sábado, 27 de outubro de 2018

Poder do voto

Domingo é dia do 2º turno das eleições. É quando os cidadãos do País inteiro vão às urnas escolher o próximo presidente da República e muitos, como os paulistas, definirão seu governador. É possível que os seus favoritos não estejam mais na disputa. Isto não anula a importância do voto.   

Gostaria muito que cada um dos eleitores refletisse bem sobre o significado do ato de votar. Está longe de ser uma aporrinhação. Também não se trata apenas de obrigação ou dever cívico. É bem mais. Significa oportunidade. É a chance de dizer, com voz alta e soberana, o que deseja para o Brasil, nos próximos quatro anos. Se a vida é feita de escolhas, por quê abrir mão de escolher?

Escolher é tarefa difícil em quase todas as situações. Mas, nas eleições, escolher é uma dádiva. Significa se empoderar para aproveitar a oportunidade de usar o instrumento maior do regime democrático: o voto. Quem falta ao pleito, anula ou vota em branco, simplesmente, deixa que os outros escolham. É um falso conforto que sai bem caro mais adiante. Depois, vira hipocrisia ir para as ruas protestar. As manifestações, absolutamente legítimas, servem para cobrar e exigir posturas. Mas, o melhor caminho ainda é escolher bem em cada eleição. Abrir mão de escolher é como reclamar da cor da cortina, após dizer que aceitava qualquer uma. 


Que saibamos sustentar garras afiadas na defesa daquilo em que acreditamos. E tenhamos, ao mesmo tempo, tolerância para respeitar a diversidade de ideias e a pluralidade de opiniões, assim como possamos conciliar as divergências em benefício das pessoas. A contínua participação popular pavimentará um caminho mais próspero, confortável e seguro para as gerações futuras. 


Peço ao eleitorado que vote com consciência, depois de analisar criteriosamente os concorrentes, suas propostas, a viabilidade dos compromissos que assumem e seu histórico de trabalho e de vida. Aqui, incluo o caráter dos candidatos. Sua postura no poder e fora dele. Alguém que desonra pactos e sucateia amizades, dificilmente, honrará aquilo que apregoa em campanha.

A palavra-chave é participação. Faço um veemente apelo à população para que não se distancie da política. Ao contrário: que seja cada vez mais participante do processo político, como agente da transformação cultural, de postura e atitude pela moralização dos seus representantes. Os avanços esperados virão. Basta que cada um vista seu sentimento cívico e assuma, verdadeiramente, suas responsabilidades na evolução social. 

Conclamo os cidadãos de bem para que exerçam com vigor seus direitos de escolher e, depois, de fiscalizar e exigir. Juntos, defendamos nossos ideais, batalhemos pela concretização dos nossos sonhos e tenhamos fé de que somos capazes de fazer sempre o melhor. Acima de tudo, não podemos nos aposentar das nossas almas. Então, façamos valer nossas escolhas, nossos anseios. E cobranças também. Bom voto!



Junji Abe é deputado federal pelo MDB-SP 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

De volta à Câmara dos Deputados

De volta ao Congresso Nacional após atuar por quatro anos como deputado federal (entre 2011 e janeiro de 2015) e figurar entre os três melhores parlamentares de São Paulo, conforme a Revista Veja (2013). Com quase 80 mil votos nas eleições de 2014, ficamos na suplência da coligação MDB-Pros-PP-PSD. No ranking da Veja, ocupamos a 13ª posição entre os 513 parlamentares brasileiros. O desempenho foi reflexo da qualidade dos projetos apresentados para contribuir com um Brasil mais moderno e competitivo.