaduais e federais.



Nos últimos 60 dias, analisei os candidatos. Irei às urnas, no próximo domingo, dia 15, com a certeza das escolhas certas. Não é surpresa para vocês que voto em Marcus Melo 45 para prefeito. É o reconhecimento de tudo o que ele tem feito no comando da Prefeitura de Mogi, apesar da pandemia de Covid-19. Com experiência, habilidade e coragem, ele deu continuidade às boas iniciativas que iniciamos e expandiu avanços em diversas áreas.


Fique claro que o dever cívico não termina com a eleição. Após a posse dos eleitos, temos uma tarefa maior ainda: acompanhar seu desempenho, fiscalizá-los permanentemente e chamá-los à responsabilidade se cometerem falhas. Gente, ótima eleição a todos! #DeverCívico


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Uma lição de vida

Luiza Helena Trajano comanda a holding Magazine Luiza, uma gigante do varejo no Brasil, com mais de 800 lojas espalhadas em 16 estados, que emprega 23 mil funcionários. Em recente entrevista ao Programa Roda Viva, da TV Cultura, a empresária deu uma lição de vida, repleta de emoção, do início ao fim.


A atividade da família começou em Franca/SP, onde os tios de Luiza tinham uma pequena loja – Cristaleira. Aos 12 anos, nas férias escolares, ela estreou como balconista no comércio. Vendia lembrancinhas. Coube à Luiza transformar a empresa familiar na gigante do varejo nacional. A modesta Cristaleira recebeu o nome da tia, Luiza. Assim, surgia o Magazine Luiza.  


Como um grande aprendizado, Luiza passou em todas as áreas da loja: venda, logística, recursos humanos, cobrança, etc. Em 1991, a tia Luiza avisou a sobrinha que havia chegado a hora de ela assumir os negócios e, no ano seguinte, a nova gestora começou a modernizar a empresa.


Com várias iniciativas inovadoras, a jovem imprimiu sua personalidade no Magazine Luiza, pavimentando o caminho do sucesso. Humilde, participativa, ousada, determinada e parceira de todos, a líder empresarial concentrou-se em ouvir bem mais que falar. Investiu na extrema valorização dos colaboradores, que assumiram a condição de participantes diretos da empresa. Ao mesmo tempo, externou sua preocupação com os rumos do Brasil, escancarando erros dos governantes e apresentando críticas construtivas para colaborar com a Nação. 


“Temos que entender mais o que é racismo estrutural. O dia que entendi até chorei, porque sempre achei que não era racista até entender o racismo estrutural”, declarou Luiza que lançou um programa de trainee exclusivo para afrobrasileiros, como resultado da sua descoberta de que havia poucos executivos negros em altos cargos em sua empresa. Ela observou que o impacto da desigualdade racial vem desde a educação básica.


Com toda legitimidade, Luiza Trajano é personalidade de renome internacional. Pela competência profissional e pelo ser humano que é. Comanda um conglomerado empresarial imenso, gera empregos, gera empregos, paga impostos e produz riquezas para a Nação. Luiza é a esperança real de grande parcela da população brasileira, que clama por inclusão e justiça social.


Vem desta brasileira de Franca a inspiradora prova de perseverança e fé. Ela, transformou a modesta Cristaleira no conglomerado Magazine Luisa, genuinamente nacional, com valor de mercado estimado em R$ 40 bilhões, alicerçado em extrema eficiência e total transparência. Rendo sincera homenagem a essa figura maiúscula e, oxalá, tenhamos no Brasil centenas de empresários seguindo os exemplos da envergadura de Luiza Helena Trajano! #GratidãoLuiza


(Imagem: Reprodução/TV Cultura)


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sábado, 7 de novembro de 2020

Dia do Radialista

7 de novembro, dia de homenagear todos aqueles que entram, diariamente, nos lares e corações das pessoas do mundo inteiro, porque têm o passe livre da voz no rádio. A data faz alusão (Lei Federal nº 11.327 de 24 de julho de 2006) ao saudoso compositor, músico e radialista Ary Barroso, que nasceu em 7 de novembro de 1903.


Apesar das transformações e avanços tecnológicos no campo das comunicações, rádio jamais envelhece. Como cidadão, empresário, líder rural, sindicalista e cooperativista, desde jovem, sempre contei com as rádios da minha cidade de Mogi das Cruzes para cobertura jornalística das nossas ações em prol da coletividade. E até enveredei pelos caminhos de apresentador (rsrs)! Na década de 1990, eu e minha amiga jornalista, Mel Tominaga, comandávamos o programa semanal “Ligação Comunidade”, na extinta Rádio Diário de Mogi. A cada semana, um tema diferente em debate, com a presença de ilustres convidados e ampla participação popular.


Imaginem eu, sem experiência em comunicação ao vivo, tocando o programa que, diga-se, tinha grande audiência! Fato é que dava tudo certo, graças ao indiscutível profissionalismo, expertise, dedicação, carinho e amizade da querida Mel e dos colaboradores, associados à grande interação com a população. Gratidão ao saudoso Tote Da San Biágio, à esposa Neid e aos filhos, Spartaco e Túlio, comandantes do Grupo O Diário!


Desde os anos 1970, a Rádio Metropolitana AM 1070 nos dá total cobertura, divulgando nosso trabalho em diferentes áreas. É o caso da agricultura, haja vista a condição de Mogi e Região como o maior e mais importante Cinturão Verde do Brasil. Ao Silvio Sanzone, César Sanzone e aos eternos amigos da Metropolitana, minha extrema gratidão! Em especial, por abrirem espaço à minha participação no inigualável Radar Noticioso, capitaneado pela extraordinária comunicadora Marilei Schiavi, ao lado dos seus dedicados colaboradores. Enquanto líder rural, vereador, deputado estadual, prefeito e deputado federal, de 1970 a 2018, a Metropolitana sempre amplificou nossas ações de interesse social.


Registro com emoção as merecidas e justas homenagens ao Dia do Radialista, pinçando dois profissionais de altíssimo quilate da Rádio Metropolitana de Mogi das Cruzes: o saudoso Ivan Siqueira, corajoso guerreiro e valente radialista que marcou época; e a nossa amigona do peito, Marilei Schiavi, indiscutivelmente, um patrimônio cultural e intelectual do sistema radiofônico nacional. Parabéns e muito obrigado!



Foto de 2019 (antes da pandemia)


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Cruzada contra o pedágio

 

Reafirmo meu integral apoio à população, às vozes legítimas da sociedade civil, aos vereadores e demais autoridades, como o prefeito Marcus Melo e o vice Juliano Abe, que lideram a cruzada contra o pedágio na Rodovia Mogi-Dutra, pretensão tresloucada do Governo do Estado de São Paulo.


Os argumentos já apresentados contra a malfada ideia são justíssimos e consistentes. Mergulho de cabeça nesse ato cívico, que também é um manifesto de gratidão ao sempre  prefeito Waldemar Costa Filho, responsável pela construção da rodovia com recursos dos impostos pagos pelo povo mogiano. Igualmente, registro os fatos que marcaram a duplicação da Mogi-Dutra. Foi uma conquista da união geral, com indispensável respaldo da Imprensa.

 

Fui um desses soldados na linha de frente. Exercia o 2º mandato como deputado estadual. Apesar da forte campanha deflagrada pelas lideranças, em 1995, o então governador Mário Covas estava às voltas com a herança de volumoso deficit orçamentário, financeiro e fiscal, que colocou São Paulo em estado de calamidade pública. Levei o apelo de Mogi. Embora nem pertencesse ao mesmo partido político do governador, fui bem acolhido e virei o representante do Covas na região.

 

Apresentei a ele a necessidade premente da duplicação da Mogi-Dutra. Covas foi curto e grosso, dizendo que, se eu conseguisse recurso estadual para elaborar o projeto, ele licitaria a obra. Imbuído da missão, bati à porta da Diretoria de Operações do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), onde relatei o caso ao saudoso diretor, engenheiro Pedro Brassioli. Sensível ao clamor, em seis meses, o amigo – a quem homenageio com gratidão – conseguiu os R$ 150 mil (da época) necessários ao projeto de duplicação, que foi elaborado.

