terça-feira, 28 de setembro de 2021

Toda gratidão à Apae

 

#ApaeMogi – Creio que seja de conhecimento geral o formidável trabalho das Associações de Pais e Amigos do Excepcionais (Apaes). Há 2.201 no Brasil. A Apae de Mogi das Cruzes/SP tem 52 anos de história. Fundada em 27/03/1969, trabalha permanentemente para atender, de forma gratuita, as pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla e Transtorno do Espectro Autista (TEA) associado à deficiência intelectual. Com uma dedicada e competentíssima equipe multidisciplinar, oferece educação, saúde e assistência social, inclusive, em defesa dos direitos da pessoa com deficiência, além de proporcionar lazer, esporte, cultura e apoio aos familiares.


Pessoas com elevado sentimento humanitário apresentam-se como voluntários, atuando com dedicação e amor na linha de frente. São administradores, professores, médicos, técnicos e outros colaboradores que devotam suas vidas em prol das pessoas com deficiência.  

 

Enquanto prefeito de Mogi, no início da 1ª gestão (2001-2004), recebemos do então presidente da Apae de Mogi, Ricardo Strazzi – cidadão extraordinário, de saudosa memória, que comandou a instituição por 37 anos –, o pedido para aumentar o repasse financeiro à entidade. A importância da instituição fala por si.  Com o apoio dos vereadores, aprovamos o projeto de lei e a incluímos como recebedora legal de recursos financeiros da Secretaria Municipal de Educação, onde a legislação determina aplicação obrigatória de 25% da receita corrente líquida anual. Com a medida, a Apae de Mogi, além de equilibrar suas contas, conseguiu triplicar a quantidade de alunos matriculados. 


Com uma fundamental sede urbana, a Apae de Mogi também possui uma unidade rural, inaugurada em 1996, no Caputera. Lá, funcionam o Programa Socioeducacional (Centro de Convivência) e o Centro de Equoterapia.



Operando desde agosto de 2004, o Centro de Equoterapia foi pioneiro no território nacional. A unidade rural passou por completa reestruturação. Nas palavras da diretora pedagógica, Ana Paula Nogaroto, a reforma era um sonho antigo. Cinco novas baias para quatro cavalos utilizados na equoterapia, com áreas de piquete para os equinos não sofrerem com o calor. São acomodações para Mumuzinho (3,5 anos), Patatá (24 anos), Apache (8 anos) e Chayenne (8 anos), que proporcionam equoterapia para 116 praticantes, com idades entre 3 e 30 anos, assistidos pela Apae mogiana. Além disso, desde junho, 30 crianças do Projeto Reabilitação, portadoras de TEA, também se tornaram praticantes.




Os resultados da equoterapia têm sido fantásticos, por meio de assistência diferenciada e estrutura excelente para o desenvolvimento biopsicossocial, que elevam muito a qualidade de vida dos praticantes. Na semana passada (22/09), tive o privilégio de visitar o núcleo rural da Apae de Mogi.

 


Destaco os nomes da fabulosa equipe que tive a honra de conhecer. Colaboradores do núcleo rural: Paulo Henrique dos Santos Prado (coordenador), Francisco Candido e Gelson Brasilino (1/2 oficiais de manutenção), Juliana Rodrigues de Oliveira Salomão (merendeira) e Júlio Cezar Martins Pinheiro (zelador). No setor de equoterapia: Rodrigo Fernandez de Oliveira, Gabriele Fernandez Castilho e Ana Luíza Camargo da Silva (psicólogos), Fabiana Aparecida de Souza Henriques, Vanessa Solimar de Camargo e Viviane Aparecida Kim Asari (fisioterapeutas), Romeu Marcondes Carrasco e Felipe Assunção (auxiliares-guias), Gustavo Prudente de Miranda e João Victor Zinezi Collepicolo (auxiliares-laterais). 


Nomeando essa unida, eficiente e dedicada equipe, cumprimento todos os demais colaboradores e, por intermédio de Nicolas dos Santos Pereira, saúdo todos os 116 esforçados praticantes! Manifesto meu profundo respeito, reconhecimento e gratidão a todos os colaboradores da Apae de Mogi, que cultivam os legados deixados pelo inesquecível presidente Ricardo Strazzi, sob o lema do “Compromisso integral com a Pessoa com Deficiência”! #TodaGratidão

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Viva a Primavera!

 


#EstaçãoDasFlores – Nos bancos escolares, aprendemos sobre as quatro estações climáticas do ano, sua importância e diferenças. No Brasil e demais países do hemisfério sul, começou a primavera, de ontem (22) para hoje (23). Por estarmos num país tropical, as diferenças entre primavera, verão, outono e inverno são mais amenas, contrastando com nações do hemisfério norte, onde elas são colossais.

 

Somos privilegiados, como bem demonstra o início da canção “País Tropical”, de Jorge Ben Jor: “Moro num país tropical, abençoado por Deus. E bonito por natureza (mas, que beleza!)...”

 

Ah, vocês já ouviram falar em “Equinócio da Primavera”? Fui garimpar as informações. É um fenômeno astronômico onde o Sol atinge com maior intensidade as regiões próximas à linha do Equador. Nesta altura do ano, o dia tem a mesma duração nos hemisférios norte e sul. Caramba! Vivendo e aprendendo!

 

A característica da primavera brasileira é o reflorescimento da flora. Por isto, é considerada a estação das flores. Estendendo-se até 21 de dezembro, é marcada pelas belas paisagens formadas pela abençoada natureza, com a diversidade de flores. Em destaque, rosas, azaleias, girassóis, margaridas, crisântemos, hortênsias, jasmins, violetas, helicônias, hibiscos e orquídeas, entre outras variedades.

 




Além dessa imensa diversidade de flores, que são colírio aos olhos, outras marcantes peculiaridades da primavera são o desenvolvimento total e exuberante das folhas das árvores, preparando-se para nos proteger do verão, e o agradável clima que é incomparável. Aliás, a primavera é como se fosse um verdadeiro algodão, amortecendo as diferenças entre inverno e verão.

 

Com alegria, saúdo a chegada da primavera, com clima ameno e belas flores! Porém, sem diminuir a importância de outras estações climáticas, cada qual com suas características e responsabilidades, que interagem para nos proporcionar a sagrada vida. As imagens são do nosso modesto, mas querido jardim, emoldurado pelas ricas flores que nos encantam anunciando a chegada da Primavera. Bem-vinda, sua linda! #VivaPrimavera

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo


terça-feira, 21 de setembro de 2021

Verde, cor da vida

 

#DiaDaÁrvore – Celebrar hoje o “Dia da Árvore” ajuda a conscientizar para a preservação desse bem tão valioso. As árvores são os sustentáculos do meio ambiente, imprescindíveis para a vida na Terra. Desempenham papel essencial na conservação de ecossistemas, biomas e no abrigo de toda a biodiversidade. São responsáveis pela proteção dos solos e nascentes, realizando a manutenção do oxigênio e da umidade, aspirando todo o gás carbônico, além de serem fonte de alimentos e abrigo para diversas espécies. A importância das árvores está infinitamente acima dos parcos conhecimentos de pessoas que só se lembram delas quando procuram uma sombra.

 

As árvores também evitam erosões, produzem oxigênio, realizam o processo de fotossíntese e regulam a temperatura. Igualmente, têm papel relevante no agronegócio, por meio de frutíferas como laranjeira, limoeiro, mangueira, goiabeira, abacateiro e pessegueiro, entre outras. Vale registrar ainda que, das árvores, extraímos a celulose, matéria-prima na construção de casas e móveis, assim como na confecção de livros, cadernos, embalagens, guardanapos, lenços e papel higiênico, sem contar a utilização na indústria farmacêutica.

 

Conscientes do grandioso papel das árvores para a humanidade, vamos combater desmatamentos ilegais e as irresponsáveis queimadas! Com o mesmo ímpeto, vamos incentivar projetos de educação ambiental, como a criação de viveiros, doação de mudas e plantio de árvores em todos os locais possíveis, principalmente em áreas degradadas e abandonadas.


Em se tratando de políticas públicas, louvo a oportunidade que tivemos, no 1º mandato como prefeito de Mogi das Cruzes (2001-2004), de implantar no Parque Municipal Leon Feffer um viveiro de múltiplas mudas para doar aos mogianos e arborizar locais públicos. Já no 2º mandato (2005-2008), tivemos a felicidade de inaugurar, em 5 de junho de 2006, a Escola Municipal Ambiental de Mogi das Cruzes. Até hoje é uma referência nacional, detentora de prêmios internacionais, de aprimoramento e qualificação dos educadores para a missão de ensinar os alunos a defenderem e preservarem a natureza. Os destaques refletem a competência e dedicação da então diretora Maria Inês Soares Costa Neves.

 

Ilustro a homenagem de hoje com fotos de uma frondosa árvore centenária (Jequitibá Rosa), no Largo Bom Jesus, que requer três adultos para abraçá-la por inteiro, e de um remanescente da Mata Atlântica, no Parque Centenário, tudo na nossa querida Mogi das Cruzes. #VerdeCorDaVida





 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Terrível vício

 

#MalesDaNicotina – Falo na condição de fumante inveterado que fui ao longo de quase 25 anos. Em 1980, parei, livrando-me do vício de dois maços diários. Graças a uma força de vontade descomunal, associada a infecções na faringe e laringe, além de uma semitragédia, larguei o cigarro. Lembro-me como se fosse hoje. Solteiro e escravo do cigarro, não conseguia dormir sem tê-lo na boca. Num cochilo, queimei lençol, cobertor e colchão, quase provocando um trágico incêndio em casa.

 

Salvo exceções, os próprios fumantes sabem o mal que a nicotina faz ao organismo. Notícia da Organização Mundial da Saúde dá conta de que os óbitos por Covid-19 têm sido consideravelmente maiores entre os fumantes e, por causa do isolamento social, o consumo de cigarros vem subindo de 20% a 50%, conforme a dependência.

 

Nas últimas décadas, diminuiu o número de fumantes em razão de fortes campanhas e remédios contra o vício, além da proibição de consumo em áreas públicas e de uso comum. Mesmo assim, anualmente, morrem mais de 8 milhões de pessoas no mundo, vítimas do tabaco. Deste total, 1,2 milhão não fumam, mas sucumbem por conta da exposição passiva à fumaça de cigarro.

 

Segundo o renomado médico Drauzio Varella, Nicotina Tabacum é uma planta herbácea perene, da família das solanáceas, originária de países de clima tropical, que se transforma em droga psicoativa, alcaloide básica, líquida e de cor amarela, encontrada em todos os derivados do tabaco, como cigarro, fumo, cigarro de palha, charuto, cachimbo, narguilé e outros. Causa dependência (vício) por produzir a sensação de prazer e, dessa forma, induzir o aumento de consumo.

 

Pesquisas médicas mostram que o tabaco causa aproximadamente 50 enfermidades graves, como vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares. Além disso, provoca úlceras no aparelho digestivo, osteoporose, catarata, impotência sexual masculina, infertilidade feminina, menopausa precoce, complicações na gravidez, menor resistência física, menor fôlego, redução no desempenho esportivo, envelhecimento precoce, dentes amarelados, cabelos opacos, pele enrugada,  etc.

 


Apesar de tantos males, sempre surgem outras modalidades para consumo de tabaco, como o narguilé, em locais luxuosos com lareira e poltronas de couro, assim como “clube de charutos”, que só admite ingresso com indicação e taxa de até R$ 20 mil.  Não importa a forma, o uso de tabaco faz um mal danado à saúde.

 

Como desejo de coração, vida longa a todos, além de aconselhar meu filho fumante, respeitosamente, faço um apelo aos fumantes e, por extensão, aos amigos e pessoas próximas, para que convençam os dependentes a largarem esse terrível vício.

 

Com convicção, digo que parar de fumar foi uma das melhores medidas que tomei na vida! Me alimento bem, durmo bem e, com motor 8.0, submeto-me, diariamente, às atividades físicas e pequenas faxinas. As pessoas me perguntam: E quanto às trepadas? Você ainda trepa? De bate-pronto, respondo: Claro! Sem falhar, trepo todos os dias da semana, de segunda a domingo. Toda noite, com muito gosto e alegria, suavemente, trepo... na cama, para dormir. Kkkkkkkk

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Guerreiros da inclusão

 #JogosParalímpicosTóquio – Ouso fazer comentários que entendo serem pertinentes. Desde os primórdios, as relações humanas figuram como tarefa complexa de ser exercida sem ressentimentos. Iniciados em Roma, em 1960, os Jogos Paralímpicos vêm se fortalecendo e demonstrando ao mundo inteiro a importância da diversidade, por meio do esporte.

 

Tóquio sediou a edição mais recente. Muito mais que as inigualáveis façanhas transformadas em medalhas de ouro, prata e bronze, como resultado de dedicação integral de atletas, técnicos, voluntários e organizadores, o evento deixa o legado da importância da inclusão, superação, diversidade, fraternidade e justiça. São preceitos, infelizmente, ainda rejeitados por uma minúscula, porém barulhenta, parcela da população de diferentes países.

 

Para essa reduzida parcela radical, a saudável relação humana vivida por mais de 4 mil atletas de 131 países e aproximadamente 60 mil voluntários nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, apesar das dificuldades decorrentes da pandemia, hasteou uma enorme bandeira contra a malfadada intolerância racial, social, política, religiosa, de gênero, de toda ordem contra as pessoas portadoras de deficiência. Enfim, foi uma apoteose de inclusão, fraternidade e diversidade.

 

Nós, brasileiros, somos amantes da paz, da solidariedade e do amor. Porém, sempre teremos manifestações contra a diversidade. Aliás, como brasileiro descendente de imigrantes japoneses, conheço bem esses atos nocivos. Quando criança e jovem (1945-1970) e até como adulto, de vez quando, vivi a intolerância racial e social. Com os sábios ensinamentos de pais e avós, superei os infortúnios, conquistando respeito e reconhecimento que me motivam a aplaudir o povo brasileiro.

 

Sou um entusiasta da inclusão, da fraternidade e da diversidade. Lembro-me do sucesso do Fórum Nacional da Diversidade, que realizamos em Mogi das Cruzes em 2002, em nosso 1º mandato como prefeito. Coordenado pela competente secretária municipal de Educação, Profª Maria Geny Borges Ávila Horle, com apoio de todas as secretarias e cobertura excepcional do setor de Comunicação comandado pela eficiente Mel Tominaga, o evento lotou o Ginásio Municipal de Esportes Prof. Hugo Ramos. Foram mais de 5 mil pessoas assistindo às palestras sobre a importância da diversidade, além de prestigiar espetáculos de música, canto e dança. Modéstia à parte, Mogi deu um verdadeiro show de lição humanitária, que ficou registrado no País inteiro, numa época ainda desprovida de internet e rede social.   

 

Com emoção e gratidão a todos aos atletas, organizadores, voluntários e demais participantes dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, destaco a ilustre figura do atleta paralímpico de natação, o gigante Daniel Dias, multimedalhista com 14 medalhas de ouro, 7 de prata e 6 de bronze, conquistadas em quatro edições consecutivas (Pequim/2008, Londres/2012, Rio/2016 e Tóquio/2021). Empunhando a nossa Bandeira do Brasil, ele foi aplaudido mundialmente, ao entrar no estádio olímpico de Tóquio, no encerramento dos Jogos. Para o nosso orgulho, Daniel representa a luta permanente pela inclusão, superação,  fraternidade, diversidade e justiça! #VivaGuerreirosDaInclusão

 


(Foto: Alex Pantling/Getty Image)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Mogizão no Mercado

 

#SandubãoDeMortadela – Anos atrás, quando me dirigia a Sampa cerca de quatro vezes por semana, sempre que possível, fazia questão de dar um pulinho no tradicional Mercadão de São Paulo, na Rua Cantareira, centro histórico da capital paulista. Ia lá simplesmente para saborear um gostoso sanduíche de mortadela. Que delícia inesquecível!

 

Infelizmente, outros desafios rarearam minhas idas a São Paulo. Mas, o mundo dá voltas e, de repente, o sandubão delicioso voltou a minha vida! O retorno gastronômico veio pelas mãos do amigo Thiago Máximo que, aos 17 anos, em 2009, iniciou um complexo trabalho de assessoria política comigo. No começo deste ano, ele deu uma inesperada guinada em sua vida profissional e, após minuciosa e competente pesquisa, encarou o desafio de abrir, no final de junho último, uma lanchonete, o Mogizão, no mezanino do Mercado Municipal de Mogi das Cruzes.  Até aí, tudo normal.

 


Contudo, para felicidade geral, dentre mais de uma dezena de diferentes tipos de lanches, salgadinhos, doces e outras delícias, o carro-chefe é, nada mais, nada menos, o sandubão de mortadela. A iguaria mogiana, servida pelo Thiago, é mais saborosa que a do Mercadão de São Paulo e importante: com preço muito mais em conta.

 

Além disso, tem o enorme diferencial de sair a gosto do freguês. Você escolhe a quantidade de mortadela, de altíssima qualidade. De 50 gramas até mais de meio quilo, dentro do tradicional pãozinho francês ou num filão inteiro. Tudo fresquinho e supergostoso! Esse sanduba de mortadela do Mogizão é inigualável e preenche a lacuna da especialidade em nossa Mogi, com comodidade, no tradicionalíssimo endereço do Mercadão.

 


Vocês têm todo o direito de pensar que estou fazendo propaganda do Mogizão porque o Thiago é meu amigo. Mas, para tirar a suspeição do ar, faço a cada um o convite para conhecer o Mogizão e provar o potente sanduba de mortadela. E, de quebra, receber o atendimento de 1º mundo proporcionado por Thiago e sua equipe!  Depois, vocês me contam! Agora, caso se viciem no lanchão de mortadela, por favor, não me culpem! Kkkkkkkk Bom apetite! #Mogizão #MercadoMunicipal #MogiDasCruzes

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Independência com união

 

#IndependênciaDoBrasil – Com a brasilidade à flor da pele, destaco que o Príncipe Regente Dom Pedro, filho de Dom João VI, rei de Portugal, vivendo no Brasil desde criança, aprendeu a amar esta terra. Com amigos leais, liderados por José Bonifácio de Andrade e Silva, proclamou em 7 de setembro de 1822, a esperada libertação do Brasil que, desde o descobrimento em 22 de abril de 1500, era considerado colônia de Portugal. Foi um ato heroico, lastreado na união de lideranças e do povo, para a conquista da emancipação. O sucesso da independência foi a união geral.

 

De alguns anos para cá, o Brasil está politicamente dividido. A maior demonstração dessa desunião são as manifestações que deverão ocupar as principais cidades brasileiras hoje, 7 de setembro de 2021. Vejam onde chegamos. Em São Paulo, com decisão judicial, na Avenida Paulista (entre a Praça dos Ciclistas e a Av. Brigadeiro Luís Antônio), das 11 às 18 horas, ocorrerão movimentos dos grupos favoráveis ao presidente Bolsonaro. Já os grupos contrários ao presidente realizarão seus protestos no Vale do Anhangabaú, das 14 às 17 horas.

 

Como medida preventiva, a Polícia Militar acompanhará as manifestações e fará revistas no público para detectar porte de armas, fogos de artifício, drones e quaisquer outros instrumentos que possam causar violência às pessoas.

 

As manifestações fazem parte do regime democrático, porém, com total obediência às disposições constitucionais. Contudo, nesta crise sem precedentes, com pandemia, desemprego, empresas fechadas, alta desenfreada nos custos de vida, economia no abismo, milhões abaixo da linha de pobreza, etc. pergunto: embora legítimos, movimentos divididos neste 7 de setembro, data histórica e mais importante do Brasil, vão ajudar o Brasil e o nosso povo?

 

Creio que não. Em geral, por trás dos protestos, estão camuflados interesses mesquinhos, de ordem político-eleitoral, de pseudo-líderes, visando apenas seus apetites pessoais ou grupais sobre as eleições gerais de 2022. Tomara que a minha observação esteja errada!

 

Espero que as manifestações transcorram civilizadamente e, se possível, apesar de polarizadas, as duas vertentes busquem a convergência para que, no frigir dos ovos, os objetivos traçados sejam canalizados em prol do povo e do País.

 


Insisto nos sábios ditos populares: “Em casa que falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão (é a situação em que vivemos)”. Porém, podemos revertê-la, porque “A união faz a força”. Precisamos aprender ou reaprender com as abelhas, que cumprem rigorosamente o princípio da convergência, alicerçado em união, com harmonia, solidariedade, paz e amor numa única direção, objetivando a defesa da colmeia e a continuidade das gerações, num eterno trabalho sincronizado, comandado pela rainha mãe. #LiçãoDasAbelhas

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Lição de guerreira

 

#FéESuperação – Compartilho a emocionante história real da brasileira Sandra Santos (56), nascida em Casemiro de Abreu/RJ. Com 5 anos, foi separada da mãe que não tinha condições de cuidar dos seis filhos à época e, posteriormente, de mais cinco. Dos 11, quatro faleceram.

 

Aos 12 anos, Sandra morava com os tios e primos. Foi trabalhar na residência de um desembargador, como empregada doméstica, onde atuou por 14 anos ininterruptos, sem receber um centavo. “Eu tinha vida de escrava. Era em troca de comida, de um teto para morar e das roupas velhas da filha”, conta Sandra que trabalhava das 8 da manhã até as 3 da madrugada.

 

Sozinha, sem incentivo, mas com muita inteligência e empatia, fundou o projeto social Casa Mãe Mulher, que atende familiares de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas na unidade corretiva de Belford Roxo/RJ e pertence ao Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), órgão estadual que acolhe adolescentes e jovens até 18 anos.

 

Ela trabalhou no Centro de Atendimento Integrado, uma das unidades do Degase, durante 7 anos. Foi quando sentiu na alma o sofrimento das mulheres que visitavam os familiares. “Aquelas mulheres debaixo de sol escaldante, passando mal de fome, com machucados pelo corpo, passando todo tipo de necessidade”. Sandra queria ajudar e fundou, em 2011, a Casa Mãe Mulher. Era uma modesta barraca, na frente da unidade, para oferecer às mulheres um local para sentarem, sombra, café, banheiro, comida, apoio emocional e prático.

 

“A circunstância é triste, mas aproxima as mães de seus filhos, muitas delas só conversam com o filho quando ele vai parar ali”, define Sandra. A ONG fundada por ela ajuda 100 famílias e não conta com doadores fixos. Por isso, está sempre em busca de doações. Há dez voluntários.

 


Sandra Santos nunca desanimou. Ao agarrar-se nos livros e ensinamentos, com o apoio das professoras da escola, deu um passo gigantesco. Formou-se nas faculdades de Teologia e Serviço Social, com próprios recursos, e em dois anos, deve graduar-se em Psicanálise. Ela pretende fazer pós-graduação para se especializar em comunidades e direitos humanos e luta para tirar o CNPJ da Casa Mãe Mulher, a fim de que funcione com capacitação, alfabetização, curso de culinária e etc.

 

“Quando trabalhava na casa de família, eu sonhava em morar no Leblon e ainda sonho, nem que seja velhinha de bengala. Sonhar é permitido, né? E a gente corre para realizar”, ensina Sandra que supera dificuldades inimagináveis, deixando um legado extraordinário aos filhos, à família e à sociedade. Vejam a história: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/08/08/sandra-santos-fundadora-do-projeto-social-casa-mae-mulher.htm

 

(Foto: Divulgação/Casa Mãe Mulher)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo


quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Mogi 461 Anos

 

#SalveMogiDasCruzes #Mogi461Anos – 1º de setembro marca o aniversário do Município de Mogi das Cruzes/SP, fundado por Gaspar Vaz em 1º de setembro de 1560. Hoje é dia de parabenizar nossa Cidade, soprando 461 velas! 

 

Nos bancos escolares, aprendemos que Mogi se origina do tupi-guarani “rio das cobras”, em referência ao lendário Rio Tietê. Quando nos referimos às nossas raízes, o sentimento de emoção ganha uma intensidade colossal. É o caso de Mogi das Cruzes, onde nasci, cresci, constituí família, resido com alegria, tranquilidade e, acima de tudo, com muita gratidão. Mogi tem tudo a ver com a nossa família Abe, visto que, em 1928, a generosa população acolheu vovô, vovó, papai e demais familiares que cá vieram como imigrantes. Igualmente fez, após alguns anos, com a família Daizen da minha querida mamãe.   

 

Terra fértil, clima exuberante e recurso hídrico abundante lastrearam o sucesso da nossa lavoura, especializada em verduras, legumes, tubérculos, bulbos e frutas. Aliás, até hoje, Mogi das Cruzes é considerado o maior Cinturão Verde do Brasil.

 

Portanto, neste feriado municipal, louvamos a Deus por esta cidade fantástica! Situada no Alto Tietê, a 50 quilômetros da capital paulista, entre as Serras do Mar e da Mantiqueira, cortada pelo lendário Rio Tietê, Mogi das Cruzes tem 450.785 habitantes (IBGE/2020). Ocupa o majestoso 26º lugar no Índice de Cidades Empreendedoras de 2021, divulgado pela Escola Nacional de Administração Pública, vinculada ao Ministério da Economia, com destaque para as áreas de Ambiente Regulatório, Infraestrutura, Mercado, Inovação, Capital Humano, Cultura Empreendedora e Acesso fácil à Cidade de São Paulo, como também ao Rio de Janeiro, e perto dos portos marítimos de Santos e São Sebastião. São ingredientes fundamentais para o desenvolvimento do Município, com boa empregabilidade, aumento de renda e qualidade de vida da sua população.

 

Com muita emoção, gratidão e amor, convido para um sonoro viva a “minha Mogi querida”! E rendo todas as homenagens à nossa Cidade e ao povo mogiano, parafraseando trecho do Hino de Mogi das Cruzes (letra: Raulindo Paiva e melodia: Raulindo Paiva Júnior):

 

“Do trabalho, teu povo é amante

Braços fortes, coragem imorredoura

Te fundiram, nesta gigante

Nesta terra tão encantadora...”

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo