#FeiraDoLivro – Amigas e amigos, merece destaque e
felicitações a iniciativa tomada pela ONG Associação Quatro Cinco Um que, de 8 a
12 de junho último, realizou A Feira do Livro, na Praça Charles Miller, em
frente ao estádio do Pacaembu. O raro evento ofereceu, de forma gratuita, a
oportunidade de tomar conhecimento de livros de editoras nacional e
internacional, com a presença de 120 editoras, livrarias e instituições ligadas
à leitura. Em cinco dias, a Feira do Livro recebeu milhares de leitores,
editores e livreiros entusiastas, que interagiram de modo fantástico com o
público.
Segundo o editor Paulo Wemeck e o arquiteto Álvaro
Razuk, organizadores do evento, o objetivo foi valorizar a produção editorial
brasileira e o espaço público, dando novas possibilidades de uso ao patrimônio
histórico da Cidade de São Paulo. O público teve a oportunidade de conhecer as
novidades do mercado brasileiro que as editoras e livrarias selecionaram para a
Feira do Livro. O enorme espaço da Praça Charles Miller, com 15 mil m², que
costumeiramente serve apenas de estacionamento de veículos, transformou-se no
maior e mais relevante espaço cultural do Brasil. Também houve espaços para
oficinas sobre a cultura do livro, como contação de histórias, encadernação
manual e outras atividades. Na marquise do estádio, 25 expositores mostraram
suas produções em bancadas.
As mesas literárias foram realizadas em dois
espaços distintos. Na programação, foram reunidos autores populares, como
Djamila Ribeiro, Carla Madeira, Drauzio Varella, Ailton Krenak e Jeferson
Tenório. Como convidados internacionais, compareceram a escritora angolana Yara
Nakahanda, o francês Bill François, a espanhola Maria Dueñas e o moçambicano
Mia Couto, com apresentações sobre urbanismo, direitos humanos, ciência,
relações amorosas, política e história. Foram mais de 50 debates realizados.
A Feira do Livro inspirou-se nas feiras de rua de Lisboa/Portugal,
Madri/Espanha e Porto Alegre/RS que, anualmente, abrigam o evento cultural com
editores expondo livros em parques e praças de livre acesso ao público. Fazemos
votos que a Feira do Livro paulistana integre o calendário anual com o objetivo
de valorizar a produção editorial brasileira e, principalmente, estimular o sadio
hábito da leitura, em vez da concentração única em redes sociais. Com muita
alegria e profunda gratidão aos organizadores, registro minha presença na
relevante Feira do Livro de São Paulo, em 30 de junho último! #SaudávelHábitoDeLer
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
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