 

Coube à ganhadora do certame licitatório executar a duplicação da Rodovia Mogi-Dutra. A obra foi inaugurada em 15 de janeiro de 2005 pelo então governador Geraldo Alckmin, coincidindo com o início do meu 2º mandato de prefeito de Mogi das Cruzes.  Naquele dia de festa, ficou destacada a gratidão ao extraordinário benfeitor da nossa Cidade e Região, o grande governador Mário Covas, que falecera em 2001, menos de um ano depois de vir a Mogi manifestar apoio à minha candidatura a prefeito.  

 


Este histórico é fundamental para rechaçar os argumentos da Artesp e demais órgãos do governo estadual a favor do injustificável pedágio. Fique cristalino que o povo mogiano bancou a construção da Rodovia Mogi-Dutra, assim como participou financeiramente das obras de duplicação que, em nenhum momento, despertaram a estapafúrdia ideia de um posto de cobrança.

 

Sou favorável à política de concessão de rodovias à iniciativa privada do governo João Doria. Contudo, repito, sou totalmente contra à instalação de um posto de pedágio em qualquer local da Mogi-Dutra. Pior ainda: propor que mogianos paguem por melhorias na malha viária do Litoral Sul.

 

Municípios do Alto Tietê, como Mogi das Cruzes, Suzano, Biritiba Mirim e Salesópolis, amargam décadas de sacrifício, sem qualquer compensação econômica, financeira ou social. Refiro-me às construções de Barragens da Ponte Nova, Taiaçupeba, Jundiaí e Biritiba Mirim, que compõem o Sistema Produtor de Água do Alto Tietê, para abastecer milhões de paulistas da Região Metropolitana. Para começar, milhares de hectares de terras produtivas do Cinturão Verde foram desapropriadas por valores ínfimos, que privaram produtores e seus trabalhadores rurais de continuarem na agricultura. Isto afetou gerações. Não bastasse, a condição de polo produtor de água restringe a expansão econômica nessas cidades.

 

Ao longo de três mandatos como deputado estadual e outros dois como prefeito de Mogi, inclusive, presidindo a antiga Amat – Associação dos Municípios do Alto Tietê, atual Condemat – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê, empreendemos ferrenhas lutas em prol de compensação tributária ou financeira do Estado aos municípios prejudicados. Exigíamos o mesmo tratamento dado pelo governo federal às cidades que tiveram áreas desapropriadas para construção de hidrelétricas e represamento de águas. Elas têm compensações para aliviar os prejuízos decorrentes da missão gerar energia elétrica. Por que não nós que produzimos água?  

 

Enquanto deputado federal, reforçamos a guerra pela compensação do Estado, com a ajuda de parlamentares do Brasil todo. Nada deu resultado. Continuamos só no prejuízo.  

Também somos privados do aproveitamento das margens das represas para exploração do turismo, ainda que regrado para não afetar o abastecimento de água. Some-se ainda o aumento das leis de proteção ambiental, que restringiram impiedosamente as atividades econômicas, tanto na zona urbana quanto rural, como em Biritiba Mirim e Salesópolis.


Ofereço essas considerações para fortalecer ainda mais os argumentos contra a instalação de pedágio na Mogi-Dutra. Em especial, chamo a atenção da gestão Marcus Melo e Juliano Abe, que já anunciou o veto à concessão de licença ambiental para o macabro empreendimento do governo estadual. Afinal, o impedimento ambiental que vale para nossas margens de represas também tem de valer para as bordas da nossa Mata Atlântica. Estamos juntos, num só objetivo cívico, humanitário e municipalista! #PedágioNão

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Boa leitura!

 

#DiaNacionaldoLivro – Tempo de comemorar o Dia Nacional do Livro! Transmitir conhecimento, enriquecer as pessoas culturalmente, divertir, relaxar e, além de outras coisas, ser uma boa companhia. São funções básicas do livro. A celebração desse fundamental instrumento de difusão cultural remonta à data de fundação da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, a maior da América Latina e entre as dez maiores do mundo.


É nosso dever cultivar e incentivar o hábito da leitura! Um dos grandes desafios dos professores da educação básica é ensinar os alunos a ler. Não falo só de decifrar códigos, mas de adquirir o hábito de ler. Seja para se informar, estudar ou por prazer, a prática da leitura aprimora o vocabulário, facilita a escrita, dinamiza o raciocínio e a interpretação. Infelizmente, com o excesso de informações alavancado pelas tecnologias do mundo moderno, cada vez menos, as pessoas dedicam-se à leitura.


O contato com os livros ajuda ainda a formular e organizar uma linha de pensamento e, dessa forma, vira aliado na hora de elaborar uma redação. Vamos recomendar a leitura como ótima opção para as férias, pois é um instrumento técnico para memorização de conteúdos, dando ao aluno a oportunidade continuar aprendendo, mesmo não indo às aulas.


O hábito da leitura é fundamental como exercício de fixação, já que boa parte dos assuntos estudados na escola é ensinada apenas na teoria. Além disso, durante a leitura, é possível notar faces diferentes de um mesmo tema, descobrindo um novo mundo, cheio de aspectos desconhecidos. Não é raro as pessoas afirmarem que não têm paciência para ler um livro. No entanto, é tudo uma questão de hábito. De transformar a leitura em prazer.



Poesias, romances, epopeias, jornais, revistas, vale tudo no rico universo de benefícios propiciados pela leitura. Uma criança que incorpora a leitura como prazer tem a imaginação mais aguçada, a escuta atenta e melhor linguagem. Diante da riqueza da literatura brasileira, algumas obras e autores não podem passar despercebidos, haja vista sua relevância para nossa cultura. Nunca é demais consultar boas indicações, além das listas formuladas pelos professores. #BoaLeitura

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Delícias da vida

 

#TreinodoGael - É sabida a importância da prática esportiva para gente de todas as idades. Faz um bem danado para a saúde física e mental, além de estimular a socialização. Este conceito norteou nossas duas gestões como prefeito de Mogi das Cruzes (de 2001 a 2008), dentro da prioridade para o ser humano, com cuidados desde sua existência na barriga da mãe.  De cara, criamos a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, implementando essas atividades em todas as estruturas, com a participação integral da sociedade. O processo envolveu escolas da rede municipal, associações de bairros, entidades classistas, socioesportivas e clubes, além de revitalizar centros esportivos, criar novos espaços públicos e multiplicar a oferta de aulas gratuitas e programas de esportes.

 

Tamanha a envergadura dos projetos implementados que, até hoje, muitos sobrevivem e continuam bombando com resultados fabulosos. É o caso das escolinhas de esportes, da transformação de espaços públicos ociosos na periferia em áreas esportivas (hoje, chamado de Bola na Rede), da Rua Feliz (rebatizada como Bairro Feliz), do Sanção Premial – clubes cedem suas dependências às crianças da rede municipal em troca de incentivos fiscais –, da bateria de melhorias em quadras e ginásios esportivos, etc...

 

Sempre fui aficionado dos esportes. Em especial, um apaixonado pelo futebol. Desde criança, participava de campeonatos e até fui um zagueiro bem razoável (rsrs)... Hoje, continuo apenas fiel espectador e sãopaulino roxo (e sofrido com as agruras do Tricolor paulista, que não deslancha!).

 

Diferentemente de mim, talvez pela influência nos tempos da escola infantil, meu filho Juliano, desde a tenra idade de 6 anos, adora beisebol. Já jogou com sucesso em clubes norte-americanos, quando estudava nos EUA. Agora, repassou sua paixão ao meu netinho Gael Junji. Aos 8 anos, ele segue firme os passos do pai. Pratica no Centro Esportivo da Associação Cultural de Mogi das Cruzes (Bunkyo), localizado no Bairro de Porteira Preta, aqui em Mogi.


Com muita alegria, como vovô-coruja, registro o treino do Gael, num domingo de sol, sob a orientação do pai Juliano! #DelíciasdaVida



Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo