sexta-feira, 29 de abril de 2022

Pesquisar para comprar

 

#PesquisarÉFundamental – Vivemos o período de vacas magras, com a disparada da inflação decorrente de inúmeras causas. Em especial, pelas consequências da mortal Covid-19 e suas variantes, e da sangrenta guerra desenvolvida pela Rússia para massacrar a Ucrânia, assim como pelo atraso e insensibilidade dos governos em intervir rápida e positivamente na economia, implementando, por exemplo, a reforma tributária. Tudo isso nos impulsiona ao acompanhamento integral das operações de compra. Todas elas: supermercado, feira livre, farmácia, combustível, salão de cabeleireiro, petshop, etc...

 

Pesquisa publicada pelo UOL, como resultado do trabalho de fôlego do jornalista Vinícius de Oliveira, mostra que, na compra semanal de produtos hortifrutícolas, os preços podem variar até 80% entre feira, sacolão, supermercado e mercado. É simplesmente assustador, lembrando ainda que verduras e legumes são excepcionalmente mais caros no verão. Independentemente de a estação do calor ter ou não causado a disparada de preços, a reportagem expõe que, em março, a cenoura subiu 45,65%; o tomate, 15,46%; e a batata, 11,81%, entre outros. Foram pesquisados feira livre, mercado e supermercado.

 

Vejam o tamanho das diferenças de preço de um lugar para outro. Um quilo de batata custava R$ 5,00 na feira, enquanto no mercado chegava a R$ 8,99 (80% mais caro) e no supermercado, R$ 7,99. Já o pé de alface era vendido por R$ 4 nos dois primeiros, mas atingia R$ 5,99 no supermercado.

 

A reportagem traz os argumentos dos donos dos estabelecimentos para explicar as diferenças de preço.  Também inclui depoimentos de consumidores. A maioria afirma estar comprando menos e evitando os produtos mais caros, além de preferir as feiras livres, principalmente na chamada hora da xepa (fim de feira). Segue link da matéria: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2022/03/30/inflacao-hortifruti-legumes-verduras-variacao-sao-paulo.htm

 

Mesmo quem diz não ter tempo para pesquisar, precisa rever sua rotina para adotar esse hábito. Caso contrário, estará desperdiçando o tão escasso dinheiro e comprometendo ainda mais o orçamento mensal.  

 

Pesquisar não é somente para hortifrútis. Vale para tudo que pensarmos em comprar. Sim, pesquisar os preços é fundamental! Como experiência, dou uma outra alternativa para economizar no caso dos hortifrútis. São as compras em grupo de pessoas, por amizade e empatia, direto no atacado da Ceagesp.  Comprar um volume maior e à vista garante descontos significativamente maiores. #FicaDica #CompreMelhor #PagueMenos

 


(Foto: Levy Ferreira/SMCS)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 26 de abril de 2022

Padre Vicente

 

(foto: Reprodução/Instituto Pró+Vida São Sebastião)

#Celebração – Alfredo Morlini, o conhecidíssimo Padre Vicente, de 94 anos, completou 70 anos de ordenação presbiterial. A data foi marcada por uma missa celebrada na quinta-feira, na Catedral de Sant’Ana, em Mogi das Cruzes/SP. Padre Vicente é fundador do Instituto Pro+Vida São Sebastião, entidade filantrópica que cuida do bem-estar e da dignidade dos idosos. Morador da cidade desde 1962, ele costuma afirmar que “é preciso ter gosto de viver e eu tenho muito gosto”.

 

Padre Vicente nasceu em 04/02/1928, em Reggio Emilia, no norte da Itália. Sua vocação para o sacerdócio aflorou aos 11 anos, enquanto estudava no seminário da Ordem dos Servos de Maria. Veio para o Brasil em 1960. Ao chegar em Rio Branco, capital do Acre, desenvolveu a Língua Portuguesa conversando com o povo. Quis a providência divina que viesse buscar assistência médica em São Paulo. Mais tarde, mudou-se para Mogi, adotando-a como sua casa definitiva. Indicado pelo bispo da época, assumiu a Paróquia de Santo Antônio, no Mogi Moderno, e depois, a Catedral de Sant’Ana.

 

O inquieto Padre Vicente foi também professor de Filosofia no hoje Centro Universitário Braz Cubas e na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Merece registro destacado sua existência voltada para ações sociais, notadamente em prol de famílias socialmente vulneráveis. Além do Instituto Pro+Vida São Sebastião, Padre Vicente foi o grande acolhedor de pessoas em situação de rua, por meio da Associação Beneficente Onde Moras (Abomoras), fundada em 1993. Também prestou relevantes serviços presidindo o Conselho Municipal do Idoso de Mogi das Cruzes e o Conselho Estadual do Idoso do Estado de São Paulo, assim como integrante da diretoria do Conselho Nacional do Idoso.

 

Nós, mogianos, somos mesmo sortudos! Vivemos na terra onde reside um ser humano fabuloso, uma referência chamada Alfredo Morlini, a quem conhecemos como Padre Vicente. Apesar de ainda extremamente dinâmico, ele curte merecida e justa aposentadoria.

 

Eu e minha amada Elza somos ainda mais privilegiados! Em 16 de dezembro de 1976, nossa união matrimonial foi celebrada pelo Padre Vicente, na Catedral de Sant’Ana. Recebemos as bênçãos dele em nome de Deus, até que a morte nos separe! Por isso, seguimos bem! #PadreVicente #70AnosDeOrdenação #Gratidão

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Mãos à obra!

 


#BrasilContemporâneo – Hoje, 22 de abril, dia do descobrimento do Brasil, externo um apanhado da nossa realidade, respeitando as divergências e opiniões contrárias. Ouso retratar o Brasil contemporâneo. Uma divina realidade: dimensão territorial, com 8.514.876 quilômetros quadrados (km²) – a quinta maior do planeta; clima tropical, sem extremos de neve e sol escaldante; matas e florestas que compõem colossal reserva ambiental; cursos d’água de diferentes características que cobrem o território inteiro; e a rica miscigenação, com povos do mundo todo.

 

Ocorre que repetimos erros elementares, desprezando tradições, cultura e ensinamentos advindos da educação e da sociedade. Com algumas exceções, permanecemos deitados em berço esplêndido. O Brasil é um gigante. Mas, muitos ignoram essa grandeza. Onde estão as maiores florestas e os maiores rios do mundo? No Brasil. Querem viver com tempestades de neve ou o sol abrasivo dos desertos? Não, só para conhecer como turista. A miscigenação ajuda o Brasil? Sim, mas não gosto de indígenas, africanos e orientais.

 

Antes tarde do que nunca, estamos tentando corrigir atrasos e contradições. Porém, os avanços são lentos, porque há preconceitos e vícios arraigados ao longo dos séculos.

 

Quais os avanços e transformações prioritárias de que necessitamos? Educação pública gratuita, em todos os níveis, com absoluta qualidade, em período integral com inclusão de esporte, cultura e artes, além de refeições balanceadas; melhorar integralmente a estrutura de saúde pública (SUS); moradia digna para todas as famílias, com baixo custo e financiamentos acessíveis; saneamento básico em todos os municípios, com coleta e tratamento de esgotos e água tratada de qualidade; políticas ativas de proteção ambiental para, no mínimo, preservar os 66% de matas e florestas que temos como reserva; aperfeiçoar o sistema ferroviário oferecendo transporte de passageiros e de cargas, de alta qualidade; melhorar o sistema industrial para agregar valor aos produtos primários e extinguir a importação de itens derivados de leite, arroz, trigo, soja, milho, cacau e etc..., viabilizando, por exemplo, a exportação de chocolates em vez  amêndoas de cacau; incrementar a pesquisa e aumentar a produção de artigos agrícolas que importamos; fortalecer a produção interna de medicamentos e insumos; efetivar as reformas constitucionais de ordem Política, com o máximo de cinco partidos políticos, fim da reeleição no Poder Executivo e fixação do mandato de cinco anos; eleição Distrital Mista no Legislativo; de cunho Administrativo, com redução da estrutura funcional pela metade; e Tributária, para baixar quantidade e custos dos impostos; entre outras medidas. E claro, com a permanência no regime de governo democrático e eleições livres.

 

Precisamos de poder público e sociedade civil unidos para melhorar a formação cívica, moral, ética e profissional dos brasileiros para fazer frente à alta competitividade do mercado e ao célere desenvolvimento tecnológico mundial. Ao mesmo tempo, além das punições previstas, rechaçar contundentemente qualquer intolerância quanto à raça, gênero, credo e todas as demais.  

 

Sabemos que o Brasil é único e inigualável! Esta fantástica Nação merece o esforço e dedicação de todos. #MãosÀObra #SalveDescobrimentoDoBrasil

 

Imagem: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/descobrimentobrasil.htm

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 19 de abril de 2022

Fim do trabalho escravo

 

#RespeitoÀVida – Desde 1940, o Código Penal Brasileiro prevê punição para o trabalho em condições análogas a de escravo, configuradas em trabalho forçado, servidão por dívida, condições degradantes e jornada exaustiva. Infelizmente, esse crime perdura, com registros em fazendas de gado, café, soja, algodão, erva mate, tubérculos, sisal, frutas, carvoarias, extração de minérios, construção civil, oficinas de costura, bordéis, etc...

 

Recentemente, uma denúncia anônima levou ao resgate de uma mulher de 43 anos, em Mossoró (RN). Por 32 anos, ela viveu em situação análoga à escravidão, além de sofrer assédio e abuso sexual. O acusado pelos crimes é o pastor Geraldo Braga da Cunha, da Igreja Assembleia de Deus.  

 

A fiscalização conjunta do Ministério do Trabalho e Previdência, Ministério Público do Trabalho e Defensoria Pública da União constatou que Maria (nome fictício para proteger a vítima) era responsável pelos serviços domésticos na residência do pastor e, em troca recebia moradia, comida, roupa e alguns presentes, sem nunca ter recebido salário, sem registro em carteira, sem férias e sem descanso semanal, configurando trabalho análogo à escravidão.

 

Em depoimento, Maria (foto, de costas) disse que tinha “nojo” do pastor e que fugia dele na casa. Abusos e assédio sexuais teriam ocorrido durante dez anos. A auditora Maria C. Sampaio afirma que a vítima não tinha condições de consentir ou não as relações sexuais, porque estava na situação vulnerável de alguém que a reduzia à condição análoga de escravo.

 


Longe de mim fazer prejulgamento mas, como sempre acontece com os acusados, o pastor e sua família se defendem afirmando que criaram Maria como membro da família. Por meio de advogados, rechaçam as acusações, alegando que o pastor está à disposição da Justiça para esclarecer o caso e que provará a sua inocência.

 

Os valores de salários atrasados e verbas rescisórias foram calculados em R$ 88 mil e mais R$ 200 mil por danos morais individuais para Maria. Este caso ainda vai dar muito pano pra manga, porque o processo tramita nas esferas trabalhista, penal e cível, enquanto os advogados de defesa do pastor estão bem articulados.

 

O fato é que não podemos deixar de denunciar, pelo telefone 100, toda vez que constatarmos qualquer violação aos direitos humanos! Não sabemos o desfecho do caso envolvendo a humilde Maria e o poderoso pastor  Geraldo Braga da Cunha, mas cobramos Justiça! #FimDoTrabalhoEscravo #PuniçãoRigorosa

 

Crédito da foto: AFT

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Momento de purificação

 

#SextaSanta – Para os cristãos, creio não haver necessidade de lembrar do significado da Sexta-Feira Santa, também chamada de Sexta-Feira da Paixão ou Sexta-Feira Maior. Mesmo assim, peço permissão para destacar pontos sobre o que esta data representa. Paixão significa sofrimento pela crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. Acima de tudo, é um dia de profunda reflexão.


 

Os países católicos acolhem esta data como feriado nacional, que é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa. É o sexto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental.

 

Nossa Igreja Católica considera a Sexta-feira Santa como dia de jejum, pautado por uma única refeição, bem leve e sem carne ou qualquer ingrediente que remeta ao prazer mundano. Daí a razão de servirem peixe no lugar de outras carnes.

 

Procissões e reconstituições da Via Sacra são alguns dos rituais mais populares, que merecem destaque pela importância cristã. O campo litúrgico é dividido em três partes: a Liturgia da Palavra, a Veneração da Cruz e a Sagrada Comunhão.

 

Pelo significado ímpar da data, desde 1995 (Lei Federal nº 9.093, de setembro de 1995), o Brasil considera a Sexta-Feira Santa feriado nacional móvel, que marca o fim da Quaresma, um período iniciado na Quarta-Feira de Cinzas, dia seguinte ao Carnaval. Celebramos a ressurreição de Jesus Cristo no Domingo de Páscoa, ou seja, no terceiro dia após sua crucificação e morte.

 

Portanto, a reflexão se faz necessária diariamente e em todos os momentos, lembrando que Jesus Cristo morreu crucificado em prol da humanidade. Na verdade, não importa tanto se a refeição terá carne, peixe ou pão. O fundamental é purificar a alma, rechaçando o egoísmo, a ganância e o individualismo. Vamos abraçar a solidariedade, a caridade, a atenção, a generosidade, o perdão, a paz e o amor! A gente também deve cuidar de realizar boas ações, sem promoção pessoal e muito menos imaginando uma compensação. Assim, os momentos de felicidade estarão eternamente presentes em nossa existência! É tempo de zelar pelo renascimento de Jesus em cada um de nós! #DiaDeReflexão #MomentoDePurificação #PeloRenascimentoDeJesus

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Reverência!

 


#FestaDeOutono – Começou no sábado e prossegue no próximo fim de semana (16 e 17/04) a edição 2022 do Akimatsuri. A primeira foi há 36 anos, em 1986, por iniciativa da Associação Cultural de Mogi das Cruzes (Bunkyo). De lá para cá, tornou-se evento anual, com exceção dos últimos dois anos quando esteve ausente do calendário mogiano, em razão da pandemia. Akimatsuri significa Festa ou Festival de Outono – Aki (Outono) e Matsuri (Festa ou Festival). Vem da tradição japonesa de fazer oferendas aos deuses no outono, em gratidão à boa colheita e ao bem-estar das pessoas.

 



O Akimatsuri de Mogi das Cruzes/SP é o maior evento cultural da comunidade nikkey no Brasil. Só fica atrás do Festival do Japão, realizado na Capital paulista. A festa mogiana revive tradições e crenças japonesas, incentivando apresentações artístico-culturais de gente de todas as idades, amadores e profissionais. São verdadeiros espetáculos de emoção!

 



Na Praça de Alimentação, a saborosa culinária japonesa é imperdível! A renda dos comes e bebes beneficia dezenas de entidades da comunidade nipo-brasileira. E o que dizer da megaexposição de hortigranjeiros, cogumelos, flores e outros itens agrícolas? Tudo maravilhoso, produzido em Mogi e região, honrando o nacionalmente conhecido Cinturão Verde do Alto Tietê.

 

O Akimatsuri tornou-se um evento catalisador de interesse geral. No Centro de Negócios, os produtores se encontram com fabricantes dos mais diversos insumos utilizados no campo, além da presença do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de São Paulo (Senar) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa do Estado de São Paulo (Sebrae), dentre entidades classistas. Os expositores realizam excelentes negócios, aos moldes do gigantesco “Agrishow”, de Ribeirão Preto. 

 



Tudo é extremamente bem organizado pelo Bunkyo mogiano, que estima receber 120 mil visitantes ao longo da festa deste ano. No encerramento (17/04), vale conferir o Tooro Nagashi: centenas de barquinhos de isopor com velas acesas, impulsionados pelo vento, percorrem o grande lago. O ritual suplica pelas almas dos antepassados, usando a luz para guiar o seu caminho com segurança. Também pede saúde, proteção, prosperidade e paz a todos.

 


Prestigiem o Akimatsuri! Além das maravilhas culturais, é uma grande oportunidade para passar o dia inteiro com familiares e amigos, num clima de harmonia, descontração, lazer, aprendizado e compras.

 

Manifesto profunda gratidão aos diretores do Bunkyo, aos integrantes da Comissão Organizadora, aos voluntários, colaboradores e patrocinadores! Eles desenvolvem um trabalho hercúleo que começa mais de seis meses antes do evento. Faço essa respeitosa reverência na pessoa do grande líder Frank Tuda, presidente do Bunkyo, o grande maestro do sucesso do Akimatsuri! #VivaAkimatsuri #GratidãoExtrema #Reverência   

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Alerta de ansiedade

 

#ControleDaAnsiedade – Quem não sentiu ansiedade em algum momento? Dificilmente, alguém sai isento dessa sensação. Pode até ser que, por desconhecer os sintomas de uma ansiedade, a pessoa responda que nunca a sentiu. Li uma reportagem superlegal sobre o tema, no site Viva Bem (09/02).

 


Segundo Camila Hoeppner Toledo, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), psicóloga e especialista em saúde mental pela Faculdade de Medicina de Marília (Famema), a ansiedade é um estado de humor negativo, que contempla sintomas corporais de tensão e apreensão sobre o futuro. “A crise de ansiedade consiste na sensação de angústia e vulnerabilidade, com a presença de medo da perda de controle diante de um desafio que vai acontecer”.

 

A especialista explica que “isso envolve desde a preparação para um evento até acontecimentos considerados de baixa importância no dia a dia, como tarefas domésticas ou chegar no horário combinado a um compromisso”. Entendo que a intensidade da crise de ansiedade varia de pessoa para pessoa. Porém, acredito que todos se envolvem com esse estado de espírito negativo.

 

Os principais sintomas de ansiedade são tensão muscular, fadiga, cefaleia, tremor, sudorose, tontura, calafrios, formigamento no corpo, falta de ar, taquicardia, perturbação do sono, dificuldade de atenção e concentração, sensação de “branco” na mente, boca seca, náusea, alteração no apetite, irritabilidade, inquietação e insegurança. 

 

Para controlar a ansiedade, recomenda-se recorrer a técnicas de controle respiratório, conversar com alguém da sua rede de apoio e fazer atividades para desfocar da crise. Prevenção é um fator fundamental! Valem atividade física e aeróbica, meditação e prática de ioga, trabalhos manuais, culinária e pintura, contato com a natureza, brincadeiras com animais de estimação e ações de autocuidado.

 

Aí estão medidas prioritárias para o controle da ansiedade. Fica o alerta de que esse sentimento pode evoluir para males muito mais graves e crônicos! No link, a matéria completa sobre o assunto: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/02/09/como-controlar-ansiedade.htm

#Cuidado #Bem-Estar #Alerta

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 5 de abril de 2022

Fim da rapinagem

 

#OuroDaAmazônia – No meu tempo de grupo escolar e ginásio (1948-1955), aprendíamos que desde o descobrimento do Brasil (1500) até a proclamação da Independência (1882), Portugal extraía todas as riquezas naturais brasileiras e levava embora. A verdade é que as rapinagens persistem sob os olhos de autoridades públicas, muitas delas mancomunadas com ilegalidades de toda ordem. As cenas ocorrem em pleno século XXI. É o caso das extrações ilegais de metais preciosos, notadamente o ouro.

 

As notícias varrem o território nacional, com repercussão em centenas de outros países, graças à competência da nossa Imprensa e das redes sociais. Há mineradoras que agem nas reservas indígenas da Região Amazônica, desmatando e poluindo os rios com mercúrio, metal pesado mortal aos seres vivos.

 

Indignado, mostro a notícia veiculada pela “Repórter Brasil”, com o título “Ouro ilegal da Terra Indígena Kayapó termina em gigante italiana que fatura R$ 18 bi”. Esta operação ilegal foi descoberta pela Polícia Federal. Os criminosos atuam no sul do Pará, aliados a marginais de outros países. No exterior, o metal é comprado pela Chimet SPA (sigla em italiano para Química Metalúrgica Toscana), uma gigante do setor, classificada como 44ª maior empresa italiana em faturamento com metais preciosos.

 

O ouro extraído das terras dos Kayapós é espertamente legalizado, por meio de fraude, antes de deixar o Brasil. A PF descobriu uma complexa organização criminosa, com dezenas de personagens, que age na Amazônia e mantém conexões com empresas localizadas em São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro. Elas fazem a “lavagem” completa das operações para torná-las legais e cuidam de exportar as riquezas.

 

Embora tardia, a operação policial foi exitosa com a expedição de 12 mandados de prisão, 62 de buscas e apreensão e bloqueio de R$ 469 milhões das contas dos investigados. Porém, após três meses, os presos foram libertados por meio de habeas corpus. Coisas do Brasil...

 

Fato é que as autoridades brasileiras precisam extinguir o mal pela raiz, combatendo esses crimes escabrosos com ímpeto e rigor. Caso contrário, “estará tudo como dantes no quartel de Abrantes” e a rapinagem bem “lavada” continuará nos sacrificando, além de destruir nossas riquezas e culturas em prol de outros países e de seus povos. #FimDaRapinagem #JustiçaJá

 


(Foto: Felipe Werneck/Ibama)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Viva a verdade!

 

#PeçasDoDia – Desde criança, tenho na mente que 1º de Abril é o “Dia da Mentira”. A data era a oportunidade de pregar peças, falando mentiras com a convicção de quem diz a verdade. A gente ludibriava as pessoas com uma mentira muito bem contada. Mas, sempre na inocência, sem maldade.

 

Longe de mim virar mentiroso, visto que nunca menti na vida... Kkkkkkk (o mundo vai desabar!). Então, conto o episódio do meu dia. Logo de manhã, resolvi abastecer o carro no posto da minha preferência e fui preparado para gastar R$ 320 na missão de encher o tanque com gasolina. Ao apresentar o dinheiro ao frentista, ele me olhou com surpresa e perguntou: “Sr Junji, o senhor não está sabendo que o preço do litro da gasolina caiu de R$ 8 para R$ 4? Toma aqui R$ 160 de volta pelos 40 litros que abasteci”.

 

Quase caí duro, mas o frentista ainda fez questão de explicar que a redução do preço foi ordem expressa do presidente Bolsonaro, que teria tomado a medida   para o bem geral do Brasil e do povo. E emendou: “Bolsonaro também garantiu que não será candidato à reeleição!”.

 

No caminho para casa, fui comprar um botijão de gás, a pedido da minha esposa Elza. Gente, não acreditei! O preço do botijão caiu de R$ 110 para R$ 34. Ainda incrédulo, resolvi comprar pãezinhos e vi uma longa fila. Perguntei o motivo do movimento ao dono da padaria, que reclamava diariamente do preço da farinha. Eufórico, ele respondeu: “O preço do saco de farinha caiu 60%, assim como os valores de todos os insumos que uso aqui. Já a fila são os candidatos para as 20 vagas imediatas que abri para ampliar os negócios”.

 

Como costumo fazer às sextas-feiras, passei no banco para um rápido papo com o gerente. De cara, ele me disse que a inflação deste ano será de 1,2% e o PIB crescerá 10,5%, conforme previsão do Banco Central. “Não é uma maravilha? O Brasil volta a crescer de forma vertiginosa e, em dois anos a classe média será 80% da pirâmide social. Não haverá mais classes C e D, nem ninguém em situação de rua”.

 

A partir de hoje, vamos viver sem Covid-19! Iniciamos uma nova vida sem preocupações econômico-financeiras e sociais. Tudo lindo até na educação pública: período integral do ensino infantil ao curso superior, a custo zero às famílias, com transporte gratuito e cinco refeições ao dia. Para completar, políticos, governantes e altos funcionários públicos reduziram seus vencimentos em 70%. Enfim, esse é o nosso Brasil para ser admirado e aplaudido. Graças a Deus! #Viva1ºDeAbril! #VivaAVerdade 



Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo