sexta-feira, 31 de maio de 2024

Choro de cebola

 

#CuriosasLágrimas – Não sou especialista em culinária, mas adoro saborear os mais diferentes pratos: feijoada, macarronada, quibe, sashimi e sushi (japonês), filé (bovino e suíno), aves, peixes, linguiça, yakisoba e mapo tofu (chinês), bretzel (alemão), etc. Quando se fala de cebola, vale lembrar que é um dos produtos mais usados na culinária mundial pelo incomparável sabor que proporciona às mais diversas iguarias.

 

Lembro-me da infância, quando via minha saudosa mamãe cozinhando. Toda vez que ela cortava cebola, chorava. Na primeira vez, quando a vi lacrimejando, fiquei preocupado e perguntei se tinha acontecido algo ruim. Enxugando as lágrimas e dando risada, mamãe me disse: “Filho está tudo bem, mas toda vez que corto cebola, ela me faz chorar”.

 


O tempo passou e também eu lacrimejo quando corto cebola. Nunca me havia interessado em descobrir a causa até que vi uma matéria no UOL-Notícias: “Por que choramos quando cortamos a cebola?”. Eis a resposta:

 

- Ao cortar a cebola, rompem-se algumas células, liberando substâncias químicas no ar. Sob ação de enzimas, elas se transformam em compostos sulfurados (enxofre) que, como gás, evaporam facilmente espalhando-se pelo ambiente. Ou seja, os compostos sulfurados, liberados quando cortamos a cebola, reagem e, em contato com nossos olhos, contrapõem-se com a água (lágrimas), formando uma solução de ácido sulfúrico. Esse ácido causa bastante irritação aos olhos, fazendo-os arder. Com a irritação, as glândulas começam a produzir lágrimas com a finalidade de lavar nossos olhos, na tentativa de eliminar o ácido sulfúrico (enxofre), causador da ardência.

 

A reportagem traz algumas medidas para aliviar a ardência:

- Cortar a cebola dentro de uma bacia com água, ou debaixo da torneira com água corrente; colocar a cebola na geladeira para que fique bem gelada, antes de cortá-la, ou então cortá-la com uma faca gelada; usar facas bem afiadas para acelerar os cortes.

 

Pois é: “Vivendo e aprendendo”. Não há tempo nem idade para novos aprendizados. Assim segue a humanidade! #ChoroDeCebola

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 28 de maio de 2024

Melhores escolhas

 


#PrevençãoxTragédia – Com o título “Prevenir não traz voto, mas tragédia tira voto”, o colunista do UOL, Tales Faria, apresenta um tema que nunca teve afeto ou apoio da sociedade brasileira. Vem com recado direto a políticos e governantes.

 

Desde criança, fui educado pelos avós e pais sobre a relevância da prevenção. É um reflexo natural de quem, como eles, nasceu num país minúsculo e altamente populoso, sacudido por constantes desastre ambientais e climáticos, como terremoto, maremoto, tsunami, chuvas torrenciais e secas anormais. São ocorrências que fazem o povo japonês ser extremamente previdente.

 

Mais tarde, consolidei esse conceito com o aprendizado de vida. Aliás, ele está inserido num dos ditados mais importantes: “É melhor prevenir do que remediar”. Porém, não tem a difusão merecida. Talvez, a prevenção não seja prioridade dos políticos e governantes, porque o Brasil não costuma sofrer desastres ambientais, com exceção dos casos de moradias de famílias de baixa renda às margens de rios e encostas de morros e serras.

 

A tragédia colossal vivida pelo povo gaúcho e todo o estado do Rio Grande do Sul é um retrato cruel de como as políticas públicas do nosso Brasil estão distantes das ações preventivas. Desde o final de abril último, volumosas e intermitentes chuvas provocam enchentes que ocasionaram dezenas de mortes e milhares de desabrigados.

 

Longe de mim achar que medidas preventivas ao longo das décadas seriam suficientes para evitar mortes e devastações, como as enfrentadas pelo estado rio-grandense. Entretanto com absoluta certeza, caso os preceitos preventivos tivessem sido obedecidos, as consequências seriam bem menores. É uma referência que serve para o Brasil inteiro. Só ao proibir construções em várzeas e encostas, como medida preventiva, já haveria redução expressiva das catástrofes geradas pelas intensas chuvas.


Com a matéria, https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/13/tales-prevenir-nao-traz-voto-mas-tragedia-tira-voto.htm, o colunista aprofunda a questão política, principalmente neste ano de eleições municipais: “Tragédias como a que devastou o Rio Grande do Sul terão efeitos nas urnas e afetarão quem negligencia os efeitos das mudanças climáticas”.

 

Torço para que o sentimento do nosso povo reflita a abordagem feita pelo colunista, priorizando, nas urnas, os candidatos com espírito cívico e de estadista. É o mesmo desejo que tenho para as eleições gerais de 2026, quando escolheremos deputados estaduais e federais, governadores, senadores e presidente da República, cujas atribuições têm responsabilidades muito mais relevantes sobre o assunto da prevenção.

 

Digo isso baseado em notícias sobre o Congresso Nacional que dão conta de que apenas um ou dois deputados federais, do total de 513, apresentaram alguma proposição voltada à prevenção de desastres ambientais. Uma lástima! Ao povo gaúcho, toda solidariedade, força e fé! A todos nós, que tenhamos sabedoria e discernimento para as melhores escolhas! #MelhoresEscolhas

(Fotos: Isaac Fontana/Epa-Efe/Rex/Shutterstock)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Renata querida

 


#CelebrandoAVida – Hoje é o níver da minha querida nora, Renata, dedicada esposa do Juliano e amorosa mamãe do Mateus, Gael e Naná. Como a maioria das mulheres, além das responsabilidades com os familiares e com o lar, ela é uma excelente profissional, que se desdobra com competência e dedicação na complexa área da moderna informática, via home office e com viagens para São Paulo.

 

Além do mais, aos domingos, junto com o Juliano, acompanha o Gael e a Naná nos treinos e jogos oficiais de beisebol da Associação Cultural de Mogi das Cruzes (Bunkyo). As atividades são desenvolvidas no Centro Esportivo, situado no bairro da Porteira Preta, a 6 km do Centro.  

 

Eu e minha amada Elza manifestamos profundo sentimento de carinho à querida Renata, parabenizando-a pelo aniversário e lhe desejando uma vida repleta de saúde, realizações, paz, amor e felicidades!

 

Que este dia especial seja marcado por sabores doces, palavras de carinho, beijos e abraços apertados! Nós a amamos e agradecemos a Deus por você fazer parte da nossa família. Você é uma pessoa maravilhosa, muito boa, simples, simpática e trabalhadora, que está sempre à disposição da família, cuidando de todos com extrema devoção, sem deixar de lado seus muitos compromissos profissionais.


Querida Renata, desejamos de coração que Deus continue iluminando o seu caminho e cubra a sua vida com as merecidas bênçãos. Feliz aniversário! #RenataQuerida

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 21 de maio de 2024

Apelo do Premiê

 

(Foto: Marcos Santos / USP Imagens)

#PazESustentabilidade – O Brasil recebeu o 1º Ministro do Japão, Fumio Kishida, para uma dinâmica pauta iniciada em 3 de maio. No dia seguinte, ele foi recepcionado na sede da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social (Bunkyo) e, à tarde, palestrou para convidados no auditório da Faculdade de Direito da USP (Largo São Francisco), onde tive a satisfação de estar.

 

Na ocasião, em solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrenta uma tragédia jamais vista, com chuvas intermitentes e volumosas ocasionando mortes, desaparecimentos e desabrigados, me privei de fazer comentários sobre a visita.

 

Dito isso, com muita honra, compareci à palestra do premiê que teceu comentários certeiros sobre os rumos da política diplomática do Japão para o Brasil e para a América Latina. “O Brasil tem grande tradição de relação com o Japão e nossa Universidade também. Hoje, mais cedo, assinamos um convênio que, em janeiro, prevê a realização de um encontro entre reitores brasileiros e japoneses que, espero, amplie essas relações”, saudou o reitor da USP, Gilberto Carlotti Junior.

 

Kishida rememorou que São Paulo foi o ponto de chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil e falou sobre os esforços do governo japonês para fortalecer os laços econômicos com nosso País e toda América Latina. “Esta região tem enorme potencial para a resolução de problemas globais”, disse citando a necessidade de que o mundo supere desafios, como a mitigação dos impactos das mudanças climáticas para vencer a desigualdade e a pobreza.

 

Afirmando que “as relações econômicas devem ser baseadas na confiança para que se alcance a prosperidade justa”, o premiê falou sobre a necessidade de que se fortaleçam as funções da Organização das Nações Unidas (ONU), com a criação de um conselho de segurança que reflita o mundo de hoje. Após a guerra, em 1950, relembrou, ele, o Japão iniciou a reconstrução integral do país, obtendo em 1956 o apoio total do Brasil e demais países da América Latina. Citou a grande parceria Japão-Brasil para a implementação do Programa de Desbravamento do Cerrado Brasileiro (Proceder), com financiamento japonês de 90%. O sucesso do projeto elevou o Brasil a maior produtor de commodities (soja, arroz, trigo, feijão, algodão e etc).

 

A palestra baseou-se na necessidade premente de todos os governos empreenderem políticas públicas pela dignidade do ser humano. Em especial, na conquista do estado de direito, dos direitos humanos, na luta para reduzir a desigualdade social e na participação efetiva de todas as nações na defesa intransigente do meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável.

 

O premiê destacou o esforço pelo desarmamento global, principalmente de armas nucleares: “Faço desse desejo um ato de minha vida, visto que nasci na província de Hiroshima, devastada pela bomba atômica, no fim da 2ª Guerra Mundial”. Ele foi demoradamente aplaudido. “A palestra foi um sucesso e que a próxima visita do líder japonês não demore tantos anos”, disse o diretor da faculdade, professor Celso Fernandes Campilongo, que fez o encerramento do evento. #ApeloDoPremiê

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Mais civilidade

 

#Exemplo – Amigas e amigos, meses atrás, deparei-me com uma notícia extremamente curiosa. Em especial, pelo sentimento humanitário e de integral respeito e civilidade, trazia o seguinte título “Homem mais alto do mundo se encontra com a menor mulher viva, num evento”.

 

O homem mais alto do mundo é o turco Sultan Kösen, de 41 anos, com 2,52 metros de altura, e a menor mulher é a indiana, Jyoti Amge, de 30 anos, com 62,8 centímetros. Ambos aparecem no Livro dos Recordes (Guinness Book), pelos seus respectivos tamanhos.

 

Os dois foram reconhecidos pela Organização do Guinness em 2011. Sultan Kösen integra a seleta lista de 10 casos já reconhecidos no mundo de pessoas que mediram acima de 2,5 metros de altura. Já Jyoti Amge possui estatura inferior a uma criança de 2 anos. O crescimento desproporcional de Sultan é motivado por um tumor, enquanto a Jyoti tem acondroplasia, que é uma forma de nanismo.

 

Apesar das gigantescas diferenças de estatura, Sultan e Jyoti se dão extremamente bem, com total respeito. Aliás, se conhecem desde 2018, em razão de uma viagem ao Egito, atendendo convite do país africano.

 

O respeito, a civilidade e a amizade entre o Sultan e a Jyoti servem de exemplo para todos. Notadamente no mundo atual, onde se constatam todas as formas de intolerância: racial, religiosa, social, de gênero, cor, sexual e etc, além do xenofobismo. #MaisCivilidade

 

(Mehmet Veysi Bora/Anadolu via Getty Images)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

domingo, 12 de maio de 2024

Amor de mãe

 

#DiaDasMães – Após a figura inigualável de Deus, creio que pais e mães são as personagens mais importantes. Em especial, as mamães, presentes ou ausentes no plano terreno. Apesar de não encontrar palavras adequadas para exprimir os sentimentos mais sublimes, reforço as homenagens a todas as mães neste 12 de maio.

 

Minha mãe Fumiko (Fumica no registro), nascida no Japão, veio ainda criança com a família ao Brasil. Como a maioria dos imigrantes, foi trabalhar numa grande fazenda de café em Cravinhos/SP, região da Alta Mogiana. Ainda criança, já trabalhava na roça e aprendeu tudo sobre a cultura do café.

 

Terminado o contrato de 5 anos, a família veio para Mogi das Cruzes/SP, onde arrendou uma reduzida área e iniciou, com sucesso, a plantação de verduras e legumes. Após 3 anos, adquiriu 10 hectares no bairro de Vila Moraes, na antiga estrada de terra e sem energia, denominada Mogi-Capela do Ribeirão (atual Rodovia Estadual SP-98 - Dom Paulo Rolim Loureiro, a Mogi-Bertioga). Mamãe casou-se em 1935 com Izumi Abe (meu pai). Criaram cinco filhos, sendo eu o terceiro da família.

 

Todas as mães são heroínas, mas as esposas do filho mais velho de famílias de imigrantes japoneses tiveram uma vida altamente trabalhosa e complexa. Em cumprimento à cultura japonesa, moravam com a família do marido, cuidando de um conjunto de famílias: a própria e a dos sogros.

 

Além da função de dona de casa, de cuidar dos filhos, cozinhar, lavar e fazer faxina geral, mamãe trabalhava na lavoura os 7 dias da semana. Acordava às 4 horas e terminava a jornada diária por volta das 23 horas. Na imagem, ela aparece na roça (sou o menorzinho, tentando carregar a enxada). Mamãe foi uma mulher forte e corajosa que, além de cuidar de duas famílias, sempre nos ensinou a lutar pelos nossos sonhos. Somos o que somos, graças ao carinhoso colo, aos relevantes ensinamentos e ao amor que ela nos dedicou.

 

Convidada por Deus, mamãe foi para o universo celestial em 23 de fevereiro de 2014, aos 98 anos. Mas, continua nos protegendo, nos amando e nos abençoando. Dentre milhares de manifestações para externar admiração, respeito, reconhecimento, gratidão e amor às mães, compartilho o texto de autor desconhecido: “Mãe, uma palavrinha de três letras, mas que carrega uma tonelada de sentimentos quando falada em voz alta. Eu te amo mãe! Agradeço todos os dias por ter cuidado e zelado por mim em todos os momentos da minha vida”. Feliz Dia, Mamães! #AmorDeMãe

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo


terça-feira, 7 de maio de 2024

Cuidado com fake news!

 

#CrimeBárbaro – “Espancado até morrer, pedreiro foi vítima de fake news em Suzano/SP”. O fato estampado em notícias aconteceu na cidade vizinha da minha Mogi das Cruzes/SP, gerando tristeza e inconformismo. Rafael dos Santos Silva (22) havia deixado Recife/PE para tentar ganhar a vida e ajudar a família. De acordo com a polícia, o linchamento ocorreu no dia 17 de dezembro passado, após a disseminação da fake news de que o jovem teria matado três cães.

 

(Foto: Reprodução/Internet)

O vereador suzanense Marcel da ONG (então, PTB; atual PRD) chegou a compartilhar, pela rede social, um vídeo com fotos de animais que teriam sido mortos a facadas e no qual conversava com um homem identificado como tutor de um desses cães. Porém, as investigações da polícia não encontraram vestígios de que esses animais teriam sido mortos em Suzano ou regiões vizinhas.

 

Foi um crime bárbaro e cruel que exterminou a vida de Rafael, um inocente trabalhador que tinha chegado em Suzano em 2020. A mãe, Aliceli Santos (46), só chora e conta que Rafael costumava, mensalmente, depositar para ela, uma parte do que ganhava e que os dois se falavam quase diariamente por ligações ou mensagens. Ela não queria que o filho deixasse Recife, mas Rafael afirmou que era maior e que precisava ajudar a família, inclusive na compra de uma casa.

 

A polícia investiga a propagação de notícia falsa e incitação ao crime. O linchamento foi gravado com imagens de agressão sofridas por Rafael, com socos, chutes, pauladas, pedradas e até a utilização de uma pá, enquanto os criminosos gritavam que Rafael era exterminador de cachorros.

 

Sete suspeitos identificados estão presos. O homem que aparece num vídeo como suposto dono de um cão morto foi detido na cidade vizinha de Rio Grande da Serra, no último dia 6 de fevereiro.

 

Com ajuda de uma vaquinha, o corpo de Rafael foi transportado para Recife, onde foi sepultado. A saudade e o inconformismo da mãe Aliceli, com certeza, serão infinitos, restando somente o conforto espiritual que Deus lhe proporciona.

 

Gente, é fundamental tomar muito cuidado para não acreditar em fake news. Se tivermos conhecimento do teor falso de notícias na rede social, precisamos alertar familiares e amigos, além de informar a polícia. As consequências de boatos são desastrosas e podem tirar vidas. Aos linchadores, após as investigações e justas sentenças, que tenham as merecidas penas. #CuidadoComFakeNews


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Trilhos da evolução

 

#SistemaFerroviário – Sou entusiasta do sistema ferroviário. Aliás, entendo que todos os brasileiros devem ser, considerando inúmeras razões: dimensão territorial do País; impulso à economia; redução de custos, da poluição por gás carbônico, de combustível e de congestionamentos de veículos em rodovias e portos; fácil transporte de cargas; contribuição para consolidar o desenvolvimento sustentável do centro-oeste; e maior competitividade global na produção de produtos agropecuários e industriais, entre outras.

 

Lamentavelmente, desde a década de 1960, continuamente, nossos governos perpetuaram o sucateamento do sistema ferroviário nacional, priorizando a indústria automobilística para o deslocamento de pessoas e de cargas, com olhar direcionado ao retorno imediato em geração de empregos e maior recolhimento de impostos, na contramão de países com dimensões territoriais reduzidas, como as nações europeias e asiáticas.

 

Registro felicitações ao governo do Estado de Mato Grosso que, por meio da iniciativa privada (Rumo Logística – especializada em ferrovias), assumiu a implementação de 730 quilômetros de trilhos, com 2 ramais, ligando o município de Rondonópolis à capital, Cuiabá, e aos municípios de Campo Verde e Lucas do Rio Verde, com investimento estimado de R$ 15 bilhões e previsão da conclusão de toda a obra em 2030. Os dois trechos contarão com 22 pontes, 21 viadutos, 2 km de túneis e 11 km de pontes.

 

(Foto: Sema-MT)

Segundo o governo mato-grossense, a obra visa a ligação com importantes centros consumidores, como São Paulo, e o fundamental terminal portuário de Santos, com benefícios relevantes ao Brasil e à população. Estão empregados 1 mil trabalhadores. Somente com visão realista, espírito estadista e de total empenho de políticos e lideranças, poderemos beneficiar o povo com qualidade de vida, menor desigualdade social e avanço em desenvolvimento sustentável e proteção ambiental. Neste caso, o investimento reforça a consolidação do rico centro-oeste brasileiro, principal produtor de commodities (arroz, soja, trigo, algodão, feijão e etc), favorecendo o escoamento de itens e a aquisição de insumos. #TrilhosDaEvolução

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo