terça-feira, 31 de março de 2020

Plataforma agro une saúde e economia


A extraordinária e complexa cadeia produtiva do agronegócio inclui produção, transporte, indústria de transformação, distribuição, comércio (atacadista e varejista) e consumidor de forma direta, e inúmeras outras atividades correlatas de modo indireto. Todos precisam estar conectados como vasos sanguíneos para atingir, em tempo e espaço, a classe consumidora. Em especial, porque envolve produtos perecíveis.

O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou no Diário Oficial da União, na sexta-feira (27), a portaria que trata de medidas essenciais para garantir o pleno funcionamento das cadeias produtivas de alimentos e bebidas visando abastecimento e  segurança alimentar, por meio do Decreto nº 10.282/2020. É atitude que merece aplausos.

Neste cenário, vale destacar o grande feito da Prefeitura de Mogi das Cruzes, que suplanta expectativas e é muito mais completo que a iniciativa federal. Há décadas, o Município desponta como o mais importante Cinturão Verde do Brasil e da América Latina. Principalmente, como berço de produtos hortifrutiflorigranjeiros.



Num trabalho conjunto da Secretaria Municipal de Agricultura e do premiado Polo Digital mogiano, nasceu a plataforma on-line Agrigu – Mogi é Agro. Acionada pelo endereço www.agrigu.com, proporciona aos produtores rurais, distribuidores, atacadistas, varejistas, mercadistas e feirantes, dentre outros , a comercialização dos produtos hortigranjeiros diretamente aos consumidores. A medida alivia significativamente os prejuízos e perdas dos componentes da cadeia produtiva. É o caso dos produtores rurais, a ponta fraca da corda.

Cabe aos consumidores efetuarem o cadastro na plataforma para fazer suas compras. O pagamento pode ser com cartões de débito ou crédito, ou por meio de boleto bancário. O vendedor receberá o pedido e realizará a entrega, sendo o responsável pelo valor do frete.

Aos empreendedores, cabe realizar o cadastro do seu negócio pelo link http:/www.agrigu.com/cadastro-online/nova/loja. Em caso de dúvidas sobre a plataforma, os empreendedores podem enviar mensagens pelo Whatsapp (11) 97354-0952.

A genial plataforma mogiana extrapola os benefícios gerados aos setores produtivo e comercial. Resolve por inteiro e humanitariamente os inúmeros graves problemas, inclusive de altíssimo estresse dos idosos e das pessoas do grupo de risco, que cumprem a quarentena.

A medida alcança todas as pessoas que, conscientemente, seguem a recomendação do isolamento social.  Sem sair de casa, podem adquirir verduras, legumes, frutas, ovos e flores, entre outros, contribuindo para frear a disseminação do novo coronavírus.

Como cidadão brasileiro, nascido em Mogi das Cruzes, empresário rural, idoso (79) e consumidor em estado de isolamento total, transmito os merecidos aplausos e agradecimentos ao prefeito Marcus Melo, ao vice Juliano Abe e ao secretário de Agricultura, Renato Abdo, representando a brilhante equipe! Essa iniciativa é uma referência para todos os municípios brasileiros! O alcance humanitário, social e econômico dessa plataforma facilita a vida dos consumidores e dá gigantesca contribuição aos demais atores da cadeia produtiva.

Em tempos de crise, a criatividade é fundamental, notadamente quando a iniciativa nasce no seio da gestão pública. Ela mostra qualidade, agilidade, eficiência e sensibilidade. Parabéns, Prefeitura de Mogi das Cruzes! #ForçaAgro

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 27 de março de 2020

Adiamento inevitável


Em razão da pandemia do novo coronavírus que devasta o mundo inteiro, inclusive o Brasil, muitos não aceitarão um debate sobre a tese do adiamento das eleições de outubro próximo. Uma parcela de políticos, lideranças públicas e privadas e cidadãos dirá que não há cabimento tocar no assunto, em meio à transcendental crise, que já tirou milhares de vidas.

Foi exatamente por causa da calamidade pública que o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, deputado federal (DEM-MS), manifestou a necessidade imperiosa de adiar as próximas eleições.

Como não exerço função pública eletiva, com a total isenção de ânimo de cidadão brasileiro, homem público, líder rural, sindicalista, cooperativista e amante do associativismo, com histórico de 60 anos de integral participação na sociedade – e sem receio de agradar ou desagradar quem quer que seja – , permito-me externar minha humilde opinião. Sou totalmente a favor do adiamento das eleições deste ano. 
 
Precisamos estar, de corpo e alma, voltados ao combate frontal da Covid-19. Não há espaço e muito menos clima para a realização de um evento de tamanho significado, como as eleições.

Os resultados das eleições livres e democráticas jamais podem ter consequências distorcidas e maléficas, advindas de comoções inimagináveis como é o atual estado de espírito do povo brasileiro.

Longe de discórdias, para o bem do povo e da Nação, os três poderes unidos, com a maioria dos parlamentares em consenso, poderiam realizar as eleições deste ano em 2022, quando haverá eleições gerais. Assim, haveria também a coincidência de mandatos.

Sugiro ainda incluir nessa decisão a extinção da reeleição para o Poder Executivo nas três esferas (federal, estadual e municipal). A coincidência de mandatos, proponho, viria associada à mudança do atual modelo: de 4 para 5 anos de duração, válido para todos. Ao final, defendo o voto distrital para os eleitos do Legislativo, visando aproximar o eleitor dos seus escolhidos.  

Evidente que a reforma política não se restringe às sugestões apresentadas. Merece abrangência e profundidade maiores. Porém, caso se concretize o adiamento das eleições, acompanhado das medidas propostas, com certeza o pleito seria mais oportuno, racional, econômico e republicano. A representatividade política seria muito mais sadia e legítima. Consequentemente, o regime democrático sairia mais fortalecido.


Farei em momento adequado maiores considerações sobre essas sugestões, assim como outras medidas que a reforma político-eleitoral requer. Cristalinamente, o adiamento das eleições deste ano é imprescindível para o bem do povo e da Nação brasileira!

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo



terça-feira, 24 de março de 2020

Mulheres guerreiras


Se numa existência normal, sem dificuldades e crises, admiramos profundamente as mulheres, na atual privação que o mundo enfrenta, respeito, reconhecimento e gratidão são, no mínimo, os sentimentos que brotam em nossa alma.

Além do extenuante trabalho profissional, são elas que cuidam do lar em todos os sentidos, apoiando os maridos ou exercendo também o papel de esposo. Ainda respondem por todas ou a maior parte das tarefas domésticas, fazem o acompanhamento educacional e formação cidadã das crianças.

Com o fechamento das unidades educacionais, em especial das creches, é inimaginável o perrengue das mamães que, por atuarem em serviços essenciais, não podem ficar de quarentena em casa. A situação é apenas um exemplo dentre tantas responsabilidades que surgem repentinamente para demandar atenção. E lá estão elas, sem reclamar, cuidando de tudo, de todos.

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

Como sempre, mais uma vez, as mulheres dão banho de solidariedade, com muita civilidade e amor. Até diante do descumprimento de parte da população às determinações das autoridades sanitárias para conter o novo coronavírus, as vozes femininas erguem-se majestosas e receptivas. Calam fundo como advertência e ensinamento à sociedade.

As lições de solidariedade vêm de todos os lugares. É a médica que ajuda os moradores do seu prédio, renovando receitas de medicamentos de uso contínuo. É a secretária que faz compras para os idosos do seu condomínio. É a psicóloga que orienta gratuitamente os vizinhos para combater a depressão.   

As celebridades também reforçam o coro do bem. Como referência, destaco a manifestação da cantora Ivete Sangalo. Ela dá dicas sobre o que fazer em casa, enquanto durar o confinamento. E orienta: “Invente!”

Famosas ou anônimas, mulheres guerreiras conclamam a população a assumir sua responsabilidade no processo de contenção da Covid-19. Ao mesmo tempo, estimulam a serenidade, frente à crescente angústia e ansiedade diante do confinamento, associadas à bagagem de más notícias.

Peço permissão a vocês para, em nome de todos os homens do mundo, uma vez mais, reiterar o profundo agradecimento a todas as mulheres, além do nosso eterno respeito, reconhecimento e admiração! Obrigado, Deus, pelas mulheres guerreiras do planeta!

 Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 17 de março de 2020

Cuidados e prevenção


Vigora a inquietante preocupação ancorada na gravidade da pandemia do coronavírus, o Covid-19. Em apenas 3 meses, 170 mil pessoas infectadas em 120 países, com o saldo de quase 7 mil mortes, e progressão geométrica. O vírus não conhece fronteiras nem barreiras sociais.


A maioria dos países vem tomando as medidas cabíveis. Na Coréia do Sul, por exemplo, a união entre governo e povo resulta em ações drásticas capazes de impedir a proliferação. No Brasil, infelizmente, ainda existe uma minoria fanática que descumpre as recomendações expressas do Ministério da Saúde.

Vale conclamar as pessoas a se conscientizarem do caos que essa doença contagiosa causa. E pedir que dispensem fake news! Acreditem em recomendações legítimas, vindas das autoridades de saúde, para nortear condutas!

Sem a pretensão de ser dono da verdade, proponho, humildemente, a análise da pandemia sob o ponto de vista espiritual. Será que a violenta contaminação não seria um aviso divino para uma revisão do comportamento humano? Afinal, a sociedade vive sob altíssimo teor de animosidade, alimentando sentimentos beligerantes, onde impera o egoísmo.

Não é curioso que a única forma de defesa contra o vírus seja a conduta individual? Ou seja, a atitude de cada um pode salvar ou até matar os outros? Sofremos com a falta de estadistas capazes de contagiar as pessoas na construção do caminho da conciliação, da compreensão, respeito e união. São elementos imprescindíveis não somente para a superação do coronavírus, mas também para a consolidação da necessária paz mundial.

Por mais dolorosas que sejam as consequências do coronavírus, lembro de provérbios ou ditados seculares. “Há males que vêm para o bem” ou “Depois da tempestade vem a bonança” são frases conhecidas que trazem grande aprendizado para quem se propõe a entender a profundidade do seu significado. Neste momento, que sirvam de uma luz de esperança na busca da igualdade, paz e amor entre as pessoas.

De forma cíclica, a humanidade é abatida por males inimagináveis. Em 1330, a peste negra matou 50 milhões de pessoas. A varíola, em 1896, causou 300 milhões de mortes. Para a tuberculose, em 1918, foram 1 bilhão de vidas perdidas. A malária, em 1980, levou outras 3 milhões. No ano seguinte, foram 22 milhões de mortos pela Aids. São uma amostra dos fatos em nossa história.


No campo espiritual, ouso afirmar que os males aparecem exatamente no sentido de despertar nas pessoas e no mundo a necessidade de construir ou reconstruir caminhos ou condutas permanentes. Tudo, com o objetivo de resgatar a humanidade do exacerbado sentimento de poder, riqueza, egoísmo e ganância, que geram prepotência, violência, intolerância, desrespeito, vaidade, maledicência e guerras, entre outros. É uma onda ruim que atinge todos os setores, públicos ou privados. Vamos fazer nossa parte, aprender as lições, ser humanos melhores e acreditar que o coronavírus também vai passar. #FocoeFé

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 13 de março de 2020

Água é vida


A maioria sabe o quanto é importante ingerir água diariamente. Longe de mim a pretensão de ensinar, porém, como assíduo e incorrigível curioso, fico antenado e observo os fatos ao redor. Costumo ser racional, previdente e equilibrado. Mesmo assim, encaro a vida como a nossa verdadeira escola.

Com franqueza, digo que, desde criança, nunca fui de tomar muita água. Talvez, porque minha transpiração seja baixa, apesar das atividades físicas pesadas da agricultura. Em 1994, aos 54 anos, fui aconselhado por um médico amigo a passar por uma consulta com urologista para examinar as condições da próstata. O exame demonstrou a total normalidade da glândula. Ao saber da pouca água que eu ingeria, o médico determinou que passasse a beber todo dia, no mínimo, 2 litros de água. Caso contrário, alertou ele, meus rins seriam afetados por males gravíssimos.

Na ocasião, o médico advertiu que a falta de água no organismo poderia ocasionar diabetes, prisão de ventre, fraqueza, tontura, dores de cabeça, fadiga e, se fosse muito prolongada, colocar a vida em risco. Após o alerta, passou-me um artigo para esclarecer os incontáveis benefícios da água para o ser humano: regulação da temperatura corporal, desintoxicação, absorção e transporte de nutrientes, emagrecimento e conservação da pele, dentre outros. Seus valiosos ensinamentos incluíram a observação de que a quantidade de água a ser ingerida diariamente varia de acordo com idade, sexo, hábitos de vida e saúde da pessoa. Em geral, precisamos tomar entre 2 e 2,5 litros de água por dia.

Relembrando as considerações, sugiro que não se esqueçam de tomar, diariamente, sua sagrada água. Da minha parte, só tenho a agradecer a Deus e aos profissionais que me orientaram pelo meu excelente estado de saúde. Bons hábitos alimentares, exercícios e muita água fazem, modéstia à parte, meus 79 anos de idade parecerem bem menos.

Para uma existência saudável, necessitamos de uma vida diária responsavelmente regrada, sem vícios, policiando a alimentação, com um mínimo de atividade física e, acima de tudo, ingerindo boa quantidade de água diariamente. Esse precioso líquido é fonte da vida! Banzai!


  Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quarta-feira, 11 de março de 2020

Tripé contra as drogas


O andamento das políticas públicas contra o uso indiscriminado de álcool e da dependência de outras drogas por uma parcela cada vez maior da sociedade traz desesperança e preocupação. Existe um vazio de coordenação que passa a impressão de desinteresse dos órgãos governamentais no combate a esses males.

Coube ao Tribunal de Contas da União (TCU) apontar uma série de falhas de planejamento nos últimos anos. Por exemplo, foi esquecida a determinação de inclusão do assunto no currículo escolar, do ensino fundamental ao superior. Fica cristalino o empurra-empurra. Cada órgão foge como pode das suas responsabilidades. Diante dos fatos, o TCU deu prazo até 1º de abril para que o Ministério da Justiça encaminhe o Plano Nacional de Políticas sobre Drogas.

Enquanto isso, o IBGE demonstra que, em 2015, 55,5% dos adolescentes já haviam ingerido álcool (porta de entrada para o consumo de outras drogas). Quanto aos entorpecentes ou alucinógenos, o percentual de jovens dependentes já atingia 9% naquele ano.

É imperioso que o currículo escolar traga matérias consistentes contra o consumo indiscriminado de álcool e proibição total do uso de drogas ilícitas. Cabe ao Ministério da Educação proporcionar cursos específicos ao Magistério, visando capacitação para sensibilizar nossos jovens. Enquanto prefeito de Mogi, auxiliado por uma equipe qualificada, implantei o Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe) – referência para aperfeiçoamento profissional dos educadores, objetivando proporcionar ensino de excelência.

Apelo aos pais para que assumam a responsabilidade gigantesca de participar do dia a dia dos seus filhos. Nada de transferir suas obrigações quanto à prevenção e combate da dependência química para os educadores e nem para os governantes. Até porque não se pode esperar muita contribuição governamental para a formação cidadã dos jovens. Menos ainda da implementação de políticas públicas contra os perniciosos vícios ancorados no álcool e demais drogas. A dependência química é reversível sim, porém, com extremas dificuldades e reduzidos casos de sucesso. Portanto, lutemos pela prevenção, utilizando o poderoso tripé formado pela família, escola e sociedade!
                           Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 3 de março de 2020

Soldados da Paz



“Não se constrói a paz em estômagos vazios”, dizia o laureado engenheiro agrônomo americano Norman Ernest Borlaug (25/03/1914-12/09/2009). Prêmio Nobel da Paz em 1970 e condecorado com a Medalha Presidencial Americana de Liberdade, a Medalha de Ouro do Congresso Americano e o Padma Vibhushan, o segundo mais significativo prêmio civil da Índia, entre outras honrarias, ele se referia aos agricultores como “Soldados da Paz”.



Desde criança, esse conceito transformou-se em regra elementar do meu aprendizado como produtor rural, numa adaptação livre para o ditado: “Saco vazio não para em pé”. Borlaug dedicou a vida à busca do aumento de produtividade na agricultura, sempre contribuindo com a priorização da produção agrícola nos países pobres e super-habitados dos continentes africanos e asiáticos, por exemplo.  
Como neto e filho de imigrantes japoneses, desde que nasci há 79 anos no hoje Distrito mogiano de Biritiba Ussu, tenho a produção de alimentos impregnada em minha alma. A definição da atividade foi se transformando de lavrador, agricultor, produtor rural para empresário rural. Porém, sem perder de vista a obstinação e a resiliência que são marcas registradas de todos os produtores de alimentos.

A agricultura brasileira evoluiu muito nas últimas décadas. Nossa produção é a maior e mais importante para a população mundial. E não paramos de crescer. A estimativa da safra nacional deste ano de cereais, leguminosas, oleaginosas, hortaliças, frutas e flores é de 240,7 milhões de toneladas. Representa um aumento de 6,3% em comparação com 2019.

A imprescindível produção de hortifrutiflorigranjeiros – hortaliças, frutas, flores, aves e ovos –, que abastece o mercado interno, tem a gigantesca contribuição do Cinturão Verde de Mogi das Cruzes e região. As estatísticas confirmam o Alto Tietê como campeão nacional no cultivo de diversos produtos. A atividade garante o abastecimento, geração de renda, de empregos e de tributos.



Neste início de 2020, externo uma vez mais a importância da produção de alimentos no primordial combate à desigualdade social. Somos em 7,7 bilhões de habitantes no mundo. Em 2050, a população mundial deve alcançar 9,7 bilhões. Os números evidenciam a obrigação de gerar comida para a sobrevivência do planeta. A hercúlea tarefa está nas mãos dos “Soldados da Paz”, como bem definiu Norman Borlaug. #TodaGratidão #ForçaAgro


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo