sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Almoço especial

 


ReencontroDeAmigos – Amigas e amigos, após cerca de 18 meses de pandemia, parte dos amigos de sempre – devidamente vacinados contra a Covid-19 – combinou um reencontro nesta sexta-feira (27) para colocar as fofocas em dia e, claro, matar a imensa saudade. Como as boas amizades fazem bem!

Aprendemos que Deus nos proporciona a Vida, a Família e os Amigos. Assim, mesmo com o avanço da imunização contra a temível Covid-19, lutamos com fervor pela preservação da vida, obedecendo fiel e rigorosamente todos os protocolos de segurança recomendados por médicos, cientistas e outros especialistas.

Em todo o tempo de isolamento social, fortalecemos a instituição Família. Além do mais, em que pesem as relações virtuais, que foram permanentes ao longo deste período, resolvemos fazer um reencontro presencial com amigos. Gente, que maravilha, que coisa boa!

Escolhemos um local aprazível e acolhedor. Por unanimidade, decidimos por um saboroso almoço no Walter Churrasco, restaurante do casal Walter e Nina, localizado no Jardim Aracy, início da Rodovia Mogi-Dutra, no sopé da Serra do Itapeti que é símbolo da nossa querida Mogi das Cruzes/SP.

Além da inimaginável felicidade, claro, as fofocas incendiaram nosso saudável bate-papo. As gargalhadas e o alto astral foram o ponto alto para deixar a saudade escoar água abaixo.

Destaco este histórico reencontro, em que cada um de nós fez questão de levar 1 quilo de alimento não perecível. As doações serão levadas ao Instituto Pró+Vida São Sebastião de Mogi das Cruzes, que tem como marca registrada o grande missionário Padre Vicente Morlini, fundador da instituição que, desde 1977, atua no acolhimento assistencial dos idosos, proporcionando cuidados e infinito amor.

Muito obrigado de coração, meus amigos! Maravilhosos momentos no reencontro que teve a Mel, Edmilson, João, Camillo, Thiago, Rodrigo, Marcos, Victor e a minha pessoa (com 80 kg de idade, Kkkkkkk). #FelicidadeQueChama 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Orgulho e aprendizado

 #DiaDoSoldado – Amigas e amigos, celebramos hoje, 25 de agosto, o Dia do Soldado, em homenagem ao Marechal Luís Alves de Lima e Silva, conhecido como Duque de Caxias e considerado o patrono do Exército Brasileiro. O ato oficial se deu em 25 de agosto de 1923, por meio do Aviso nº 443, baixado pelo então Ministro da Guerra, General Setembrino de Carvalho.

 

De acordo com a hierarquia militar, soldado é o posto inicial para uma carreira militar, sucedido por cabo, sargento, subtenente, tenente, capitão, tenente-coronel, coronel, general e marechal. Para todo cidadão brasileiro, o serviço militar é obrigatório. Ao atingir 17 anos, o jovem deve alistar-se no Exército, Marinha ou Aeronáutica, que são subordinados ao Ministério de Defesa do Brasil. E, ao completar 18 anos, cumprir o serviço em uma unidade militar ou ser dispensado por justificativas regulamentadas. Para as mulheres, o serviço militar não é obrigatório; porém, a carreira militar está à disposição das interessadas.

 

Os deveres imputados ao soldado brasileiro são cumprir a legislação e a regulamentação a que estiver submetido com autoridade, determinação e dedicação; assumir a responsabilidade pelas decisões que tomar; com lealdade, cultuar a verdade, sinceridade e o saudável companheirismo; manter e cumprir fielmente os compromissos assumidos.

 

 “Incorporando-me ao Exército Brasileiro, prometo cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado, respeitar os superiores hierárquicos, tratar com afeição os irmãos de armas e, com bondade, os subordinados. E dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, cuja  honra, integridade e instituições, defenderei com o sacrifício da própria vida”. Este é o juramento a ser prestado pelo soldado diante da Bandeira Nacional.

  

Em 1959, com 19 anos de idade, tive a honra de servir o Exército Brasileiro, permanecendo por 12 meses no 6º Regimento de Infantaria do Exército Brasileiro, em Caçapava/SP, atualmente denominada de 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel). Era uma época em que não existia transporte coletivo, ligando Mogi das Cruzes a Caçapava. Somente entre Mogi e Jacareí. Sábado à tarde, quando não tínhamos o indesejado plantão, ficávamos à beira da Rodovia Pres. Dutra, pedindo carona, com os braços levantados. Sempre apareciam os generosos caminhoneiros para oferecer a abençoada carona. Por incrível que pareça, a ida para Caçapava era uma viagem de luxo. Domingo, por volta das 19 horas, pegávamos um trem de luxo, o Trem de Aço (Central do Brasil), que fazia a ligação São Paulo-Rio de Janeiro. Daí, descíamos em Caçapava. Uma beleza!

 

Durante o serviço militar, realizei o curso para cabo (uma graduação acima de soldado) e modéstia à parte, aprovado com mérito, tornei-me Cabo do Exército Brasileiro. Ao dar baixa, em dezembro de 1959, tornei-me 3º Sargento da Reserva. Inquestionavelmente, foi um ano de aprendizado e lição de vida que completaram e consolidaram a primorosa educação do lar, recebida dos meus queridos pais e avós. 

 

Servir o Exército Brasileiro, além de profunda honra, sedimentou minha vida de cidadão, por meio da disciplina, responsabilidade, sensibilidade, solidariedade e, acima de tudo, com robusto espírito de patriotismo, alicerçado em forte sentimento social. Na foto de 1959, a lembrança deste então cabo do Exército Brasileiro. #OrgulhoEAprendizado




Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Guerra certa, momento errado


Apesar da dor pela perda de 570 mil vidas, associada ao desemprego e subemprego, na casa de quase 15 milhões, aos preços exorbitantes de  alimentos, remédios, aluguéis, transportes, gás e combustíveis; à escalada da inflação; queda no ranking da economia mundial da 7ª posição em 2014 para a 12ª em 2021; ao desespero de 55 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza e a outros milhões em situação de rua, lamentavelmente, o governo central só pratica populismo. Implementa políticas públicas equivocadas, arvora-se contra vacina, contra o uso de máscara, contra isolamento social, contra a diversidade (indígenas, LGBTQIA+ e etc...), contra China e chineses; contra a Imprensa e seus profissionais e coleciona outras dezenas de atitudes impróprias que emanam de um presidente autoritário, manchando nosso regime democrático.

 

A última bravata foi a campanha contra as urnas e o voto eletrônicos. O sistema completa o jubileu de prata neste ano, com serviços de relevância à Nação e à população, com segurança, praticidade, agilidade e economicidade, chanceladas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Sou um humilde cidadão brasileiro e tenho certeza de que tudo o que é criado pelo ser humano é passível de falhas. Igualmente, tudo pode ser melhorado. Assim é com o voto eletrônico. Fazendo essas considerações, relato o que vivenciei como candidato a cargos públicos, em eleições livres e democráticas.

 

Nas eleições de 1972, 1982, 1990 e 1994, com voto impresso, as fraudes eram notórias. Não havia fiscalização do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE). No dia da eleição, candidatos poderosos usavam milhares de cupinchas remunerados para, até em locais de votação, entregarem aos eleitores cédula impressa falsa, em troca de dinheiro.

 

Não bastasse, no dia da apuração manual dos votos impressos, havia corruptos pagos pelos poderosos, infiltrados como mesários, além de outras centenas de cupinchas rodeando as mesas apuradoras, com o objetivo de trocar as cédulas oficiais pelas falsas. Aproveitavam a estrutura arcaica, comprometendo a dignidade de candidatos sérios, porém, pobres.

 

Flagrantes transgressões eleitorais, iniciadas antes da campanha oficial,  proporcionavam aos poderosos a compra de votos dos eleitores que, como co-participantes, também se tornavam corruptos, vendendo a alma ao diabo. No dia da eleição, todas as cidades amanheciam com milhares de cabos eleitorais uniformizados para continuar o negócio dos votos comprados. Ao final do dia, os cupinchas recebiam a prometida diária.

 

A partir de 1996, com o advento das urnas e votos eletrônicos, o panorama mudou, com a gigantesca redução de fraudes e corrupção.  Como cidadão e candidato, não mais observei atos da época das cédulas impressas.

 

Em 10 de agosto, foi rejeitada a Proposta de Emenda Constitucional nº 135/19, que dispõe sobre o voto impresso. Evidente que o voto eletrônico pode e deve ser melhorado. Mas, penso que este não é o momento de desestabilizar nosso sistema eleitoral. Vamos cuidar do que é urgente e fundamental! Sem falácias nem chorumelas. Unidos, venceremos!



 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Preservar é honrar

 

#PatrimônioHistóricoÉIdentidade – A valorização da riqueza histórico-cultural é a exaltação da identidade que molda as pessoas, as famílias e a sociedade como um todo. No princípio e no conceito, valorizar as conquistas marcantes da sociedade no passado é tão importante quanto honrar a história e a memória dos nossos ancestrais. Celebra-se hoje o Dia do Patrimônio Histórico Nacional.    

 

Alicerçados nesse sentimento, enquanto prefeito de Mogi das Cruzes/SP, tivemos a honra de sancionar a Lei Municipal nº 5.500, de 30 de maio de 2003, que dispõe sobre a criação do inédito Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico de Mogi das Cruzes (Comphap). Foi um trabalho do então secretário municipal de Cultura e Meio Ambiente, o extraordinário professor e historiador Jurandyr Ferraz de Campos, que teve aprovação unânime dos vereadores.

 

A iniciativa complementou as ações dos órgãos públicos das esferas federal – Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e estadual – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Com o apoio dos vereadores e lideranças, corremos atrás do tempo perdido e, por meio do Comphap, conseguimos o tombamento do Casarão do Carmo e do Theatro Vasquez, ambas construções do final do século XIX. Outros relevantes patrimônios, de um total de 18 imóveis, foram selecionados para tombamento. Dentre eles, o prédio da antiga Estação Rodoviária (construção de 1941). Esse trabalho foi consolidado por nossos sucessores.

 


No primeiro ano de gestão, em 2001, inauguramos o Museu Professora Guiomar Pinheiro Franco, com total reforma do prédio remanescente (do final do século XVIII),  para proporcionar a guarda e proteção de objetos e todo o mobiliário que pertenceram à tradicional família mogiana Pinheiro Franco. 

 


Outra iniciativa de excepcional relevância foi a inauguração do Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos, em respeito à história dos soldados de Mogi que integraram a Força Expedicionária Brasileira e foram, em 1942, lutar nos campos da Itália até o término da guerra, em 1945.

 


Precisamos valorizar o patrimônio que cada cidade tem. Com raríssimas exceções, proprietários de imóveis antigos costumam ser contra os tombamentos. Portanto, organismos como o Comphap, ombreados com Iphan e Condephaat, protegem a história. Cito, por ordem de antiguidade, outros imóveis mogianos amplamente protegidos:

 

Capela de Santo Alberto (1611), Capela Rural de Santo Ângelo (1738), Capela São Sebastião (1820), Mercado Municipal (1858), Theatro Vasquez (1860), Casarão do Carmo (1880), Igreja das Ordens Primeira e Terceira do Carmo (1890), Igreja de São Benedito (1895), Escola Estadual Cel. Benedito de Almeida (1901 – antigo Grupo Escolar), Igreja Matriz de Santana (1902 – reconstrução 1952), Arquivo Histórico (1905), Corporação Musical Santa Cecília (1933), Monumento Marco Zero (1935), Estação Rodoviária (1941) e Casarão do Chá (1942).

 



Alguns desses endereços estão enraizados em minha vida de mogiano da gema. No Grupo Escolar Coronel Benedito de Almeida, estudei os 4 anos do antigo primário e me lembro que brincávamos no Marco Zero da Praça Cel. Almeida. Das janelas da sala de aula, acompanhei a demolição da antiga Matriz de Santana e reconstrução da igreja atual. Foi nela que, em 16 de dezembro de 1976, eu e a amada Elza nos casamos, pelas mãos do amigo Padre Vicente.

 




Preservar o patrimônio histórico ou familiar é um dever humanitário, cívico e sublime, com significado eterno. #PatrimônioHistórico #PreservarÉHonrar

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Para a eternidade

 

#PrincípiosParaAEternidade – A cada quatro anos, os Jogos Olímpicos arrebatam nossos corações com emoções fantásticas e ilimitadas. As Olimpíadas de Tóquio – 2020, adiadas para este ano por causa da pandemia, não foram diferentes. Mesmo com o distanciamento social e graças à evolução tecnológica, pudemos ver tudo em tempo real. Atletas, comissão técnica, entidades representativas, autoridades, lideranças, familiares, amigos, admiradores e o povo do mundo inteiro fomos tomados por incontáveis e intensos sentimentos.

 
As condições físicas, psicológicas e emocionais fizeram parte não somente dos participantes e envolvidos diretamente, mas de todos aqueles que acompanharam o transcorrer das disputas.

 

Assim foi com a jovem maranhense de Imperatriz, Raissa Leal, de apenas 13 anos, que conquistou a medalha de prata no skate, tornando-se a medalhista individual mais jovem a subir ao pódio em Olimpíadas. Haja coração!


O que dizer de Ítalo Ferreira (27), residente na cidade de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte? Ele conquistou a 1ª medalha de ouro em Tóquio para o Brasil, disputando o surfe e levando o País à comoção ao declarar: “Eu queria que minha avó estivesse viva para ela ver isso. Para ver o que me tornei, o que eu consegui fazer pelos meus pais, por aqueles que estão ao meu redor”.


Ah, a ginasta Rebeca Andrade, de Guarulhos/SP! Ela arrebatou os corações brasileiros, conquistando o ouro na modalidade de salto e prata no individual geral. Com certeza, poderia ser medalhista também no solo, tamanho o espírito de superação, dedicação, resiliência e amor à sua vocação e talento!

 

Por outro lado, a judoca Maria Portela (33), nascida em Castilhos no Rio Grande do Sul, participante dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e do Rio de Janeiro, em 2016, após uma das competições mais longas já vistas, foi eliminada nesta Olimpíada, com três advertências (shidô), por falta de combatividade, segundo a comissão arbitral. Não desejo contraditar a sentença, mas como conheço um pouco as regras do judô, entendo que a desclassificação foi injusta. Haja coração para suportar tanta dor!

 

A geração campeã mundial de handebol feminino de 2013 que, nesta Olimpíada de Tóquio acabou derrotada pela França, exibia mais que o choro da eliminação. Era a dor que marcava o fim da geração mais vitoriosa dessa modalidade feminina no Brasil. Duro suportar tanta tristeza!

 
Dentre tantos acontecimentos que merecem destaque, falo da conquista da medalha de ouro na maratona aquática (10 km) pela baiana Ana Marcela Cunha (29), com o tempo de 1h59min30s. Tendo começado a nadar com 12 anos, ela é considerada a melhor nadadora do mundo nessa modalidade, nos últimos 10 anos. Sua façanha se deve à luta permanente por resistência: “O que posso dizer é acreditar nos seus sonhos e dar tudo de si. Mulher pode ser o que quiser, onde e na hora que quiser!”.


O Comitê Olímpico Internacional (COI) tem o principal objetivo de fomentar a união entre todas as nações do planeta, como indicam os Anéis Olímpicos que representam os cinco continentes, nas cores verde, amarelo, azul, vermelho e preto.

 


Desde o nascimento, na cidade grega de Olímpia, por volta de 2.500 a.C, o Movimento Olímpico, acompanha as transformações esportivas da sociedade mundial e, por meio do COI, planeja, organiza e implementa inclusões de outras modalidades esportivas, como os Jogos Olímpicos de Inverno, os Jogos Paralímpicos e os Jogos da Juventude.


Com o encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, exteriorizo o desejo de que esse grandioso evento mundial reforce e perpetue seus incontestáveis legados para o mundo inteiro, tendo como referência a postura dos atletas que competem como verdadeiros guerreiros, porém, após a disputa, entre extenuante cansaço, alegria e tristeza, se abraçam com sentimentos de amizade, estima, civilidade, humanidade, profunda convergência e fraternidade. Sem barreiras, polêmicas e divergências de qualquer natureza. É um legítimo manifesto contra o negacionismo, o individualismo, a arrogância, o egoísmo, a ganância, a intolerância e a indiferença, entre outras condições negativas.


Que a emoção compartilhada intensamente por todos, seja um enorme reforço para o despertar, a disseminação e a consolidação dos princípios dos Jogos Olímpicos. Vamos cultivar e ampliar cada vez mais o robusto legado que os Jogos Olímpicos, dirigentes, comissão técnica e, principalmente, os atletas nos deixam, fortalecendo nossos propósitos de caridade, solidariedade, diversidade, amizade, paz e de muito amor, amor pra dar e vender! #VivaOsJogosOlímpicos

 Foto: Tibor Illyes / EFE

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

domingo, 8 de agosto de 2021

Amor e legado

 

#PapaiIzumi – Todo dia é de agradecer pessoas queridas, especialmente pai e mãe. Hoje, 2º domingo de agosto, é de carinho especial aos pais. Com muita humildade, do fundo do coração, em nome do meu saudoso pai, Izumi, presto afetuosa homenagem a todos os pais do mundo.

 

Papai Izumi, além de pai herói, foi alguém extraordinário em todos os sentidos. Chegou ao Brasil em 1928, com 15 anos, na companhia da minha saudosa tia Tiyoko, com 12, junto aos queridos avós, imigrantes japoneses, Tokuji e Makie Abe. A família se estabeleceu no Bairro da Porteira Preta, em Mogi das Cruzes/SP,  longe das grandes fazendas de café do interior paulista.  

 

Diferente da maioria dos imigrantes, que pretendia trabalhar por três a quatro anos, fazer fortuna e retornar ao Japão, a família Abe veio com a determinação de adotar o Brasil para iniciar uma nova vida. Impulsionados pelo abraço respeitoso e fraternal dos brasileiros, meus ancestrais foram muito felizes e, em pouco mais de 20 anos, na década de 1950, consagraram-se entre os maiores produtores de verduras e legumes, desbravando, semeando e cultivando vasta gleba rural no atual Distrito de Biritiba Ussu, então, Bairro.

 

Em 1979, meritoriamente, papai Izumi, recebeu o Título Honorífico de Cidadão Mogiano, concedido pela Câmara Municipal, em razão dos relevantes serviços prestados, assim como ocorrera com o vovô Tokuji, nos anos de 1960. Já na década de 1990, o Legislativo mogiano premiou papai Izumi Abe como Agricultor do Ano, outorgando a ele o Título Honorífico de Honra ao Mérito, em justo reconhecimento ao desenvolvimento da agricultura. Ele introduziu, naquela remota época, o pioneirismo da mecanização, da irrigação de hortícolas, do transporte próprio para escoamento da produção aos mercados atacadistas de São Paulo e Rio de Janeiro, dentre inúmeras outras tecnologias inéditas, numa imensa área rural. Diferenciava-se da maioria dos agricultores, inclusive, acomodando gratuitamente os estimados empregados em casas de alvenaria.

 


Ilustro a postagem com uma foto de papai e mamãe Fumica e outra de 1950, onde papai Izumi (à esq.) aparece na colheita de repolho da Fazenda Abe. Faço isto com muita emoção e saudade de quem mora na Casa Celestial, e sou nutrido por fortíssimo sentimento de orgulho e gratidão pelo precioso legado que é uma bússola permanente na minha vida. Honrado demais pela oportunidade de contar com meu protetor, meu guia, meu mestre, meu ídolo e, acima de tudo, meu melhor amigo! Te amo muito, papai Izumi! #AmoreLegado #Gratidão #DiadosPais

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Todo reconhecimento

 

#DiaNacionaldosProfissionaisdaEducação – A formação e consolidação do ser humano como pessoa, cidadão e profissional se devem à educação do lar e escolar. Antes, no meio e no fim deste processo está a figura magistral do professor, do mestre, do missionário, enfim, do educador. Com carinho, respeito, reconhecimento, admiração, justiça e profunda gratidão, homenageamos todos os profissionais da educação pela dedicação, responsabilidade e amor no cumprimento da sagrada missão de construção humana!

 

Sem palavras próprias para externar a grandiosidade da figura do educador, empresto citações de ilustres personalidades:

Paulo Coelho:

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou sua construção”.

Tom Coelho:

“A missão de um educador é inspirar seus alunos. Promover o entusiasmo e despertar vocações. Ajudá-los a se descobrirem e a desenvolverem inteligências múltiplas. Porque a vida de um professor se prolonga em outras vidas”.

 

Tamanha a importância dos educadores que no dia 15 de outubro voltarei ao tema para celebrar o Dia do Professor.

 

Sempre me lembrarei do Dia Nacional dos Profissionais da Educação. Entre fevereiro de 2011 e janeiro de 2015, na condição de deputado federal, o destino me reservou a imensa responsabilidade de acompanhar todas as matérias pertinentes à educação, como membro da Comissão Permanente de Educação da Câmara Federal.


O então deputado federal Vicentinho (PT-SP) apresentou o projeto de Lei que instituiu a homenagem. Rapidamente aprovado, foi sancionado pela ex-presidente Dilma Rousseff em 22 de dezembro de 2014 e transformou-se na Lei Federal nº 13.054/2014.

 


A data escolhida, 6 de agosto, se refere à sanção da Lei Federal nº 12.014/2009, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), reconhecendo os funcionários de escola como profissionais de educação. A mudança inseriu funcionários de escola na categoria de profissionais da educação básica, juntamente com professores e pedagogos. Na época, o fato beneficiou cerca de 1 milhão de trabalhadores, que passaram a ser valorizados e reconhecidos em todos os municípios brasileiros.

 

Além da importância dos profissionais da educação na plena formação dos filhos, registro que é um dever dos pais acompanharem com responsabilidade a vida escolar de seus filhos. Esse binômio, sem sombra de dúvida, é o alicerce do sucesso.

 

Nesta data de relevância ímpar, homenageio todos os profissionais da educação, destacando a professora Maria Geny Borges Ávila Horle que, na condição de secretária municipal de Educação em nossas gestões como prefeito de Mogi das Cruzes (2001 a 2008), ao lado de sua leal e competente equipe, revolucionou a educação municipal; e a professora Maria Inês Soares Costa Neves que, como diretora da nossa inédita e internacionalmente premiada Escola Ambiental, demonstrou a extrema qualidade da iniciativa, até hoje um marco de pesquisa, formação profissional e difusão das melhores práticas ambientais! #ProfissionaisdaEducação #TodoReconhecimento #EternaGratidão

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Verde pela vida

 

#FlorestaAmazônica – Pesquisas do Painel Científico para a Amazônia (SPA – sigla em inglês) e Revista Científica Nature, divulgadas no dia 15 pela Reuters e UOL, dão a real visão do atual estado de inanição da floresta amazônica, em razão de avanços ilimitados de desmatamentos e queimadas ocasionados pelo homem.

 

Se não houver rigorosa determinação dos governos do Brasil, Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname e Guiana Francesa, por onde se estende a Floresta Amazônica, a maior reserva tropical do mundo com 5,5 milhões de Km² de extensão, caminharemos rumo à extinção da vida no planeta.

 


Produzido por 200 cientistas do mundo inteiro, o relatório demonstra que mais de 8 mil espécies de plantas endêmicas e 2,3 mil de animais correm risco de extinção, devido ao assombroso índice de 35% de desmatamentos e queimadas ocorridos na Floresta Amazônica, notadamente nos dois últimos anos, atingindo em grande parcela o território brasileiro. É a avaliação mais recente e detalhada do estado da floresta, deixando claro o papel vital da Amazônia para o clima mundial e o profundo risco que a atinge.

 

O relatório mostra que é crucial reduzir o desmatamento e a degradação da Amazônia a zero em menos de uma década, o que implica tarefa conjunta para o imediato reflorestamento das áreas destruídas. A Floresta Amazônica é a trincheira contra mudanças climáticas por causa do carbono que absorve e armazena. O solo e a vegetação da Amazônia guardam 200 bilhões de toneladas de carbono, mais de cinco vezes de todas as mortais emissões anuais de dióxido de carbono (CO2) do mundo. 

 

“A ciência mostra que os humanos enfrentam riscos potencialmente irreversíveis e catastróficos devido às múltiplas crises, como as mudanças climáticas e o declínio da biodiversidade. O destino da Amazônia é central à solução das crises globais”, ensina a Profª Mercedes Bustamante, da Universidade Federal de Brasília.

 

Atualmente, a Floresta Amazônica emite mais carbono do que absorve, como apontam estudos dos pesquisadores, coordenados pelas cientistas do Laboratório de Gases de Estufa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Luciana Gatti e Raiane Neves. Segundo a descoberta, o papel da Amazônia como gigantesco “reservatório de carbono” está ameaçado e cada vez mais impactando o clima ao redor do mundo.

 

“Reservatório de carbono” significa que a floresta é capaz de absorver enorme quantidade de CO2, o que ajuda a manter o clima mais ameno na Terra. As graves mudanças no ambiente derivam da interferência humana, por meio de desmatamentos e queimadas, principalmente nas áreas correspondentes aos estados do Pará e Mato Grosso, onde há grande retirada de árvores por madeireiros ilegais.

 


Ambos os estudos pregam o urgente fim do desmatamento e das queimadas, como solução para reversão da emissão mortal de dióxido de carbono, pela absorção, e o consequente alívio da situação climática do globo terrestre.

 


Como brasileiros responsáveis e defensores intransigentes do meio ambiente, humanitária e patrioticamente, temos de combater todos os males que imprudentes seres humanos, acobertados ou ignorados por maus gestores públicos, praticam contra a natureza. A vida é a maior riqueza proporcionada por Deus! #VerdePelaVida

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo