terça-feira, 30 de julho de 2024

Amizades verdadeiras

 


#FelizReencontro – Rever os velhos amigos, principalmente com boa saúde, é uma alegria contagiante! Tive a dádiva divina de reencontrar meu amigão Miguel Nagib. Estava eu fazendo compras num supermercado do Centro de Mogi, quando vejo o amigo Ediel Braz Soares, presidente da Legião Mirim, entidade sem fins lucrativos que acolhe jovens de famílias humildes, priorizando os deficientes, e atua para integrá-los à sociedade por meio da formação cívica e profissional. Foi ele quem me disse que havia acabado de cumprimentar o Miguel. Olhei para a direção apontada e lá estava meu companheirão de tantas jornadas. Sem me preocupar com o entorno, gritei: Miguel, Miguel, Miguel!

 

Fomos um ao encontro do outro num demorado abraço fraternal, de quem não se via há mais de dez anos. Senti uma emoção indescritível, principalmente por vê-lo forte e saudável, com 94 anos bem vividos.

 

Para sintetizar invejável história de Miguel Nagib, destaco que ele é um ícone mogiano de repercussão nacional, apesar de ser modesto e discreto. Numa entrevista à imprensa local, Miguel falou das lembranças felizes de tempos atrás e de como se emocionava bastante “ao lembrar como era a minha cidade antigamente e dos meus amigos do passado”. Dentista por vocação e talento indiscutível como empreendedor, no passado remoto, Miguel Nagib atendia os funcionários da empresa Elgin, parcelando em várias vezes as despesas do tratamento dentário. Essa dificuldade que os trabalhadores enfrentavam levou o visionário Miguel a implantar, em 1976, a Clínica Mogidonto que se transformou, pioneiramente no Brasil, na maior instituição privada da época em firmar convênios com diversas empresas paulistas para assistência odontológica. O sucesso estrondoso fez a Mogidonto ser adquirida pela Odontoprev que se tornou a maior empresa operadora de plano odontológico do País. “Eu me emociono muito até hoje, quando entro na sala de espera e vejo pessoas que jamais tratariam os dentes antes, se não fossem as condições que as operadoras de plano odontológico têm para os seu clientes”, contou Miguel, na entrevista.

 

Além da infinita admiração e respeito pelos dois velhos amigos, registro minha eterna gratidão ao querido Miguel Nagib. Nas eleições de 1982,  constituímos a chapa Junji/Miguel para concorrermos a prefeito e a vice-prefeito de Mogi. Não fomos felizes quanto ao resultado das urnas, mas a nossa sincera devoção ao significado do slogan “Mogi, acima de tudo” foi de fundamental importância e trouxe reflexos posteriores.

 

Fui eleito deputado estadual por três mandatos, a partir de 1990, e deixei a Assembleia Legislativa em 2000, quando o povo mogiano me escolheu para ser o prefeito municipal, cargo que ocupei honrosamente de 2001 a 2008. Mais tarde, de 2011 a 2018, exerci dois mandatos como deputado federal. São fatos da minha trajetória política que foi construída com o fundamental apoio do Miguel.

 

Segundo o dito popular, contamos os verdadeiros amigos nos dedos de uma só mão. Pois eu tenho a honra e o privilégio de conviver com amigos do naipe de Miguel e Ediel, com a Graça de Deus! #AmizadesVerdadeiras

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Vencendo a solidão

 


#ConexõesSociais – Outrora, a solidão era vista como problema pessoal, porém, tornou-se assunto de saúde pública por gerar muitas doenças. Pesquisas mostram que a falta de conexões sociais está associada a diversas enfermidades e vem sendo considerada fator de risco comparável aos danos do fumo e da obesidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a solidão é capaz de aumentar em 25% o risco de morte; 50% o de demência; e 30% o de doença cardiovascular. A OMS criou uma Comissão de Conexões Sociais para reconhecer o tema como prioridade global e propor soluções.

 

O impacto da solidão na saúde ganhou mais visibilidade após a publicação de um artigo, mostrando que o fenômeno atinge jovens e idosos, mundialmente, dos países mais ricos aos mais pobres, em zonas urbanas e rurais. A ausência de contatos familiares ou a participação em atividades grupais, entre outros fatores, foi associada ao aumento da mortalidade, de doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e pneumonias.

 

Em 2023, uma megarrevisão de estudos, envolvendo mais de 1 milhão de pessoas e publicada no “PLOS One”, revelou o aumento de 33% de mortalidade por todas as causas em pessoas solitárias. O dado é reforçado pelo estudo do Journal of Aging and Health, com aproximadamente 8 mil idosos. Pesquisas indicam que as pessoas com pouco contato social apresentam elevado índice de comportamentos não saudáveis: fazem menos atividades físicas; se alimentam mal; consomem álcool e cigarro em excesso; não tomam os medicamentos corretamente; e não realizam consultas médicas corretamente. Além do mais, há impacto na autoestima e maior risco de problemas mentais, como depressão e ansiedade.

 

Países mais ricos estão na frente com políticas públicas para o enfrentamento do problema, com iniciativas como Campanha para o fim da solidão, lançada na Inglaterra, como também na Espanha, que tem um plano com estratégias bem definidas para os próximos anos. O Brasil envelheceu, mas somente agora estamos dando conta do problema. O cenário só vai mudar quando os mais velhos puderem se inserir mais e participar de diversas atividades.

 

Embora parecidos, solidão e isolamento social não são a mesma coisa. A pessoa pode se sentir sozinha, mesmo rodeada de muita gente. Quanto mais interações sociais, menos solidão. Quanto mais a pessoa se arrisca, maior a chance de encontrar afinidades e de se sentir acolhida, com estímulo para novas oportunidades.

 

Enquanto prefeito de Mogi das Cruzes (2001-2008), encaramos como prioridade a figura da mulher, posteriormente, as crianças e, ao final, os idosos. Para os veteranos, implementamos o Pró-Hiper, um centro de bem-estar com equipamentos para práticas esportivas (inclusive, com piscina aquecida para hidroginástica); espaço cultural (música, dança, cantos e jogos); computadores com acesso à internet; núcleo para bate-papo, tudo com supervisão de profissionais de saúde. O projeto mogiano é uma referência nacional em qualidade de vida na terceira idade e alcançou a longevidade de mais de 20 anos como iniciativa perfeita para rechaçar a solidão e o isolamento social entre os idosos. #VencendoASolidão

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 23 de julho de 2024

Questão de humanidade

 

#DefasagemDeMédicos – A saúde no Brasil é uma das áreas que deve ser tratada como prioridade em termos de investimento público. Infelizmente, estamos a léguas desta medida. São 389 instituições de ensino superior formando médicos, contra as 180 de 2014 e as 78, de 1990. Contudo, a pesquisa Demografia Médica 2024, divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), comprova situação caótica:

 

Há sete médicos para cada mil habitantes nas capitais, contra menos de dois para cada mil habitantes nas cidades do Interior. O CFM revela um boom de novos profissionais, porém prevalece a desigualdade demográfica na distribuição dos profissionais de saúde pelo País. Segundo o CFM, o Brasil possui 575.930 médicos, sendo que 330.278 trabalham nas capitais, onde estão menos de 25% da população, contrastando com 77% da população interiorana que conta com somente 299.789 médicos.

 

Os números mostram a grande disparidade entre grandes e pequenos municípios. A cada dez médicos, seis estão em cidades com mais de 500 mil habitantes, contra a soma de todas as cidades com menos de 100 mil, que contam com tão somente 15% dos profissionais em atividade no País. O panorama atual significa que em cidades com mais de 500 mil habitantes, a proporção é de 6,2 profissionais para cada mil pessoas, contra 0,48 para cidades com até 5 mil pessoas.

 

Os locais longe dos grandes centros urbanos “enfrentam desafios consideráveis para reter e atrair os profissionais” (Foto em Novo Hamburgo/RS: Reprodução/Internet). A significativa concentração de médicos nos grandes centros econômicos, aglomerações populacionais e locais onde se agrupam instituições de ensino superior e uma vasta gama de serviços de saúde, explica-se a uma oferta maior de oportunidades aos profissionais.

 


De 1990 a 2023, o número de médicos aumentou cerca de 5% ao ano, enquanto o crescimento populacional foi de 42%. Porém, o CFM taxativamente afirma: “Não basta ter um crescimento no número de profissionais se a desigualdade na distribuição territorial também aumenta”. Para o conselheiro federal e supervisor do censo, Doutor Donizetti Giamberardino, a explosão de novas escolas de medicina atende a “interesses políticos e motivação mercantil” e continua com uma afirmativa relevante e corretíssima: “ao formarmos mais médicos, estamos concentrando-os mais em capitais e centros urbanos e não conseguimos ainda fixá-los nas cidades de difícil provimento”.

 

Há necessidade de uma política de interiorização e fixação desses profissionais. Clamamos aos governantes, políticos e lideranças da sociedade civil para estimularem as mudanças nos rumos dos profissionais de saúde, visando o atendimento às populações das cidades interioranas. É uma questão de humanidade proporcionar condições adequadas para superação dos desafios de assistência médica nessas localidades. #QuestãoDeHumanidade

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 19 de julho de 2024

O mais leal dos amigos

 


#PequenosCompanheiros – Cada vez mais os seres humanos convivem com animais domésticos, como cães e gatos. É uma realidade extremamente auspiciosa, com carinho e amor aos pets. À medida que a sociedade envelhece, aumenta geometricamente o número de tutores. Vejo esse relacionamento como vital para espantar a solidão, sem contar que faz um bem danado para pessoas de todas as idades.

 

Um estudo detectou que o tamanho das moradias vem diminuindo de tamanho. Mas, tudo tem solução. A jornalista Rebecca Vettore traz uma reportagem com o título “Cachorros pequenos: 11 raças ideais para apartamentos ou casas menores”. Ela esclarece que os cães são animais sociáveis que gostam de viver próximos aos seres humanos. Porém, dependendo da raça ou da criação, eles reagem de formas diferentes em um ambiente pequeno, seja apartamento ou casa. 

 

Em lares menores, a adaptação de cachorros grandes depende bastante das necessidades básicas a serem atendidas, como brincar e passear. Cães de grande porte precisam de espaço para se movimentar e fazer as necessidades fisiológicas. Claro, existem raças que não precisam gastar tanta energia, mas muitas precisam se movimentar e se socializar fora de casa.

 

A escolha do pet depende de vários fatores. O principal é escolher um cão que acompanhe o seu ritmo. Em lares com espaço reduzido, a preferência é pelos cachorros menores. Principalmente, quando o tutor não tem muito tempo para passeios externos. Pets pequenos se acostumam a fazer atividades dentro das casas.

 

Rebeca indica as raças de cães com tamanhos menores: Pinscher, Chihuahua, Yorkshire, Maltês, Shih Tzu, Lulu da Pomerânia, Poodle, Pug, Buldogue francês, Dachshund (salsicha) ou Sem Raça Definida de pequeno porte. Mesmo com tamanhos parecidos e sociáveis, cada um possui características diferentes que precisam ser levadas em consideração antes da decisão. Criar animais é como criar uma criança, dando lhe educação e rotina. Significa não deixar o animal fazer tudo que deseja, porque, se assim proceder, ficará difícil controlar o comportamento. Acima de tudo, ao adotar um pet, tenha em mente que é para sempre, numa missão de oferecer amor e cuidados, recebendo em troca todas as dádivas de ter o mais leal dos amigos. #OMaisLealDosAmigos



Mais informações sobre comportamentos em pequenos ambientes:

https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2024/03/25/cachorros-pequenos-11-racas-ideais-para-apartamentos-ou-casas-menores.htm

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 16 de julho de 2024

Saudável hábito de ler

 

#FeiraDoLivro – Amigas e amigos, merece destaque e felicitações a iniciativa tomada pela ONG Associação Quatro Cinco Um que, de 8 a 12 de junho último, realizou A Feira do Livro, na Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu. O raro evento ofereceu, de forma gratuita, a oportunidade de tomar conhecimento de livros de editoras nacional e internacional, com a presença de 120 editoras, livrarias e instituições ligadas à leitura. Em cinco dias, a Feira do Livro recebeu milhares de leitores, editores e livreiros entusiastas, que interagiram de modo fantástico com o público.

 


Segundo o editor Paulo Wemeck e o arquiteto Álvaro Razuk, organizadores do evento, o objetivo foi valorizar a produção editorial brasileira e o espaço público, dando novas possibilidades de uso ao patrimônio histórico da Cidade de São Paulo. O público teve a oportunidade de conhecer as novidades do mercado brasileiro que as editoras e livrarias selecionaram para a Feira do Livro. O enorme espaço da Praça Charles Miller, com 15 mil m², que costumeiramente serve apenas de estacionamento de veículos, transformou-se no maior e mais relevante espaço cultural do Brasil. Também houve espaços para oficinas sobre a cultura do livro, como contação de histórias, encadernação manual e outras atividades. Na marquise do estádio, 25 expositores mostraram suas produções em bancadas.

 

As mesas literárias foram realizadas em dois espaços distintos. Na programação, foram reunidos autores populares, como Djamila Ribeiro, Carla Madeira, Drauzio Varella, Ailton Krenak e Jeferson Tenório. Como convidados internacionais, compareceram a escritora angolana Yara Nakahanda, o francês Bill François, a espanhola Maria Dueñas e o moçambicano Mia Couto, com apresentações sobre urbanismo, direitos humanos, ciência, relações amorosas, política e história. Foram mais de 50 debates realizados.

 

A Feira do Livro inspirou-se nas feiras de rua de Lisboa/Portugal, Madri/Espanha e Porto Alegre/RS que, anualmente, abrigam o evento cultural com editores expondo livros em parques e praças de livre acesso ao público. Fazemos votos que a Feira do Livro paulistana integre o calendário anual com o objetivo de valorizar a produção editorial brasileira e, principalmente, estimular o sadio hábito da leitura, em vez da concentração única em redes sociais. Com muita alegria e profunda gratidão aos organizadores, registro minha presença na relevante Feira do Livro de São Paulo, em 30 de junho último! #SaudávelHábitoDeLer

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Tempo de reconstrução

 


#ProdutivoEncontro – Ainda na juventude, um grupo de amigos, coordenado e estimulado pelo saudoso Minor Harada (vereador por dois mandatos), tinha como característica ser fã incondicional do extraordinário líder político Waldemar Costa Filho (WCF), quatro vezes prefeito municipal de Mogi das Cruzes. Sua brilhante biografia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Waldemar_Costa_Filho - o torna eterno líder, amigo e político daqueles que amam nossa Cidade.

 

Indicado pelo amigo Minor Harada, tive o privilégio de receber o apoio de WCF como candidato a vereador de Mogi, em 1972. Fui eleito com a maior votação da história mogiana. Em 1977, no 2º mandato de WCF como prefeito, participei de seu governo, no comando da Coordenadoria (atual Secretaria) de Agricultura, Abastecimento, Indústria e Comércio.

 

Dentre inúmeros outros importantes apoios que recebi de WCF, cito aquele que foi fundamental para minha chegada à Prefeitura. Era o início do ano de 2000, quando o então deputado federal Valdemar Costa Neto (Boy), seu filho, me conduziu ao apartamento do pai, onde recebi respaldo integral da família para nossa candidatura a prefeito de Mogi das Cruzes (chapa: Junji-Zanetta). O fato foi decisivo para nossa vitória em 2º Turno das eleições daquele ano. Por essas e outras razões, nutro sincera admiração e gratidão a WCF, extensivas ao Boy.

 

Contudo, por razões que só acontecem com políticos e na política (salvo exceções), desde nossa campanha à reeleição para prefeito, em 2004, a distância tomou conta da nossa relação, com rompimento total em termos políticos. Sem entrar em pormenores, entendo que a culpa foi da nossa parte. Por isso, há tempos, solitariamente, tinha decidido que precisava reatar a boa relação com Valdemar Costa Neto.

 

Com a graça de Deus, por intermédio do meu filho Juliano Abe, o desejado encontro aconteceu. Em 28 de junho último, fui recebido pelo Boy, na sede do Partido Liberal (PL), em Mogi das Cruzes, para um gostoso café em um bate-papo de gente grande.

 

O líder político, de dimensão nacional, presidente do PL, me recebeu com grande carinho, sem hora para terminar a reunião. Tivemos um bate-papo muito proveitoso, com boas lembranças do passado e, comprovadamente, sem sombra da distância que reinava. Boy me agraciou com generosas palavras: “Junji, quando precisar falar comigo ou precisar de algo, é só ligar, pois estarei a sua inteira disposição”.

 


Para selar esse encontro de profunda gratidão e superimportante para minha existência como ser humano que deseja progredir espiritualmente, tiramos fotos que ficarão como preciosas lembranças. #TempoDeReconstrução

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 9 de julho de 2024

Hora é agora!

 

#DramaAmbiental – Tempos atrás falei sobre o célere derretimento das geleiras dos Polos Norte e Sul, que preocupa cientistas e uma parcela considerável da população mundial, cada vez mais consciente dos efeitos catastróficos dos gases do efeito estufa. O fenômeno está intrinsecamente ligado às atividades humanas, como uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, etc.), desmatamentos e, queimadas, que causam o calor excessivo, retido na atmosfera, aquecendo os oceanos com o consequente degelo. .

 

“Avanço do mar engole quase 20m de praia naturalista de Tambaba/PB”, destacou o colunista Carlos Madeiro, do UOL (Foto: Governo da Paraíba/Divulgação). Há anos, vemos notícias sobre o avanço do mar em diversas regiões do Brasil e de outras nações. Em Camboriú/SC, a prefeitura fez a reposição de milhares de metros cúbicos de areia para alargar a faixa de 25m de praia para 70 m, já que a cidade é voltada ao turismo nacional e internacional. Porém, são medidas temporárias. Logo-logo, estaremos vendo as águas do mar invadindo residências e prédios das orlas litorâneas do Brasil e do mundo inteiro.

 


Outra referência é a Antártica que está perdendo um pedaço de gelo maior que a Groenlândia (2.166.000 km²), impedindo a reprodução de pinguins da espécie Imperador. Estudos comprovam a morte de 100% de bebês pinguins, por derretimento precoce do gelo.

 

Faço essas considerações no sentido de ampliar o conhecimento e conscientização popular, à medida em que vivemos uma série de crises, como a recente tragédia no Rio Grande do Sul. Sem pressão generalizada junto aos governantes, políticos e às lideranças da sociedade civil para combaterem atividades destrutivas ao meio ambiente, teremos a destruição do Planeta Terra. Cada vez mais, haverá chuvas torrenciais, inundações devastadoras, aumento do aquecimento global, estiagens anormais e outros acontecimentos relevantemente negativos. Veneza, Madagascar, Floresta Amazônica e outros famosos destinos turísticos poderão desaparecer com as mudanças climáticas: https://hilnethcorreia.com.br/2024/04/27/7-lugares-que-vao-desaparecer-no-futuro-devido-as-mudancas-climaticas/

 

Gente amiga, mãos à obra! Vamos, unidos, conclamar e pressionar agentes políticos e lideranças públicas para mudarem suas posturas e trabalharem positivamente em prol do planeta e das vidas que nele habitam. #HoraÉAgora

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Vez da filantropia

 

#MaioresDoações – Amigas e amigos, na minha infância o Tio Patinhas, personagem de desenho animado da Walt Disney Company, criado na década de 1940 como o “Pato mais rico do mundo e, ao mesmo tempo, considerado o mais pão-duro”, fazia a alegria geral da criançada e até dos adultos, ao lado dos demais personagens da famosa família dos patos. Criamos no subconsciente que os bilionários e eram pessoas que só pensavam em trabalhar, ganhar e guardar dinheiro, sem amigos e totalmente insensíveis com familiares, carentes e vulneráveis.

 

Dando um salto na história, no início deste ano (2024), a Revista Forbes relacionou os 25 bilionários que, em 2023, fizeram doações filantrópicas que totalizam quase U$$ 27 bilhões (R$ 134 bilhões), com contribuições para as áreas de educação, saúde, redução da pobreza, preservação ambiental e segurança jurídica, entre outras.

 

Pela ordem, compartilho as maiores doações: 1ª) Warren Buffett (1º, da esq. p/ dir. na foto) –  US$ 5,2 bilhões; 2ª) Bill Gates (centro da foto) e esposa Melinda – US$ 4,1 bilhões; 3ª) Michael Bloomberg –  US$ 3 bilhões; 4ª) George Soros (dir. na foto) – US$ 2,6 bilhões; 5ª) Mackenzie Scott – US$ 2,15 bilhões; 6ª Steve e Connie Balmer – US$ 850 milhões; 7ª Jim e Marilyn Simons – US$ 830 milhões; 8ª) Pierre e Pan Omidyar – US$  750 milhões; 9ª) Dustin Moskovits e Cari Tuna – US$ 710 milhões; 10ª) Ken Griffin – US$ 610 milhões; 11ª) Mark Zuckerberg e Priscilla Chan – US$ 600 milhões; 12ª) Jeff Bezos – US$ 549 milhões; 13ª) Sergey Brin – US$ 470 milhões; 14ª) Lynn e Stacy Schuterman – US$ 410 milhões; 15ª) John e Laura Arnold – US$ 350 milhões; 16ª) George Kaiser – US$ 340 milhões; 17ª) Donald Bren – US$ 310 milhões; 18ª) Phil e Penny Knight – US$ 230 milhões; 19ª) Edythe Broad e família –  US$ 160 milhões; 20ª) Bárbara Picower, Michael Dell, Charles Koch, Bernie e Billi Marcus, Amos e Bárbara Hostetter e Erick Schmidt (sem mencionar os valores).

 


Segundo a Forbes, todas as doações citadas são de pessoas físicas e jurídicas norte-americanas e não há relatos de doadores de outras nações. #VezDaFilantropia

 

(Fotos: Montam/Divulgação)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 2 de julho de 2024

Precioso legado

 


#ImigraçãoJaponesa – 18 de junho marca o Dia Nacional da Imigração Japonesa no Brasil, que se deu em 1908, com o lendário navio Kasato Maru aportando em Santos, trazendo 781 japoneses de várias idades. Começava assim a diáspora japonesa no Brasil, onde vive a maior colônia nipônica fora do Japão. Os brasileiros descendentes estão na 4ª para 5ª gerações, os yonseis e goseis, visto que já se passaram 116 anos.

 

Dos muitos eventos em homenagem à data, cito o exemplo de Mogi das Cruzes/SP. Sob a coordenação da Associação Cultural de Mogi das Cruzes (Bunkyo) e entidades representativas, em parceria com o poder público, foi realizada, em 23 de junho último, uma missa campal na Praça dos Imigrantes, por meio da Pastoral Nipo-Brasileira, subordinada à Paróquia Maximiliano Kolbe.

 

No dia 19, a Câmara Municipal realizou uma sessão solene para comemorar a Imigração Japonesa no Brasil e entregar o Prêmio Vereador Olimpio Osamu Tomiyama, com Diploma de Honra ao Mérito, a dez personalidades da comunidade nipo-brasileira, pelo esforço na defesa da cultura japonesa em Mogi das Cruzes.

 

Tive a honra de ser um dos homenageados no evento que lotou as dependências do Poder Legislativo. Participei ao lado do meu filho Juliano, representando a família, e do amigo e sempre vereador Protassio Ribeiro Nogueira, acompanhado da esposa Bernadete, referência como educadora do ensino municipal. Foi uma festa linda!

 


Mencionando o presidente da Câmara, vereador José Francimário Vieira de Macedo, o Farofa, registro os sinceros agradecimentos a todos os nobres vereadores, que me proporcionaram tamanha honra e emoção! Imensa gratidão ao vereador Eduardo Ota, autor do Decreto Legislativo nº 186/2023 Prêmio Vereador Olímpio Osamu Tomiyama, extensiva aos vereadores Mauro Yokoyama, Pedro Komura e Vitor Shozo Emori, que apoiaram integralmente a proposição.

 


A meu lado, também receberam a homenagem os produtores rurais Haruhiko Yamamoto e Gildo Saito, os empresários industriais Minoru Wada e Eduardo Tsukahara, os esportistas Yoshiyuki Shimotsu e Paulino Namie, a viúva do saudoso Olimpio Tomiyama, Nair Tomiyama, e as personalidades Frank Tuda e Antonio Waragaya.

 


Em meu breve pronunciamento, relembrei o eterno legado dos imigrantes japoneses, citando palavras que eram repetidas diariamente: Gaman e Shimbô: Perseverança – Paciência; Aidyô: Amor; Oya Kôko: Amor aos pais; Ai koku Shin: Patriotismo; Waka: Trabalhador; Sekinin: Responsabilidade; Kenkyo: Humildade; Rentai: Solidariedade; Sapôto: Apoiar; Motainai: Não desperdiçar; Gambaru: Avante, Prá frente. São termos que inspiram ações responsáveis por moldar nossa formação intelectual, familiar, cívica e profissional.

 


Esperamos que crianças e jovens de hoje sejam orientados pelos avós e pais brasileiros, descendentes dos japoneses, da mesma forma que fomos nós, da velha guarda. Privilegiados, aprendemos sobre a relevância da família, o respeito aos amigos e o tanto que este fantástico Brasil merece em esforço e dedicação para o desenvolvimento sustentável e qualidade de vida da população. #PreciosoLegado

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo