sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Energia limpa, a esperança


 

#DiaMundialdoPetroleo – Destaco um dos principais recursos naturais do planeta a serviço da humanidade: o petróleo. É o mais estratégico, sem substituto por ora, apesar de ser altamente poluente, finito e não renovável. Desde a Segunda Revolução Industrial (1850-1870 – 1939-1945), o mundo passou a utilizar esse mineral como fonte de energia para a maioria de suas atividades. Nem os avanços proporcionados pela revolução Técnico-Científica-Informacional do século XX conseguiram mudar a dependência petrolífera.

 

O petróleo é um mineral hidrocarboneto encontrado em regiões do subsolo, mais precisamente em áreas formadas por bacias sedimentares, constituído pela decomposição de restos orgânicos de seres vivos que habitavam a Terra no passado, sobretudo, os seres marinhos, como o fitoplâncton. Com o tempo, a sobreposição das camadas de sedimentos gerou uma grande pressão sobre esse material que se implodiu e converteu-se em petróleo, também denominado de combustível fóssil.

 

Por ser um produto de elevado poder estratégico, os países com alta dependência na utilização desse recurso e uma reserva insignificante em seu território sofrem uma desvantagem estrutural, visto que necessitam de grandes importações e ficam à mercê das oscilações do preço do barril de petróleo no mercado internacional. Pesquisadores afirmam que, no atual nível de consumo, as reservas existentes durariam pouco mais de 70 anos, a não ser que haja novas descobertas. 

 

Recordo a alta repentina do barril na década de 1970, causada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que gerou graves crises. O Brasil, que era altamente dependente de importações, se viu diante de um perigoso descontrole da economia, com alta inflação e déficit comercial com profundo empobrecimento geral. Além do combustível, há o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, como também o Nafta utilizado na indústria petroquímica e outros tipos de derivados, como o plástico e solventes.

 

A sociedade mundial cada vez mais se conscientiza do mal que esse produto causa ao planeta Terra, além da combustão de seus derivados que geram enorme quantidade de poluentes e gás carbônico, através de veículos, fábricas e usinas termoelétricas. O petróleo é o principal emissor dos mortais gases de efeito estufa.

 

Diante da enorme nocividade que os combustíveis fósseis causam, não há comemoração da data de hoje. O mundo se esforça para se libertar desse mal, lutando contra as fortíssimas organizações petrolíferas. Nossas lutas devem ser dirigidas à busca incessante de energias alternativas, renováveis e limpas, como o biocombustível (derivado da biomassa renovável), a eólica, a solar e as usinas hidrelétricas, como é o caso do Brasil. #EnergiaLimpa #Esperanca

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 


terça-feira, 26 de setembro de 2023

Respeito e amparo

#DiaNacionaldoSurdo – A comunidade surda brasileira luta em prol dos direitos e inclusão, na campanha “Setembro Azul”. É um período dedicado à conscientização sobre as conquistas da comunidade surda e quão urgente e indispensável é a ampliação da acessibilidade e inclusão.

 

O Dia Nacional do Surdo foi oficializado em 2008, por meio do Decreto de Lei nº 11,796, em referência à data de fundação da 1ª escola de surdos no Brasil, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Foi em 1857, no Rio de Janeiro. A luta perseverante da comunidade é marcante, visto que atualmente o instituto possui cerca de 600 alunos.

 

Em 1999, a fita azul passou a ser usada pela comunidade surda como um símbolo de orgulho e de resistência. A ideia surgiu durante o XIII Congresso Mundial de Federação Mundial de Surdos, sediado na Austrália, ocasião em que se realizou a Cerimônia da Fita Azul, dando início à simbologia do movimento.

 

Dados do Instituto Locomotiva apontam que seis em cada dez brasileiros, com deficiência auditiva, têm dificuldades de realizar atividades habituais. De acordo com IBGE, cerca de 5% da nossa população é surda, número que representa 10 milhões de pessoas, sendo que 2,7 milhões não ouvem nada. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2050, 900 milhões de pessoas poderão desenvolver a surdez.   

 

Além da surdez advinda da fase de gestação e da perda gradativa conforme a idade, como no caso dos idosos, os especialistas apontam 16 causas que provocam a perda auditiva: alteração metabólica, barotrauma, caxumba, colesteatoma, Doença de Ménière, genética, medicamentos ototóxicos, meningite, otosclerose, presbiacusia, rubéola, som intenso, trauma acústico, traumatismo, tumores benignos e malignos.

 

A contribuição das pessoas sem deficiência auditiva, frente àquelas que sofrem de surdez, é fundamental! Implica carinho, atitudes e sentimento de solidariedade e, acima de tudo, o empenho em defendê-las, caso percebam o preconceito, a intolerância e outras posturas de desprezo. #RespeitoEAmparo

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo 

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

SOS Ferrovias!

 

(Foto: Divulgação)

#NorteSul – Hoje, falo do sistema ferroviário de transporte (passageiros e cargas), notadamente em países com dimensões territoriais gigantescas, como o Brasil. “Após 36 anos e gastos de R$ 15 bilhões, ferrovia Norte-Sul será entregue”, como destaca matéria da Uol. O modal corta três estados: Goiás, Maranhão e São Paulo numa extensão de 2.257 quilômetros.

 

A Norte-Sul possibilitará maior escoamento de commodities como soja, milho, algodão e minérios do centro-oeste brasileiro para as principais regiões do Brasil e do mundo. Além de facilitar o transporte de grãos, reduzirá muito o custo Brasil, proporcionando aos empreendedores a necessária competitividade neste mundo global. Especialistas informam que o frete será reduzido em 40%, tanto para o transporte de insumos como para o escoamento dos produtos.  

 

O Brasil necessita de muitas linhas ferroviárias, como a Norte-Sul, para tirar o atraso de décadas. Antes de 1950, o desenvolvimento do Brasil se fez pelo sistema ferroviário. Porém, lamentavelmente o governo Juscelino Kubitschek optou pelo sistema rodoviário para alavancar o crescimento econômico, por meio das indústrias automobilísticas, visto que a cadeia produtiva gerava maior volume de emprego, tributos e rendas. Ele lançou o slogan “50 anos em 5”.

 

Foi um ledo engano pelo qual pagamos muito caro até hoje. Causou, por exemplo, o sucateamento da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), que era responsável pelo transporte de passageiros e cargas a custos baixíssimos. Desde a catástrofe, não conseguimos estrutura férrea condizente para passageiros e cargas, como a maioria dos países desenvolvidos possuem. Diga-se de passagem, é uma realidade em nações de dimensões minúsculas, como Itália, Alemanha, Inglaterra, França, Índia, Japão e Coreia do Sul, até gigantes, como os EUA, China, Canadá e Rússia.

 

Oxalá, daqui para a frente, todos os governos invistam pesadamente no sistema ferroviário de passageiros e de cargas, porque o benefício será palpável e passa da hora de deixar somente nas letras o verso poético do Hino Nacional: “Deitado eternamente em berço esplendido”. #SOSFerrovias

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Como investir na Bolsa

 

#Megainvestidor – “Dinheiro não traz felicidade”. Eis um dito popular que reflete uma realidade, embora haja controvérsias. Hoje, falo sobre um dos maiores investidores da Bolsa brasileira, Luiz Barsi Filho (84), autor do livro “O Rei dos Dividendos”, lançado em outubro de 2022. Ele conta como as estratégias ajudaram a construir sua fortuna, vivenciando as crises no mercado, mudanças de moeda a até a pandemia. Atualmente, sua fortuna é de cerca de R$ 2 bilhões, segundo a Revista Forbes.

 

Barsi cresceu no Bairro do Brás, em São Paulo. Formado em Economia e Direito, começou a trabalhar com 14 anos em uma corretora de valores, época em que começou a investir na Bolsa. É um homem simples, apesar da elevada fortuna, locomovendo-se de metrô e ônibus, inclusive remendando suas próprias roupas.

 

Junto com seus filhos, Barsi é acionista minoritário da empresa AES-Brasil. Seu filho, Luiz Barsi Neto, é fundador da Barsi Investimentos e sua filha, Louise Barsi, é fundadora da Ações Garantem o Futuro, que oferece cursos sobre como viver de dividendos.

 

A seguir, os dez fundamentos do megainvestidor:

01) Tenha paciência: disciplina, prioridade e paciência são três palavras chaves; 02) Preste atenção no mercado: as oportunidades não caem do céu; 03) A renda fixa pode ser sua aliada. Ela nunca foi o tipo de investimento preferido, mas vale como uma modalidade de resgate automático; 04) Evite o varejo e companhias aéreas: além dessas duas áreas, deve-se evitar também o turismo, saúde, transporte e shopping centers. A preferência de Barsi são os setores bancário, elétrico, indústria química, papel e celulose; 05) Trace uma meta de quantidade de empresas: a carteira de ações deve ser bem enxuta, com uma média de 12 empresas; 06) Prefira ações de baixo custo: o importante é ter muitas ações, e não um patrimônio grande com elas, com empresas que paguem bons dividendos; 07) Não demore para pensar na aposentadoria: quanto antes iniciar a estratégia, mais tempo terá para acumular capital, estruturando carteira com segurança, rentabilidade e liquidez. Barsi rejeitou a ideia da aposentadoria pelo INSS; 08) Perceba a inflação nos seu gastos: atravessar vários planos econômicos e turbulência ajudou Barsi a criar suas próprias convicções sobre como enriquecer. No começo do ano, ele anota os seus maiores gastos detalhadamente, num total de aproximadamente 30 itens, incluindo desde pasta de dentes até meias; 09) Aprenda com seus erros: os fracassos não podem abalar o foco, mas podem ajudar a avaliar, conhecer e escolher os papéis que você compra. Inclusive, visitando as empresas para conhecê-las melhor; 10) Use o dinheiro com racionalidade: ostentação não faz parte do estilo de vida do Barsi. Porém, não quer dizer que não aproveite os benefícios que o dinheiro pode trazer.

 

Invoco outro dito popular: “Vivendo e aprendendo”. Ficam as dicas. Matéria completa: https://economia.uol.com.br/mais/ultimas-noticias/2023/06/15/estrategias-luiz-barsi-lucro-dividendos.htm

 

(Imagem: Forbes)


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Independência com responsabilidade

 


#HistóriaDaBicicleta – Com certeza, todos os pais, assim como os avós e demais membros da família,  torcem para que as crianças sejam adultos responsáveis, dedicados, respeitados e solidários, com formações cívica e profissional adequadas, além de cultivarem uma vida familiar onde predominem a harmonia e o amor.

 

Incentivar a independência dos filhos é uma das das faces do amor, com plena confiança de que serão capazes de aprender e fazer escolhas. É como a história da bicicleta: “Para aprender a andar de verdade, é preciso que, em algum momento, os pais soltem a mão. Só assim o passeio pela vida vai ser único e independente”. Esta frase, de autor desconhecido, reflete uma realidade legítima em referência ao desenvolvimento e independência dos filhos.

 

A psicóloga Mariuza Pregnolato explica que o bebê é naturalmente imaturo e totalmente dependente ao nascer. Quanto mais cuidados parentais recebe, prossegue ela, maiores serão suas chances de sobreviver. Diferentemente da maioria dos mamíferos, o ser humano leva meses para sustentar o peso e a própria cabeça, locomover-se e conseguir pôr algum alimento na boca.

O processo de independência é natural e constante, mas, segundo a psicóloga, será significativamente enriquecedor se houver estimulação adequada: “vão construindo habilidades físicas, desenvolvendo motor, vinculação afetiva, discriminação visual, cognição e etc”.

 

Aos 2 anos, quando aprende a segurar os talhares, a criança resiste ao auxílio dos pais para ajudá-la a comer. Já aos 5 anos, acorda bem cedo, abre a geladeira e monta o próprio café da manhã e assim por diante. É o caminho do desenvolvimento que ganha velocidade em todos os campos.

 

Sabemos bem que incentivar a autonomia e a independência das crianças não é nada fácil e demanda acolhimento e estímulo delas e dos pais. Precisamos entender que, por algum tempo, a contribuição dos pais será muito relevante para alcançar a independência desejada por todos.

 

Jamais devemos confundir o extremo amor que temos pelos bebês, crianças e jovens, com o sentimento de autodefesa, não lhes proporcionando o seguro garantido de “andar com os próprios pés”. Ou seja, oferecer a necessária independência na solidificação dos processos de cidadania e formação profissional. Os erros crassos criam os chamados “filhinhos de papai”, que ficam eternamente sob as asas parentais. São papais e mamães que mimam demais seus rebentos, comprometendo integralmente seu futuro.

 

Nunca é tarde para aprender que “a independência caminha em paralelo ao aprendizado; é constante e crescente, sofisticando-se à medida que a criança se desenvolve e aprende a socializar”, ensina a psicóloga Mariuza Pregnolato. 

 

O constante diálogo com os filhos é fundamental para atingir a desejada e necessária independência responsável no desenvolvimento dos bebês, crianças e jovens para se tornarem adultos respeitados e conscientes de seus deveres com a família, a sociedade e o País. #IndependênciaComResponsabilidade

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Invasão dos caranguejos



#PresentesDaNatureza – No Oceano Índico, a 2,5 mil km a nordeste de Perth (Austrália) e a 380 km de Java (Indonésia), com extensas áreas de selva e praias isoladas, uma fauna riquíssima de aves endêmicas, golfinhos e tartarugas enormes e sem vestígio de construções, fica a ilha Christmas, onde vivem aproximadamente 2 mil pessoas. É uma realidade impressionante que a natureza proporciona para a sustentabilidade do planeta.

 

Entretanto, a grande surpresa ocorre nos meses de novembro a janeiro. A ilha é tomada por milhões e milhões de caranguejos, que se deslocam das matas, onde vivem, para o período de reprodução nas praias. O percurso dos caranguejos cria imagens surreais. Cruzam vilas e estradas, formando um tapete vermelho sobre ruas, calçadas, pontes, jardins, quintais e faixas de areia da ilha.

 

Imaginem: são dezenas de milhões de caranguejos buscando as praias para a reprodução. É uma cena assustadora para quem não conhece a história. Parece filme de terror, com criaturas ameaçadoras tomando de assalto uma pacata cidade.

 

Porém, os habitantes de Christmas Island têm um profundo apreço por esse fenômeno da natureza. Há policiais e voluntários se mobilizando para que o trajeto dos caranguejos seja o mais seguro possível. Vários trechos de estradas são fechados para os veículos e pontes temporárias são construídas em locais que apresentam obstáculos aos crustáceos. Rádios, jornais e demais meios de comunicação informam, sem parar, sobre os estágios do percurso dos caranguejos.

 

Aliás, o fenômeno é uma atração turística. O aeroporto da ilha fica à disposição para receber os visitantes a partir da cidade australiana de Perth, proporcionando fotos e vídeos inesquecíveis. Há guias orientando sobre os melhores pontos desse percurso dos caranguejos em todo o seu esplendor.

 

Concluído o processo de reprodução, os caranguejos voltam às áreas de matas, colorindo novamente as ruas, jardins e quintais dos moradores. Para os visitantes, as autoridades da ilha informam que existem pousadas, restaurantes e outros atrativos turísticos dignos de nota. Christmas Island é banhada por águas cristalinas e cálidas, proporcionando sessões de mergulho com vistas às tartarugas, golfinhos e uma enorme quantidade de peixes coloridos, além das matas que abrigam pássaros exóticos como também a famosa cachoeira Hughs Dale Waterfall. A imagem estimula a visita para conhecer o fenômeno e apreciar os presentes da natureza! #InvasãoDosCaranguejos

 


(Fotos: BBC Brasil)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Demissão humanizada

 


#DifícilMomento – “Demissão humanizada existe? O que as empresas não deveriam fazer ao cortar”. É o título da matéria do colunista Henrique Santiago, publicada na Uol – Economia, em 29 de maio. Viralizou nas redes sociais o relato de uma pessoa que, após ser demitida, recebeu uma cesta de bombons e um balão para amenizar o desligamento. Sensibilizado, o demitido descreveu a atitude do empregador como “demissão humanizada”. Diante de um fato raríssimo, pergunto: Isso existe?

 

Embora não seja a primeira vez que o assunto virou discussão na internet, os críticos dizem que o conceito de “demissão humanizada”, segundo o colunista, não existe. “Não seriam meia dúzia de chocolates e um bilhete de agradecimento que suavizariam uma situação de perda de emprego”.

 

Além dos críticos, os especialistas em RH rejeitam o termo, duvidando da possibilidade de se realizar uma “demissão humanizada”, principalmente em situações inesperadas. Porém, admitem que existem condutas mais respeitosas de conduzir a demissão. Com máxima empatia, e não com presentes.

 

Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, declara que é mais coerente o empregador ou a empresa “estender a validade do plano de saúde, disponibilizar cursos de capacitação, fazer carta de recomendação ou oferecer apoio psicológico”.

 

Uma demissão, salvo por justa causa, nunca foi pacífica entre as partes e, com certeza, tornou-se extremamente complicada às empresas e desumana ao empregado, no período de pandemia.

 

Os especialistas comungam do entendimento de que uma conversa virtual deve ocorrer apenas se o funcionário morar em outra cidade, estado ou país. Caso contrário, sugerem que o gestor imediato e o RH estejam presentes.

 

O dia mais recomendável para a demissão não existe, conforme o coordenador do curso técnico de Recursos Humanos da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT), Marino Alves de Faria Filho. O mais importante, diz ele, é o gestor se preparar para facilitar a organização das palavras corretas a serem dirigidas à pessoa que perderá o emprego e não fazer demissões “homeopáticas” que têm dia e hora para acontecer.

 

Dicas para o momento da demissão: a) Preparar com antecedência o gestor responsável por demitir alguém; b) Conversar com o funcionário individualmente em um ambiente privado; c) Se o encontro virtual for inevitável, fale somente com a pessoa na sala; d) Explicar os motivos reais do desligamento e dar abertura para ouvir o lado da pessoa demitida; e) Oferecer extensão de plano de saúde, cursos de qualificação, bonificações, etc; f) Auxiliar a pessoa demitida com uma recolocação no mercado de trabalho.

 

Na condição de empregador, sempre tive o maior respeito e sensibilidade para com os demitidos, ajudando-os para aliviar o momento difícil. Nos anos de 1980, quando o governo do Estado desapropriou imensas áreas produtivas para construção de reservatórios de água no Alto Tietê, fui forçado a realizar muitas demissões na lavoura, o que fizemos com profundo sentimento humanitário. Foi um grande aprendizado sobre a importância das relações humanas! #DemissãoHumanizada

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Exemplo das meninas

 

#SeleçãoFemininanaCopa – A seleção feminina de futebol da Espanha sagrou-se, com méritos, campeã da Copa do Mundo de 2023, ao derrotar na final (20/08) a forte seleção inglesa, por 1x0. O resultado poderia ser o inverso, porque o título estaria em boas mãos. Sou admirador de quaisquer modalidades esportivas, mas o futebol é a minha paixão. Desde os 6 anos de idade, torço pelo SPFC. Portanto, faz 76 anos que, faça sol, faça chuva, alegro-me ou entristeço-me com o querido Tricolor Paulista.

 

Faço essa introdução para enaltecer a postura das meninas do futebol de forma geral, independentemente de nacionalidade. A totalidade dos jogadores deveria aprender e corrigir seus defeitos, salvo raríssimas exceções. Refiro-me aos acontecimentos dentro das quatro linhas. Em momento algum, as jogadoras praticaram a famosa “cera”, o constante “cai-cai” e muito menos fizeram “teatro” pelas faltas recebidas. Também não protagonizaram reclamações sem parar contra as decisões dos árbitros, tão constantes no mundo masculino.

 

Claro, há exceções. Além do imortal Pelé, de saudosa memória, são referências mundiais o argentino Di Stéfano (falecido), o holandês Johan Cruyff (falecido), Zico (aposentado), o português Cristiano Ronaldo e o argentino Lionel Messi, entre outros, legitimamente, craques de bola.

 

Para chegar a essas comparações, basta mencionar jogadores da ativa ou não, como Robinho e Daniel Alves. Ah, tem até o Lucas Paquetá, recentemente desconvocado para a Seleção Brasileira em razão de denúncias de participação em esquemas de apostas de resultados.   

 

Sinceramente, assistir aos jogos de futebol masculino pelas TVs tem sido desanimador e até revoltante, por conta das péssimas condutas. Cabe aos diretores da Fifa, das Confederações, das Federações, dos Clubes, dos Técnicos, Capitães, Juízes e Lideranças mudarem radicalmente as posturas masculinas. Para o bem do futebol e, principalmente, para crianças e jovens que têm nos jogadores os exemplos de formação cívica e profissional.

 

E não está difícil essa necessária transformação. Afinal, as meninas do futebol profissional dão banho de exemplo em termos de postura e, acima de tudo, de vida! Inspirem-se! #ExemploDasMeninas

(Reprodução/Instagram @sefutbolfem)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Feliz Aniversário, Mogi!

 


#Mogi463Anos – Pra falar da Cidade onde a gente nasceu e vive com a família e os amigos, além da forte emoção, sentimos uma gratidão infinita. Mogi das Cruzes/SP completa 463 anos de fundação. A história remonta a 1º de setembro de 1560, nas mãos do grande bandeirante paulista Gaspar Vaz.

  

Localizado na Região Metropolitana de São Paulo, é o 2º município com maior dimensão territorial (712.541 km²) da Grande São Paulo, após a Capital. Mogi abriga os Distritos Sede, Biritiba Ussu, Braz Cubas, César de Souza, Jundiapeba, Quatinga, Sabaúna e Taiaçupeba, além de estar prestes a ter o do hoje Bairro do Taboão.

 

Com população de 455.587 habitantes (Censo 2022/IBGE), fica a 62,6 km da Capital, pelas Rodovias Ayrton Senna e Pedro Eroles (Mogi-Dutra). Mogi é um município privilegiado, com ótimo clima, excelentes rodovias, sistema ferroviário e próximo do litoral, pela Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro (Mogi-Bertioga).

 

Temos uma agricultura pujante que abastece o Estado e até outros pontos do País, setor industrial invejável, comércio versátil e qualificado segmento de serviços. É uma peculiaridade incomum para a maioria dos municípios brasileiros.

 

A força da área educacional está estampada na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), Centro Universitário Braz Cubas, Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), Faculdades Clube Náutico Mogiano e Paulo VI; expoentes em formação técnica, como o Centro Paula Souza, Senai e Sesi; além das reconhecidas redes municipal, estadual e particular para educação básica.

 

A natureza foi dadivosa com Mogi das Cruzes, que fica entre as Serras do Mar e Mantiqueira, é cortada de leste a oeste pelo lendário Rio Tietê e acolhe formidáveis pontos turísticos, como a Serra do Itapeti, onde fica o Pico do Urubu, com 1.160 metros de altitude, e favorito dos praticantes de asa delta e paraglider, e o fantástico Parque Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, dentre tantos outros.

 

A Cidade ainda abriga três represas (dos Rios Jundiaí, Taiaçupeba e Biritiba Mirim) que fazem parte do Sistema Produtor de Água do Alto Tietê, responsável pelo abastecimento de dezenas de cidades da Região Metropolitana. Este singelo texto está muito aquém da grandeza da nossa Mogi das Cruzes, casa de um povo generoso e hospitaleiro, que recebe todos de braços abertos.

 

Parabenizando nossa Mogi das Cruzes, rogo para nossa Cidade e para o povo a proteção do Divino Espírito Santo, protagonista dos festejos locais que neste ano atraíram mais de 410 mil visitantes, consolidando a religiosidade da nossa gente como um de seus grandes atributos. Feliz Aniversário, Mogi! #ParabénsMogianos #HonraEGratidão

 

(Foto: Divulgação/PMMC)

 Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo