sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Linha de frente

 

#DiaDaSecretária – Amigas e amigos, todo ano, em 30 de setembro, celebramos e homenageamos o profissional de secretariado ou a figura da secretária. A profissão é exercida, predominantemente, por mulheres, apesar do avanço dos homens nessa área. O bom funcionamento das empresas dos mais diversos segmentos se deve ao dedicado e competente trabalho desenvolvido pela secretária. Entre muitas outras tarefas, elas contribuem com a organização, logística e atendimento ao público das diferentes instituições públicas e privadas.


Tamanha é a importância da profissão que existem cursos específicos para formação, em diferentes níveis de ensino, e aprimoramento profissional nessa carreira.  Pesquisando a história, conto que Lilian Sholes, nascida em 30 de setembro de 1850 e filha do inventor da máquina de escrever, Christopher Sholes, viria a se tornar a 1ª mulher a usar o revolucionário aparelho em público. Tornou-se um símbolo durante a segunda fase da Revolução Industrial.

 

No centenário de nascimento de Lilian, em 1950, inúmeras empresas decidiram criar um concurso para eleger a melhor datilógrafa. Com o sucesso da iniciativa, o evento se tornou anual. Como a maioria das participantes era mulher, o dia 30 de setembro passou a ser conhecido como o “Dia da Secretária”. São Paulo oficializou a data pela Lei Estadual nº 1.421, de 26/10/1977.

 

Com muito carinho e profunda gratidão, homenageio a dedicada e competente secretária Rosângela Aparecida Fernandes. Em nome dela, uso a citação de autor desconhecido para parabenizar todas as eficientes secretárias do Brasil e do mundo:

 


"Que o reconhecimento por sua dedicação seja diário. A data de hoje só reforça a importância da sua profissão e, por isso, homenageamos você por todo empenho e contribuição para o sucesso do nosso trabalho." #LinhaDeFrente #Homenagem #Gratidão

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Capacitação no Campo

 


#Agronegócio – Esplêndido, imprescindível e relevante são alguns dos adjetivos que uso para classificar o 2º Encontro Estadual de Agronegócio, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas/São Paulo (Sebrae/SP). Foi no final da semana (sexta, 23/09), no Hotel Blue Tree Thermas de Lins, na região noroeste paulista, a 429,7 km de São Paulo. Participei do evento ao lado de 500 inscritos, entre dirigentes de sindicatos rurais e produtores.

 

Entramos em uma nova era em termos de assistência técnica e extensão rural no Estado, especialmente para pequenos e médios produtores rurais. É fundamental a capacitação profissional do homem do campo, seja ele empreendedor ou trabalhador. Esta missão deve ser contínua e permanente. Como produtor rural, afirmo que, sem esse suporte, a célere tecnologia não tardará para estagnar os produtores brasileiros à margem da história.  

 

Até a década de 1990, a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento possuía invejável estrutura de assistência técnica e extensão rural, a melhor do País. Era o tempo da Casa da Lavoura, Casa da Agricultura e Coordenadoria de Assistência Integral (Cati). Entretanto, gradativamente, foi perdendo a capacidade de dar apoio presencial aos agricultores.

 

Foi uma época de muita incerteza e preocupação. Esperanças concretas vieram do trabalho do presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), Fábio de Salles Meirelles. Eleito deputado federal em 1990, ele conseguiu transferir a administração do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do governo federal para a categoria profissional dos produtores rurais, via CNA, Faesp e Sindicatos Rurais. Essa medida assegurou inúmeros cursos profissionalizantes, substituindo a ausência da Cati na capacitação profissional do homem do campo.

 

Em 2000, o vice-presidente da Faesp, Tirson Meirelles, economista e agropecuarista, tornou-se presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/SP. Foi a partir daí que a instituição começou a auxiliar os pequenos e médios agricultores paulistas. O processo completou-se no 2º semestre de 2018, quando ele foi eleito presidente do Sebrae/SP. 

 

O 2º Encontro Estadual de Agronegócio reflete o atual estado de espírito dos pequenos e médios produtores: muita esperança e a certeza de um porto seguro em termos de integral assistência técnica e extensão rural.

 



O Sebrae, junto com a Faesp/Senar, desejam plena capacitação profissional dos produtores “antes, dentro e depois da porteira”. A meta é transformá-los em empresários rurais, com conhecimento integral sobre financiamentos bancários; como e quando comprar os insumos, equipamentos, máquinas e tratores;  todas as características de suas propriedades; produção com quantidade, qualidade e custo reduzido; proximidade com a classe consumidora; menor tempo e custos de transporte; além dos canais adequados de comercialização.

 


Externo os sinceros agradecimentos ao grande amigo Tirson Meirelles e à competentíssima gerente regional do Sebrae/Alto Tietê, Gilvanda Figueirôa, que me proporcionaram profundas emoções ao me apresentarem à plateia, me concederem o uso da palavra e rememorarem um pouco da minha história como líder rural e deputado estadual e federal. Com muita honra e a alegria, representei o amigo e líder Fábio Dan, dedicado e competente presidente do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes/SP.

 


Ao final do evento, tive a satisfação de recepcionar o governador Rodrigo Garcia, acompanhado de secretários e colaboradores. Além de felicitar os representantes do Sebrae, na figura do presidente Tirson Meirelles, ele agradeceu o grande desempenho dos produtores na construção do desenvolvimento sustentável e garantiu que o governo fará de tudo para incentivar a policultura paulista em todas as regiões. #ForçaAgro

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Amor aos veteranos

 

#TerceiraIdade – Hoje é o Dia Nacional do Idoso, como estabelecido pela Comissão de Educação do Senado em 1999, para destacar a necessidade de proteção e cuidados com os idosos, sensibilizando a sociedade. Em 2003, foi criado o Estatuto do Idoso, que dispõe sobre direitos, com prioridade para garantia de acesso à saúde, alimentação, educação, cultura, lazer, trabalho e outros serviços. Foi um avanço importantíssimo! Parcela considerável dos veteranos sofre violência de toda forma. O envelhecimento precisa ser saudável, porque é muito triste enfrentar a célere passagem dos anos com doenças e solidão.

 

Por estar às vésperas dos 82 anos, constato que, entre diversos flagelos enfrentados pela Terceira Idade, a solidão, talvez, seja o mais cruel. Cada vez mais, surgem instituições que abrigam os idosos. Substituem a ausência do convívio familiar que, infelizmente, cresce a passos largos, em contraste com o maior desejo dos veteranos, que é ter a companhia de familiares.

 

No 1º mandato (2001-2004) como prefeito de Mogi das Cruzes, implantamos o inédito Pró-Hiper, um local planejado para idosos, com espaço para cultura (música, canto, dança e teatro), informática, piscina semiaquecida (hidroginástica), academia para ginástica, lazer e um ambiente para bate-papo, propulsor do convívio social para espantar a solidão. Pela relevância, até hoje, o Pró-Hiper tem elevada procura. 

 


Além dos direitos conquistados com o Estatuto do Idoso, temos de trabalhar, permanentemente por mais avanços para os veteranos, que deixam legados importantes à família e à sociedade.

 

Junto com a impiedosa desigualdade social, a longevidade no Brasil é uma realidade. A expectativa de vida dos homens é de 73,1 anos e das mulheres 80,1 anos, resultando na média conjunta de 76,6 anos de vida. O IBGE estima que, em 2050, a população brasileira acima de 65 anos será de aproximadamente 70 milhões. Setores público e privado, unidos, precisam produzir políticas direcionadas ao bem-estar das pessoas idosas.

 

Faço um veemente apelo aos jovens para constituírem famílias solidárias e harmônicas, visto que na velhice o melhor porto-seguro é a família. Tratem as pessoas idosas com atenção, carinho e amor! Estimados jovens, lembrem-se de que todos podem chegar à velhice. É uma fase importante da existência, onde ser saudável e feliz é o que mais importa! #AmorAosVeteranos

 

(Foto: Guilherme Berti/PMMC) 

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Estação das Flores

 


#SalvePrimavera – Começa hoje a estação das flores! A Primavera vai até 21 de dezembro. No Brasil, apesar de clima tropical, cada estação do ano (Verão, Outono, Inverno e Primavera) traz diferentes características, exercendo mudanças na natureza. A Primavera é a estação mais esperada, porque é um período de clima ameno, muito agradável, bastante colorido e florido. As plantas produzem flores de exuberante beleza, o que harmoniza a paisagem urbana e favorece as relações humanas.

 

Pelas mãos de Deus, a natureza se encarrega sabiamente da transição de uma estação para outra. Tudo, de forma suave. É o caso da Primavera, que atua como um algodão, entre o rigor invernal e o intenso calor de Verão. Igualmente, o Outono funciona como um amortecedor climático entre o Verão e o Inverno.

 

A Primavera é marcada pela temperatura amena, paisagem florida, maior incidência de chuvas, maior umidade e, normalmente, com a reprodução de animais, além de dias e noites com a mesma duração.  

 




Achei muito bacana a citação de autor desconhecido que transcrevo a seguir:

“É primavera! Cultive gentilezas, plante amizades, semeie gratidão e colha muito amor!”

 

Com energia recarregada, visitei a fantástica 29ª Expo Aflord 2022, de Arujá/SP.  As fotos destacam a beleza de uma infinidade de flores e plantas, emoldurando a fascinante exposição, para anunciar a chegada da Primavera. #VivaEstaçãoDasFlores

 



Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Valentes trabalhadores

 

#FuncionárioMunicipal – As três esferas de governança pública (federal, estaduais e municipais) têm tudo a ver com nossa vida. Cada uma com suas responsabilidades e deveres constitucionais. Mas, como dizia o saudoso senador e governador paulista Franco Montoro, “o cidadão mora no município e não nas esferas federal ou estaduais”. Concordo integralmente! Sou municipalista. Neste Brasil do tamanho de um continente, os olhos dos governos federal e estaduais estão muito distantes da população.

 

Hoje, 20 de setembro, é o Dia do Funcionário Municipal. A boa performance da máquina administrativa depende da dedicação, competência e sensibilidade dos funcionários públicos, um dos pilares para melhor qualidade de vida da população.

 

Sou admirador inconteste dos servidores municipais! Enquanto prefeito de Mogi das Cruzes por oito anos seguidos (2001 a 2008), tive total apoio dos funcionários. Na época, encaramos o grande desafio de modernizar a estrutura administrativa. Inauguramos a informatização de todas as áreas. Implantamos programas inéditos, como escolas com biblioteca multimídia; Pró-Mulher, Pró-Criança e Pró-Hiper; o Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) para atendimento ágil e de qualidade ao munícipe; a modernização do transporte coletivo; formação profissional com mais de 60 cursos; investimentos pesados em saneamento básico; a Guarda Municipal; o videomonitoramento 24h para melhorar a segurança, etc. Foi uma infinidade de projetos bem-sucedidos.

 

Com o respaldo dos vereadores e da população, honramos o compromisso de campanha: administrar de acordo com o Plano de Governo Participativo (PGP). O pleno apoio dos funcionários municipais, por meio do engajamento da Associação dos Servidores Municipais de Mogi das Cruzes (ASMMC), foi determinante para a qualidade e agilidade das nossas gestões.

 


Ao lado do amigo e grande líder, Francisco Vieira do Nascimento, que preside a ASMMC, homenageio todos os funcionários públicos municipais! Aponto uma referência de servidora municipal, que foi coordenadora do nosso PAC, trabalhando com dedicação, competência e amor pela população mogiana. Trata-se da mãe dele, Dona Graça, já aposentada. Em nome dela, externo profunda gratidão a todos os valentes trabalhadores da administração municipal, que devotam seus dias a proporcionar melhor qualidade de vida aos mogianos! #ProfundaGratidão

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Legítima representatividade

 


#Reconhecimento – Tomou posse a Nova Diretoria do importante Sindicato Rural de Mogi das Cruzes (SRMC), em 19 de agosto. A entidade representa os produtores rurais. Foi fundada em 25 de julho de 1969, em obediência às Portarias 209-A (25/06/1962) e 355-A (20/11/1962), do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Sucedeu a inesquecível Associação Rural de Mogi das Cruzes. Juntos, somam uma história de 85 anos na defesa intransigente dos interesses legítimos da classe, notadamente frente às administrações públicas das esferas federal, estadual e municipal.

 

Em nível federal e estadual, o setor é representado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faesp/Senar), respectivamente.

 

Têm sido incalculáveis as batalhas contra as dificuldades impostas pelos órgãos públicos, principalmente as investidas de ordem tributária, com o desejo voraz tributar com ICMS as verduras, legumes, tubérculos, bulbos, frutas, ovos, leite e flores in natura,  denominados de  hortifrutiflorigrangeiros, além da luta contra a cobrança de água para irrigação e dos obstáculos para o transporte desses produtos altamente perecíveis pelas rodovias, dentre outras.

 

A obra “O Desenvolvimento Rural e Sustentável de Mogi das Cruzes”, elaborada pelo Sindicato Rural mogiano, foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal em 1988, e introduzida integralmente na Lei Orgânica do Município, em vigor até hoje. Também merece registro a permanente harmonia entre o SRMC e o Sindicato dos Trabalhadores e Empregados Rurais de Mogi das Cruzes. Nunca houve uma greve em solo mogiano e região. 

 

A consciência de união dos míni, pequenos e médios produtores rurais tem sido inabalável, frente às ameaças e medidas intempestivas dos governos. Tudo, graças à credibilidade que o SRMC transmite aos agricultores ao longo das décadas de atuação. Tive a honra de participar da diretoria, nos velhos tempos da Associação Rural de Mogi e, por indicação do grande e saudoso líder Minor Harada, sucedê-lo na presidência do SRMC, de 1981 a 2000.

 

Nossos sucessores Masaro Nakasato (in memoriam), Jorge Ikuta, Minoru Mori, Paulo Miquio Honda, Minoru Mori (duas vezes), Fernando Ogawa, Gildo Saito e o atual empossado Fábio Dan, com as respectivas diretorias, uma equipe de dedicados e competentes colaboradores, têm sido o retrato fiel da continuidade de lutas e conquistas em prol dos produtores de hortifrutiflorigranjeiros. Reconhecimento e gratidão infinita a todos!

 


O SRMC tem sido referência de representação classista patronal rural em todo o Brasil. Nossa foto registra o presidente empossado, Fábio Dan, juntamente com seus antecessores no cargo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Empregados Rurais do Alto Tietê, Benedito de Almeida, e o amigo Tirso Meirelles, que comanda o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo. Como vice-presidente da Faesp/Senar/SP, ele representou oficialmente no evento o presidente da entidade estadual e grande líder, Fábio de Salles Meirelles.

 

Parabéns ao Sindicato Rural de Mogi das Cruzes pela permanente luta em prol dos produtores rurais de Mogi e Região! #SalveSRMC

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Leal parceria

 

#DiaMundialDoAgrônomo – Hoje é dia de homenagear todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente nos segmentos ligados à agropecuária, prestando assistência técnica integral. Os agrônomos são os responsáveis pela garantia de boa safra. Disseminam ensinamentos e boas práticas, além de impulsionarem o desenvolvimento econômico do País, gerando empregos e riquezas, sem esquecer da preservação do meio ambiente.

 

A importância dos agrônomos cresce à medida em que os países possuem características para o bom desenvolvimento da agropecuária, com dimensão territorial condizente, força hídrica significativa e condição climática favorável. No Brasil, o Dia do Engenheiro Agrônomo é celebrado em 12 de outubro (Decreto-Lei n º 23.196, de 12/10/1933).

 


O sucesso do agronegócio brasileiro alicerça-se na parceria permanente e harmônica ente os profissionais da Agronomia e agricultores (empreendedores e trabalhadores). É a mais importante atividade econômica na constituição do Produto Interno Bruto (PIB) do País, com participação em torno de 21.4%. A cadeia de produção forte e gigantesca sustenta o mercado interno e alimenta milhões de habitantes de centenas de nações, oferecendo proteína animal (bovinos e aves), café, cana-de-açúcar, soja e laranja (in natura e suco), dentre outros produtos essenciais.

 

Como agricultor, sei o quanto os agrônomos são parceiros importantes para o sucesso da nossa produção com qualidade. Desde quando meus ancestrais, imigrantes japoneses, aqui chegaram, em 1928, o Governo do Estado presta assistência técnica aos lavradores, por meio das Casas da Lavoura e, posteriormente, Casas da Agricultura, Coordenadoria de Assistência Integral (Cati) e, hoje, Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS). A prestação de assistência técnica no campo é sinônimo de boa safra e devida tranquilidade aos produtores rurais.

 

Em nível federal, merece destaque a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que transforma a agropecuária brasileira em celeiro do mundo. Sem sombra de dúvida, com a intensa participação de engenheiros agrônomos.

 

Homenageio e agradeço os agrônomos do Brasil e do mundo, transcrevendo a citação de autor desconhecido, que cai como uma luva:

 

“O conhecimento e a transmissão de informações quanto às tecnologias existentes fazem dos engenheiros agrônomos os mais sinceros parceiros dos agricultores. Essa dedicação é fruto do amor pela vida e pela terra, em prol do sucesso do agronegócio. Feliz Dia do Engenheiro Agrônomo!” #Gratidão #LealParceria

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Qualidade 100%

 


#QualificaçãoProfissional – “Deus é brasileiro” pela comprovação de quão bela, acolhedora e promissora é a nossa fantástica Nação. Porém, em razão de inúmeras falhas que cometemos, sentimos a ausência secular de uma política pública permanente em prol de uma educação pública de comprovada qualidade. É a mola propulsora da imprescindível qualificação profissional.

 

Lamentavelmente, entra governo, sai governo, e o ensino público no Brasil tem sido uma lástima. Na condição de pai e avô, desejo um futuro com qualidade de vida aos entes queridos, assim como à toda população. Num mundo global, com o mercado cada vez mais competitivo, a qualificação profissional, além de ser um fator-chave para ingresso no mercado de trabalho, permite um diferencial eficiente entre os concorrentes, assumindo diversas formas para a prestação de serviços, como trabalhadores ou empreendedores.

 

Desde a infância, temos de incutir nas mentes das crianças que sonhar é preciso e, gradativamente, prepará-las para escolher uma profissão. Precisamos estimular os jovens a irem além do ensino regular, fazendo cursos de qualificação para acumularem aprendizado e experiência. Este é o diferencial do profissional de sucesso, que vive determinado a agregar cada vez mais conhecimentos.

 

Precisamos focar na pesquisa, ciência, tecnologia e inovação permanentemente para não ficar exportando somente commodities como cereais e minérios. Agregar valor aos produtos in natura é a conquista de que necessitamos.  Caso contrário, ficaremos no eterno amadorismo. Vejam, somos o campeão na exportação de amêndoas de cacau. Porém, importamos chocolate de qualidade dos países europeus. É a materialização da frase “deitado eternamente em berço esplendido”. 

 

Na verdade, o Brasil é o país que cobra um dos impostos mais caros das atividades produtivas e econômicas do mundo, além de não oferecer estrutura logística, apesar de sua dimensão territorial, nem ensino e capacitação profissional que qualifiquem o nosso povo para enfrentar a alta competitividade do mundo global. Aliás, imperceptivelmente, há décadas somos escravos de países superdesenvolvidos.


Conclamo pais, avós e lideranças da sociedade civil, junto a governantes e autoridades públicas, a iniciarmos uma grande cruzada em prol do ensino público, visando a qualidade e o incentivo permanente à qualificação profissional. #MãosÀObra

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Verdadeira Independência

 

#7DeSetembro – Desde os primeiros anos nos bancos escolares, aprendemos a história do Brasil. Somente para relembrar, a Independência do Brasil ocorreu há 200 anos, em 7 de Setembro de 1822, tendo como protagonista o Príncipe Regente, Dom Pedro de Alcântara (Dom Pedro I). Às margens do Ribeirão Ipiranga, na Cidade de São Paulo, brandindo a espada, ele gritou forte: “Independência ou Morte”! Assim, sem derramamento de sangue, o Brasil se libertou de Portugal.

 

Creio que o sentimento de autonomia e liberdade, desejos legítimos e inerentes aos seres humanos contra a subserviência, foram aflorando ao longo de séculos, desde o descobrimento do Brasil em 1500 até 1822. Após uma longa caminhada de 322 anos, deu-se a histórica independência.

 

Aliás, o Hino da Independência, composto em 16 de agosto de 1822, pelo jornalista e poeta fluminense Evaristo da Veiga, retrata muito bem o entusiasmo geral com as causas libertárias e democráticas da época:

 

“Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a Pátria livre – Ou morrer pelo Brasil – Ou ficar a Pátria livre – Ou morrer pelo Brasil”.

 

Apesar de ser uma das datas mais importantes da nossa história, infelizmente, o conceito de liberdade absoluta não se cumpriu ao povo brasileiro e vivemos uma independência relativa. Continuamos como País em desenvolvimento que, aos trancos e barrancos, não consegue superar um dos entraves mais importantes: a gigantesca desigualdade social, nosso calcanhar de Aquiles.

 

Evidente que nenhum país é detentor de justiça social integral. Mas, no caso da nação brasileira, são quase 60 milhões de pessoas vivendo em situação de pobreza. Destes, aproximadamente 25 milhões encaram a extrema miséria. O estado de espírito da população é de altíssima preocupação e tristeza pela péssima situação de vida destes brasileiros, sem comida, sem casa e sem esperança.

 

A ausência de uma política governamental baseada na qualidade de gestão e de uma verdadeira política pública de inclusão e promoção humana, sem sombra de dúvida, é a principal causa da miséria que o povo enfrenta.

 

Ao lado das legítimas comemorações que a Independência do Brasil merece, externo um veemente apelo às autoridades governamentais, políticas, lideranças públicas e privadas para fazerem uma profunda reflexão buscando, com esforço hercúleo, proporcionar à população a esperada independência, a autossuficiência e a inclusão social, objetivando uma vida digna, com emprego e oportunidades.

 

Gostaria de destacar o dia 7 de Setembro com a magistral imagem de Dom Pedro I, brandindo a espada para gritar “Independência ou Morte”! Porém, em consonância com o espírito do texto, reproduzo a foto que é triste, mas retrata o doloroso convívio dos brasileiros com a miséria, e distante de uma vida honrada. #Autossuficiência #InclusãoSocial #VerdadeiraIndependência

 

(Foto: Hora do Povo, https://horadopovo.com.br/brasil-sem-miseria-e-uma-boa-noticia-mas-70-reais-e-pouco/  – HP 11/05/2011)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Meu Lar

 


#Mogi462Anos Hoje, nossa querida Mogi das Cruzes completa 462 anos de fundação. A Cidade fica na parte leste do Estado, Região Metropolitana de São Paulo, Alto Tietê, entre as intocáveis Serra do Mar e Serra do Itapeti (ramificação da Serra da Mantiqueira), com altitude média de 780 metros. Destaca-se o Pico do Urubu, com 1.160 metros, como o ponto mais alto. Proporciona visão de 360º e é apreciadíssimo para voos de asa delta ou paraglider. O que falar do lendário Rio Tietê que corta o município? Foi o alicerce do desbravamento e, há décadas, mata a sede de milhões de paulistas, inclusive de mogianos. Seus afluentes, Rio Claro, Rio Paraitinga, Rio Biritiba Mirim, Rio Jundiaí e Rio Taiaçupeba formam o Sistema Produtor de Água do Alto Tietê, de responsabilidade da Sabesp.

 

O povoado que viria a se tornar Mogi das Cruzes foi fundado em 1º de setembro de 1560, pelo bandeirante Gaspar Vaz Guedes. Na época, era um ponto de parada entre São Paulo e Rio de janeiro. Com 712.541 km² e população de 455.587 mil habitantes (IBGE/2021), Mogi está a 62,7 quilômetros da Capital, 412,7 km do Rio de Janeiro e a 59 km do litoral (Bertioga), atravessando a Serra do Mar, pela Mogi-Bertioga. Nossa Cidade conta com excelentes ligações rodoviárias, como Ayrton Senna, Carvalho Pinto e Presidente Dutra, entre outras. Já o sistema ferroviário contribui diariamente na locomoção dos mogianos que se deslocam à Capital.

 

Além de desfrutar do clima tropical, Mogi apresenta microclima com alta umidade do ar, em razão da Serra do Mar, que favorece a produção de hortaliças, cogumelos, frutas, aves, flores e plantas ornamentais, que chamamos de hortifrutiflorigranjeiros. Não é à toa que somos o mais importante “Cinturão Verde” do País, liderando o ranking nacional de alface, caqui, nêspera, cogumelos, ovos de codorna e orquídeas.

 

Nossa localização privilegiada também fomenta as atividades industriais, de pequeno, médio e de grandes portes, com unidades da GM, Valtra, Gerdau, NGK e Kimberly-Clark, entre outras. Poucos municípios brasileiros têm um tripé econômico da envergadura mogiana, ou seja, potentes agricultura, indústria e comércio, que acabam impulsionando o setor de serviços, com destaque para educação e tecnologia. Temos a UMC, o Centro Universitário Braz Cubas, a Faculdade de Educação Física Clube Náutico Mogiano, a Faculdade de Tecnologia da Fundação Paula Souza (Fatec), o Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI, como também as escolas municipais, estaduais e particulares de excelente qualidade.

 

No Ranking de Competitividade dos Municípios Brasileiros, avaliação de 2021, entre 411 municípios, Mogi das Cruzes ostenta a 38ª posição em acesso à educação; 51ª em sustentabilidade fiscal; 77ª em segurança; 117ª em qualidade de saúde; 117ª em saneamento básico; 114ª em preservação do meio ambiente. Orgulhosos sim, mas não satisfeitos. Precisamos e podemos melhorar muito a qualidade de vida em nosso município! Significa trabalhar com dedicação, sensibilidade, carinho e amor. Mogi das Cruzes agradece! Parabéns, Meu Lar! Parabéns, Mogianos! #MeuLar #MeuOrgulho    

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo