sexta-feira, 29 de julho de 2022

Questão de respeito

 

#DinheiroVivo – À medida em que a tecnologia avança, uma infinidade de costumes vai sendo substituída, o que é normal. Porém, toda prudência é pouca e serve de alerta aos governantes, autoridades políticas e líderes da sociedade para não deixarem parte da população à margem das atividades diárias, por não conseguir acompanhar as mudanças, notadamente as pessoas idosas.

 

Conforme relatório do Banco Central (BC), atualmente, 4% dos brasileiros não utilizam mais dinheiro vivo, substituindo-o pelo cartão, acionando o débito que já ultrapassou a modalidade de crédito. Ainda de acordo com o BC, em 2013, 35% dos entrevistados afirmaram utilizar o cartão de débito como principal forma de pagamento. Em 2018, o crescimento saltou para 52%.

 

Mesmo para compras de valores pequenos, como as de pães, cada vez mais se vê a utilização do cartão. Além da facilidade, a falta de troco e a incidência de assaltos estimulam a substituição. Vale destacar a modalidade de delivery, que também admite pagamentos no ambiente virtual, e afugenta mais ainda a operação em dinheiro vivo.

 

Apesar da praticidade, a tecnologia assusta os mais idosos que deixam de acompanhar a evolução tecnológica, até por apego às tradições. Não bastasse a celeridade das transformações, há absoluta insensibilidade das autoridades para preservar o uso de dinheiro vivo. Repito, para grande camada da população que não se adapta facilmente às modificações.

 

Pior, tramita na Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional, um projeto de lei que objetiva acabar com a moeda circulante no Brasil, substituindo-a por pagamentos por meio digital. Pasmem, propõe sepultar até cartões de crédito e de débito em até cinco anos. Este seria o prazo para extinção de todas as moedas e cédulas do Real.

 

O próprio BC, em estudo durante a pandemia, confirmou o aumento no uso do dinheiro vivo: 29% dos brasileiros recebem o salário em dinheiro vivo; 60% usam dinheiro com mais frequência que o cartão; 99% dos comerciantes aceitam pagamentos em dinheiro vivo.

 

A esperança é a última que morre. Segundo o BC, existem 8,4 bilhões de cédulas em circulação no País, totalizando R$ 342 bilhões, e mais 27,5 bilhões de moedas, que equivalem a R$ 7,2 bilhões, que não deixarão preocupada uma parcela significativa da população.

 

Gente, vamos ficar atentos e alertar o deputado federal Reginaldo Lopes (PT/MG), autor do projeto de Lei (PL 48/15), que objetiva acabar com a circulação de dinheiro vivo no Brasil. É fundamental que ele retire esta proposta da pauta de votações, em respeito aos brasileiros que prescindem da utilização do dinheiro vivo em suas atividades diárias. Muitos, sequer, têm aparelho celular para ligações. Imagine para pagamentos digitais! #QuestãoDeRespeito

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

terça-feira, 26 de julho de 2022

Gratidão e amor

 

#DiaDosAvós – Durante quase 20 anos, uma senhora portuguesa chamada Ana Elisa Couto (1926-2007), a Dona Aninhas, natural de Penafiel, norte de Portugal, avó de seis netos, lutou pela concretização oficial de uma data que valorizasse a figura dos avós. Finalmente, foi escolhido 26 de julho, quando a comunidade cristã celebra o Dia de Sant’Ana (padroeira da nossa Mogi das Cruzes) e de São Joaquim, pais da Virgem Maria e avós do Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo.

 

O reconhecimento oficial do Dia dos Avós ocorreu em 2003, por meio da Assembleia da República em Portugal, honrando a brava luta da Dona Aninhas. Netos e filhos, unanimemente, externam gratidão aos queridos avós pelo carinho, apoio, dedicação e amor que doam, faça sol ou chuva.

