#CasosDeEstupro – “Menina estuprada
por 10 homens conheceu namorado no Instagram, diz a polícia” foi a notícia de
tempos atrás. A vítima de estupro coletivo tinha 13 anos de idade. A tragédia
aconteceu após ela marcar um encontro com o namorado de 15 anos pelo Instagram.
Aliás, os pais devem orientar suas filhas, com absoluta firmeza, para não se
relacionarem pelas redes sociais, esclarecendo sobre o perigo de toda forma de
violência. No horrível caso relatado, a delegada de polícia, Lyvia Cristina
Bonelle, destacou: “Não é recomendado permitir que elas passem muito tempo on-line
sem supervisão. Os pais precisam saber com quem esse adolescente convive, que
tipo de amizades tem”.
A menina violentada acreditava estar
namorando. Ela havia marcado um encontro com o suposto namorado que mandou um
moto-táxi buscá-la e levá-la até um endereço na Vila Sônia, em São Paulo. Era
uma casa emprestada, conforme relato da Polícia Civil. O audacioso namorado
queria que ela ficasse com ele e com um outro rapaz. A menina negou o sexo a
três, mas foi ignorada. Segundo a delegada, a menina manteve relação sexual com
um deles sob efeito de bebida alcoólica. Pouco depois, outros rapazes chegaram
e a vítima foi estuprada por um grupo de oito rapazes que a forçaram a consumir
mais bebida alcoólica. Em seguida, ela foi levada para outro endereço, onde
acabou abusada por mais três pessoas. A polícia estima que 10 a 12 rapazes
consumaram o estupro coletivo da menina.
O 18º Anuário Brasileiro de Segurança
Pública registrou no Brasil um crime de estupro a cada seis minutos em 2023,
com total de 83.988 casos, incluindo os estupros de vulneráveis. Houve aumento
de 6,5% em relação a 2022, sendo um crime em ascensão meteórica. Penso que o
combate ao estupro, assim como a outros tipos de violência, requer o trabalho
conjunto entre os órgãos de segurança pública e a sociedade civil.
Cabe à sociedade civil constantes
campanhas educativas nas escolas, nas igrejas, nos clubes, praças públicas e,
acima de tudo, uma educação preventiva nos lares. Aos órgãos de segurança
pública, muito mais empenho nas fiscalizações e ações assertivas contra as
causas da violência.
Em caso de emergência ou de alguém
que presencie uma situação de violência, ligue para 190, 193 e 199 (24 horas
por dia). Uma viatura policial será enviada imediatamente ao local. Há ainda a
Central de Atendimento à Mulher (telefone 180), um canal 24 horas da Secretaria
de Políticas para as Mulheres, que presta acolhida qualificada às mulheres em
situação de violência. #ConsciênciaEDenúncia
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário