sexta-feira, 30 de junho de 2023

Salve, Caminhoneiro!

 

#NasEstradas – Amigas e amigos, uma das profissões mais importantes no Brasil, sem sombra de dúvidas, é a de caminhoneiro. Está inserida em todas as atividades econômicas. Desde a agropecuária, indústria, comércio e serviços até compromissos pessoais.

 

Num erro colossal, cometido desde os anos de 1960, os governos priorizam e privilegiam o transporte rodoviário para o deslocamento de cargas e de passageiros, em detrimento dos sistemas ferroviário e hidroviário, num total descompasso com nossa gigantesca dimensão territorial gigantesca, o que inviabiliza a competitividade global, na esteira do custo Brasil.

 

Há infindáveis motivos, justos e reais, contra a quase exclusividade para o modal rodoviário. Mas, nesta oportunidade, deixo de lado a contrariedade para saudar os dedicados caminhoneiros a quem não cabe culpa.

 

Homenageio a figura altaneira e relevante dos profissionais de estrada no dia em que se comemora o “Dia do Caminhoneiro no Estado de São Paulo”. O ato foi oficializado pelo então governador Franco Montoro, em 30/12/1986, pela Lei Estadual nº 5.487.

 

Há ainda o dia 25 de julho, conhecido como o Dia do Motorista, coincidindo com o dia de São Cristóvão, o Santo padroeiro dos motoristas, além de 16 de setembro, oficializada como o Dia Nacional do Caminhoneiro (Lei Federal nº 11.927, de 17/04/2009, sancionada pelo então presidente da República em exercício, José de Alencar Gomes da Silva).

 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) contabilizou, em 2021, 986.800 caminhoneiros, entre autônomos e empregados. A Secretaria Nacional de Trânsito, subordinada ao Ministério de Infraestrutura, registra mais de 3,5 milhões de caminhões circulando pelo País.

Os caminhoneiros carregam histórias, sonhos e experiências, rodando Brasil afora. Responsáveis, solícitos, dedicados e cumpridores de prazos, não medem dificuldades e riscos, carregando imensas saudades de familiares e amigos, mas, com muito amor à profissão. Com as palavras de autor desconhecido, homenageio todos os caminhoneiros de São Paulo e do Brasil:

“Nas longas viagens, a estrada é a sua companheira; a música, sua melhor amiga; a família e o lar, o seu porto seguro. Caminhoneiro, parabéns pelo seu dia”! #SalveCaminhoneiro

(Foto: https://blog.rodojacto.com.br/profissao-caminhoneiro-a-importancia-desses-profissionais-para-economia-brasileira/)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 27 de junho de 2023

Aprendendo a ser feliz

 

#DesejadaFelicidade – Amigas e amigos, não sou especialista para fazer uma análise, mesmo que modesta, sobre um tema tão complexo e superimportante que é a felicidade, desejada pela maioria das pessoas. O pouco que aprendi sobre o assunto, enquanto jovem, foi pela filosofia budista: “A felicidade não é permanente e muito menos eterna. Ela advém de pequenos atos que acontecem diariamente, que produzem a alegria e o prazer de viver”.

 

Deparei-me com o artigo de Isabella Abreu, colaboradora da coluna VivaBem, que traz uma série de dicas: “O significado de felicidade é, até certo ponto, subjetivo, e cada um tem uma visão sobre ela” – “Sua mãe estava errada: conversar com estranhos aumenta a empatia e a felicidade” – “Cerque-se de pessoas positivas: amigos influenciam sua saúde e felicidade”.

 


Segundo o psicólogo Rossandro Klinjey, “a felicidade é a capacidade de estar em harmonia consigo mesmo”. Para Renata Rivetti, da Consultoria Reconnect – Happiness at Work, “é importante entender que a felicidade vem da jornada, da caminhada e, não de um momento raro e extraordinário. Tem a ver como uma construção e não com a vida realizada”. A cientista da NYU, Gabriele Oettingen demonstra em seus estudos que “momentos negativos são inevitáveis e, inclusive, são importantes para uma vida feliz. Eles nos motivam e ajudam com que coloquemos nossos planos em execução, enquanto a ilusão – de que pensar positivo faz o universo conspirar a nosso favor – faz com que as pessoas percam sua motivação, não agindo para realizar seus objetivos”.

 

A pesquisadora Barbara Fredrickson, da Universidade de Carolina do Norte, descobriu que “pessoas que alcançavam uma proporção de 3 emoções positivas para 1 negativa, durante suas semanas, tinham mais bem-estar e sucesso do que as que atingiam uma proporção menor”. O estudo chama-se proporção da positividade.

 

O professor e autor de livros, Luiz Gaziri, observa que “o esforço das pessoas deve estar em construir emoções positivas, ou seja, assumir a responsabilidade por sua própria felicidade”. Para ele, “fazer outras pessoas felizes é o que traz satisfação e sentimentos positivos”.

 

Os especialistas ensinam que a vida idealizada é uma das maiores inimigas da felicidade, visto que raramente se concretiza. Ou seja, devemos praticar o pensamento filosófico de Santo Agostinho para quem a “felicidade era seguir desejando aquilo que já se possui”.

 

Enfim, nunca é tarde para estudos e aprendizados a fim de alcançar a felicidade, com a consciência de que ela não é permanente ou infinita. Neste sentido, vale a filosofia budista: “Temos o verão em virtude do inverno, como temos a primavera em função do outono”. #AprendendoASerFeliz

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Basta de etarismo!

 

#XoPreconceito – Faço algumas considerações sobre o Etarismo (ageísmo, idatismo, velhofobia) que, em outras palavras, significa a intolerância, a discriminação ou o preconceito contra pessoas mais velhas, acima de 60 anos. Isso ocorre aqui e em outros países. Um vídeo extremamente infame, postado em 10 de março, viralizou. Mostra três universitárias do curso de Biomedicina do Centro Universitário Sagrado Coração de Bauru/SP (Unisagrado) zombando de uma colega de classe por ela ter 40 anos. A conversa das estudantes é extremamente vergonhosa pelo desrespeito, falta de educação, de sensibilidade e empatia.

 

A estudante nº 1 fala: “Ah gente, quiz do dia – como ‘desmatricula’ um colega de sala?; a nº 2: “Mano, ela já tem 40 anos. Era para estar aposentada”; A nº 3: “Realmente”. Volta a nº 1: “Gente, 40 anos não pode mais fazer faculdade. Eu tenho essa opinião”; a nº 2: “Não sabe o que é Google”; a nº 3: “Ela acha que Google é a professora”. 

 

São três jovens (que não são exceções) que não entendem a importância da inclusão e da igualdade entre pessoas de diferentes identidades ou idades. Não sabem e não têm consciência de que idade também está incluída na luta contra as discriminações identitárias, ao lado de gênero, raça, orientação sexual, condição social e etc.

 

Será que desconhecem que todos os seres vivos envelhecem? Portanto, o etarismo, como qualquer outro preconceito, deve ser combatido e, se possível, banido. O Brasil atual tem 1/5 de sua população composto por pessoas com 60 anos ou mais.

 

A violência contra a pessoa idosa se dá sobre a forma física, cor, patrimônio, aspectos psíquicos, financeiros e de várias outras maneiras. É triste ver isso num Brasil que, tempos atrás, era aclamado como nação multicolorida em decorrência de miscigenação de diversos povos.

 

O caso protagonizado pelas três universitárias junta-se à média de 227 denúncias por dia de atentados contra os idosos, sem contar os fatos omissos, segundo dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. Por outro lado, a a universitária discriminada, Patrícia Linares (44), recebeu manifestações de apoio e carinho da maioria das colegas, com flores e chocolates em sala de aula. Muito sensibilizada, Patrícia divulgou, nas redes sociais, fotos ao lado de outras estudantes mais jovens, a quem chamou de “filhinhas de turma”. Após a repercussão do caso, as três universitárias que debocharam de Patrícia desistiram da graduação em Biomedicina na Unisagrado. #BastadeEtarismo

 

(Imagem: Reprodução / Record TV)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

domingo, 18 de junho de 2023

Rico legado

 

#ImigraçãoJaponesa – Comemoramos 115 anos da Imigração Japonesa no Brasil, que se deu em 18 de junho de 1908, com a chegada de 165 famílias, totalizando 781 nipônicos, no navio Kasato Maru, no Porto de Santos/SP. Dentre infindáveis e importantes legados deixados pelos imigrantes ao nosso País, destaco a Reforma Agrária. Os primeiros movimentos ocorreram nos anos de 1920 e 1930, com campesinos defendendo a tese da revolução agrária.

 

Lamentavelmente, após 100 anos, dezenas de governos não conseguiram realizá-la de forma correta, ágil e justa até hoje. Esta situação contribui para que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promovam as temíveis invasões de terras produtivas, sejam públicas ou particulares, agredindo os dispositivos da Constituição, sacramentados pela Lei 8.629, de 25/02/1993.

 

Os imigrantes japoneses cumpriam contratos de 3, 5 e 7 anos de dedicação integral em grandes fazendas de café, no interior do Estado. Era uma situação análoga à escravidão, porque eles vieram para substituir a mão obra de escrava, após a Abolição da Escravatura, em 1889.

 

Ao final dos contratos, deslocaram-se para a atual Região Metropolitana de São Paulo, em razão do clima e da possibilidade de exercerem inúmeras atividades, notadamente rurais. A história registra a chegada dos imigrantes japoneses, em Mogi das Cruzes/SP, em 1919, iniciando o desbravamento de matas. Transformaram pequenas áreas em cultivo e modificaram totalmente o cenário rural, sem apoio algum dos poderes públicos.

 

Minúsculas áreas de 1 a 2 hectares converteram-se em minifúndios altamente produtivos, com a policultura no lugar da tradicional monocultura. Verduras e legumes, desde “A” de Alface até “V” de vagem vicejavam o ano inteiro. Posteriormente, vieram as frutas, as granjas e, finalmente, na década de 1970, as flores e plantas ornamentais.

Uma autêntica e legítima Reforma Agrária, sem financiamentos e sem invasões. Os imigrantes japoneses, inconscientemente, implantaram a verdadeira e justa transformação de áreas improdutivas em lavouras de avançada tecnologia, de policultura e altíssima produção. Com áreas diminutas, conseguiram privilegiar a educação de seus filhos, dando origem a excelentes profissionais em todas as áreas do conhecimento humano. 

 

Apesar da redução de 60% no número de agricultores, Mogi das Cruzes continua imponente no abastecimento de hortifrutiflorigranjeiros. Mesmo com o perímetro urbano invadindo a zona rural; mesmo com as construções de três represas para abastecimento de água pelo governo paulista, que redundaram em diminuição imensa de áreas produtivas; mesmo com inflação atingindo 90% ao mês, em 1988, no governo Sarney; mesmo com a correção monetária introduzida nos financiamentos agrícolas; mesmo com o naufrágio de planos econômicos como Cruzado, Bresser, Verão e Collor, que liquidaram importantes cooperativas agrícolas como a Cotia, Sul-Brasil e Itapeti, entre outros.

 

Com merecimento e justiça, Mogi ostenta a posição de campeã nacional na produção de inúmeras culturas, como alface, acelga, agrião, rúcula, salsa, abobrinha, berinjela, beterraba, pepino, cogumelos, ovos de codorna, frutas caqui, nêspera e orquídeas.     

 

É uma pena os governantes não levarem em consideração as estruturas agrícolas vitoriosas que fazem de Mogi uma referência da Reforma Agrária de que o Brasil tanto precisa. É legado dos imigrantes japoneses! #RicoLegado  

 


(Imagem: Ney Sarmento/Arquivo PMMC)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 13 de junho de 2023

SOS USP!

 

#UniversidadeEmRisco – “Na melhor universidade do país, USP, faltam professores: isso é excelência?” Minha resposta direta: Claro que não! Esse título aparece na edição da Ecoa-Uol, de 28/03/2023, de responsabilidade da jornalista Mari Rodrigues. Aborda os problemas estruturais que a USP enfrenta há anos.

 

Como crítico construtivo em prol do ensino de absoluta qualidade em todos os níveis, sinto-me no dever de evidenciar o conteúdo da notícia. A conhecidíssima USP, de maior prestígio no Brasil e na América Latina, com aproximadamente 100 mil alunos, é responsável por mais de 20% da produção cientifica realizada no País. Tal façanha passa despercebida pelo poder público.

 

Em 2014, a necessidade de sanar o grande desequilíbrio financeiro levou à severa restrição da contratação de professores e servidores técnico-administrativos. Se, por um lado, saneou a situação deficitária, por outro, a USP sucateou notadamente os setores administrativos e de docentes.

 

A gestão atual compromete-se a, nos próximos quatro anos, realizar as reposições para retorno aos patamares de 2014. Mas, especialistas e alunos são céticos. Entendem que nem todos os institutos terão as reposições garantidas. Temem a competição inadequada entre eles para conseguir contratações pelo critério de quem é “mais excelente”. Ora, numa instituição como a USP todo mundo precisa ser excelente.

 

Até os leigos sabem o quão subjetivo é avaliar um fator como a excelência nos mais diversos setores, abrangendo a formação de professores, linguistas, de profissionais da saúde, do direito, da engenharia, etc. Em cada instituto, com certeza, existe um fator de excelência.

 

Alunos afirmam que o sucateamento é visível: salas superlotadas, manutenção precária, falta de materiais, cancelamento de disciplinas obrigatórias, ausência de disciplinas optativas e professores à beira do colapso em razão da sobrecarga.

 

Estamos no início de um novo governo estadual. Fazemos votos de que o governador Tarcísio de Freitas, com sua equipe, a partir do secretário de Educação, Renato Feder, invistam com urgência nos setores primordiais da USP. A Universidade de São Paulo merece toda a atenção, respeito, reconhecimento e gratidão do povo paulista e brasileiro pelo seu ensino de excelência! #SOSUSP

 

(Foto: Marcos Santos/USP Imagens)    

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo            

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Sorriso no corpo

 

#BezerroHappy – Amigas e amigos, os fazendeiros australianos, Megan e Barry Coster, afirmaram ao canal local da ABC que, anualmente, nascem 700 bezerros na propriedade chamada West Gippsland. Contudo, tiveram uma grande surpresa: nasceu um bezerro com manchas no corpo, em formato de rosto sorridente. No início, até desconfiaram que algum funcionário tivesse marcado o bezerro com tinta, em forma de sorriso. Extremamente inusitado, o fato virou atração turística na Austrália.

 

O bezerrinho ganhou o nome de Happy (Feliz, em inglês). A princípio, o casal de fazendeiros pretendia manter o pequeno como animalzinho de estimação. Mas, diante de multidões de turistas, que dificultavam as atividades diárias normais na fazenda, decidiram vendê-lo.

 

Assim, Happy foi arrematado pelos organizadores do famoso leilão Farm World, por um valor equivalente a R$ 35 mil. O casal Megan e Barry doou a quantia ao hospital da região.

 

Segundo a notícia, o diretor da Farm World, Craig Debnam, afirmou que Happy ficará muito feliz num imenso parque, de 120 hectares, com outros animais da mesma raça: “Vamos cuidar do animal, muito bem, e ele terá uma vida fantástica!”.

 

Na imagem, o bezerrinho Happy que, por dádiva divina, traz um sorriso estampado no corpo. Passando a fase de bezerro e, ao se transformar em touro, que Happy conserve a tatuagem natural para continuar despertando  alegria e admiração. #FelizHappy #SorrisoNoCorpo

 

 (Imagem:  Bellbrook Holsteins/Divulgação)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 6 de junho de 2023

Economia e sustentabilidade

 

#EnergiaSolar – Muitas vezes, compramos coisas desnecessárias. Mas, fazemos um esforço danado para economizar em despesas mensais fixas, como contas de água e de luz, protestando imediatamente ao poder público quando há reajustes. No que tange à geração de energia elétrica, o Brasil tem um privilegiado sistema hidrelétrico, via águas dos rios. Contudo, diversamente de décadas atrás, as prolongadas estiagens tiraram a capacidade de abastecimento regular dos reservatórios, que movimentam as turbinas com suas águas para geração de energia elétrica.

 

Surgem os sistemas alternativos de geração de energia elétrica, como o eólico e o solar. O aproveitamento do sol para produção de energia elétrica, via placas solares, já é uma auspiciosa realidade, com a adoção do recurso fotovoltaico, última novidade do mercado.

 

Porém, como os investimentos são altos, a instalação do sistema fotovoltaico acaba levando à desistência da maioria dos consumidores. Segundo pesquisas, bancar a implantação da modalidade numa residência com gasto mensal de conta de luz de aproximadamente R$ 500 implica despender de R$ 18 mil a R$ 21 mil.

 

Achei uma matéria superlegal, com o título “Dá para financiar placas solares em sua casa com o valor da sua conta de luz”: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/03/22/portal-com-informacoes-e-praticas-deixa-a-energia-solar-ao-alcance-de-todos.htm. Portal Solar é a empresa que lançou esse programa de financiamento. Objetiva a mudança de comportamento dos consumidores para a alternativa sustentável. Em sua plataforma, a companhia traz informações detalhadas sobre a instalação de sistemas de energia fotovoltaica para pessoas físicas e jurídicas. Também garante que é possível reduzir totalmente o consumo, exceto pelas taxas mínimas obrigatórias, cobradas pelo serviço de distribuição das concessionárias, e mostra como funciona o sistema fotovoltaico:

- O painel solar capta a luz e a transforma em energia elétrica; o inversor fotovoltaico adapta a corrente elétrica da energia; a energia chega ao quadro de luz e é distribuída na residência ou empresa; a energia alimenta as luzes e equipamentos elétricos de todo o imóvel; o excesso de energia é injetado na rede elétrica, gerando créditos.

 

As parcelas do financiamento e os juros são pagos pela conta de luz e, mais dia menos dia os débitos acabam. Daí em diante, o que o sistema gerar a mais de energia vira crédito junto à concessionária, que pode ser abatido em contas futuras.

 

Hoje, mais de 2 milhões, do total de 90 milhões de consumidores, economizam dinheiro e contribuem sistematicamente para a preservação do meio ambiente, porque a geração de energia elétrica pelo sistema solar significa energia limpa.

 

Efetivamente, a geração de energia solar é a bola da vez. Em 29 de março último, o governo federal anunciou a isenção total de Impostos de Importação, IPI e PIS/COFINS, até 31 de dezembro de 2026, para indústrias que produzem os painéis solares. #EnergiaLimpa “EconomiaESustentabilidade 

 

(Imagem: Blue Sol Energia Solar/Divulgação)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Puro encanto!

 


#ParqueDeFlores – Desde criança, sou entusiasta de flores, de plantas e da natureza. Apaixonei-me pela reportagem sobre o Mátria Parque de Flores, na Serra Gaúcha, município de São Francisco de Paula/RS, a aproximadamente 100 quilômetros de Porto Alegre.

 

É uma área de 50 hectares (500 mil metros quadrados), com investimento de R$ 25 milhões para a formação de 30 jardins, com 12 mil árvores plantadas e 9 milhões de mudas, entre elas, 22 mil de rosas vindas da Alemanha. Desde a entrada, o aroma das flores é estupendo. Os visitantes vão descobrindo a interação de cheiros e flores, conforme a caminhada. No passeio a pé, recomenda-se uma garrafinha de água, com tênis, boné e filtro solar, porque são 8 quilômetros de trajeto. Há alternativas de locomoção, como a bicicleta elétrica, scooter, patinete, triciclo e carro elétrico (tipo usado no campo de golfe). Mas, claro, com despesas de aluguel. 

 

O Parque conta com um belo lago, de 30 mil m², que possibilita um passeio inesquecível de barco a remo (despesa inclusa no ingresso), locais para piquenique, loja de plantas, acessórios de jardinagem, wine bar (vinhos), cafeteria e restaurante. Os melhores requisitos de engenharia foram aplicados para a transformação do empreendimento em obra de arte, com sintonia entre ondulações do terreno, texturas, cores e a diversidade natural da Mata Atlântica que compõe a região.

 

Tudo foi pensado para o visitante interagir com a natureza. A parte mais alta do Parque indica a forte preservação com belas araucárias, onde as abelhas (melíponas) e outra espécies nativas (todas sem ferrão) trabalham na polinização das plantas (inclusive, com outros insetos) e proporcionam a produção de mel. A atividade pode ser acompanhada pelos turistas.

 

Já ouviram falar em glicínias de origem japonesa? Elas estão no Parque, formando um túnel de 102 metros de extensão, considerado um dos maiores do mundo. Florescem no outono e inverno. A paisagem mistura-se com  gardênias, jasmins, camélias, hemerocallis, margaridas, verbenas, buddleias, magnólias, girassóis, lavandas e até amores-perfeitos de cor preta.

 

O Mátria Parque de Flores funciona todos os dias, das 10 às 18 horas. Crianças de até 11 anos têm entrada gratuita; jovens de 12 a 16 anos, idosos acima de 60 anos, PCD e estudantes pagam R$ 59,50; e demais adultos, R$ 119,00. Os pets têm acesso autorizado, mas precisam estar com tutores levando saco plástico para o recolhimento de fezes.

 

Vale a pena conhecer o local. Principalmente, para quem adora o contato com flores, plantas, paisagismo e natureza. O Mátria Parque de Flores é sinônimo de encanto! #PuroEncanto

 

(Imagem: Divulgação) 

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo