sexta-feira, 28 de maio de 2021

Enfim, imunizado!

 

Não queiram saber como esperei este dia, 28 de maio, para tomar a 2ª dose da vacina contra a Covid-19. Graças a Deus, com local e hora agendados junto à Prefeitura de Mogi das Cruzes, fui imunizado.

 

Por que esta ansiedade toda? Explico: como octogenário, tomei a 1ª dose em 1º de março, sem qualquer distinção sobre a procedência da vacina. Porém, na época, só se falava da CoronaVac-Butantan. Cadastrado no programa estadual #VacinaJa, fui preparado psicologicamente para tomar esse imunizante.  Já até tinha feito as contas do prazo para receber a 2ª dose entre 15 e 21 de março, conforme recomendado, com intervalo de duas ou três semanas. Mesmo porque, em abril, pretendia tomar a vacina contra a gripe, como faço todo ano.

 

Ocorre que fui vacinado com a AstraZeneca e, ao receber o comprovante, me dei conta de que a 2ª dose viria, no mínimo, em 12 semanas ou três meses. Para todos que cumprimos rigorosamente os preceitos de prevenção da doença, é muito grande a ansiedade para concluir a imunização contra a Covid-19. Mais ainda porque sabemos da necessidade da vacina contra a gripe que, no meu caso, ficará para a 1ª quinzena de junho.

 

Após a modesta doação de alimentos não perecíveis para o Fundo Social de Mogi, com uma recepção carinhosa dos profissionais da linha de frente, encabeçados pelas enfermeiras Sueli e Elzety, tomei a 2ª dose da vacina. Foi no Pró-Hiper, implementado como referência em política pública para a Terceira Idade, em 2005, quando estávamos prefeito de Mogi.

 


Divido minha alegria, homenageando de coração todos os profissionais da linha de frente, que se dedicam, com carinho e amor, a cuidar da gente! Com imenso respeito, reconhecimento e admiração, reafirmo a gratidão a essas queridas pessoas, parabenizando, em nome de Sueli e Elzety, todos os enfermeiros pelo Dia Internacional da Enfermagem, comemorado em 12 de maio.

 

Como já disse aqui,  estou ao lado de todos aqueles que, mesmo vacinados, continuam cumprindo severamente os protocolos de segurança, se protegendo com isolamento social, máscara facial, álcool em gel e longe de aglomerações! #VacinaSim #ProteçãoSempre

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 25 de maio de 2021

Contra o pedágio

 


#PedágioNão – Compartilho a minha carta dirigida ao governador João Doria contra a implantação das praças de pedágio nas rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, que foi publicada por O Diário:

 

Carta ao Governador:

 

Com elevada honra e respeito, venho à presença de Vossa Excelência para manifestar minha profunda contrariedade pela implantação de postos de pedágio nas Rodovias Estaduais Mogi-Dutra (SP-88) e Mogi-Bertioga (SP-98).

 

Por integral legitimidade e justiça, ombreio-me às manifestações de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, lideranças e participantes do movimento “Pedágio Não”, de toda a Região do Alto Tietê, que lutam com bravura contra a instalação dos malfadados postos de pedágio.

 

Senhor Governador, tenho certeza de que são de conhecimento de Vossa Excelência, como também da Secretaria Estadual de Transportes e da Artesp, as razões de toda a nossa contrariedade.

 

Aproveito para agregar outros fatos históricos que, talvez, tenham sido esquecidos pelas autoridades públicas. Falo das gigantescas contribuições oferecidas, ao longo das décadas, pelos municípios do Alto Tietê ao Estado de São Paulo e sua população, sem jamais terem recebido um pingo de consideração de seguidos governantes.

 

Refiro-me às construções de seis barragens, instaladas inicialmente para contenção de enchentes nas cidades de São Paulo e demais a sua montante: a) Reservatório de Rio Claro, entre Salesópolis e Biritiba Mirim, inaugurado em 1932; b) Reservatório da Ponte Nova, no município de Salesópolis, em 1972; c) Reservatório de Taiaçupeba, na divisa entre Suzano e Mogi das Cruzes, em 1976; d) Reservatório de Jundiaí, no município de Mogi das Cruzes, em 1989; e) Reservatório de Biritiba Mirim, divisa entre Biritiba Mirim e Mogi das Cruzes, em 2001; e f) Reservatório de Paraitinga, no município de Salesópolis, em 2003. Exceto Rio Claro, as outras cinco foram transformadas em reservatórios para garantir o abastecimento de água a milhões de paulistas, por meio do Sistema Produtor de Água do Alto Tietê.

 

Senhor governador, nada contra as importantes obras públicas que visam o interesse público. Porém, ao longo de três décadas (1970 a 2000), as represas sepultaram aproximadamente 900 pequenas e médias propriedades rurais produtivas de alimentos desses municípios, como também ceifaram mais de 4 mil empregos diretos nas lavouras.

 

Os produtores com áreas desapropriadas jamais conseguiram se recuperar, visto que o governo estadual se apossava das terras, incluindo as produções de hortaliças, frutíferas e granjeiros, depositando na Justiça valores de indenizações que representavam menos de 10% dos preços de mercado. Aos que discordavam, restava recorrer ao Poder Judiciário e se submeter à morosidade do sistema que, na maioria dos casos, fez com que os desapropriados morressem sem receber as indenizações.

 

Produtores e trabalhadores rurais não foram os únicos prejudicados diretos. Os municípios, que cederam vastas áreas para a construção de barragens, jamais receberam compensação financeira do Estado, ao contrário do que faz o governo federal oferecendo compensação de ordem tributária para cidades alagadas em função da construção de hidrelétricas. Nenhum benefício chegou aos municípios do Alto Tietê, segregados para produção de água, apesar da nossa retumbante luta, desenvolvida ao longo dos anos em que atuei como  deputado estadual, deputado federal e prefeito de Mogi das Cruzes.  

 

Senhor Governador, somos defensores intransigentes do meio ambiente, porém, é necessário registrar que os municípios alvos de represas têm imensas áreas sob proteção ambiental. Essas restrições inviabilizam o desenvolvimento regular dessas cidades. Basta citar que Salesópolis e Biritiba Mirim têm mais de 90% de seus territórios invioláveis, enquanto Mogi das Cruzes apresenta aproximadamente 60% de sua área. As severas restrições impedem uma série de atividades econômicas, notadamente dos setores industriais e parte do comercial. Cabe destacar ainda que, em se tratando de represas para abastecimento de água, sequer o turismo é permitido como fonte de emprego e renda.

 

Senhor Governador João Doria, com estas tristes lembranças, reafirmo à Vossa Excelência que a implantação de postos de pedágios nas Rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, além de uma injustiça imperdoável, representa a paralisação do desenvolvimento sustentável da Região do Alto Tietê e o retrocesso dos avanços socioeconômicos conquistados ao longo de sua existência. Em especial, da qualidade de vida de toda a imensa população que ultrapassa 1,5 milhão de habitantes. Portanto, respeitosamente, apelo à Vossa Excelência se digne a mudar o projeto e, terminantemente, aborte os pretendidos postos de pedágio nas Rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga. Se não for pela certeza do futuro macabro que as cobranças significam, que seja para honrar os inomináveis sacrifícios já ofertados pelo povo do Alto Tietê!

 

Atenciosamente,

 

Junji Abe, empresário e líder rural, que foi vereador, deputado estadual, deputado federal e prefeito de Mogi das Cruzes/SP

 

(foto: O Diário/Arquivo)

 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Mais saneamento básico

 

Reconheço o Município onde nasci e moro como minha casa e o considero extensão da minha família. Com satisfação, registro o resultado da pesquisa da Escola Nacional de Administração Pública, em parceria com a Endeavor. A edição de 2021 do Índice de Cidades Empreendedoras destaca Mogi das Cruzes entre as 100 melhores do Brasil, com potencial de empreendedorismo e desenvolvimento.

 

A avaliação considera sete critérios, como ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso à capital, inovação, recursos humanos e cultura empreendedora. Nossa Cidade foi a 26ª colocada, com nota geral de 6,660. Suzano ficou em 32º lugar, com a pontuação de 6,417. E pela primeira vez, Itaquaquecetuba apareceu, em 56º lugar, com 5,814 pontos.

 

Mogi está à frente de 18 capitais brasileiras. Sabemos que temos potencial para atrair investimentos e sempre lutamos para melhorar a qualidade de vida da população, perseguindo o desenvolvimento empresarial, geração de empregos e renda.

 

Mogi também aparece na 44ª posição entre as 100 melhores do Brasil em saneamento básico, conforme Ranking de Saneamento 2021, do Instituto Trata Brasil. Essa posição é fruto do trabalho contínuo de várias administrações, por meio do Semae, autarquia municipal com reduzida capacidade de investimento, se comparada à Sabesp, do governo estadual.

 

Sinto-me muito feliz por ter sido um dos protagonistas dos avanços do Semae. De 2001 a 2008, quando comandamos a Prefeitura, concretizamos em todas as áreas o desenvolvimento sustentável. Ao iniciarmos o mandato, não havia tratamento do esgoto. Apenas 0,5% dos esgotos eram tratados.  Deixamos a gestão, em 2008, com a marca de tratamento de 43% dos esgotos coletados.

 



Seja na expansão de redes de água, seja na coleta de esgotos, demos um salto gigantesco, graças ao financiamento, via BNDES. Em valores atuais, seriam aproximadamente de R$ 400 milhões em investimentos. Os recursos proporcionaram a mudança na estação de captação e recalque de água do Rio Tietê, à montante da antiga estação, para a Pedra de Afiar, isento de poluição no Cocuera. No antigo local, construímos a nova Estação de Tratamento de Água para fazer frente ao acelerado crescimento municipal. Merece destaque a construção pioneira da Estação de Tratamento de Esgotos, em Cezar de Souza. Essas providências proporcionaram anos atrás que Mogi aparecesse, pela primeira vez, no Ranking de Saneamento, do Instituto Trata Brasil.

 


Enalteço e agradeço a equipe do Semae, assim como colaboradores de todas as secretarias que, durante nossas duas gestões, ajudaram a implementar com sucesso as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável de Mogi. A continuidade administrativa dos meus sucessores melhorou cada vez mais o saneamento básico mogiano, agregando, por exemplo, o +Mogi Ecotietê.

 

A proteção do meio ambiente baseia-se, preponderantemente, em saneamento básico, que também significa melhoria da saúde pública e de qualidade de vida. Mogi das Cruzes não pode fugir à luta. Fica entre as Serras do Mar e  da Mantiqueira, cortada pelo lendário Tietê. Somos ainda responsáveis pelo abastecimento de água para milhares paulistas, por meio do Sistema de Produtor de Águas do Alto Tietê. Nosso município abriga três grandes reservatórios de água (Taiaçupeba, Jundiaí e Biritiba Mirim).

 

Com planejamento, responsabilidade e apoio da população, vamos sim melhorar cada vez mais as condições de desenvolvimento sustentável de Mogi das Cruzes e Região. A elevação da qualidade de vida deve ser universal e igualitária, de forma permanente e continua! #Avante #MaisQualidadeDeVida

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 18 de maio de 2021

Vacina Sim

 

#Jeguetru – Sou um entusiasta de informações, sobretudo, com os acontecimentos ao nosso redor. Em nações de regime democrático, a liberdade de Imprensa, de pensamento e de expressão são conquistas incomensuráveis para formação humanitária, cívica e profissional do povo.

 

O valor da Imprensa precisa ser permanente, porém, em certos momentos, ele se agiganta, como neste período de pandemia da Covid-19. Contrasta com o negacionismo do governo federal, que prega inverdades, menosprezando o mal do século e em nada contribuindo no combate ao mortal vírus.

 

Apesar da pressão da maioria do povo, o governo federal faz pouco para informar a população sobre a Covid-19. Desde a saída de Luiz Henrique Mandetta, o Ministério da Saúde tem sido um zero à esquerda, sem interesse em adquirir vacinas e contra as restrições que governadores e prefeitos impõem por absoluta necessidade. O mais grave é que ignora, maltrata e desacredita as informações da Imprensa, xinga profissionais de comunicação e insufla extremistas contra o princípio constitucional da liberdade de Imprensa.

 

Em que pesem conhecidos deslizes, motivados por interesses diversos, a Imprensa brasileira está de parabéns! Preenche o vazio da comunicação oficial, constituindo um consórcio para esclarecer o povo sedento por informações. Globo, Extra, O Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo e UOL constituíram uma parceria para trabalhar de forma colaborativa na busca de informações precisas nos 26 Estados e Distrito Federal. Divulgam números de pessoas contaminadas, de internados nas enfermarias e nas Unidades de Terapia Intensiva e de óbitos, detalhadamente, de forma nacional, estadual e municipal.

 

Desde janeiro deste ano, esse consórcio de Imprensa passou a computar o número de vacinados, o Vacinômetro, nos três entes da federação, indicando total de imunizados com a 1ª e 2ª doses da vacina. São informações imprescindíveis para o planejamento, enfrentamento e execução de políticas públicas de imediato, médio e longo prazos contra a pandemia. A ação preenche a inacreditável lacuna deixada pelo Ministério da Saúde.

 

Com o nome “Vacina Sim”, a mobilização do consórcio de Imprensa contribuí para informar e conscientizar o povo sobre a necessidade de se vacinar. A campanha traz a mensagem: “É hora de dizer Vacina Sim! Ela protege você e protege os outros. Vacina Sim! Uma campanha para todos”. O trabalho aumentou muito a conscientização do povo brasileiro. Tardiamente, com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o governo começa a mudar a conduta e a postura.

 

Além de felicitar e agradecer o consórcio de Imprensa, compartilho um vídeo que recebi de um amigo. Verdadeiro ou não, não vem ao caso. Fato é que, enquanto o governo negacionista nada faz de positivo para combater a grave pandemia, o consórcio de Imprensa mostra a força da conscientização e faz um morador da zona rural se vacinar por meio do “jeguetru”. #VacinaSim

 


(Vídeo: Bernardo Bastos)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Escravidão Não!

 

Hoje, 13 de maio, remonta à 13 de maio de 1888, data da Abolição da Escravatura no Brasil. Registra a história que os colonizadores portugueses, desiludidos com a mão de obra indígena, iniciaram uma prática impiedosa e cruel: a escravidão de famílias inteiras do continente africano, que eram capturadas e trazidas em navios negreiros ao Brasil.

 

Após a abolição da escravatura, a opressão continuou, mesmo que de modo disfarçado. No último dia 13, a Imprensa destacou que o Ministério Público do Trabalho resgatou 22 trabalhadores rurais do Estado do Maranhão, que haviam ido trabalhar nas lavouras de cana de açúcar Ituverava/SP e viviam em situação análoga à escravidão. Casos como este se multiplicam.

 

A desigualdade social é o maior símbolo da injustiça, com milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza. Há décadas, o Brasil é submetido à uma escravidão disfarçada. Refiro-me à escravidão econômica a que o País se submete, na medida em que o setor industrial perde a competitividade. Basta citar a aniquilação da indústria têxtil nacional, visto que países asiáticos colocavam em nosso mercado produtos de melhor qualidade e mais baratos. Progressivamente, toda a cadeia produtiva desse segmento se esfacelou.

 

Situação similar atinge produtos de alta tecnologia, como automotores, computadores, comunicações, etc. Aliás, o mesmo acontece com as vacinas contra a Covid-19. Estamos nas mãos de outras nações. Ao mesmo tempo, produtos de valores menores, vindos de outros países, inundam o mercado nacional. Salva-se, por enquanto, somente o agronegócio, em razão da nossa vocação, com terras abundantes, recursos hídricos e clima apropriados à produção. 

 

De resto, nada ajuda. Há tributos e taxas mais caros do planeta, infraestrutura precária, logística paupérrima e o mais grave, a população sem a formação educacional, cívica e profissional adequada para competir com países que estão anos luz à frente.

 

Cada vez menos empregos e empresas. Cada vez menos tributos e benefícios sociais. Cada vez menos trabalho e renda. Estamos à mercê de países e povos mais desenvolvidos. Só temos tamanho, mas perdemos para minúsculos como Inglaterra, Espanha, Dinamarca, Coréia do Sul e Japão, além de nações continentais, como EUA e República Popular da China. Somos escravos econômicos de nações superdesenvolvidas, onde  autoridades e povo trabalham unidos, prosperando com qualidade de vida.

 

Oxalá, a quebra de patentes de produtos e serviços essenciais à população, com apoio irrestrito do presidente americano Joe Biden, seja uma medida para amenizar a escravidão econômica. Precisamos permitir o acesso de países subdesenvolvidos aos monopólios e patentes mundiais.

 

Como exemplo, estão as vacinas e remédios que se encontram nas mãos de três ou quatro países. Se as patentes e monopólios de produtos e serviços forem extintos, todas as nações terão direito de fabricar e prestar serviços essenciais as suas populações, em cumprimento ao espírito de significância humanitária.

 


Que este dia 13 de maio sirva de aprendizado! Temos de participar ativamente, com consciência e dedicação, para derrotar a subserviência e escravidão econômica a outras nações. Temos tudo para superar esta condição submissa. Portanto, brava gente brasileira, mãos à obra, começando pela revolução e evolução educacional! #LiberdadeEconômica #EvoluçãoSocial

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

domingo, 9 de maio de 2021

Mãe Amor

Não há palavras para traduzir nossos sentimentos pela figura magistral e imortal das nossas mamães. Apesar de termos no calendário mundial a data comemorativa para homenagearmos as mães, todos os dias do ano, faça sol, faça chuva, é dia das mães, presentes ou ausentes no plano terrestre.

 

Com sentimentos múltiplos, em todos os instantes da nossa existência, sentimos e possuímos o aprendizado, a alegria, a paz, o abraço, o colo, o beijo, o perdão, a humildade, o respeito, o reconhecimento, a admiração, a profunda gratidão, o imenso e infinito amor pelas mamães! São verdadeiras guerreiras!

 

Transcrevo citações que, de diferentes maneiras, homenageiam as nossas queridas mães:

 

“Uma mãe sempre tem que pensar duas vezes, uma por ela e outra por seu filho. Uma mãe perdoa sempre: veio ao mundo para isso. Um amor mais forte que tudo, mais obstinado que tudo, mais duradouro que tudo, é somente o amor de mãe. Tudo aquilo que sou, ou pretendo ser, devo a um anjo, minha mãe. Um amor mais forte que tudo, mais obstinado que tudo, mais duradouro que tudo, é somente o amor de mãe”. Paul Raynal

 

“Amor de mãe vence preconceitos, supera os limites, enfrenta todos os desafios e te ajuda a vencer. Amor de mãe, só Deus para entender. Simplesmente amor!” Bárbara Adriélle

 

“Mãe...Teus braços sempre se abrem quando preciso de um abraço. Teu coração sabe compreender quando preciso de uma amiga. Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso de uma lição. Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas de que precisava para voar.

Mãe...Que a beleza das flores, a doçura do mel, o brilho das estrelas, envolvam você hoje e que você continue irradiando este amor e esta alegria que você sempre nos ofereceu!” Autor desconhecido

 

“Deus escolheu a melhor pessoa do mundo para ser minha mãe. Mãe de barriga ou mãe de vida, mãe desde sempre ou escolhida. Os tipos mudam, mas o amor não!” Autor desconhecido

 

“Mãe, todos os dias eu agradeço pela vida que você me deu. Mas, neste Dia das Mães, eu quero agradecer pelo exemplo que você é. Com toda a gratidão e amor que aprendi com você quero lhe desejar um feliz e lindo Dia das Mães. Te amo!” Autor desconhecido

 

Homenageio as mães com uma foto de 1934, que registra o casamento do papai Izumi Abe, com 20 anos, e da nossa querida, eterna e amada mamãe Fumica, com 18. Do mundo celestial, ao lado de Deus, o casal continua nos guiando, nos protegendo e nos abençoando. A segunda imagem é de 1946. Estamos meu estimado irmão Hidekasu, com 8 anos, e eu, com 6, aprendendo com a mamãe a relevante lição do trabalho. Ela nos deu a formação cristã, humanitária, cívica e profissional, nos ensinando, desde tenra idade, que o trabalho nos transforma em homens de responsabilidade, de integridade, de dignidade, de caráter e de honradez irrepreensíveis. Mamãe, te amo! Parabéns a todas as mães, de sangue e de vida! #DiadasMães #AmorIncondicional #PresentedeDeus




 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Rei Roberto Carlos

 

Ingressou triunfalmente na turma dos octogenários um dos maiores, senão o maior, compositores e cantores do Brasil. Roberto Carlos completou 80 anos no dia 19 de abril. São décadas nos emocionando com sua vocação e talento! Como fã incondicional, eu o acompanho desde a juventude e, como milhares de outros, sou também uma pessoa privilegiada. 

 


Na década de 1960, não tínhamos muitas opções de lazer. Com Splish Splash, Parei Na Contramão, O Calhambeque, É Proibido Fumar e outros sucessos retumbantes, Roberto Carlos preenchia nossas tardes de domingo, brilhando em programas espetaculares na televisão, como foi a Jovem Guarda, pela TV Record, em 1965. O trio Roberto, Wanderléa e Erasmo levavam os jovens ao êxtase com músicas, como o Quero Que Vá Tudo Pro Inferno. E, vale lembrar, sem registros de violência e muito menos das perversas drogas que, de tempos para cá, proliferam como verdadeiras pragas.

 

Roberto não parava. Sucesso atrás de sucesso! Eu Te Darei O Céu, Querem Acabar Comigo, Eu Estou Apaixonado Por Você, Namoradinha De Um Amigo Meu... Tão vitoriosa era a caminhada que, em 1968, Roberto Carlos  viajou para San Remo (Itália) para participar do famoso Festival da Canção. Conquistou o primeiro lugar com a música Canzone Per Te, de Sérgio Endrigo, e consagrou-se mundialmente.


Nascido em Cachoeiro de Itapemerim/ES, esse fenômeno da nossa música sofreu um grave acidente aos 6 anos de idade, enquanto brincava na linha de trem. O fato resultou na amputação parcial da perna direita. Graças ao apoio familiar, sempre presente, e à religião, Roberto Carlos jamais sucumbiu ao desânimo e à depressão.

 

Com o passar dos anos, ao lado do esmorecimento da Jovem Guarda e também em razão da idade, Roberto foi mudando seu estilo e tornou-se um cantor romântico, com o amor sobressaindo em suas composições.

 

O sucesso era de tal magnitude que entusiasmou produtores e diretores de filmes. Assim, Roberto enriqueceu a cultura cinematográfica com os longas-metragens Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa e Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora.

 

Detalhes, Como Vai Você, Falando Sério, Na Paz Do Seu Sorriso, Emoções, Fera Ferida e Amigo são exemplos de sucessos românticos que, até hoje, mexem com nossos corações. Religioso ao extremo, Roberto nos presenteou com canções memoráveis, como Jesus Cristo e Nossa Senhora.

 

Roberto Carlos é o cantor brasileiro com a maior vendagem de discos e álbuns. Em 1994, quando a população brasileira era de 159,4 milhões de habitantes, ele atingiu a marca de 70 milhões de discos vendidos. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos, Roberto alcançou a impressionante marca de 140 milhões de cópias vendidas até hoje. É o cantor com mais discos e álbuns vendidos na história do Brasil. Para se ter idéia, o segundo colocado é o saudoso Nelson Gonçalves, com 75 milhões.


Com muito orgulho, emoção e gratidão, digo que as canções deste extraordinário compositor e cantor me acalentam a alma! Reproduzo uma estrofe de Amigo, memorável canção de 1977, na esperança de vê-lo na TV, num show de final ano, longe das agruras da pandemia:

 

“Você meu amigo de fé, meu irmão camarada

Sorriso e abraço festivo da minha chegada

Você que me diz as verdades com frases abertas

Amigo você é o mais certo das horas incertas.”

 

Ah, Rei Roberto Carlos, como é bom tê-lo conosco! #Emoção #Gratidão #80Anos

 

Foto: Maurício Hidalgo

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo