terça-feira, 28 de junho de 2022

Celebrando a espiritualidade

 

#RenovaçãoEspiritual – Amigas e amigos, hoje, 28 de junho, é o Dia da Renovação Espiritual. Neste mundo, onde a tecnologia avança celeremente em benefício da humanidade, há um contraste acentuado com o patamar mais qualitativo do ser humano. Basta ver a violência crescente, com marginais à vontade nas ruas, levando pânico à população. Isso ocorre no mundo todo e não é diferente no Brasil.  

 

Independentemente da religião abraçada, a celebração da espiritualidade, com a contínua renovação, é de suma importância para cada um de nós. Faz a diferença para uma sociedade mais saudável, harmônica e altruísta.

 

É preciso reconhecer a necessidade de estarmos conectados com a espiritualidade e cultivarmos um pensamento reflexivo sobre nossa própria existência e daqueles que estão ao redor. Este sentimento vai ao encontro da certeza de que não importa a quantidade de religiões. Sempre estaremos junto a Deus, respeitando uns aos outros e, assim, alicerçando uma sociedade mais virtuosa.

 

O esforço pela espiritualidade e sua expansão é a nossa sobrevivência. Caso contrário, cada vez mais as nações estarão aumentando suas despesas para investir na segurança pública, cuja receita advém do aumento de impostos, extraídos do trabalho da população, numa infinita operação enxuga-gelo.

 


Registro algumas citações de profunda relevância sobre o Dia da Renovação Espiritual:

- Salmos: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto”

- Emmanuel: “Toda crise é fonte sublime de espírito renovador para os que sabem ter esperança”

- Tiago Santana: “Cuidar da alma é manter o corpo em pé, as forças renovadas e o espírito vivo”

- #Renovacao#Espiritual: “Não existe evolução sem evoluir o espírito. Você pode cuidar do seu corpo e da sua mente, mas se não cuidar do espírito, sua vida vai estacionar”

 

(Foto: https://www.horoscopovirtual.com.br/)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Terra do Caqui

 

#MogiCampeãBrasileira – Amigas e amigos, que maravilha! Mogi das Cruzes é campeã nacional da saborosa fruta caqui. Nossa cidade responde pela metade da produção brasileira, com área de 916 hectares e produção anual, de fevereiro a junho, equivalente a 45 mil toneladas. Faz jus ao título de “Terra do Caqui”.

 

Essa fruta é originária da Ásia (Japão e China) e seu cultivo remonta há séculos. Chegou ao Brasil (São Paulo) pelos portugueses e teve sua expansão a partir de 1920, por meio dos imigrantes japoneses, que introduziram novas variedades e consolidaram o domínio técnico da produção de tipos conhecidos como Rama Forte, Giombo, Taubaté e Fuyu.

 

Em 30 de abril, o Mercadão Municipal abrigou o evento de celebração da safra, que reuniu autoridades, fruticultores, mercadistas e consumidores, além de professores e alunos do curso de Nutrição do Centro Universitário Braz Cubas. A população ganhou acesso gratuito aos serviços de educação e orientação nutricional, e inúmeras receitas com a fruta. Tudo para estimular hábitos alimentares mais saudáveis.

 

A celebração da safra do caqui objetivou o fortalecimento de toda a cadeia produtiva, como parte integrante do agronegócio. Fundamentalmente, serviu para mostrar aos próprios mogianos a importância da produção frutífera no município e, assim, fortalecer as diretrizes do mercado interno.

 

Na imagem, estou com o estimado amigo Fernando Ogawa, competentíssimo produtor, proprietário da Fruticultura Ogawa e ex-presidente do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes. O caqui é da variedade Giombo (o popular Chocolate).

 


Caro Fernando: em tempo certo, na temporada certa e na pessoa certa, agradeço em seu nome aos dedicados fruticultores de Mogi e Região do Alto Tietê, notadamente aos que cultivam caqui, pela continuidade centenária da produção iniciada pelos seus ancestrais, imigrantes japoneses! Todo respeito, reconhecimento, admiração e gratidão!  #VivaMogi #TerraDoCaqui   

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo  

terça-feira, 21 de junho de 2022

Lição de vida

 

#JustaHomenagem – Antecipo as celebrações de 1º de Outubro – Dia Internacional da Terceira Idade e Dia Nacional do idoso – com uma homenagem aos atletas que participaram da 1ª Etapa dos Jogos Estaduais da Melhor Idade (JOMI), antigos Jogos Regionais do Idoso (JORI). Por conta da pandemia, a volta da competição se deu após dois anos, de 29 de março a 3 de abril último, em Campos do Jordão/SP. Portanto, cercada de muita expectativa. Aliás, o fato de participar dos Jogos da Melhor Idade já vale como prêmio. Significa integração, lazer, saúde, bem-estar, autoestima e muita felicidade!

 


Lembro-me como se fosse hoje de que, enquanto prefeito de Mogi das Cruzes (2001 a 2008), incentivamos integralmente os atletas da Melhor Idade que participavam, alegremente, dos JORI. Constituíam uma equipe coesa, harmônica e vencedora, representando as cores da nossa Cidade.

 

No evento esportivo deste ano, os municípios do Alto Tiete conquistaram 47 medalhas, assim distribuídas:

- Medalhas de Ouro: Mogi das Cruzes (9), Poá (6), Itaquaquecetuba (4) e Salesópolis (1);

- Medalhas de Prata: Mogi (7), Poá (4), Itaquaquecetuba (3), Salesópolis e Santa Isabel (2, cada) e Guararema (1);

- Medalhas de Bronze: Poá (3); Mogi (2), Itaquaquecetuba, Salesópolis e Santa Isabel (1, cada).

 

Figuraram em destaque Poá, que atingiu a 4ª colocação com 90,5 pontos, e Mogi das Cruzes, na 8ª posição com 61 pontos. Graças aos excelentes resultados, Mogi, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Salesópolis e Santa Isabel foram classificados para a etapa estadual dos JOMI, que será realizada neste mês, em Presidente Prudente.

Parabéns e muito obrigado aos atletas da Melhor Idade que participam dos Jogos! Sem distinção, medalhistas ou não. A participação nas disputas é demonstração inequívoca da postura de sacudir a poeira e enviar um recado direto às pessoas que têm mais idade e se julgam velhas. É um meio de incentivá-las a encarar que o que importa é o estado de espírito voltado aos propósitos de uma vida saudável e feliz. Eterna gratidão a estes veteranos que edificam um ambiente saudável e contagiam todos ao seu redor! #MelhorIdade #Gratidão #LiçãoDeVida

 

(Foto: Divulgação)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sábado, 18 de junho de 2022

Irmandade nipo-brasileira

#VivaImigraçãoJaponesaNoBrasil – Comemoramos hoje, 18 de junho de 2022, o 114º Aniversário da Imigração Japonesa no Brasil. Começou com o desembarque de 781 imigrantes do navio Kasato Maru no Porto de Santos, em 1908. Nossos pais e avós imigrantes trabalhavam, no mínimo, 16 horas por dia nas lavouras. Enfrentaram diferenças de língua, de clima, de alimentação e até o preconceito de minúscula parcela da população brasileira. Mas, tinham a certeza de que venceriam, constituindo famílias e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil em todas as frentes de trabalho.

 

Dito e feito. Conquistaram a confiança da nossa gente, que criou a frase sui generis: “Japonês, garantido, nô?!” À medida em que o feijão com arroz virava o prato predileto dos imigrantes japoneses, a integração gradativa e contínua consolidou essa preciosa miscigenação.

 

Apesar da vida extremamente humilde, os ancestrais nos deixaram um riquíssimo legado de ensinamentos. Foi uma cartilha respaldada nos valores imutáveis da unidade familiar, da ética e moral, da educação, da responsabilidade, da solidariedade, do trabalho, da dignidade, do respeito, da gratidão, da resiliência, do patriotismo e do amor, entre outros princípios. Todos, condensados na relevante lição deixada pelos meus pais e avós: “Amar o Brasil, de todo o coração, ajudar o povo em tudo o que for possível e fazer mais pelo Brasil que os próprios brasileiros”.

 

Foi uma verdadeira escola de civismo e formação profissional para que, quando adultos, fôssemos cidadãos brasileiros amantes da família, da sociedade e trabalhando para o bem comum. Principalmente para quem, como eu, integra a segunda geração (nisseis) – a maioria com mais de 70 anos de idade. Passamos este extraordinário legado às gerações futuras.

 

Brasileiros descendentes vêm cumprindo esse exercício familiar e cívico, sempre que realizam eventos como Akimatsuri, Bunka Matsuri, Furusato Matsuri, Undokai e Karaokê, baseados em apresentações culturais, como  música, canto, dança, culinária e artes marciais (judô e kendô). Também destaca-se o campo da comunicação, por meio da TV Bunkyo (via Youtube: Parceria da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social com a Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA).

 

Ao longo dos dois mandatos como prefeito de Mogi das Cruzes/SP (2001 a 2008), trabalhamos para fortalecer a relação bilateral Brasil-Japão, ao lado dos órgãos oficiais e de entidades representativas da comunidade nipo-brasileira. Pinço como obra expoente a inauguração do Parque Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, em 28 de junho de 2008. Entregamos ao povo um espaço inigualável que foi catalogado pelos mogianos como uma das “Sete Maravilhas de Mogi”, recebendo a visita de mais de 10 mil famílias nos finais de semana e feriados. #IrmandadeNipo-Brasileira #Gratidão #114Anos

 




Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo 

terça-feira, 14 de junho de 2022

Martírio da mulher

 

#MulherNoTalibã – Assédios, estupros, feminicídios e toda forma de violência que agride a sublime figura da mulher são ações criminosas revoltantes. Porém, aumenta a inquietação diante do martírio imposto às mulheres no Afeganistão desde 15 de agosto de 2021, quando o país caiu nas mãos do regime Talibã, em razão de as forças militares americanas terem deixado a região após 20 anos de ocupação. O grupo fundamentalista islâmico tomou o controle integral do Afeganistão, deflagrando medidas abomináveis contra as mulheres.

 

Segundo especialistas, as regras islâmicas aplicadas pelo Talibã excluem qualquer desvio da ortodoxia (crenças e preceitos). Seu código penal impõe castigos físicos que remontam à Idade Média. As mulheres estão proibidas de pisar em espaço público e, quando têm acesso permitido, são obrigadas a cobrir totalmente o corpo, da cabeça aos pés. Também são vetados a elas o trabalho profissional, a música e qualquer outro entretenimento.

 

Para as mulheres do Afeganistão, desde meninas, essa é a terrível verdade, apesar de lideranças talibãs afirmarem que “não querem que as mulheres sejam vítimas”. A proibição da educação feminina em todos os níveis é outra cruel realidade. Há multas para famílias que deixam suas filhas saírem de casa.

 

De acordo com lideranças femininas que se opõem às regras fundamentalistas do Talibã, as medidas diplomáticas anunciadas foram somente para “inglês ver”. Perdura proibição total às legítimas conquistas da sociedade afegã, ao longo dos últimos 20 anos.

 

Há ainda o casamento forçado de meninas. Isso demonstra que o Talibã segue as desumanas regras com fundamento na fidelidade ao radicalismo islâmico, extinguindo por completo os benefícios que as mulheres conquistaram em duas décadas de luta.

O desabafo da jovem afegã de 27 anos, prefeita de Zarifa Ghafari, Maidan Shahr, diz tudo: “Estou sentada aqui, com a minha família e meu marido, esperando eles chegarem. Não tem ninguém que possa ajudar a mim ou a minha família. Eles virão atrás de pessoas como eu e me matarão. Não posso deixar minha família. Mas, para onde eu iria?” (https://planetafolha.com.br/noticias/estou-sentada-aqui-esperando-eles-chegarem-diz-prefeita-afega-que-teme-morrer-nas-maos-do-taliba/)

 

Diante de tantas atrocidades, cada vez mais me convenço do quão maravilhoso é o nosso Brasil! Precisamos preservar esse precioso regime democrático, alicerçado na liberdade garantida pela Constituição Federal, ainda que ele não seja ideal. #VivaADemocracia #VivaALiberdade

 


(Foto: Saeed Ali Achakzai / Reuters)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Rapha 11 anos

 

#FelizAniversário – Amigas e amigos, como é bom sermos avós! Em especial, no meu caso. Fui extremamente ausente para curtir filhos e netos, em sua infância. Não é desculpa nem justificativa. Ao cuidar de compromissos empresariais dos Abe, ao lado de cargos de representação classista (cooperativas e sindicatos rurais) e, posteriormente, de ordem político-partidária, como homem público, lamentavelmente, acabei deixando de lado as fundamentais funções inerentes à um chefe de família. A palavra remorso é muito dura, mas sei bem dos prejuízos que ocasionei aos meus amados.

 

Porém, graças à Providência Divina, minha amada Elza cuidou de tudo. Aliás, até hoje ela tem fôlego total para desempenhar todas as funções e muito mais. Desde o advento da Covid-19, ela se responsabiliza por todo trabalho doméstico de uma residência enorme! Ajudo, mas o que faço é bem pequeno perto da lista imensa de tarefas.

  

Conforme o dito popular, “antes tarde do que nunca”! Agora, não perco nada! Hoje, 9 de junho, vibro com a dádiva de comemorar o aniversário do nosso estimado neto Raphael, carinhosamente chamado de Rapha, que completa 11 aninhos. É filho do casal Mari e Takeshi, e irmão da Sosô.

 

Rumo à fase de adolescente, Rapha é um jovem belo, muito carinhoso, responsável, solidário, extremamente inteligente (cursa a 6ª série do Ensino Fundamental 2) e participante assíduo dos esportes, sendo craque em futebol de salão. Única diferença comigo é o fato de ele ser santista, enquanto sou sãopaulino roxo (kkkkkkkk)!

 


Externo minha total corujice, parabenizando o aniversariante Rapha com muito amor e desejando-lhe mil felicidades, saúde e a realização de seus sonhos! #VovôTeAma #Rapha11Anos #Gratidão

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 7 de junho de 2022

Sem mordaça

 #LiberdadeDeImprensa – “A informação é o caminho para a liberdade”. Esta frase, de autoria desconhecida, nos faz refletir o quanto a liberdade de Imprensa é fundamental para o fortalecimento do processo democrático em países livres da perversa ditadura. A liberdade de Imprensa tem tudo a ver com trinômio que pavimentou a vitória dos países aliados contra o fascismo e nazismo, na 2ª Guerra Mundial: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

 

No dia 1º de junho, por força da Lei Federal 9831/1999, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, é celebrado o Dia Nacional da Imprensa. Hoje é comemorado o Dia da Liberdade de Imprensa. Pautada pela ética, verdade, imparcialidade e fatos bem fundamentados, a Imprensa é de fundamental importância para a sociedade.

 

Fato é que o nível de liberdade de Imprensa varia muito conforme o humor de governantes, mesmo numa sociedade democrática. Segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), neste ano, o Brasil ocupa o 110º lugar no ranking de liberdade de Imprensa, entre 180 países. É muito preocupante!

 

O relatório da RSF afirma que há deterioração de liberdade de Imprensa no Brasil. “Comprova que a desconfiança em relação à Imprensa, admitida pela retórica contra a mídia, disseminada por políticos, ganhou terreno ao longo dos últimos anos. Cada vez mais visíveis e virulentos, ataques públicos enfraquecem a profissão e incentivam pessoas abusivas, especialmente contra profissionais mulheres”.

 

Presidentes ditadores, não eleitos legitimamente pelo povo, quando não concordam com a linha editorial da Imprensa, paralisam a atividade jornalística e fecham a empresa. Pertinho do Brasil, há países em situação desabonadora, violenta e cruel em relação à liberdade de Imprensa. A ONG cita Cuba, classificada em 173º no ranking; Nicarágua, em 160º; Venezuela, 159º; e El Salvador, em 112º. Por outro lado, a liberdade de Imprensa nada de braçada na Noruega (1ª na classificação), Dinamarca, Suécia, Estônia, Finlândia, Irlanda, Portugal, Costa Rica e Lituânia, entre outras nações.

 

A liberdade de Imprensa em nosso País é parte da Constituição Federal, inserida no conceito de comunicação: “A liberdade de informação jornalística constitui garantia fundamental da República Federativa do Brasil”.

 

Para comemorar a data, destaco a competente, transparente, vibrante e talentosa comunicadora Marilei Schavi, de Mogi das Cruzes/SP. Em nome dela, cumprimento e agradeço as corajosas empresas de comunicação e os dedicados profissionais, que lutam pela liberdade de Imprensa, contribuindo para o fortalecimento da democracia. #SemMordaça

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Transformação pela vida

 

#AçõesUrgentes – Amigas e amigos, o mundo está numa encruzilhada de altíssima complexidade. Falo sobre agropecuária e a poluição global. Solução existe. Porém, a grande encrenca reside na série de providências que todos os países precisam tomar, a curto prazo, para diminuir os efeitos do gás carbônico. Caso contrário, será tarde demais para salvar a humanidade.


Recentemente, falei sobre a urgência de restringir o uso de combustíveis fósseis (http://junjiabe.com.br/artigo.php?q=544). Grandes corporações defendem com unhas e dentes a cadeia produtiva dos combustíveis fósseis, calcadas em ganhos econômico-financeiros e à revelia das energias alternativas, renováveis e limpas, que estão aí para substituir os poluentes. O grande nó nessa questão é a atividade agropecuária, também grande responsável pela emissão de gás carbônico.

 

Por que a dificuldade? Porque envolve a produção de alimentos. A agropecuária ocupa área total mundial de 8,87 bilhões de hectares e alimenta atualmente 7,8 bilhões de pessoas. Mesmo assim, 800 milhões de habitantes passam fome, por falta de comida.

 


A população mundial não para de crescer. Em 2030, será de 8,5 bilhões e, em 2050, de 9,7 bilhões de pessoas. Para garantir a alimentação, a agropecuária, mesmo sendo geradora de gás carbônico, precisará de novas áreas. Em 2030, mais 175 milhões de hectares; em 2050, mais 300 milhões de hectares; e assim por diante.


A saída para essa dificílima equação é destinar gigantescos investimentos ao setor de pesquisa, ciência, tecnologia e melhoramentos. De pronto, para resgatar 2 bilhões de áreas degradadas que existem no mundo. No Brasil, há 140 milhões de hectares (tamanho de duas França), que necessitam ser recuperados. Ao mesmo tempo, aumentar progressivamente o índice de produtividade da agropecuária e outras modalidades produtivas. Igualmente, é vital reduzir as perdas de comida (http://junjiabe.com.br/artigo.php?q=549) e substituir as fontes de proteínas vegetais e animais por alimentos que não sejam produzidos no solo (ex.: hidroponia).

 

Será possível essa mudança de postura? Claro! Bastam a união dos países nesse sentido e vontade política dos governantes. Se assim for, tudo é possível, dentro dos prazos necessários para a defesa da vida e do planeta. Mas, o processo também depende da transformação da conduta de cada cidadão, de forma consciente e responsável! Afinal, a vida é a maior dádiva que Deus nos concedeu. #TransformaçãoPelaVida

 

(Foto: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo