terça-feira, 31 de maio de 2022

Visionário da educação

 


#Omec60Anos - Orgulhoso e muito grato, traço algumas linhas sobre o 60º Aniversário da Organização Mogiana de Educação e Cultura (Omec), de Mogi das Cruzes/SP, fundada pelo inesquecível e visionário Manoel Bezerra de Melo, conhecido nacionalmente como Padre Melo.

 

De acordo com a sua rica biografia, Padre Melo nasceu na cidade de Crateús/CE, em 18/01/1926. Como sacerdote da Igreja Católica, chegou em Mogi das Cruzes em 1962 para atuar como padre na Igreja Matriz de Sant’Ana. Educador emérito, além do sacerdócio, começou a ministrar aulas na hoje EE Dr. Washington Luís.

 

Numa velocidade meteórica, Padre Melo fundou a Omec, em 28/05/1962, dois meses após sua chegada em solo mogiano. Para espanto geral, após dois anos, conseguiu junto ao Ministério da Educação (MEC) a instalação dos cursos de Filosofia, Ciências e Letras, todos de nível superior.

 

A partir de 1973, tendo a Omec como mantenedora, veio anuência federal para iniciar o funcionamento da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), a 1ª universidade privada do Estado. Padre Melo foi reitor da instituição e, posteriormente, chanceler.

 

Ousado, corajoso, visionário e empreendedor, Padre Melo foi predestinado a transformar Mogi das Cruzes numa cidade universitária, com tradição e pioneirismo no desenvolvimento de importantes projetos científicos. Todos alicerçados em laboratórios, equipamentos modernos e espaços especialmente planejados para aulas, palestras, estágios e outras atividades acadêmicas. É notória a responsabilidade da UMC na formação de profissionais nas áreas de Ciências Exatas e Tecnologia, Humanas e da Saúde, com qualificação entre as melhores universidades privadas do Brasil. 

 

O empreendedor Padre Melo, além de emérito educador, foi deputado federal, vice-prefeito e prefeito de Mogi das Cruzes, dedicando toda sua existência à educação, em benefício do Brasil, do Estado e, destacadamente, de Mogi das Cruzes.

 

Em 1971, com autorização papal que o liberou dos votos de sacerdote, Padre Melo casou-se com a professora cearense Maria Coeli, uma verdadeira guerreira que deu imprescindível suporte ao cônjuge. Desta feliz união, nasceu Regina Coeli Bezerra de Melo. Esforçada, competente e dedicada, ela graduou-se em Jornalismo, Administração de Empresas e Mestre em Psicologia para suceder o pai na direção da Omec e da UMC. Atualmente, é chanceler e reitora. 


Fica aqui o registro de profunda admiração, respeito e eterna gratidão ao inesquecível Padre Melo (falecido em 09 de junho de 2020)! Predestinado e visionário, ele fez da educação o propósito da sua existência em prol da sociedade brasileira, paulista e mogiana. #Homenagem #Gratidão #VisionárioDaEducação

 

(Foto: Reprodução / Facebook Regina Melo)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Triste desperdício

 

#ComidaNoLixo – Na década de 1980, como produtor e líder rural, já discutia com as autoridades governamentais o desperdício de alimentos no Brasil, desde a produção até o consumidor final. Era uma coisa doida, diante das famílias pobres que sofriam com a fome. A fotografia não mudou nadinha. Continuamos jogando comida fora!

 

Conforme dados de 2018 da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), anualmente, cada brasileiro desperdiça em média 41,6 kg de alimentos, número que corresponde 8,9 milhões de toneladas de comida jogada no lixo. São restos alimentares parcialmente consumidos ou sobras resultantes da administração inadequada do alimento, com armazenamento impróprio, transporte inadequado, estradas ruins, colheitas mal feitas e etc. Enfim, há perdas diárias em toda a cadeia produtiva, incluindo o consumidor final.

 

Reportagem publicada na Uol estima que o Estádio do Maracanã todinho não seria suficiente para depositar os alimentos desperdiçados anualmente. Dentre os mais descartados, estão arroz (22%), carne bovina (20%), feijão (16%) e frango (15%). Segundo dados do IBGE, o total de alimentos desperdiçados no Brasil atinge 131 gramas por pessoa, diariamente. Essa quantidade alimentaria 40 milhões de brasileiros. Somente a perda do arroz mataria a fome de 19 milhões de pessoas.

 

Globalmente, desperdiçamos 931 milhões de toneladas por ano, ou seja, 2,5 milhões de toneladas diárias, conforme pesquisa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

 

Temos tecnologia suficiente para cada setor da cadeia produtiva diminuir esse desperdício de alimentos. Na década de 1990, como deputado estadual e presidente da Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária, e Abastecimento, representava a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) junto à Ceagesp.

 

Naquela época, a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, USP, Diretoria da Ceagesp, Associação dos Permissionários da Ceagesp e Alesp, unidos, tinham um projeto de aproveitamento integral de produtos descartados (verduras, legumes, bulbos e tubérculos) com sua transformação em sopas e embalados em latas de metal de 2 kg e 5 kg.

 


As entidades beneficentes de assistência social de centenas de cidades, em especial da Região Metropolitana, previamente cadastradas, realizavam a distribuição das latas de sopa às famílias carentes. Literalmente, um sucesso! Porém, é uma pena que, com as mudanças governamentais, o projeto tenha sido extinto. Vale a pena reativá-lo e, nesse sentido, precisamos sensibilizar as autoridades, considerando o estratosférico aumento da pobreza na população brasileira. #TristeDesperdício  

 

(Foto: Felipe Rau/Estadão)


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 24 de maio de 2022

Importância da previdência

 

#TreinamentoParaEmergências – Como resultado da educação do lar, recebida de pais e avós japoneses, absorvi pontos preciosos da cultura japonesa. Destaco a prevenção, que inspira o provérbio: É melhor prevenir do que remediar”.

 

No dicionário, a palavra prevenção tem vários sinônimos: providência, cautela, cuidado, diligência, medida, precaução, presciência, prudência, resguardo, sobreaviso e previdência. 

 

Enquanto jovem, dificilmente, alguém se importa com a própria aposentadoria e essa falta de percepção é normalíssima. Porém, ao fazermos uma reflexão, entendemos que a aposentadoria nada mais é do que a prevenção da nossa vida no futuro, quando ingressamos na velhice.

 

Nós, brasileiros, não temos o hábito de privilegiar a prevenção, porque vivermos num país fantástico, de clima tropical inigualável, sem vulcões, maremotos, tufões, furacões e etc... Por essa razão, damos pouco valor aos sentimentos de cuidado, precaução ou prevenção. Além disso, não termos no sistema educacional, aulas, palestras e eventos que embasem esse aprendizado em crianças e jovens.

 

Diante disso, externo minha admiração, respeito e gratidão aos responsáveis pela administração do Mogi Shopping (Mogi das Cruzes/SP). No mês passado (19/04), houve treinamento interno de “Plano de Abandono”, com instrução para condomínios comerciais, residenciais e até de prédios, visando repassar regras fundamentais para evacuação em caso de emergência.

 

“São características da ação o acionamento de sirene de emergência e simulação de vítimas. Como estamos em uma área cercada por prédios e residências, caso sejam acionados, este será o motivo. O Corpo de Bombeiros também segue a orientação como protocolo”, advertiu a assessoria do Mogi Shopping, inclusive via Imprensa, antes do exercício.

 

O treinamento foi um sucesso, com o trabalho do Corpo de Bombeiros, colaboradores administrativos, lojistas e funcionários! A operação começou às 7h30 e teve duas horas de duração, possibilitando o funcionamento normal do shopping a partir das 10 horas.

 


São exemplos que devem ser seguidos continuamente em localidades e atividades diversas, no sentido de ensinar a população que, com certeza, participará ativamente e ficará grata. #ImportânciaDaPrevidência

 

(Foto: Divulgação / Mogi Shopping)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Vamos com fé!

 

#AForçaDosPequenos – Há décadas, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e outras instituições já apontavam que as micro e pequenas empresas eram responsáveis por 70% da empregabilidade no Brasil. Com a pandemia, gerando isolamento social e instabilidade econômica, houve maciço fechamento de empresas com esse perfil, assim como a redução parcial de atividades de muitas sobreviventes. Este fato, somado à realidade dos demais setores econômicos, fez o País chegar a mais de 15 milhões de desempregados.

 

Contudo, a força do empreendedorismo vem, gradativamente, mudando a situação, à medida em que avança a imunização contra a Covid-19 e suas variantes.  A recente Páscoa já deu demonstração inequívoca da retomada de atividades das micro e pequenas empresas, ao lado de outras datas comemorativas, como o Dia das Mães.

 

Figuram na série de dados positivos no Brasil a alta nas vendas do varejo, o aumento no preço das commodities e a liberação do FGTS. O panorama levou o Fundo Monetário Internacional a realinhar as previsões do nosso Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, indicando crescimento 0,8% contra os 0,3% projetados anteriormente.

 

Mais um alento. Baseado em dados do Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), registrados pelo Ministério da Economia, o Sebrae aponta que em 2021 houve um incremento de 57% na abertura de novos negócios no segmento de micros e pequenos, em relação a 2020. Significa a abertura de 2.397 novos pequenos empreendimentos contra os 1.526 do período anterior.

 

Em cada cidade, a veia do empreendedorismo se faz presente, impulsionando os novos negócios com um cenário extremamente positivo, o aumento de renda, queda do desemprego e situação social com visível melhora.

 

Portanto, baseados em informações oficiais, reais e positivas, vamos dar um crédito a nós mesmos. “Sacode a poeira e dá volta por cima”, como diz a canção do saudoso compositor Paulo Emílio Vanzolini. Afinal, somos muito criativos e resilientes!

 

Caso tenhamos um governo que não nos atrapalhe, a sociedade civil se responsabiliza pelo desenvolvimento sustentável do País, com o apoio de instituições que qualificam os pequenos empreendedores, como o Sebrae, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), entre outras. Agora, se o governo ajudar com a reforma tributária para diminuir o peso e a quantidade de impostos, aí, minha gente, sai de baixo! Ninguém segura este Brasil! #VamosComFé

 


(Foto: Elle Hughes/Pexels)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 17 de maio de 2022

Sob os encantos de Sosô

 


#NetaTalentosa – Amigas e amigos, em abril, nossa emoção, alegria, orgulho e corujice de avós foram aos píncaros! A nossa netinha Sophia, carinhosamente chamada de Sosô e que, há um tempo, carregávamos no colo, alça voos cada vez maiores no mundo da arte. Atualmente com 12 aninhos,  inteligente, meiga, disciplinada, talentosa e linda, ela vem se desenvolvendo de forma segura e célere para se consolidar uma grande bailarina. Claro, sem negligenciar a importante formação educacional.

 

O dom divino da Sosô na arte do ballet encontra inteiro respaldo nos pais, Mari e Takeshi. Como aluna da escola Lapidari Núcleo de Artes, localizada na Praia Grande/SP, ela participou da seletiva sul-americana do “Yoult America Grand Prix (Yagp)”, em Goiânia/GO. Para nossa extrema alegria, ela conquistou o 1º lugar na categoria Júnior Feminino e também o 1º posto na categoria Pas de Deux (Passo de Dois, em tradução livre do francês), em dupla com o amigo da mesma escola, Antony Caio.

 

Essa façanha classificou a Sosô para as finais mundiais de ballet (Yagp Finals), realizadas de 11 a 19 de abril, na cidade norte-americana de Tampa, estado da Flórida (EUA).

 

Sosô se apresentou com o solo contemporâneo, a Variação, e com o amigo e aluno do Instituto Marco de Dança, João Massei (ocasião em que as duas escolas se uniram), dançaram o Pas de Deux. Mesmo com altíssima competitividade, conquistaram o Top 12º nessa categoria.

 


Para a querida Sosô, essa empreitada foi além de uma recordação que ficará gravada eternamente. Foi uma grande lição de vida! Com certeza, foi a primeira de incontáveis participações dela em competições de nível internacional. Serão desafios que, tenho certeza, ela superará colecionando aprendizados para se aperfeiçoar continuamente no ballet, ao lado de expoentes de outros países.

 

Tomados pela corujice sem limites, eu e a amada Elza enaltecemos o apoio incondicional dos estimados Mari e Takeshi, assim como parabenizamos a querida Sosô, nossa esplendorosa netinha! #SobOsEncantosDeSosô #SosôBailarina #NetinhaEsplendorosa  #TremendoOrgulho

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Antes que seja tarde

 

#CombustíveisFósseis – Cientistas afirmam que o mundo precisa reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa nesta década (2030) e chegar a emissões líquidas zero até meados do século (2050) para haver qualquer chance de conter o aquecimento global em um nível que evite uma catástrofe.

 

Para chegar às emissões líquidas zero em 2050, é preciso ter de fato um setor de energia com zero carbono uma década antes. Assim, segundo a pesquisadora Christine Shearer, o mundo não deveria usar carvão depois de 2040.

 

A maior parte da demanda mundial de energia (cerca de 75%) é suprida por meio do uso de combustíveis fósseis: petróleo e seus derivados, carvão mineral e o gás natural, todos formados pela decomposição de organismos animais e vegetais durante milhares de anos, em camadas profundas do solo ou do fundo do mar. 

 

O uso de combustíveis fósseis começou em meados do século 18, com o advento da Revolução Industrial. A queima do carvão mineral produzia o vapor que movimentava máquinas, locomotivas e navios. Na atualidade, o petróleo é o combustível fóssil de maior uso. Vira gasolina, óleo diesel, querosene e gás GLP, além de ser usado na produção de plásticos e borrachas sintéticas. No Brasil, o petróleo e seus derivados correspondem a 37% da oferta de energia primária, graças às hidrelétricas. Por serem formados por compostos orgânicos, os combustíveis fósseis, quando queimados, liberam gás carbônico que, passado do limite, é mortal aos seres vivos. Além do mais, são finitos e não renováveis.

 

Existem fontes alternativas e renováveis na geração de energia. São as fontes limpas, como hidrelétricas (rios) solar (sol), eólica (vento), biomassa (uso de elementos orgânicos, como restos de plantas e animais), ondomotriz (movimentação das ondas do mar) e geotérmica (calor proveniente do interior da Terra). Na minha opinião, os avanços são extremamente lentos. Vão contra as extraordinárias forças das cadeias produtivas que movem a economia e a política de proteção aos combustíveis fósseis, as indústrias petrolíferas e suas variantes, que dominam o mundo.

 


Em 1972, quando foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), ocorreu a Conferência de Estocolmo e, posteriormente, a Eco-92 ou Rio-92 e a Rio+20 (2012). Porém, a destruição da natureza corre célere, comprometendo a política de diminuição de combustíveis fósseis para conter o aumento do efeito estufa. Basta constatar a lentidão no avanço de projetos mais consistentes para fabricação de veículos elétricos.

 

Se possível, apoie ONGs como GreenPeace, SOS Amazônia, Instituto Socioambiental (ISA), SOS Mata Atlântica, Fundação Biodiversita e Instituto Akatu, entre outras, como objetivo de vida, de sobrevivência, enfim, de interesse humanitário! Façamos, antes que seja tarde demais! #EnergiaLimpa #AntesQueSejaTarde

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

domingo, 8 de maio de 2022

Gratidão infinita!

 


#CelebrandoMamães – Amigas e amigos, neste Dia das Mães, faltam palavras para externar o tanto de gratidão e amor que temos pelas nossas mamães. Cada um tem uma história profundamente especial com elas. As minhas e as dos meus irmãos não caberiam num livro, por mais páginas que tivesse.


Nossa mamãe Fumica, ao lado do grande papai Izumi, nos criou para sermos pessoas amorosas e educadas com os familiares, extremamente úteis à sociedade, enfim, cidadãs, na acepção da palavra, com absoluta prevalência da moral e da ética. Para completar, tivemos formação profissional alicerçada em nossas vocações.


Evidente que nem tudo que os pais planejam e desejam aos filhos saem a contento. Mas, o fundamental é que suas palavras jamais sejam esquecidas e sirvam de embasamento às gerações futuras.


Além da querida mamãe Fumica, Deus me proporcionou o privilégio de uma segunda mãe: a Dona Mariquinha, que foi nossa babá, com extraordinária devoção! Vejam http://junjiabe.com.br/artigo.php?q=432.


Com os devidos cuidados sanitários, após dois anos de pandemia, eu a visitei no último dia 5, quando Dona Mariquinha completou 110 anos de vida. Isso mesmo! Ela nasceu em 05/05/1912. Mora na Vila Brasitânia, em nossa Mogi das Cruzes/SP. Suas duas extremosas filhas, que dela cuidavam, faleceram. Atualmente, o casal de netos Luiz Roberto de Souza e Andreia Maria dos Santos Darago cuidam, com infinito amor, da carinhosamente chamada Vó Mariquinha. Aliás, Luiz Roberto e Andreia já são avós.


Dona Mariquinha está lúcida e bem de saúde, mas sem a possibilidade de caminhar porque sofreu uma queda recente. Conversamos e recordamos os bons tempos. Num breve até logo, dei-lhe um afetuoso beijo e um carinhoso abraço! Com certeza, do infinito celestial, mamãe Fumica ficou radiante de felicidade com esse momento e ouso repetir o que imagino vir em sua voz: Filho, muito obrigada pelo seu reencontro com a Dona Mariquinha! Mamãe e papai somos eternamente gratos a ela!


Hoje e sempre, felicito todas as mães do mundo! De sangue, de alma e de atitude.  #AmorDeMãe #GratidãoInfinita

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 5 de maio de 2022

FEB guerreira

 

#DiaNacionalDoExpedicionário – Homenageio hoje todos os membros da chamada Força Expedicionária Brasileira – FEB pelo Dia Nacional do Expedicionário! Nossa tropa guerreira participou da Segunda Guerra Mundial, ao lado de aliados, na luta contra fascistas e nazistas da Europa. Foram mais de 25 mil soldados brasileiros na “Campanha da Itália”, entre 1944 e 1945.

 

A gloriosa Força Expedicionária Brasileira, formada por soldados carinhosamente chamados de “Pracinhas”, nada ficou devendo às nações militarmente tradicionais e mais poderosas. Nas batalhas de Monte Castello, Montese e Fornovo, no solo italiano, registrou-se a morte de mais de 400 soldados brasileiros, verdadeiros heróis.

 

Esse episódio marcante, que representa o princípio universal da liberdade, igualdade e fraternidade, foi um dos esteios da elaboração, discussão e aprovação da Constituição Federal, promulgada em 1988, pelos congressistas constituintes, sob o comando do inesquecível deputado constituinte Ulysses Guimarães.

 

Destaco o Artigo 5º e alguns dispositivos da Carta Magna, que tem tudo a ver com a participação da FEB e aliados na Segunda Guerra Mundial:

 

- Art 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes...

- XV – É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens...

- §1º: Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

Em louvor e preito de gratidão aos queridos “Pracinhas”, aos que tombaram e ficaram no solo europeu, assim como àqueles que regressaram, cabe ao povo brasileiro lutar bravamente pela liberdade universal, em todos os sentidos, e pelo regime de governo democrático, visando o desenvolvimento sustentável do Brasil e a perseguição incessante de igualdade social e maior qualidade de vida da nossa querida população! #FEBGuerreira #Gratidão

 


(Foto: colegioweb.com.br)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

domingo, 1 de maio de 2022

Dia do Trabalho

 

#ReflexãoEDireitos – Amigas e amigos, 1º de maio, Dia do Trabalho, é consagrado aos trabalhadores para celebrar suas conquistas ao longo da história. Por ser feriado no Brasil e em outras nações, a maioria inclina-se ao descanso e lazer. Em especial, porque neste ano cai no domingo. Não deixa de ser uma data especialíssima para trabalhadores e empregadores fazerem profundas reflexões sobre as relações de trabalho, normas e regras contidas na legislação trabalhista dos respectivos países. 

 

A homenagem remonta ao dia 1º de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade americana de Chicago, com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho, notadamente a redução da jornada diária, que chegava a 17 horas, para 8 horas. Durante a manifestação, houve confrontos com a polícia, resultando em prisões e mortes de operários. O acontecimento serviu de inspiração para inúmeras outras manifestações, que levaram à conquista de uma série de direitos em diversos países.

 

No Brasil, o Dia do Trabalho foi reconhecido por meio do Decreto Federal nº 4.859, de 26/09/1924, assinado pelo então presidente Artur da Silva Bernardes, e a criação da importante Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), via Decreto-Lei Federal nº 5.452, de 1º/05/1943, no governo de Getúlio Vargas.

 

Devemos lembrar que as mudanças nas leis trabalhistas não cessam. À medida em que a tecnologia avança, os direitos trabalhistas também devem sofrer mudanças. Exemplos não faltam.  São os casos da utilização cada vez maior do sistema robotizado ou da modalidade home office, vendas on-line, delivery por drone, etc.


Esperamos que as entidades representativas das categorias profissionais (trabalhadores e empregadores) qualifiquem-se cada vez mais, acompanhando os avanços dos setores produtivos, com sensibilidade, equilíbrio e legitimidade. São requisitos primordiais em benefício da sociedade e do País.   

 


“Não importa se é médico, advogado, empresário, faxineiro ou porteiro... Todos são dignos e os trabalhadores devem ser respeitados e reconhecidos pelos serviços que prestam ao bem da comunidade”. Com esta frase, de autor desconhecido, felicito todos os trabalhadores! #FelizDiaDoTrabalho

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo