sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Estamos com você!

 


#FioDeEsperança – A professora Cláudia Fontes sentia fortes dores abdominais quando foi diagnosticada com cálculo renal e infecção urinária, num pronto-socorro do Rio de Janeiro. “Cheguei ao hospital achando que era apenas uma constipação. Fiquei 63 dias internada, 10 deles em coma, e precisei amputar meus pés e minhas mãos para sobreviver”, conta ela, que viveu o drama em dezembro de 2023. A notícia saiu na Imprensa nacional em janeiro último.

 

Segundo os médicos, a dor que a professora sentia era causada por um cálculo renal preso em seu ureter, juntamente com uma infecção urinária aguda. A situação evoluiu para uma sepse, resposta do corpo à uma infecção grave, que resultou nas amputações. A paciente teve parada cardiorrespiratória e a paralisação do rim. Durante o estado de coma ficou com as extremidades da pele com cor escura. Acordou com as mãos e os pés enfaixados, com a percepção de que os membros teriam sido queimados.

 

Após sair do coma, Cláudia passou por duas cirurgias. Uma para amputar suas mãos e a outra para amputar seus pés. Consciente, ela pensava o tempo todo: “tira logo isso de mim, isso não faz mais parte do meu corpo”. Ao retornar à residência, teve um encontro emocionante com os quatro filhos e viveu dias extremamente difíceis. Uma vaquinha on-line, iniciada pelo Vasco da Gama, time do qual a professora é torcedora, conseguiu adquirir próteses para os membros inferiores. Era a primeira medida para ela ter autonomia, inclusive para ir ao quintal e cuidar de suas plantas.

 

Para realizar atividades em casa, Cláudia conta com a ajuda de sua filha mais velha, Letícia, de 17 anos. Com o objetivo de recuperar sua independência, ela busca auxílio para conseguir as próteses para os membros superiores. Por ter sido sempre muito ativa, Cláudia lamenta que, após as amputações, deixou de realizar atividades simples, como dirigir e ir à praia.

 

“Eu não me coloco na posição de coitada, mas também não sou essa mulher forte que todo mundo pensa. A minha dor é imensa, minha vida não é fácil. Não existe glamour, e não dá para romantizar a minha história. Mas, acredito que nada acontece por acaso. Se eu puder transformar essa dor toda em algo positivo para as pessoas, acho que esse é o caminho”, ensina a professora, distribuindo esperança. #SalveClaudia #EstamosComVocê

 

(Foto: Instagram)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

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