 

Todos temos histórias inesquecíveis em relação aos queridos avós, presentes ou ausentes fisicamente. Eu e meus irmãos, fomos privilegiados com os avós paternos (Tokuji e Makie Abe) e maternos (Suekiti e Yano Daizen), imigrantes japoneses. Lembro-me como fosse hoje de que meu irmão Hidekasu dormia com a vovó Makie e eu com o vovô Tokuji, visto que irmãs menores precisavam dos cuidados dos pais. Junto com nossos pais, os avós zelavam pela gente, com extraordinário carinho, responsabilidade e amor.

 

Assim, nossos ancestrais nos deram a imprescindível educação do lar, formação cívica e profissional. É o trinômio para a sustentabilidade da unidade familiar, com cidadãos probos, dedicados ao trabalho e donos de responsabilidade com a sociedade e com o País. Inquestionavelmente, é um legado insubstituível. 

 

Apesar dos meus pais e avós continuarem nos protegendo, nos iluminando e nos abençoando lá do universo celestial, sinto infinitas saudade desses entes queridos. Pudera eu abraçá-los e beijá-los numa sincera demonstração de reconhecimento, gratidão e eterno amor.

 

O tempo passa e a partir de 1999, eu e a amada Elza nos tornamos avós de sete netos, com idades entre 7 e 23 anos. Temos a absoluta consciência e responsabilidade de repassar às futuras gerações, o aprendizado e precioso legado que recebemos dos ancestrais. E assim fazemos.



Na foto, aparecemos com cinco dos sete netos que amamos do fundo do coração, numa singela homenagem a todos os queridos avós do mundo! #GratidãoEAmor

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Viva a Comunicação!

 

#InternetNoCampo – O Brasil está no rol dos países considerados em desenvolvimento, apesar do retrocesso sofrido na última década em todas as áreas, de acordo com especialistas. “Sete em cada 10 propriedades rurais brasileiras não têm acesso à internet”, como informou a Uol Notícias em 2 de maio. É um caso que merece severa crítica construtiva aos governantes, visto que o agronegócio prescinde fundamentalmente dos requisitos estruturais, sobretudo, de comunicação em tempo real.

 

Esse atraso vai na contramão da importância dos setores econômicos. Isoladamente, o agronegócio responde por 26,6% do Produto Nacional Bruto (PIB) do Brasil, segundo dados de 2020 da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). Estudo realizado em 2021 pelo Centro de Estudos de Economia Agrícola da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz de Piracicaba/SP mostra que a cadeia produtiva do agronegócio brasileiro emprega 19 milhões de pessoas. Somente a agricultura familiar agrega 11,5 milhões de trabalhadores. Portanto, dos 95 milhões de trabalhadores brasileiros, 30,5 milhões estão na agropecuária. Se a internet chegar ao campo, aí sim, ninguém segura este Brasil fantástico.

 

Ainda conforme a Uol, diante das imensas dificuldades de acesso ao telefone e à internet, um grupo formado por grandes empresas criou o Conectar Agro. Assim, desde 2019, o projeto leva conexão às propriedades rurais de diferentes segmentos. Claro, o benefício não abrange nem 0,5% do território nacional, porém, já é um bom começo.

 


Comungo da total satisfação do povo em relação à falta de comunicação abrangente e eficiente. Em 1973, ao lado de pequenos agricultores de Mogi das Cruzes/SP, por meio do Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) e via Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (Badesp), fundei a Cooperativa Rural de Telecomunicações de Mogi das Cruzes Ltda. Na ocasião, foram instalados 1,2 mil terminais telefônicos em propriedades rurais de Mogi, Suzano, Biritiba Mirim e Guararema.

 

Sem palavras para dimensionar a conquista, sou testemunha presencial do superavanço que beneficiou a região, transformando-a no mais importante cinturão verde do Brasil.

 

Há de recordar, também, o benefício ao setor social, com a inauguração da telefonia rural em 1974 na região. Começaram, via telefone,  os namoros de jovens de bairros distantes, que acabaram em casamentos. Atualmente, muitos daqueles casais são avós e bisavós, com a graça de Deus! #VivaAComunicação 

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 19 de julho de 2022

Consciência e proteção

 

#NúmerosPreocupantes – Apesar de todos estarmos saturados de notícias preocupantes, transcrevo dados oficiais sobre a mortal Covid-19:

- 08 de março de 2021: 1.389 óbitos por dia – considerado o ápice.

- 17 de abril de 2022: 22 óbitos por dia – considerado o menor número.

- 07 de julho de 2022: 237 óbitos por dia – índice crescente nas últimas semanas.

 

Com a queda do número de mortes diárias e o avanço da vacinação, imperceptivelmente, baixamos a guarda. Até 26 de maio deste ano, 77,89% da população tomaram a 2ª dose ou dose única. Também pode ser a exaustão causada pelo longo período de pandemia, restringindo as liberdades usuais.

 

Na verdade, não importam os argumentos, mas a possibilidade de estancar definitivamente esta contagiosa doença. Vivemos uma grande preocupação. Em 16 de junho último, a UOL-Notícias trouxe a matéria intitulada “Pais vacinados, filhos não”, informando que 40% das crianças não se vacinaram contra a Covid-19: “Seis em cada dez mortos e mais de 50% de internações em decorrência da Covid-19, não tomaram a 3ª dose da vacina”.

 

Dados do Ministério da Saúde mostram que 40% das crianças de 5 a 11 anos de idade não se vacinaram, ou seja, aproximadamente 7,5 milhões de crianças estão totalmente desprotegidas. Somente 38% deste grupo etário tomaram as duas doses da vacina. No caso da população indígena, o índice é pior: apenas 24% imunizadas. Se os pequenos de 5 a 11 anos estão com a taxa de imunização tão reduzida, o que será da campanha que visa vacinar as crianças com idades de 6 meses a 4 anos? Só neste ano, até a 1ª semana de junho, já morreram 395 crianças de 0 a 11 anos de idade com Covid-19, segundo o Ministério da Saúde.

 

“Não podemos achar normal quando perdemos 5 vidas, 50 vidas ou 100 vidas para uma doença para a qual já tem vacina”, afirma, com toda razão, a pediatra infectologista do Hospital Universitário da Universidade Federal da Bahia, Maria Cláudia Matos. Segundo sanitaristas, os fracassos da campanha de vacinação infantil refletem, na maioria, as falhas da comunicação oficial do governo e os conhecidos posicionamentos negacionistas do ministro da Saúde e do presidente da República.

 

Com o retorno crescente de internações e óbitos em consequência da Covid-19 e variantes, faço um veemente apelo aos pais e familiares para que, além de se vacinarem com a 3ª ou 4ª doses (conforme orientações sanitárias), levem seus filhos para se imunizarem adequadamente, como recomenda a Anvisa. É o mínimo que devem fazer para cumprir sua responsabilidade parental e de cidadãos conscientes. A vida é o maior e mais importante patrimônio que Deus nos concede!



 

Nas fotos, meus netinhos Gael (10) e Naná (6), vacinados de acordo com as recomendações sanitárias, diante da alta consciência de seus pais Juliano e Renata. #ConsciênciaEProteção

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sábado, 16 de julho de 2022

Gratidão, comerciantes!

 

#DiaDoComerciante – Hoje, 16 de julho, celebramos o Dia do Comerciante (Lei Federal 2.048, de 1953), em homenagem a uma das atividades mais importantes da economia, o comércio, fonte geradora de empregos, tributos, rendas e riquezas. Não por acaso, a escolha da data remete ao aniversário de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, declarado o patrono do comércio por sua contribuição à abertura dos portos marítimos às nações amigas, feita por Dom João VI. Essa conquista acabou com o monopólio da metrópole nas transações com o mercado externo e deu início à independência econômica do Brasil.

 

Avançando na linha do tempo, a atividade comercial faz-se cada vez mais forte como fator de integração entre as diversas regiões do País, atendendo, inclusive, pontos distantes e isolados, em benefício das necessidades básicas da população.

 

A modernização do setor comercial nas últimas décadas é impressionante, sendo um grandioso elo entre as demais atividades econômicas, como a agricultura, indústria, serviços e comunicação, garantindo a soberania da classe consumidora, com concorrência e liberdade de escolha, alicerçada em uma economia comprovadamente aberta, um dos fundamentos do regime democrático e saudável.

 

O comércio gera emprego de forma maciça, sendo o setor que abriga a quase totalidade das micro e pequenas empresas, responsáveis por 78% dos empregos no Brasil. Com a pandemia, muitos setores do comércio paralisaram atividades, porém, já se nota um heroico ressurgimento, seja de modo convencional ou com o auxílio da tecnologia digital.

 

Neste Dia do Comerciante, merecem destaque as entidades classistas que representam a defesa intransigente e imprescindível das atividades comerciais, de serviços e turismo.

 

Em nome da presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes, Fádua Sleiman – também vice-presidente do Conselho Empresarial Feminino da Federação das Associações Comercias do Estado de São Paulo e vice-presidente do Conselho Nacional da Confederação das Associações Comerciais do Brasil – e do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi e Região do Alto Tietê, Valterli Martinez – também diretor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo  e integrante da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo –, homenageio todos os empreendedores e colaboradores do comércio, manifestando sinceros e profundos sentimentos de reconhecimento e gratidão! #GratidãoComerciantes

 



Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 12 de julho de 2022

Última homenagem

 

#DuraPerda – O ex-1º Ministro do Japão, Shinzo Abe, foi assassinado na quinta-feira (07/07), quando estava no palanque para apoiar seus correligionários do Partido Liberal Democrático, em campanha ao Senado. Foi uma perda profundamente precoce, sentida e lamentável em todos os sentidos, notadamente pela sua enorme liderança, competência e equilíbrio. Há de se perguntar como, num país tido como muito seguro, inclusive, com o total controle sobre armamentos, pode ocorrer um crime de tal ordem?

 

Shinzo Abe, nasceu em 21/09/1954, na capital do Japão, Tóquio, e foi o 1º Ministro mais jovem, após a 2ª Guerra Mundial, e o mais longevo. Seus mandatos foram de 2006/2007 e de 2012/2020, com grande performance governamental pelo Plano Abenomics, com o reerguimento da economia atingida pelo tsunami e desastre nuclear de Fukushima em 2011.

 

Registro, com sentimento de profundo pesar, o falecimento do Premiê Shinzo Abe, fundamentalmente, pelo fato de ter sido um grande amigo do povo brasileiro e apoiador incondicional do Brasil.

 

Aliás, em 2014, quando esteve no Brasil, demonstrou esse sentimento, durante visita à Câmara Federal, em Brasília/DF. Na condição de deputado federal (fev/2011-jan/2015) e presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Japão (deputados federais e senadores), ao lado dos colegas parlamentares e, destacadamente os nikkeys – Keiko Ota, Walter Hiroshi e Luiz Nishimori –, tive  a honra de recepcioná-lo em nome do Congresso Nacional. Quebrando o protocolo, o Premiê me surpreendeu pela total simpatia e humildade, com efusivos abraços de amigos de longa data. Bem-humorado, fez questão de enaltecer a coincidência dos nossos sobrenomes.

 

Sua visita teve como propósito melhorar sobremaneira a relação bilateral Brasil-Japão, alicerçada no fortalecimento mútuo de permutas das commodities (produtos agrícolas e minérios) brasileiras e da superdesenvolvida tecnologia japonesa para agregar valores aos produtos primários, como também no desenvolvimento conjunto da defesa e preservação ambiental.

 

Aproveitei para externar nossa infinita gratidão pelos grandes investimentos proporcionados pelo governo do Japão ao Brasil, como o Programa de Desenvolvimento do Cerrado Brasileiro (Prodecer), em 1950, medida que colocou a nação brasileira no top do agronegócio mundial; a transformação do ferro em aço de 1ª qualidade, por meio do Programa Usiminas; a despoluição da Baía da Guanabara (RJ); o alargamento e aprofundamento da calha do Rio Tietê, no perímetro urbano da Cidade de São Paulo, para acabar com as constantes enchentes; a autossuficiência do Brasil na cultura e produção de maçãs em Santa Catarina; etc...

 

Na ocasião, o 1º Ministro Shinzo Abe declarou: “O Japão e o seu povo é que devem agradecer o Brasil, não só pela consolidada relação bilateral, mas pela amizade que os senhores e senhoras nos conferem, visto que não há preço que pague tamanha amizade fraternal”.

 

Ao sair do Congresso Nacional, o Premiê seguiu para São Paulo, onde foi recepcionado com extrema emoção pelas lideranças das entidades da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social (Bunkyo), Associação das Províncias Japonesas no Brasil (Kenren) e Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo (Enkyo), entre outras.

 

Com profundo respeito à magnífica pessoa e em memória do extraordinário legado do saudoso 1º Ministro do Japão, posto a foto histórica que registra meu encontro com Shinzo Abe, durante visita à Câmara dos Deputados. Descanse em paz, amigo! #CasaCelestial #ÚltimaHomenagem    

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Pão do amor


 

#DiaDoPanificador – “As suas mãos carregam o dom de moldar o sabor, o aroma e a textura de delícias milenares! Parabéns e Feliz Dia dos Panificadores!” Com a citação, de autoria desconhecida, homenageio e agradeço os profissionais do setor de panificação, carinhosamente chamados de padeiros.

 

Uma das atividades mais remotas, a panificação remonta há mais de 12 mil anos, na Mesopotâmia, região do atual Iraque. Tendo como principais insumos o trigo, o centeio, o milho e a cevada, os padeiros produzem um dos alimentos mais requisitados da humanidade. Para nós, católicos, o pão nosso de cada dia simboliza a vida que alimenta o corpo e a alma, eternizando a fé. Na missa, a hóstia consagrada representa o corpo de Cristo.

 

Estendo as sinceras homenagens aos empreendedores, visto que o pão nosso de cada dia resulta da união harmônica, leal e competente entre o empresário e o panificador. Com o aval dos amigos Albertino Augusto Gil (pai) e seus filhos Albertino Augusto Gil Filho e Artur Francisco Gil, donos da Colinas do Sol (R. Cel Cardoso Siqueira, 1.418, Vila Oliveira, Mogi das Cruzes/SP), tive a felicidade de abraçar os padeiros José Campos de Macedo (59) e Paulo Roberto Tomé Gregório (53), com 43 e 36 anos de profissão, respectivamente.


 

Trata-se de uma das melhores (senão, a melhor) panificadoras do Alto Tietê, de onde sou cliente antigo e fiel. Faça sol ou chuva, de segunda a segunda, desde as primeiras horas da madrugada até as últimas horas do dia, a equipe fabulosa da Colinas prepara o pão nosso de cada dia.

 

No ramo há 63 anos, o grande empreendedor Albertino tem nos dois extraordinários filhos a possibilidade de continuar a árdua e complexa tarefa de servir a todos com muito carinho, dedicação, alegria, gratidão e amor. A clientela agradece!

 

Aos profissionais e empreendedores da panificação, manifesto eterna gratidão por nos brindar com o sagrado alimento! Deus lhes pague hoje e sempre! #Gratidão #Reconhecimento #PãoDoAmor 

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 5 de julho de 2022

De olho no voto

 


#CustoBenefício – “Você mudaria seu voto por um desconto de R$ 1,00 no litro de gasolina?” Esta é a chamada da matéria do jornalista Vinicius Torres Freire, colunista da Folha/UOL, em 2 de junho último. Aproveitando a questão, ouso tecer comentários sobre as campanhas eleitorais e as eleições que vivenciamos no Brasil ao longo dos anos. 

 

Parto do princípio de que quanto menos educação de qualidade, alicerce fundamental da formação cidadã, mais desvirtuamentos, frustrações e arrependimentos virão com os resultados das urnas, consagrando a vitória de políticos desqualificados, oportunistas, despreparados e, inclusive, rotulados de “Salvadores da Pátria”. 

 

Torna-se um círculo vicioso. Ao elegermos políticos nessas condições, mais anos vivenciaremos sem as necessárias transformações na estrutura educacional. Afinal, políticos oportunistas e pseudolíderes praticam políticas desvirtuadas, exatamente para tirar proveito dos eleitores despreparados para o exercício do voto.

 

Sem menosprezo à conduta de quem quer que seja, a falta de cultura e educação coloca milhões de votantes em situação de vulnerabilidade. Decidem seu voto sagrado com base no estado de espírito em que se encontram, inclinando-se, por exemplo, a privilegiar defensores de programas sociais de auxílio à sobrevivência, como Bolsa Família, Auxílio Emergencial, Auxílio Brasil, Vale Gás, Tarifa Social (conta de luz) e, agora, o eventual desconto no preço dos combustíveis, mesmo que seja de R$ 1,00 por litro de gasolina, conforme estuda o governo federal, após pressão dos parlamentares do dito Centrão. Todas essas ações acentuam-se às vésperas da campanha eleitoral.

 

Deixo claro que não sou contra auxílios de ordem social, direcionados às pessoas necessitadas, desde que haja estrutura e cursos de capacitação profissional capazes de prepará-las para reais oportunidades de inclusão.

 

Mas, vejam vocês, nas últimas décadas, os programas de ajuda social perderam o rótulo de temporários e passaram a ser permanentes para as pessoas vulneráveis que acabam por ficar desmotivadas a deixarem o estado de calamidade social. Claro, salvo dignas exceções. Voltaremos a falar sobre as eleições em outras postagens. #Reflexões #DeOlhoNoVoto    


(Foto: Arquivo Agência Brasil)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 1 de julho de 2022

União e prosperidade

 

#DiaInternacionalDoCooperativismo – Nos primórdios, o espírito cooperativista destacava-se somente na agropecuária. Porém, com o sucesso, o sistema expandiu-se para quase todas as atividades econômicas, como saúde, produção, varejo, finanças, habitação, transporte, emprego e serviços sociais, beneficiando fundamentalmente os micro e pequenos empreendedores.

 

1º de julho é o Dia Internacional do Cooperativismo. Desde 1923, segundo a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), a comemoração é realizada anualmente no 1º sábado de julho. Para sintetizar, cooperativismo advém da palavra cooperação. 

 

O sistema cooperativado representa os pequenos, os frágeis e os isolados, com união, equilíbrio e respeito, centrado no ser humano, sustentado pelos princípios de autoajuda e solidariedade, alicerçados nos valores éticos de responsabilidade social e preocupação com a comunidade. Reduz a desigualdade e gera prosperidade compartilhada no enfrentamento de quaisquer obstáculos para a atividade econômica.

 

No Brasil, o sistema é representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e com ramificações estaduais. No território paulista, a representação se faz pela Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp).

 

Como produtor e líder rural, nos velhos tempos, participei ativamente das inesquecíveis cooperativas agrícolas e avícolas, como a Cooperativa Agrícola de Cotia, Cooperativa Agrícola Sul Brasil e Cooperativa Avícola Itapety. Infelizmente, todas liquidadas (falência), na década de 1990, por causa da irresponsabilidade do governo federal (José Sarney), com a longa inflação que chegou a atingir 100% ao mês.

 

Antes dessa crise econômica, em 1974, com a participação maciça de agricultores, tive a honra de fundar e presidir a Cooperativa de Telecomunicações de Mogi das Cruzes Ltda. A organização implantou, por meio de projeto-piloto, pioneiro no Brasil, a telefonia rural para o homem do campo, abrangendo os municípios de Mogi, Biritiba Mirim, Suzano e Guararema. Os terminais telefônicos fixos chegaram a 1,2 mil residências. Foi a redenção dos agricultores e revolução no setor de comunicação no campo.

 


A imagem registra a visita que eu, minha filha Daniela e querida sogra dona Isabel fizemos à sede da Cooperativa Veiling Holambra. Localizada em Santo Antônio de Posse/SP, é a maior da América Latina no setor de flores, plantas ornamentais e orquídeas, com o mais avançado sistema de comercialização do Brasil,  por meio de leilão. #ForçaCooperatismo #UniãoEProsperidade

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo