#Tetra-Amelia – “Ser mãe é ter a força de uma leoa
e um coração que bate para fora de seu próprio peito”. Escolhi essa frase de
autor desconhecido para ilustrar o texto de hoje. Emanoela Pereira da Rosa (29)
descobriu, aos 3 meses de gravidez, que sua filha nasceria sem os braços e as
pernas. Sua filha foi diagnosticada com síndrome de Tetra-amelia. É um caso
raríssimo que só acontece uma vez a cada 5 milhões de gestações. Após três
meses do nascimento, Emanoela decidiu dividir a rotina do bebê no Tik-Tok e,
atualmente, é uma inspiração para inúmeras mães que enfrentam os mesmos
desafios.
Emanoela conta que sempre teve vontade de ser mãe. “E,
apesar da Ayla não ter sido planejada, fiquei feliz desde o primeiro momento
que soube que ela estava vindo. Minha gravidez foi muito tranquila, nem parecia
que estava grávida, Não sentia enjoos, não sentia nada. Mas descobri que algo
não estava bem, quando fui fazer o ultrassom morfológico com 12 semanas.
Durante o exame, a médica me informou que não conseguia ver o rosto da Ayla e
me solicitou que voltasse após uma semana. Na semana seguinte, a médica
comprovou e me disse que o bebê não tinha desenvolvido os membros, nem os
braços e nem as pernas. E que não desenvolveria mais, porque isto ocorre no
início da gestação. Não foi fácil receber o diagnóstico, mas as presenças da
minha mãe e do meu noivo foram fundamentais”.
A partir de então, o pré-natal sofreu total
modificação. Ela precisava fazer um acompanhamento para gestantes de alto risco
e, conforme a orientação da médica, Emanoela precisava ir para Tubarão/SC, porque
sua cidade não tinha recursos para o procedimento.
A dedicada Emanoela não se abateu e se inteirou do
mal de Tetra-amelia, fazendo profundas pesquisas na internet, conversando com
pessoas portadoras dessa deficiência e compreendendo mais a síndrome. Ayla
nasceu e ficou 15 dias na UTI para ganhar peso. Foi transferida para o quarto
quando atingiu 1,8 kg. Além da Tetra-amelia, Ayla tinha a síndrome de Pierre
Robin, que causa fenda palatina, língua para trás e retrognatia. Com o
tratamento, a médica garantiu que a língua funcionaria normalmente.
Emanoela vem superando os tantos desafios com
dedicação, fé e amor. Aos mais de 100 mil seguidores no Tik-Tok, ela fala sobre
Ayla e conecta-se com pessoas com a mesma síndrome, mostrando que sua filha é normal
e capaz, independentemente da deficiência. Matéria na íntegra: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2024/01/17/descobri-com-13-semanas-que-minha-filha-nasceria-sem-os-bracos-e-pernas.htm
Emanoela e sua filha Ayla tornaram-se referência para pessoas com a mesma deformidade. Ela é, inquestionavelmente, um exemplo de mãe, que tudo faz para a perpetuação da divina vida. #ExemploDeMãe
(Imagem: Acervo Pessoal)
Junji Abe, produtor e líder
rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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