Toda gratidão, fé e amor a cada dia, em toda situação! Feliz
Natal! Próspero 2022! #MuitoAmor #BoasFestas
Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
Toda gratidão, fé e amor a cada dia, em toda situação! Feliz
Natal! Próspero 2022! #MuitoAmor #BoasFestas
Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#Megaturbo8.1 – Amigas
e amigos, após quase 2 anos de isolamento social, um reduzido número de amigos
resolveu me homenagear hoje, 15 de dezembro, pelo meu aniversário. Faço 81 anos
de uma existência extremamente privilegiada. Deus me proporciona a Vida, a
Família e os Amigos. É um trinômio que me acompanha diariamente, norteando reflexões
sobre a importância desse patrimônio.
Assim, com alguns
familiares representando todos do clã Abe e um reduzido grupo de amigos, em
nome de uma enorme legião de companheiros, tive momentos inesquecíveis de muita
emoção, ancorados nos meus sentimentos de profunda gratidão e amor. Na ocasião,
não faltaram as fofocas. Mas, garanto-lhes, só falamos bem das pessoas!
Kkkkkkkk
Vejam vocês, mesmo
para um jovem enxuto de 81 anos (modesto eu... rs), o parabéns a você, o apagar
das velas e o corte do bolo são rituais que abraçam forte nossos corações e ficam
infinitamente marcados em nossas almas.
Para completar,
ganhei outros dois presentes: um emocionante discurso do amigo e irmão João
Soares Lopes e um carrinho elétrico, oferta conjunta dele e do meu parceirão Marcão.
O objetivo é ajudar a economizar gasolina nestes tempos em que o preço do
combustível não para de subir. Vocês são demais! As pessoas sabem que sou
extremamente econômico! Claro que não chego aos pés do Tio Patinhas. E cá entre
nós, na família, tem gente mais pão dura que eu (os amigos sabem quem... kkkkkkkk)!
Adorei o carrinho elétrico! Muitíssimo obrigado!
Após os beijos e
abraços de gratidão, desejei agradecer os presentes com uma pequena saudação. Porém,
me faltaram palavras apropriadas para externar os agradecimentos, extrema
alegria e carinho. Ao final do encontro, nos unimos em coro para desejar a todos
em Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações, paz e amor!
Publico algumas
fotos para destacar o tão feliz momento, contribuindo para eternizar o
maravilhoso e inesquecível encontro! Felicidade que fala, né?! #Salve81Anos #AmorPraDarEVender
#TodaGratidão
Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de
Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#DireitosHumanos –
10 de dezembro marca o Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos. É uma conquista
que inclui os direitos à vida, à liberdade, ao trabalho, à educação e à
moradia. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a declaração é baseada
no respeito pela dignidade e pelo valor de cada pessoa.
Os direitos
humanos são uma importante ferramenta de proteção a qualquer cidadão no mundo,
apesar de ainda existirem casos de desrespeito, colocando as pessoas em
situações de abuso, intolerância, discriminação, preconceito e opressão.
Segundo a ONU, os
direitos humanos são “garantias jurídicas universais que protegem indivíduos e
grupos contra ações ou omissões dos governos, que atentem contra a dignidade
humana”. São exemplos de direitos humanos o direito à vida, direito à
integridade física e direito à dignidade, entre outros.
Tamanha é sua
importância que os direitos humanos são inseridos nas Constituições dos países
e aí passam a ser denominados de direitos fundamentais.
Mesmo com nossas
instituições democráticas estando fortes e consolidadas, cientistas políticos afirmam que, periodicamente
em muitos países, os direitos humanos são afetados. Há privação das liberdades
de pensamento, de expressão e da livre imprensa, com ataques ao regime
democrático. Assim ocorre em Cuba, Venezuela, Irã e Coréia do Norte, entre
outros, que atentam contra a democracia, liberdade, fraternidade e igualdade
dos povos.
Concluo minhas
considerações, mencionando frases históricas de inesquecíveis personalidades:
- Voltaire: “Todos
os homens têm iguais direitos à liberdade, a sua prosperidade e à proteção das
leis”.
- François M.
Charles Fourier: “Não pode falar em direito humanos um país que pratica a pena
de morte. A vida é o maior de todos os direitos do Homem”. #RespeitoÀVida
Junji Abe, produtor e líder
rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#ArigatôBunkyoMogi – Amigas e amigos, recebi com
muita emoção uma linda homenagem da Associação Cultural de Mogi das Cruzes –
Bunkyo! Isso ocorreu durante a 2ª edição da live “Arigatô, Mogi!”, em 27 de
novembro, realizada com descomunal sucesso, ultrapassando mais de 1,2 milhão de
visualizações. Fui agraciado ao lado do sempre deputado federal Walter Ihoshi,
em decorrência da Condecoração Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro com Laço,
que nos foi outorgada pela Sua Majestade Imperador Naruhito, do Japão, da Era
Reiwa, e pelo Governo do Japão, na pessoa do então 1º Ministro Yoshihide Shiga.
A honraria foi entregue pelo Embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, na
residência oficial do Cônsul Geral do Japão em São Paulo, Ryosuke Kuwana, em
outubro passado, como destaquei neste espaço:
Não tenho palavras para agradecer a importante
homenagem, concedida pelo amigo e presidente do Bunkyo Mogi, Frank Tuda, que
comanda com dinamismo e extrema competência a grande instituição mogiana.
Estendo os agradecimentos à operante diretoria, representada pelos dedicados
companheiros Roger Kayasima e Daniel Aoyagui. Meus antepassados são da
Província de Oita, no Japão.
Ao amigo vereador Pedro Komura, que esteve no
evento, aproveitei para externar minha profunda gratidão pela Moção de Aplausos
e Congratulações, dirigida a mim, que ele apresentou à Câmara Municipal de Mogi
das Cruzes e teve aprovação unânime dos valorosos edis.
A 2ª edição da live “Arigatô, Mogi!”, promovida
pelo Bunkyo mogiano, teve como parceiro o empresário e cantor de primeira
grandeza, Joe Hirata; e como apresentador, o carismático Kenji Kawai, além da
cobertura total do Jornal Nippak, por meio do sempre atuante jornalista Aldo Shiguti.
O presidente Frank Tuda me conduziu ao palco e fui
apresentado com imenso carinho ao público presente e virtual, o que me deixou
extremamente emocionado. Nesse clima de encantamento, eu e o amigo Walter
Ihoshi fizemos as saudações e externamos nossa profunda gratidão: Arigatô,
Mogi, Brasil e Japão! #HomenagemBunkyoMogi #MuitaEmoção
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#DiaDaPessoaComDeficiência – Hoje é o
Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. O ato que instituiu a celebração
em 3 de dezembro ocorreu na 37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da
Assembleia Geral das Nações Unidas, em 14 de outubro de 1992. No Brasil, a
oficialização se deu por meio de Decreto Lei nº 3.298, de 20 de dezembro de
1999, do então presidente Fernando Henrique Cardoso. A deficiência é nele definida
como “toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica,
fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade,
dentro do padrão considerado normal para o ser humano”.
A data tem como objetivo disseminar
todos os dados relacionados à deficiência, assim como estimular a
conscientização geral sobre a importância de inserir pessoas com deficiência nos diferentes
aspectos da sociedade, como social, político, econômico e cultural.
Para consolidar essa finalidade, o
Estatuto da Pessoa com Deficiência no Brasil foi instituído pela Lei Federal nº
13.146, de 6 de julho de 2015. Visa promover o direito à inclusão, de forma
igualitária, para que seja assegurado a esse público o exercício dos direitos e
das liberdades fundamentais.
Dados da Organização das Nações
Unidas (ONU) indicam que aproximadamente 10% da população mundial têm alguma
deficiência. Daí a principal ideia desta data: promover a reflexão sobre os
melhores métodos para garantir uma boa qualidade de vida, respeito e dignidade a
todas as pessoas com algum tipo de deficiência, seja ela qual for.
Manifesto total respeito,
reconhecimento e admiração às pessoas com deficiência que superam todos os
limites em busca de seus sonhos e realizações! Fortalecendo esses sentimentos, repito
a histórica frase do presidente norte-americano John F. Kennedy: “Lutar pelos
direitos dos deficientes é uma forma de superar as nossas próprias
deficiências”. #RespeitoEDignidade #DireitosGarantidos
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
#MágicosMomentos –
Amigas e amigos, antes de mais nada, este texto não tem nada de saudosismo. Para
mim, todos os momentos da vida devem ser valorizados, porque cada um tem sua
importância e significado.
O isolamento
social nos dá a oportunidade de rever acontecimentos do passado, em vídeos, fotografias
e na memória. Olhando o álbum, fiz o achado de um evento realizado pelo saudoso
colunista social Willy Damasceno em 2000, no Clube de Campo de Mogi das Cruzes, para comemorar o Jubileu de Prata (25 anos) de sua
brilhante carreira no colunismo social.
A convite do amigo
Willy, na condição de deputado estadual e prefeito eleito do município mogiano,
tive a ousadia de convidar o então governador Geraldo Alckmin e a primeira-dama
do Estado, Maria Lúcia Guimarães Ribeiro Alckmin, a carismática Lu Alckmin,
para o evento. Para minha surpresa, o convite foi aceito imediatamente.
Passados 21 anos
do fato, homenageio o querido e vitorioso Willy Damasceno, que nos deixou este
ano, consagrado como um dos maiores colunistas sociais que Mogi das Cruzes e
Região já tiveram em sua história.
Peço-lhes
permissão para homenagear também o casal amigo Geraldo e Lu Alckmin. Ele,
enquanto governador, foi parceiro inesquecível do desenvolvimento mogiano. Ela,
presidindo o Fundo Social de Solidariedade paulista, foi pioneira no lançamento
de projetos sociais de grande alcance, como o Mãos na Massa. Para minha honra, essa
amizade extrapola o campo político e, até hoje, mantemos uma excelente relação.
#RecordarÉViver
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
#SemiáridoNordestino
– Com sensibilidade, vontade política e tecnologia, quaisquer dificuldades são
superadas ou, no mínimo, reduzidas. Exemplos não faltam. O Brasil é uma potência
mundial no agronegócio, graças à parceria com o Japão que, nas décadas de 1950 a 1970, financiou o
Programa Nipo-Brasileiro de Desenvolvimento do Cerrado Brasileiro (Prodecer)
para transformar o improdutivo cerrado, no centro-oeste do País, na maior fonte
produtora de alimentos do mundo.
Faz séculos que os
governantes não conseguem resolver a seca quase contínua, que castiga a região
nordestina. Milhares sofrem por falta de dignidade. No passado, foram obrigados
a migrarem para sudeste e sul. Devemos muito aos nordestinos que trabalham
incansavelmente pela nossa região, principalmente no Estado de São Paulo.
Aplaudimos
o programa de transposição das águas do Rio São Francisco, por meio de canais,
para o semiárido nordestino. Porém, os custos elevadíssimos fazem as obras se
arrastarem por décadas, sem conclusão. A prioridade para o nordeste deveria ser
o contínuo investimento em medidas como o “Programa de Cisternas”, com custos muito
menores e resultados comprovados.
O
investimento no programa tem sido tímido e, embora iniciado há mais de uma década,
gerou algo em torno de 1,2 milhão de cisternas. Poderiam ter sido, no mínimo,
20 milhões de cisternas, beneficiando 30 milhões de habitantes, principalmente agricultores
familiares.
Comprova
essa realidade a história de sucesso que envolve três gerações da família José
Severino Lima, proprietária do Sítio Caruá, em Vertentes, no agreste
pernambucano. A 1ª cisterna foi implantada em
2012 para captação e armazenamento de 16 milhões de litros de água da chuva. Foi
para consumo, garantindo a sobrevivência da família na grave seca. Seis anos
depois, veio a 2ª cisterna, com capacidade para 52 milhões de litros de águas
da chuva, que propiciou o cultivo e criação de animais, incluindo aves e abelhas.
Além de prover a família, os alimentos produzidos são comercializados no
mercado e feiras-livres locais. A
receita advinda de verduras, frutas, animais e 45 colmeias de abelha garante
aos Severino Lima uma vida tranquila. Vejam: https://jc.ne10.uol.com.br/pernambuco/2021/10/13610064-oasis-no-sertao-a-historia-de-jefferson-menino-que-nao-sabe-o-que-e-a-seca-mesmo-morando-no-semiarido-nordestino.html
Infelizmente, desde
2015 as verbas públicas destinadas pelo governo federal ao “Programa de
Cisternas” sofrem cortes sistemáticos de até 90% do orçamento original. São
fatos assim que recolocam o Brasil no Mapa da Fome Mundial. Segundo a
Organização das Nações Unidas (ONU), isto reflete a descontinuidade de
políticas públicas e a falta de legítimos programas sociais, tendo como alvo a
inclusão e o combate à desigualdade social. É um dos piores e maiores males do
Brasil. #MaisSensibilidade #MaisTrabalho #ContraASeca #ContraAFome
(Imagem: Ana Mendes/Acervo Centro Sabiá)
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#FelicidadeDoVovô – Amigas e amigos,
com certeza, todos vocês estão, aos poucos, retomando as atividades. Não
somente econômicas, mas também as familiares e as do círculo mais próximo de
amigos. É claro, sem deixar de lado os protocolos de segurança, conforme os
ditames da saúde pública.
Com muita emoção, alegria, carinho e
amor, dias atrás, eu e a Elza recebemos a visita de quatro dos nossos sete
netos. Reencontro muito bem-vindo com Sophia (12) e Raphael (10), filhos do
casal Takeshi e Mari, e com Gael (9) e Anna Mai (5), filhos do casal Juliano e
Renata! Todos lindos e fofinhos demais da conta!!! (perdoem o vovô-coruja!).
Ah, que coisa maravilhosa... O que não faltaram foram beijos e abraços, além de
muitas conversas para falar das novidades geradas com o retorno às aulas
presenciais.
Bem, vocês podem imaginar o estado de
espírito e o sentimento que embalaram o nosso encontro. Maravilhoso!
Fantástico! Deslumbrante! Divino!
Incapaz de encontrar palavras
adequadas, tomo a liberdade de registrar nosso encontro (sem máscara, só para
tirar fotos)! #MatandoSaudades
Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#VivaBandeiraDoBrasil – O Dia da
Bandeira foi instituído quatro dias após a Proclamação da República. Com a
queda da monarquia, o Brasil precisava mudar o importante elemento simbólico e
construir a nova identidade nacional. O Governo Provisório da República dos
Estados Unidos do Brasil, comandado pelo general Deodoro da Fonseca, por meio
do Decreto nº 04/1889, instituiu a data de 19 de novembro como o Dia da
Bandeira. Apesar de não ser feriado, é profundamente meritório, simbólico e
reflexivo.
Gente, vivendo e aprendendo. Além dos
ensinamentos na época da escola, a internet facilita novos aprendizados. O
estilo básico da Bandeira Nacional (losango amarelo em meio a um quadro verde)
já fazia parte da bandeira do Império, que tinha como autor o pintor francês
Jean-Baptiste Debret.
Os responsáveis oficiais pelas
transformações na Bandeira do Brasil foram Raimundo Teixeira Mendes, Miguel
Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Villares, sendo que a última modificação ocorreu
em 11 de maio de 1992. Cada estrela corresponde a um Estado e Distrito Federal,
sendo a estrela localizada acima da faixa branca correspondente ao Estado do
Pará. Na última modificação, foram adicionadas novas estrelas que representam os
estados de Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins, com um detalhe: a posição de
cada estrela foi definida por lei e corresponde ao céu do Rio de Janeiro,
observado no dia 15 de novembro de 1889, às 8h30.
A Bandeira Nacional é definida e
regulamentada pela Lei Federal nº 5.700, de 1º de setembro de 1971. Determina
questões relativas aos símbolos nacionais, estipulando detalhes constitucionais
como aposição do losango e da esfera, o tamanho da faixa branca e a posição das
estrelas, com as cores verde, amarelo, azul e branco. A inscrição “Ordem e
Progresso”, que consta na faixa branca, foi inspirada em uma frase do
positivista Augusto Comte.
Um dos atos mais importantes no Dia
da Bandeira é a cerimônia de incineração de flâmulas que estejam em más
condições. Como um dos símbolos da Pátria, juntamente com o Hino Nacional,
Armas Nacionais e Selo Nacional, a Bandeira do Brasil precisa estar sempre em
boas condições. Na Praça do Três Poderes, em Brasília, como também no início da
Av. 9 de Julho, confluência com a Av. 23 de Maio, na cidade de São Paulo, a
Bandeira do Brasil permanece hasteada em tempo integral. O autor da letra
do Hino à Bandeira foi o poeta Olavo Bilac e a música, de responsabilidade de
Francisco Pereira Passos, sendo apresentado em 1906.
Gente, como a internet é importante. Desde
que se tenha cuidado com a fonte das informações, pode ser uma grande escola para
assuntos variados.
Com emoção, transcrevo a primeira e a
última estrofes do total de oito do sublime Hino à Bandeira do Brasil:
- “Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança. A grandeza da
Pátria nos traz”
- “Recebe o afeto que se encerra. Em
nosso peito juvenil. Querido símbolo da terra. Da amada terra do Brasil!”
#PendãoDaEsperança
Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#EstadoDemocrático – Permitam-me pincelar
alguns dados sobre o feriado nacional de 15 de novembro. Entendo serem
fundamentais para relembrar a importância da Proclamação da República do Brasil,
que extinguiu a monarquia e implantou o regime de governo de república
federativa com eleições democráticas.
A Proclamação da
República no Brasil, instaurada em 15 de novembro de 1889, ocorreu de maneira
golpista, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca que comandou as Forças
Armadas com o apoio dos militares, dos cafeicultores paulistas e da Igreja
Católica, descontentes com o regime monárquico. O ato de força antidemocrática
exauriu-se rapidamente, porque a iniciativa ganhou respaldo popular.
Em 21 de abril de
1993, foi realizado o plebiscito nacional, por força do dispositivo
constitucional de 1988, com a participação histórica de mais de 67 milhões de
votos. O povo brasileiro escolheu a república, desaprovando a monarquia, e como
sistema de governo, o presidencialismo. Finalmente, no governo Fernando
Henrique Cardoso, a Lei Federal nº 10.607, de 19 de novembro de 2002, oficializou
a Proclamação da República do Brasil.
Merecem registro
os fatos políticos onde, ciclicamente, o regime de governo democrático é
torpedeado. Assim foi o golpe militar, em 31 de março de 1964, quando as Forças
Armadas, lideradas pelo general do Exército Castelo Branco, acabou com as
eleições livres e democráticas. O regime de força governou o Brasil por 21
anos, com militares revezando-se no cargo de presidente da República. A
ditadura militar acabou oficialmente em 15 de março de 1985, como efeito do gigantesco
movimento popular chamado “Diretas Já”.
Atualmente,
observamos uma pequena parcela radical de extrema direita se movimentando para
torpedear a forma eleitoral e o Estado Democrático de Governo, inclusive com
atos públicos contra a liberdade de expressão e de imprensa. Porém, as
instituições legitimamente democráticas estão consolidadas e não há perigo de
golpe de estado.
O efeito dramático
da pandemia que enfrentamos, com elevadíssimo nível de desemprego, aproximadamente
30 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, galopante inflação com
altas ininterruptas de alimentos, combustíveis e demais despesas domésticas diárias,
gera enorme descontentamento e revolta na população.
Porém, fazemos
votos de que esse sentimento popular não se direcione para agredir o Estado
Democrático de Direito, a reboque do que defende parcela radical de extrema
direita. Nosso regime democrático de governo, com eleições livres, liberdade de
pensamento, de expressão e de imprensa, pode não ser perfeito, mas ainda é o
melhor regime político, capaz de viabilizar a luta diária pela justiça social,
contra a grave desigualdade que castiga a população. #VivaARepública
(Imagem: Reprodução/Agência
Brasil – EBC)
Junji Abe, produtor e líder
rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#ÓdioMata – Embora o tema seja recorrente, creio
que ações contra o ódio e preconceito de qualquer natureza não têm data nem
hora. O problema é real e cotidiano. Deve ser sempre analisado e discutido na
expectativa de que seja vencido. O governo da Bahia lançou uma campanha
impactante contra o ódio e preconceito no mês passado (7/10).
No vídeo, diversas formas de violência são
retratadas e narradas pelas próprias vítimas. A peça publicitária pede mais
respeito e aborda temas como machismo, racismo, homofobia, transfobia,
capacitismo e gordofobia. Muito bem-vinda e certeira, a iniciativa recebe comentários
extremamente positivos nas redes sociais.
Na introdução do vídeo, a legenda
mostra: “Só quem sente na pele sabe o que é ter que lidar com o ódio e o
preconceito todos os dias. Isso machuca, separa e pode até matar. Mas, quer
saber? Tá na hora de mudarmos essa realidade. Substituir o ódio e o preconceito
por mais amor e tolerância. Afinal, somos diferentes, mas todos iguais”.
No início do clipe, uma mulher
aparece na praia dizendo que “vão fazer piadinhas” quando ela tirar a canga,
por ser gorda. Na sequência, um homem negro aparece em uma loja e comenta que
será seguido por um segurança, por conta da sua cor de pele.
Numa outra parte do vídeo, aparecem duas mulheres se beijando. “Aquela mesa vai
comentar que esse beijo é um absurdo, só porque somos lésbicas”. Em seguida, um
homem em uma cadeira de rodas surge procurando trabalho, mas logo afirma sobre
o empregador: “Ele vai comentar que eu não tenho o perfil, mesmo tendo vaga na
empresa”. Logo depois, uma mulher surge em uma reunião só com homens, e conta o
que acontece muitas vezes: “Ele vai me interromper o tempo inteiro, só porque
eu sou mulher”.
Na parte conclusiva, o forte da campanha: uma mulher trans aparece na rua
e diz. “Eu vou ser assassinada ali na esquina, só porque eu sou trans”. Ao
fundo, uma pessoa joga uma pedra e o vídeo termina com algumas frases. “Todo preconceito
alimenta o ódio. O ódio mata!”
Gestores públicos, políticos, lideranças e população em geral devem seguir o
relevante exemplo do governo da Bahia, que escancara um dos piores males da
humanidade – ódio e preconceito. Os comentários sobre a campanha extrapolam os
níveis normais de satisfação. Os elogios aparecem maciçamente em reportagens
dos meios de comunicação.
De carona nessa proposta, vamos
rechaçar quaisquer sentimentos que fazem mal a nós mesmos e pregar o carinho, a
atenção, o respeito, a solidariedade e muito amor, amor e amor... #MaisAmorETolerância
Mais sobre a campanha baiana: https://bhaz.com.br/governo-bahia-lanca-campanha-forte-contra-odio-preconceito/#gref
(Imagem:
Reprodução/@govba/Instagram)
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
#VoltaÀsAulas – Após
quase dois anos de restrições impostas pela pandemia, começou a valer o retorno
obrigatório de 100% dos alunos da rede estadual de São Paulo. Poderão faltar apenas
aqueles que tiverem justificativa médica ou fizerem parte dos grupos de risco
da Covid-19, como portadores de comorbidades, gestantes e puérperas.
Cai o
distanciamento social, mas permanece o uso obrigatório de máscaras e álcool em gel
como protocolo de segurança sanitária. Momento difícil este retorno. Durante a
longa ausência em sala de aula, a desigualdade social impediu que boa parte das
famílias proporcionasse aos filhos a mínima estrutura de ensino via internet. Ainda
há a triste realidade de evasão escolar e desistências.
Embora haja boa
vontade, é notória a falta de estrutura do poder público para oferecer uma
escola em condições ideais para o retorno às aulas. Inclusive, diante da realidade
de milhares de novos alunos, que vieram de unidades particulares porque os pais
não conseguiram mais bancar as mensalidades.
Portanto, resta
aos competentes e dedicados profissionais de ensino trabalharem com
sensibilidade aguda para verificar o estado de espírito de cada aluno,
ajudando-o no resgate do aprendizado presencial e na superação da ansiedade e do
medo.
Achei muito legal
a ideia de uma diretora de escola, que desenvolveu algumas atividades para
reaproximar os alunos. Criou a gincana das cores e uma disputa interclasses de
queimada, com a participação de alunos e professores. Tudo para facilitar o período
de adaptação e o melhor entendimento das necessidades de cada um.
Apesar do momento
difícil, é extremamente importante retomar o ensino presencial para já se
adaptar ao ano de 2022. É verdade que ainda existe uma parcela de pais com
receio de enviar seus filhos à escola, por conta da Covid-19. Contudo, vale
lembrar que o ambiente escolar se prova seguro.
Fazemos um apelo
aos pais para se unirem aos educadores e à direção das escolas, dando-lhes total
apoio. O retorno às aulas e a retomada do adequado processo de aprendizagem das
crianças são imprescindíveis para, aos poucos, voltarmos às atividades normais.
E minimizarmos o prejuízo de formação escolar dos nossos pequenos e jovens. Com
a compreensão e contribuição de todos, haveremos de superar os tempos sombrios
que a pandemia produziu! #TempoDeSuperação
(Imagem: Prefeitura de Guarulhos)
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo