terça-feira, 28 de novembro de 2023

Seres únicos

 


#IncrívelSemelhança – Pessoas super parecidas, facial e fisicamente, sem serem gêmeos, são fatos raros. Principalmente, quando nascidos em países diferentes e com profissões totalmente dessemelhantes. Porém, quis o destino, pelas mãos de Deus, que um viesse ao país do outro em razão da profissão.

 

Com o dinamismo das redes sociais, pode ser que já se conheçam, visto que são pessoas públicas, com aparições constantes na TV. Foi exatamente assim que tive a oportunidade de constatar essa incrível semelhança!

 

Como gosto de gastronomia, quando possível, assisto programas de TV que mostram as grandes habilidades de renomados chefs de cozinha, processando e nos apresentando pratos fantásticos. Como bom brasileiro que adora os esportes em geral, mas é fissurado por futebol, além dos jogos do meu querido SPFC, acompanho as notícias diárias do mundo futebolístico.

 

Observador e curioso que sou, deparei-me com duas pessoas públicas, extremamente parecidas no contexto facial e físico:

 

- De um lado, o brasileiro Eduardo Sanches Guedes, conhecido como Chef Edu Guedes (Foto: Divulgação), nascido na Cidade de São Paulo, em 18/05/1974. Aos 49 anos, formado em administração e gastronomia (Bolonha, na Itália), ele apresenta o programa “The Chef com Edu Guedes”, todas as manhãs  de segunda a sexta, na TV Bandeirantes.

- De outro, o português Abel Fernando Moreira Ferreira, 45 anos, conhecido como Abel Ferreira (Foto: Lance), nascido em 22/12/1978, na pequena cidade de Penafiel, com 15 mil habitantes, localizada a 40 km da famosa Porto. Foi jogador de futebol e tornou-se um exímio técnico, com destaque mundial. Chegou ao Brasil em novembro de 2020 e atua como técnico do Palmeiras.

 

São duas pessoas vitoriosas nas profissões abraçadas, com vidas diferentes, mas, imensas semelhanças faciais e físicas. Ambos têm personalidades, diametralmente opostas, considerando o que se vê na TV. O Chef Edu Guedes é paciencioso, respeitoso e extremamente afável. Já o técnico Abel Ferreira, conforme os lances ocorridos dentro das quatro linhas, é bastante inquieto, uma verdadeira pilha de nervos que esbraveja e xinga o árbitro constantemente.

 

Em síntese, apesar da imensidão deste mundo, há semelhanças faciais e físicas entre duas ou mais pessoas. Mesmo assim, creio que Deus fez cada um ser diferente do outro. Portanto, não existem duas ou mais pessoas iguais no mundo. Aí reside o mistério da humanidade. #SeresÚnicos

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Novas decisões

 

#DesejoDeSerMãe – Pesquisa global realizada pela farmacêutica Bayer aponta que 72% das mulheres não querem ter filhos. Em nível nacional, em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia, o estudo indica que 37% das mulheres brasileiras não desejam ser mães.

 

Desde 2016, cresce aceleradamente a quantidade de mulheres que não querem filhos. No Brasil, existe até o grupo “Geração NoMo”, que discute essa decisão, com afirmativas de que nos dias atuais não é fácil manter uma criança por conta do alto custo, da falta de tempo, de não se sentir neste “lugar de mãe”, enfim, de não ser alguém que sempre teve vontade de ter filhos. Afinal, vontade ou disponibilidade não é só pôr o filho no mundo e dar para babá ou uma instituição criar.

 

Muitas mulheres consideram a maternidade um desafio, porque priorizam a profissionalização, a fim de conquistar a merecida estabilidade financeira (neste caso, ao atingir o objetivo, a idade acaba não permitindo a maternidade). Existe, também uma parcela considerável que afirma não possuir o instinto maternal, justificando que, regra geral, essa condição tem como origem a imposição da sociedade, passada pelas gerações.

 

A antropóloga Mirian Goldenberg constata que as mulheres são muito mais preconceituosas que os homens, patrulhando aquelas que fazem escolhas diferentes do modelo tradicional mãe/esposa. “Toda mulher nasceu para ser mãe; você não vai ter a experiência mais importante da vida de uma mulher; ninguém vai cuidar de você na velhice; você vai ser uma idosa triste e abandonada”. São afirmações que as mulheres direcionam àquelas que optaram por não ser mães.

 

Apesar de a maternidade ser uma tradição, é fundamental entender as transformações a que a humanidade se submete, sem intolerância, preconceito e patrulhamento contra a legítimas individualidade e diversidade dos seres humanos. Mas, é evidente que a não fertilização traz muitas preocupações, como observamos em países europeus e asiáticos, onde há população envelhecida, cidades desabitadas e o cruel desequilíbrio nos fundos previdenciários. O Brasil percorre caminho idêntico.

 

As inúmeras mudanças e transições estão acontecendo com a celeridade que antigamente não tínhamos. Portanto, com respeito e responsabilidade, precisamos compartilhá-las. Caso contrário ficaremos debatendo sem razão e integralmente fora da curva. Vida que segue... #NovasDecisões

 

(Imagem: https://50shadesofnessy.blogs.sapo.pt/)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 21 de novembro de 2023

História inusitada

 

#ViúvoAos17 – Amigas e amigos, deparei-me com a matéria de Lais Segui, colaboradora do UOL, com o seguinte título: “Ele foi pai com 14 anos e viúvo aos 17 – Perdi minha mulher para a dengue”. Compartilho com vocês, de forma sintetizada. Os jovens, Maicon Douglas Carneiro dos Santos e Ester Cristina Madureira, moradores de Tianguá/CE, estudavam na mesma classe aos 14 anos de idade. Em uma brincadeira de “Verdade ou Desafio”, beijaram-se pela 1ª vez, o que virou uma relação bastante séria.

 

Maicon encantou-se pela simplicidade de Ester, garota especial que o fazia extremamente feliz. Começaram a namorar e, após 3 meses, resolveram morar juntos, com a permissão de ambas as famílias, por sinal, bastante pobres. Às vésperas de completar 15 anos, Ester engravidou. Maicon tornou-se pai do menino. Erick Dylan, que nasceu em 10/11/2018. Na época, ele trabalhava num depósito de verduras, ganhando pouco mais de R$ 50 por semana. Era insuficiente para manter a família.

 

Assim, Maicon trocou de emprego várias vezes. De marceneiro, vendedor de sanduíches e ajudante de supermercado para proporcionar à Ester o compromisso integral com a maternidade. Por falta de recursos, o casal foi trabalhar numa loja de consertos de eletrodomésticos. Movidos por esperança e fé, nunca pararam de estudar. Quando Erick fez o 1º aniversário, Ester voltou a estudar de manhã.

 

Em 2021, Ester já estava cursando pedagogia à distância. Amava crianças e queria ser professora. Maicon também estudava de manhã e trabalhava à tarde e à noite. Ao chegar em casa, por volta da meia-noite, cuidava do filho. A jornada era duríssima, mas a felicidade reinava. Na noite de 20/06/2021, aconteceu o imprevisto. Ester, vítima de dengue hemorrágica, desmaiou e caiu no piso da cozinha. Socorrida, deu entrada no hospital. Graças a Deus saiu da crise e disse ao filho: “A mamãe vai passear e você ficará com o papai. Não preocupe, vai ficar tudo bem”.

 

Maicon afirmou que sua esposa era uma mulher inspiradora e guerreira. Parece que ela pressentia algo e, 15 dias antes de partir, ela pediu para “nunca deixe de levar o Dylin” à casa dos pais dela. “Eu te amo muito e sei que ele vai ficar muito bem aqui com você”. Após o falecimento, o esposo entendeu que ela estava se despedindo aos poucos.

 

Sem Ester, Maicon demorou muito tempo para se acostumar com a nova rotina, mesmo com a ajuda constante de sua mãe. Com o amadurecimento, aprendeu o que fazer e ser, dentro e fora de casa. Acabou virando influenciador digital, o que facilitou sua rotina. Acorda, cuida das atividades escolares, dos afazeres de casa, do almoço, leva o filho à escola e volta para lavar roupas. Como influenciador, começou a ganhar muito dinheiro com a internet, gravando vídeos e comentando suas experiências. Isso mudou radicalmente sua situação financeira.

 

Maicon mantém excelente relação com os pais de Ester. Ao passar por tantas provações, cria o filho com total responsabilidade, desde os 2 anos de idade. Dylon sente muita falta e saudade de sua mãe, por reconhecê-la como uma pessoa muito especial. Por essa razão, entende que ela permanecerá inesquecível na vida dele e do pai. #HistóriaInusitada

 

(Imagem: Arquivo Pessoal)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Exemplo de Messi

 

#RiquezaInterior – O argentino Leonel Messi aparece nos rankings dos jogadores mais ricos do mundo, da revista Forbes, desde 2007 quando, pela 1ª vez, foi finalista do prêmio de melhor jogador do mundo. Segundo a publicação, já pingaram na conta de Messi, pelo menos, US$ 1,205 bilhão, ou seja, R$ 5,8 bilhões, incluindo todos os seus ganhos.

 

O maior patrimônio de Messi é a sua rede de hotéis, espalhada pelos principais pontos turísticos no litoral da Espanha, como as cidades de Ibiza e Mallorca. Para ser ter noção, somente o 4 estrelas MiM Sitge, na Catalunha, está avaliado em 30 milhões de euros (R$ 160 milhões). Além da residência mantida em Barcelona desde 2021, avaliada em 5,5 milhões de euros (R$ 30 Milhões), e outros imóveis, como em Rosário, na Argentina, e Miami, nos EUA.

 

Messi faz por merecer essa fortuna. Mas, creio que a maior riqueza dele está na sua pessoa. Talentoso, dedicado, determinado e competente, porém, acima de tudo, respeitoso e humilde. Diferentemente da maioria de outros craques, não aparece esbanjando dinheiro em boates e festas supérfluas, nem sofre questionamentos de ordem amorosa. Messi possui caráter, respeito, humildade, solidariedade e amor, com uma vida familiar que serve de exemplo e referência.

Pela 8ª vez, recebeu a Bola de Ouro, maior premiação anual, entregue pela France Football, mesmo não jogando mais nos campos europeus. Após deixar carimbada sua história no glorioso Barcelona e, depois, ter jogado pelo Paris Saint Germain, atualmente, joga no Inter Miami dos EUA, que se sagrou campeão de 2023, graças à chegada de Messi.

 

O prêmio Bola de Ouro foi conquistado por Messi nos anos de 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2021 e 2023. Além de já ter sido eleito o melhor jogador do mundo no Fifa The Best 2022, honraria entregue em fevereiro deste ano. Registra-se também a conquista da última Copa do Mundo, onde o argentino teve uma participação mitológica. Portanto, indiscutivelmente é o maior jogador, após nosso saudoso Pelé, considerado o maior e melhor jogador de todos os tempos.

 

Uma pessoa pública de tamanha exposição tem o dever de ser exemplo para crianças, jovens e adultos. É o caso de Leonel Messi, que reconhece essa responsabilidade e se curva diante de Deus, com extrema humildade e gratidão, pela vocação e talento recebidos. Enfim, é uma pessoa única, dentro ou fora de campo, que dignifica o esporte e, de forma especial, o futebol. #ExemploDeMessi

 

(Foto: Pascal Le Segretain/Getty Images)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Obesidade preocupante

 

#SaúdeEmRisco – Enquanto jovens, sem o farol da prevenção, abusamos de tudo. Depois de uma certa idade, os males começam e, com o avançar da idade, cada vez mais enfrentamos dificuldades com o nosso corpo, além de problemas mentais e psicológicos. Destaco os comentários de Mariana Varella, colunista do VivaBem-UOL, que destacou estudo realizado pela Vital Strategies, em conjunto com a Universidade Federal de Pelotas/RS, denominado Inquérito Telefônico de Fatores de Risco par Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia: “O número de jovens com obesidade no Brasil cresceu muito em 2022, incluindo jovens de 18 a 30 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 30, o que configura obesidade, com aumento de 40,3%”.

 

Como de hábito, o consumo inconsciente de refrigerantes, sucos processados e alimentos gordurosos foram os itens citados pelos jovens, com a pesquisa indicando que 24,3% consomem esses produtos cinco ou mais vezes na semana. Além do mais, a vida sedentária colabora para a obesidade e o surgimento de várias doenças. Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendar o mínimo de 150 minutos semanais de atividade física, somente 36,9% dos jovens seguem essa recomendação.

 

A obesidade e o sobrepeso nessa faixa etária são preocupantes. Quanto mais cedo surgirem, maior o risco do aparecimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, cardiovascular e câncer.

 


A Sociedade Brasileira de Diabetes destaca que no Brasil há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes. Porém, esse percentual é muito maior, visto que milhares não se submetem aos exames e desconhecem o diagnóstico. Pior, a diabetes gera uma infinidade de outras doenças mortais.

 

A obesidade é considerada problema de saúde multifatorial, com extrema complexidade, que precisa ser controlada, porque envolve fatores psicológicos, biológicos, sociais e econômicos. Ela precisa ser tratada de forma multidisciplinar e individualista, inclusive com apoio total de políticas públicas que apontem as necessidades para prevenção desse mal.

 

Aliás, para o envelhecimento saudável, com qualidade de vida, necessitamos de prevenção e cuidados, em especial, enquanto jovens. Com humildade, digo que às vésperas de completar 83 anos de vida, considero-me minimamente saudável em todos os sentidos. Aos 35 anos, deixei de fumar, não consumo bebida alcoólica (não me dou bem), alimento-me pouco, nas horas certas, com dieta rica em cereais e tenho uma família bastante unida e harmônica. Creio que são requisitos mínimos para uma vida saudável e feliz. #ObesidadePreocupante

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Justiça cega

 


#FurtoDeMacarrão – Entendo ainda estar em tempo de comentar matéria do colunista Chico Alves, do UOL, com o título “Justiça pune quem furta pacote de macarrão e deixa impune roubo de bilhões”. Em outras palavras: integrantes do Poder Judiciário brasileiro, muitas vezes, não fazem valer o objetivo principal do seu trabalho, que é a busca por justiça, uma tarefa que compreende dar aos fatos que chegam aos tribunais a gravidade devida, em confronto com as circunstâncias em que ocorrem, decidindo se cada caso merece ou não punição.

 

Evidente que existem as exceções. Porém, observamos com certa frequência sentenças rigorosas contra cidadãos pobres que transgridem a lei, apenas por sobrevivência, enquanto ilustres personagens abastadas, praticantes de golpes que rendem milhões ou até bilhões, passam longe das merecidas punições.

 

Surpreende-nos o caso de uma senhora (nome preservado), que foi presa e condenada nas instâncias inferiores por furtar dois pacotes de macarrão instantâneo, dois refrigerantes e um refresco em pó de um supermercado paulista, no valor de R$ 21,69. Em contrapartida, a fraude ocorrida com as Lojas Americanas, baseada em maquiagem contábil que lesou acionistas e credores em R$ 45 bilhões, não teve ninguém punido até agora, graças aos advogados contratados a preço de ouro.

 

Do lado das Lojas Americanas estão os empresários mais ricos do Brasil, que aparecem anualmente na revista americana Forbes, em contraste com a senhora em situação de rua, desempregada, sem marido e com cinco filhos menores.

 

Até este momento, a mulher foi punida, sendo presa e depois liberada, mas continua respondendo a um processo. “Mesmo tendo o Supremo Tribunal Federal (STF) estabelecido em 2004, o princípio da insignificância, segundo o qual delitos que envolvem itens com valores baixos, furtados com objetivo de garantir a sobrevivência, sem o uso de violência, não justificam o prosseguimento das ações”.

 

Infelizmente, como magistrados das instâncias inferiores não cumprem esse dispositivo, milhares de casos semelhantes ao da senhora citada continuam chegando aos tribunais superiores.

 

Entendemos que os juízes de instâncias inferiores que tiveram a capacidade de vencer questões complexas em provas de concursos admissionais para a magistratura, deveriam ter a sensibilidade e a humildade de compreender as difíceis condições de vida das pessoas paupérrimas do nosso País.

 

O mesmo rigor não é aplicado aos que vivem na opulência. Pessoas riquíssimas roubam, furtam ou fraudam, conseguindo no Judiciário uma compreensão muito maior quando violam a lei.

 

Esses acontecimentos demonstram o tamanho da desigualdade da nossa sociedade, muito distante da busca da justiça. É uma compreensão que pode fazer a diferença entre um juiz que honra o seu ofício e um insensível concursado de toga. #JustiçaCega

 

(Imagem: Reprodução)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Convívio harmonioso

 


#DespedidaDoCônsul – O Cônsul Geral do Japão em São Paulo, Ryosuke Kuwana (61), despediu-se de sua função em outubro (23), com evento na residência oficial, ao lado de autoridades, amigos e lideranças da comunidade nipo-brasileira. O Japão é um grande parceiro e importador das nossas commodities (cereais, minérios, carnes, frutas, suco de laranja, etc...), enquanto o Brasil importa a alta tecnologia japonesa, sustentáculo das mais variadas atividades, notadamente na área do meio ambiente.

 

A excelente relação bilateral Brasil-Japão está alicerçada na amizade entre os dois povos. A comunidade nipo-brasileira, apesar de a imigração ter começado há 115 anos, mantém firme estrutura representativa, com associações culturais, esportivas e agrícolas, em todos os níveis como é em Mogi das Cruzes. Todos estão subordinados ao Bunkyo nacional, conhecido como Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social, tendo ainda importantes parceiros como a Federação das Associações das Províncias do Japão no Brasil (Kenren) e a Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo (Enkyo). São nessas estruturas representativas que os consulados e a embaixada do Japão no Brasil analisam e preparam estudos que são submetidos ao Governo do Japão.

 

Desde o início de sua jornada, em 7 de agosto de 2020, Ryosuke Kuwana teve um papel de altíssima importância. Enfrentou o período de pandemia da Covid-19, mas jamais deixou de visitar as centenas de comunidades nipo-brasileiras, com humildade e respeito, ouvindo as lideranças para formatação de políticas públicas.

 

Especialmente no meu caso, tenho o dever de contribuir para o sucesso das relações bilaterais. Desde o início da minha vida pública, como sindicalista e cooperativista, e após anos atuando na política partidária, tenho tido a honra de manter estreitas relações institucionais com o governo japonês, por meio de consulados, embaixada e representações como a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).



O reconhecimento do governo japonês reflete-se em eventos como o ocorrido em 2021, quando o Cônsul Geral Kuwana, ao lado do então Embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, representando o Governo do Japão e o Imperador do Japão, me concederam a “Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro com Laço”. Trata-se da 2ª mais importante condecoração do Japão, destinada às pessoas que prestaram “longos e meritórios serviços ao país”.

 


Na condição de deputado federal e presidente do Grupo Parlamentar Misto Brasil-Japão, em 2014, recepcionamos no Congresso  o então Primeiro-Ministro do Japão, Shinzo Abe, para estreitar as relações bilaterais e em comemoração aos 106 Anos da Imigração Japonesa no Brasil.

 

É fundamental o convívio harmonioso e respeitoso com quaisquer nações do mundo. Em especial, nesta era global. Com excelentes relações bilaterais e multilaterais, contribuiremos com o desenvolvimento do Brasil. Acima de tudo, visando o bem-estar e a qualidade de vida da nossa população. #ConvívioHarmonioso

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Avanço dos carros elétricos

 

#ChinesasNoBrasil – As tradicionais indústrias automobilísticas multinacionais, há anos instaladas no Brasil, como a Mercedes-Benz e a Ford, deixaram de fabricar seus modelos de veículos em 2020 e 2021. Além disso, a GM do Brasil  demitiu centenas de funcionários. A alemã Mercedes anunciou a venda de sua planta, em Iracenópolis/SP, para a chinesa GWM. Por sua vez, a norte-americana Ford, instalada em Camaçari/BA, anunciou a transferência de sua unidade para a também chinesa, BYD. Afinal, quais as razões para as marcas tradicionais desistirem do Brasil, enquanto as indústrias chinesas se instalam?

 

Tudo leva a crer que os veículos movidos à combustão (petróleo) serão gradativamente substituídos por carros elétricos. É uma tecnologia que tem as indústrias chinesas na linha de frente no mercado mundial, enquanto, nos EUA e na Europa, as tradicionais automobilísticas não se prepararam para essa mudança.

 

De fato, pela primeira vez, o mundo está observando os veículos à eletricidade, libertando-se de amarras das grandes organizações petrolíferas do mundo, que ainda comandam a economia mundial. As indústrias chinesas nunca tiveram essa subserviência às organizações petrolíferas, mesmo porque, ao longo das décadas, a China jamais foi autossuficiente em petróleo.

 

A eletricidade é a bola da vez em todas as atividades inerentes ao ser humano e às sociedades. Haja vista, o crescimento vertiginoso na geração de eletricidade solar nas residências e nas empresas. No Brasil, a energia solar já é a 2ª mais importante, após a gerada pelas hidrelétricas.

 

Há de se ressaltar a grande batalha para diminuir o efeito estufa, produzido pela energia fóssil, altamente danosa ao ser humano e à natureza. Nessas condições, as indústrias automotivas chinesas, BYD e GWM, na vanguarda mundial, estão se instalando em países interessados e em condições de recepcioná-las, como é o caso do Brasil.

Além da dianteira nessa transformação, as indústrias chinesas estão oferecendo as avançadas tecnologias, com preços acessíveis, bem abaixo das concorrentes americanas e europeias.

 

A chinesa GWM afirma que nos próximos 10 anos investirá R$ 10 bilhões na sua operação no Brasil. A BYD, desde 2021, já fabrica e comercializa cinco modelos de automóveis elétricos no País, mantendo uma rede de concessionárias nas principais cidades.

 

O crescimento das indústrias chinesas, aproveitando as plantas das automotivas Ford e Mercedes, com ampliação, geração de mais empregos e tributos, leva os governos estaduais e municipais a continuarem com seus subsídios fiscais, visto a importância dessas corporações para o desenvolvimento sustentável, com redução do efeito estufa que, por sinal, é o objetivo primordial no mundo de hoje. #AvançoDosCarrosElétricos

 

(Foto: Divulgação/BYD)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo