#SeguirEmFrente – “Esquecer o ex está difícil? Veja
dicas para seguir em frente” é o título de matéria da Universa que traz relevante
contribuição da psicóloga e professora universitária Ângela Teixeira. Sem qualquer
pretensão de ser conselheiro matrimonial, psiquiatra ou terapeuta, achei interessante
repassar os pontos principais da dissolução do relacionamento amoroso, que costuma
trazer dores inimagináveis para ambos os lados e se torna dramático quando o
casal tem filhos pequenos.
Conforme a revista PLOS ONE “o amor funciona como
uma droga em nosso organismo e, quando rompemos, é como se estivéssemos
passando por um período de abstinência”.
- No campo biológico: nós nos apaixonamos e,
automaticamente, nosso corpo produz “dopamina”, conhecida como hormônio do
prazer e “oxitocina” que é o hormônio do apego. Com o término da relação, o
cérebro gera um estado de tristeza, quase idêntico à crise dos dependentes
químicos.
- No campo psicológico: existem vários motivos para
não conseguirmos esquecer um ex-amor. Desde o simples hábito da convivência até
as formas mais profundas de amor e adoecimento.
Segundo os esclarecimentos, o período em que o
sofrimento é enorme para o desapego chama-se “prazo para o luto”. Uma boa
notícia vem da ciência que garante a mudança em três meses, após o rompimento. Pesquisa
realizada pela Universidade do Estado de Minnesota/EUA, com 1,4 mil pessoas com
as relações rompidas, descobriu que em média, todas estavam recuperadas em 11
semanas. Fatos científicos controversos dão prazo de aproximadamente 1 ano, enquanto
há casos mais longos e outros sem superação.
Após 1 ano, quando o fato toma conta da rotina
pessoal, impedindo o interesse por outras atividades, é fundamental submeter-se
ao tratamento profissional de terapeuta, visando a “cognitiva comportamental”,
que tem abordagem mais específica, breve e focada no problema atual do
paciente.
O primeiro passo do tratamento é aceitar o fim. Em
seguida, é hora de agir, livrando-se de objetos que trazem lembranças,
inclusive conteúdo de celular e computadores, com consciência absoluta de
passar uma régua no passado. O estudo demonstra que, com o tempo, após a
superação do rompimento, as pessoas podem transformar o sentimento em amizade e
carinho. Claro, uma relação pautada em falta de respeito e de afeto,
dificilmente, se converterá em uma relação de paz.
É fundamental diferenciar a dor da obsessão, visto
que a segunda é uma patologia. Isso acontece quando não se faz mais nada na
vida a não ser arquitetar meios para alvejar a outra pessoa. São atitudes que
geram angústia, ansiedade e depressão, atingindo o sistema límbico, responsável
pelas nossas emoções. #DifícilRecomeço Segue link da matéria:
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário