Domingo é dia do 2º turno
das eleições. É quando os cidadãos do País inteiro vão às urnas escolher o
próximo presidente da República e muitos, como os paulistas, definirão seu
governador. É possível que os seus favoritos não estejam mais na disputa. Isto
não anula a importância do voto.
Gostaria muito que cada
um dos eleitores refletisse bem sobre o significado do ato de votar. Está longe
de ser uma aporrinhação. Também não se trata apenas de obrigação ou dever
cívico. É bem mais. Significa oportunidade. É a chance de dizer, com voz alta e
soberana, o que deseja para o Brasil, nos próximos quatro anos. Se
a vida é feita de escolhas, por quê abrir mão de escolher?
Peço ao eleitorado que
vote com consciência, depois de analisar criteriosamente os concorrentes, suas
propostas, a viabilidade dos compromissos que assumem e seu histórico de
trabalho e de vida. Aqui, incluo o caráter dos candidatos. Sua
postura no poder e fora dele. Alguém que desonra pactos e sucateia amizades,
dificilmente, honrará aquilo que apregoa em campanha.
A palavra-chave é
participação. Faço um veemente apelo à população para que não se distancie da
política. Ao contrário: que seja cada vez mais participante do processo
político, como agente da transformação cultural, de postura e atitude pela
moralização dos seus representantes. Os avanços esperados virão. Basta que cada
um vista seu sentimento cívico e assuma, verdadeiramente, suas
responsabilidades na evolução social.
Conclamo os cidadãos de
bem para que exerçam com vigor seus direitos de escolher e, depois, de
fiscalizar e exigir. Juntos, defendamos nossos ideais, batalhemos pela
concretização dos nossos sonhos e tenhamos fé de que somos capazes de fazer
sempre o melhor. Acima de tudo, não podemos nos aposentar das nossas almas.
Então, façamos valer nossas escolhas, nossos anseios. E cobranças também. Bom
voto!
Junji Abe é deputado
federal pelo MDB-SP