sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Carnaval ausente

 

#DifícilDecisão – A aceitação do Carnaval pelo povo brasileiro é quase geral. Assim é a democracia e, como disse o saudoso Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”. A Folia de Momo sofreu grandes transformações ao longo do tempo. Há 50 anos, ninguém imaginaria a grandiosidade dos desfiles de escolas de samba no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, como também os carnavais em Salvador, na Bahia, em Olinda e Recife, em Pernambuco, entre outros.


O carnaval é a preciosa cultura do povo africano. Tem como base o samba, o maracatu, o carimbó, o maxixe e outras manifestações musicais da cultura africana, de uma beleza sem igual. Esse é o nosso querido Brasil que, anualmente, proporciona aos foliões uma contagiante energia, com explosão de contentamento, emoção e diversão. Sim, é uma marca registrada dos brasileiros.


Anonimamente, milhares de dedicados técnicos e carnavalescos, muitos deles,  voluntários, trabalham o ano inteiro no preparo de suas agremiações para os desfiles de rua. A todos, sincero respeito, reconhecimento, gratidão e profunda sensibilidade pelos enormes prejuízos financeiros que assumem.


Apreciador do Carnaval, vejo com tristeza a ausência dessa festa popular desde 2020, por conta da mortal Covid-19 e suas variantes. Desde sua chegada ao Brasil, no final de 2019, a doença tem se espalhado, colocando em colapso o sistema de saúde e tirando aproximadamente 630 mil vidas brasileiras.

Com resignação e paciência, esperamos a superação desse mal! Na vida, nem tudo é cor-de-rosa infinitamente e nem tempestade o tempo todo.
Registro respeito e gratidão aos diretores das escolas de samba e blocos, aos carnavalescos, aos voluntários e às autoridades constituídas, que tomaram a dificílima decisão de não realizar o Carnaval nos anos de 2020 e 2021, assim como adiar o de 2022 para abril, se as ameaças da Covid-19 e suas variantes estiverem efetivamente controladas. #CarnavalAusente #TemposMelhoresVirão



 Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Parem a violência!

 

#AssassinatoBrutal – Uma cena bárbara de assassinato a pauladas machucou profundamente nossos sentimentos, ampliando a realidade de impotência diante das atrocidades e manchando o nome do Brasil no cenário mundial. Refiro-me ao homicídio do imigrante congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, no Posto 8, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em 24 de janeiro último. 

 

Moïse era refugiado da República Democrática do Congo, na África. Fugia da guerra e da fome. Veio legalmente ao Brasil, com passaporte diplomático, em 2014, para tentar uma vida nova, enquanto esperava a vinda dos irmãos e da mãe. O motivo fútil para o assassinato brutal aumenta a revolta. A vítima estaria pedindo apenas o pagamento de dias trabalhados num quiosque: míseros R$ 200.

 

Moïse perdeu a vida cruelmente sob dezenas de golpes de tacos de madeira, imobilizado com mata-leão, amarrado, socado e, ao final, ainda espancado por três elementos, ajudados por mais dois desalmados. A câmera do quiosque mostra o bárbaro, implacável e perverso assassinato:
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/02/05/video-inedito-moise-ultimos-momentos.htm

 

Os covardes matadores de gente foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. Estão presos e, com o maior cinismo, fizeram afirmações sem pé nem cabeça de que Moïse vinha provocando, há dias, o proprietário do quiosque e irritando pessoas próximas, notadamente eles, os assassinos. Procurado pela Imprensa, o dono do comércio disse desconhecer essa cobrança.


Ivana Lay, mãe de Moïse, desabafa: “Nesses anos todos, o meu filho virou brasileiro. Fez muitos amigos. Era trabalhador e muito honesto. Ganhava pouco, mas era dele. No final, chegava com parte do dinheiro e me dava para ajudar a pagar o aluguel. E reclamava que ganhava menos que os colegas”.

 

O apoio à família de Moïse e revolta contra os criminosos atinge a população brasileira, como também os povos do mundo. Cobramos justiça com severa condenação!


A expressão “Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa”, lamentavelmente, perdeu sua majestade. Sai governo, entra governo, a situação é cada vez pior. A violência campeia e choca. Multiplicam-se tiroteios entre forças de segurança e bandidos (na maioria, traficantes de drogas). Na calada da noite, balas perdidas matam crianças e ocorre extermínio de jovens. São alguns dos inúmeros crimes que desfiguram a imagem do Rio de Janeiro lindo, carinhoso e hospitaleiro, com reflexo planetário.

 

Em coro, manifestamos profunda tristeza, enorme inconformismo e colossal revolta! #ProfundaTristeza #ParemAViolência #ChegaDeDor 

 


(Foto: Redes Sociais/Reprodução)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Medidas já

 

#EnchentesEDeslizamentos – Em todo o período de chuvas, com maior ou menor intensidade, enchentes e deslizamentos fazem vítimas. Muitas, fatais, além de milhares de famílias desabrigadas. A dor que sentimos espelha o fato de sermos ou estarmos impotentes diante dessas tragédias. Não carece de repetir essas tristes notícias. Vale destacar e agradecer a forte corrente de solidariedade e voluntariado em torno de quem sofre.

 


Com muito respeito e humildade, orando pelo conforto espiritual das famílias afetadas, falo um pouco das causas e aponto medidas para, gradativamente, o mais breve possível, solucionar ou reduzir as consequências dessas incabíveis ocorrências.

 

Evidente que não sou especialista para comentar as causas. Porém, sabemos que são acontecimentos advindos da natureza. Contudo, o tempo não apaga medidas inadequadas tomadas no passado por autoridades públicas, que permitiram a ocupação de várzeas e morros com moradias, sem qualquer cuidado com a segurança das pessoas, mesmo porque não existiam leis proibitivas.

 

Foi quando também se proliferaram espertalhões para estimular ocupações de áreas inadequadas e até vender loteamentos nesses locais, aos olhos das administrações. Infelizmente, as famílias pobres só conseguem várzeas e morros para erguer moradias, como resultado da absoluta ausência de políticas públicas. Aliás, os ricos constroem residências de luxo em morros para terem vista privilegiada, ou em margens de rios para atracarem seus possantes iates.

 

Comentar os erros intencionais ou não do passado não nos leva à solução do grave problema. Portanto, modestamente, apresento sugestões para reforçar ou reformular medidas já existentes, assim como ofereço dicas às lideranças da comunidade e às autoridades públicas:

 

a)    Proibir terminantemente as ocupações e construções em locais ilegais ou considerados impróprios; b)- Retirar os moradores que se encontram em área de risco, com prazo máximo de um ano, transferindo-os para moradias regularizadas, dignas e seguras em locais próximos; c) Contribuir com governos estaduais e municipais para conclusão de obras paradas ou projetadas, como piscinões, alargamento e aprofundamento do leito de rios e córregos; d) Reforçar a política habitacional em todos os sentidos e destinar valores compatíveis nos orçamentos federal (principalmente), estaduais e municipais; e) Os destinos das emendas parlamentares dos congressistas serão obrigatoriamente: 50% para a área da saúde e 50% para construção de moradias populares; e) Multiplicar infinitamente os financiamentos para construções de moradias populares, conjugadas ao saneamento básico, e sem burocracia; g) Todas as áreas concebidas para a construção de moradias populares têm de ser providas de urbanização adequada, incluindo equipamentos de educação, saúde, transporte; e h) aumentar o prazo de amortização dos financiamentos para 35 anos. 

 

Essa relação de sugestões deve ser aumentada com outras medidas plausíveis para garantir habitações dignas às famílias carentes. Se existir vontade política, sensibilidade e respeito, associados a um compromisso firme com as questões sociais e convicção dos governantes para seguir esta rota,  no período máximo de 5 anos, deixaremos de chorar, inertes e impotentes, vendo milhares de famílias perdendo entes queridos e seus patrimônios, em decorrência de enchentes e deslizamentos.

 

As medidas apresentadas refletem sentimentos prementes e absolutos de justiça social para serem exercidos com urgência e sinceridade pelos legisladores e governantes. Assim, eles terão o apoio inabalável da população brasileira e servirão de exemplo para outros países! #MedidasJá #UniãoPorSolução #RespeitoÀVida


Foto: https://www.ecoambientale.com.br/

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Perda irrecuperável

 

#RetrocessoNaEducação – A Educação, estrutura das mais importantes no desenvolvimento humano, sofre um baque mundial jamais visto na nossa história. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta que perdas no ensino, no mundo, são quase irrecuperáveis. Conforme levantamento, são 635 milhões de crianças que não voltam mais às escolas, dois anos após a eclosão da crise sanitária.

 

Com dados da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Fundação Lemann, Instituto Natura e DataFolha, a Unicef confirma que alunos do estado paulista tiveram somente de 25% a 28% de aprendizado no período de ensino híbrido, em comparação com aulas presenciais e sem interrupção. As duas principais matérias, português e matemática, retrocederam 14 anos. Inclusive, com uma grande perda: 10% dos alunos não voltarão às aulas. Assim, a Unicef prevê uma geração inteira profundamente afetada pelo fechamento das escolas nos últimos 2 anos e que as perdas são “quase irrecuperáveis”: uma “erosão” no ensino e um impacto “severo”.

 

Ainda conforme a Unicef, em alguns estados brasileiros, três de cada quatro alunos estão abaixo dos níveis normais no que se refere à leitura. Enfim, os impactos sobre o ensino aumentarão em muito as já existentes desigualdades sociais e raciais.

 

Diante dessa catástrofe que a Covid-19 causa no ensino, a ordem do dia é a união da comunidade. Da infinidade de medidas necessárias, cito algumas:

 

- Os alunos precisam de intenso apoio para recuperar a educação perdida.

- As escolas têm de ir além dos locais de aprendizagem para reconstruir a saúde mental, física e nutricional dos alunos em prol do desenvolvimento social.

- Pais, educadores e autoridades públicas necessitam estar atentos à saúde mental de crianças e jovens, que podem sofrer de ansiedade e depressão.

 

Na condição de avô e pai, superantenado com o problema educacional das crianças e jovens familiares, como também da sociedade em geral, estou pronto a colaborar para reduzir esse enorme impacto que a pandemia causa em tudo, notadamente, na mola-mestra do ser humano que é a educação. A ausência dela pode destroçar a vida inteira! #PerdaIrrecuperável

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

SOS Memória

 


#DesmonteDoIphan – O tempo não apaga as lembranças que temos do tempo de criança. Além do carinho e cuidados que nossos pais nos proporcionaram, viver em companhia dos avós, como ocorreu comigo e meus irmãos, traz emocionantes e inesquecíveis recordações. São patrimônios da família, que devemos proteger e preservar. Esse sentimento é o mesmo em relação às memórias diversas do município, estado ou país. Fazem parte da história como se fosse de uma família.

 

Por esses dias, ficamos preocupados e tristes com a notícia de que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sofre um desmonte e caiu num abandono de dar dó. A informação dá conta de que, após a paralisação do conselho consultivo por quase dois anos e da troca de funcionários de alto escalão, a instituição encontra-se perdida. Enfrenta os reflexos de uma série de medidas que podem transformar a principal entidade de preservação do patrimônio cultural do Brasil num órgão-fantoche, subordinado aos extremistas que estão no poder.


Segundo especialistas, esse é um desmantelamento inédito, que não se viu nem no regime militar. Aprovação expressa de licenciamento ambiental, distribuição de cargos-chave para aliados do poder, redução do orçamento e paralisação do mestrado são algumas das medidas que comprovam o desmonte do Iphan.


Membros do conselho consultivo do Iphan assinaram um manifesto contra o desmonte e perseguição à presidente da instituição, Larissa Peixoto. Porém, não houve respostas ao clamor. O Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Brasileiro junta-se às manifestações em prol do Iphan. Porém, o governo federal segue firme em seus propósitos para mudar as regras centenárias do Iphan. É o caso da autodeclaração, prevista no novo projeto, que seria uma carta-branca para a destruição ambiental e patrimonial, segundo entidades de geógrafos e arquitetos que integram o fórum.

 

Reafirmo a minha preocupação! Somente uma fortíssima campanha nacional, com absoluto engajamento popular, pode mudar os rumos dos acontecimentos e tentar salvar o patrimônio histórico e artístico nacional. A meta é combater o desmantelamento do Iphan, como noticiou a Imprensa ao classificar que o instituto virou “órgão-fantoche de extremistas e sofre um desmonte inédito” no País. #SOSMemória #DefesaDoPatrimônio

 

Foto: Reprodução/Portal Iphan

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Referência regional

 

#MerecidaConquista – Parabéns a Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, que conquista, pelo 2º ano consecutivo, o Destaque Regional na geração de emprego e equilíbrio fiscal! Liderando o cenário regional no levantamento Desafios da Gestão Municipal 2021, o município também deteve 60% das vagas abertas no mercado de trabalho do Alto Tietê, entre 2017 e 2020, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do governo federal. Isso, apesar de todas as dificuldades geradas pela pandemia.

 


São conquistas proporcionadas por uma gestão pública comprovadamente eficiente, que despontou em 1º lugar entre os 11 municípios do Alto Tietê, ultrapassando cidades como Guarulhos e Mogi das Cruzes, com potenciais de crescimento muito maiores.

 

Merece destaque a manifestação do prefeito suzanense Rodrigo Ashiuchi: “Nossa gestão tem se empenhado na busca por mais qualidade de vida às famílias e, como, prefeito busco estar nas ruas todos os dias para entender as principais demandas e, assim, solucioná-las”.

 

Creio que a qualidade da gestão pública, incluindo o prefeito, uma equipe de colaboradores competentes, unida, e o apoio do povo, tem tudo a ver com o sucesso. Digo isso com conhecimento de causa. Na década de 1990, por meio de liderança e excelente gestão, Suzano reinou absoluta na Região.

 

Ao assumirmos a Prefeitura de Mogi das Cruzes, em 2001, trabalhamos intensamente com uma equipe de colaboradores excepcionais e apoio integral da população que, na campanha, já havia participado ativamente para nos ajudar a construir a bússola chamada Plano de Governo Participativo – PGP, um legítimo Plano Diretor extraoficial.

 

Moral da história: no 2º ano de gestão, em 2002, Mogi das Cruzes tornou-se campeã da Região, notadamente pela receita advinda de ICMS, a mais importante para uma cidade. Isso se reflete em desenvolvimento econômico-financeiro e social sustentável. Após duas gestões (2001 a 2008) e durante as administrações posteriores, até 2017, Mogi manteve a liderança regional.

 

Agora, merecidamente, o prefeito Rodrigo Ashiuchi efetiva Suzano como o centro do desenvolvimento regional. São exemplos que servem como aprendizado e incentivo para os gestores públicos em geral. A elevação da qualidade de vida da população tem de ser o supremo objetivo cotidiano do administrador público. #ReferênciaRegional #Competência #GestãoPública

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Mais controle, menos açúcar

 

#ExcessoDeAçúcar – A pandemia de Covid-19 altera o jeito de viver, como efeito do isolamento social e do home office (trabalho em casa). Estudo realizado com 44.062 brasileiros, entre abril e maio de 2020, mostra que metade das pessoas, com predominância feminina, está consumindo mais chocolates, guloseimas e outros doces em dois dias ou mais por semana, resultando num aumento de 7%, se comparado com o período antes da crise sanitária. Mais da metade dos entrevistados, jovens entre 18 e 29 anos, assumiram que estão consumindo chocolates e doces mais de duas vezes por semana. Enfim, no geral as pessoas estão consumindo mais bolos, sobremesas, lanches, chocolates, refrigerantes, café e chás adoçados. Os dados constam do projeto ConVid – Pesquisa de Comportamento, da Fundação Fiocruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade de Campinas (Unicamp/SP).

 


Segundo especialistas, carboidratos dão energia ao organismo e seu consumo, de vez em quando, não faz mal à saúde. O grande problema é consumir todo dia ou várias vezes por semana. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de açúcar numa proporção de 5% a 10% do total diário de calorias. Significa, em média, 25 gramas ou 6 colheres de chá. Mas, os brasileiros consomem cerca de três vezes mais, ou seja, 80 gramas.

 

Excesso de açúcar no corpo pode causar diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, obesidade, gordura no fígado, cárie dentária, cansaço, dor de cabeça, insônia, oscilação de humor, alteração no paladar, inflamação de pele e mucosas, entre outras. Quanto mais ingestão de doce, maior a vontade de consumir mais açúcar, levando à total perda de controle.

 

Os médicos sugerem autofiscalização. Meta é reduzir o consumo de produtos industrializados e processados, substituindo-os por alimentos naturais. Está com muita vontade de uma guloseima? Experimente consumir uma fonte de fibras ou proteínas: ovo, peixe, carne, lentilha, tofu de soja, feijão, grão de bico ou ainda gorduras boas, como azeite de oliva, abacate, castanha, etc. Isso minimiza o pico de insulina no sangue.

 

Nada melhor que uma boa saúde! Ela é fonte de felicidade. Vale a pena buscar autocontrole, com vontade e determinação! Vejam mais sobre o mal que o excesso de açúcar faz ao organismo:

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/05/25/consumo-de-doces-cresce-na-pandemia-veja-se-esta-exagerando-e-como-reduzir.htm

#VamosÀLuta #MaisControle #MenosAçúcar 

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo


terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Robôs no campo



#Agrotecnologia - Diferente de outrora, os consumidores de produtos agrícolas interessam-se em conhecer as complexidades da agricultura, visto que quanto mais o setor produtivo rural for bem, menos se gasta com alimentação e maior é a qualidade.

 

Com satisfação, li a notícia intitulada “Robô surpreende agricultores por matar ervas daninhas com eletricidade”. Uma verdadeira comprovação de avanço tecnológico no campo!

 

Como agricultor, participei ativamente da produção de verduras e legumes no Distrito de Biritiba Ussu, em Mogi das Cruzes/SP. A Fazenda Abe foi pioneira na irrigação, pulverização e utilização de tratores, equipamentos e máquinas agrícolas no cultivo, por meio de criações e adaptações próprias.

 

Sei o quanto dá trabalho e despesa combater ervas daninhas para salvar a plantação. Até os anos de 1960, tudo era braçal, com enxadas e imensas dificuldades, principalmente nas épocas chuvosas. Depois, começaram a surgir herbicidas seletivos para matar ervas daninhas, sem prejuízo das culturas. A partir da década de 1980, a aplicação desses produtos passou a ser proibida. Ficamos sem alternativas no combate às ervas daninhas. Isso coincidiu com a falta de mão de obra, decorrente do grande êxodo rural no Brasil, deflagrado após 1963, com a vigência do Estatuto do Trabalhador Rural. 

 

A matéria sobre inovação tecnológica trata da iniciativa dos proprietários de uma fazenda na Inglaterra, que contam com três robôs para detectar e eliminar ervas daninhas, utilizando eletricidade. Essa agrotecnologia também limita o uso de produtos químicos, dribla a falta de mão de obra e dispensa caros e pesados equipamentos. Depois, as terras livres desses males recebem sementes. Uma conquista extraordinária!

 

A difusão desse e de outros avanços tecnológicos no setor produtivo rural traz imensos benefícios para toda a cadeia produtiva. Teremos produtos de qualidade, mais saudáveis e, fundamentalmente, livres de produtos químicos, como herbicidas, inseticidas, etc. Veja a matéria: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/01/18/robo-surpreende-agricultores-por-matar-ervas-daninhas-com-eletricidade.htm

#ForçaAgro #RobôsNoCampo

 (Foto: Divulgação/Small Robot Company)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo