#CamatENiterra – Caso não conheçam, creio que já
ouviram falar de duas empresas sobre as quais escrevo hoje. Uma é a Cooperativa
Agrícola Mista do Alto Tietê (Camat), sediada em Salesópolis/SP, que movimenta
a economia regional há 100 anos, na área de reflorestamento (por meio de
eucaliptos), comercialização e uma infinidade de embalagens de madeira, com a
participação de 200 cooperados. A outra é a multinacional japonesa NGK, sediada
no bairro do Cocuera, em Mogi das Cruzes/SP, que há cerca de um ano trocou o
nome para Niterra, tradicional fabricante de velas de ignição para veículos, que
edifica o futuro ampliando seu portfólio de negócios em cinco diferentes áreas:
Mobilidade, Saúde, Meio Ambiente/Energia, Agronegócio e Comunicação.
Fui procurado pelo presidente da Camat, Antonio
Camargo Neto, que me questionou sobre a possibilidade de intermediar uma
reunião com a diretoria da Niterra, a fim de apresentar a proposta de oferta de
produtos da cooperativa, notadamente da área de embalagens.
Entrei em contato com meu amigo, vice-presidente da
Niterra, Dr. Eduardo Tsukahara, que nos atendeu generosamente na sede da indústria.
Com Camargo e dois diretores da Camat, tivemos
uma reunião muito produtiva. Além de nos mostrar os setores mais importantes da
Niterra, o executivo da indústria trocou ideias com os convidados e colocou-se
à inteira disposição para levar adiante o assunto dos pallets e de outras
variedades de embalagens que a Camat poderá fabricar em atendimento às
especificações da multinacional.
O assunto ainda terá desdobramentos com os diretores
e diversos setores da Niterra, mas ambas as partes estão profundamente
otimistas. Caso a parceria se concretize, engrossará a contribuição da Camat ao
povo e ao município de Salesópolis, que abriga a nascente do Rio Tietê e represas
para abastecimento de água e controle de enchentes da região metropolitana de
São Paulo. Portanto, tem 90% do seu território sob rígidas restrições ambientais,
concentrando esperanças de ordem econômica no reflorestamento de eucaliptos e comercialização
da madeira e seus derivados.
Para a Niterra, a viabilização do negócio descortina
mais crescimento, com boas transações comerciais acontecendo entre dois
municípios vizinhos, que significarão incremento na geração de empregos,
tributos e renda. Em outras palavras, “uma mão lava a outra”, tendo o povo como
grande beneficiado. #PromissoraParceria.
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Junji Abe, produtor e líder
rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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