#PesoDoMaterialEscolar – Todo início de ano, além de
pagar uma série de contas, como IPTU e IPVA, casais com filhos nas escolas têm
as despesas multiplicadas por conta de material escolar e uniformes. Neste
começo de 2025, notícias destacam que os gastos com material escolar subiram
43,7% e afetam o orçamento de 85% das famílias, atingindo principalmente as
classes sociais B e C. Essa pesquisa inédita foi realizada pelo Instituto
Locomotiva e QuestionPro. Aponta que o total das despesas foi de R$ 49,3
bilhões, representando um aumento de R$ 15 bilhões em comparação com o ano
anterior.
Realizada entre os dias 2 e 4 de dezembro último, a
pesquisa revela que a maioria das famílias brasileiras, com alunos da rede
pública e da privada, se prepararam para as compras do ano letivo de 2025,
referentes aos materiais escolares, livros didáticos e uniformes. A classe B
desembolsou R$ 20,3 bilhões e a classe C, R$17,3 bilhões. Regionalmente, o
Sudeste concentra 46% dos gastos nacionais, com R$ 23,2 bilhões, seguida do
Nordeste, com R$ 13,8 bilhões. 35% das famílias optaram pelo parcelamento, com
destaque para a classe C, que atingiu 39%, e pagamento à vista, 39%. Dos
entrevistados, 65% decidiram pagar à vista, com evidência para as classes A e B:
71%.
Renato Meirelles, presidente do Instituto
Locomotiva, afirma que esses gastos refletem a preocupação dos pais em investir
na educação dos filhos, principalmente, num cenário pós-pandemia, onde a
inflação e o poder de compra impactaram enormemente o orçamento familiar.
A Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores
de Material Escolar (ABFIAE) credita o aumento de preços ao custo de produção,
frete marítimo e ao câmbio elevado, que resultaram na elevação de 5% a 9% nos
preços dos produtos. A entidade defende a criação de programas públicos para
ajudar na aquisição de materiais, como o Programa Material Escolar,
adotado no Distrito Federal e nas cidades de São Paulo e Foz do Iguaçu. Sugere
ainda a redução de impostos sobre itens da lista escolar que, se aprovada, pode
representar até 50% de diminuição no valor final de alguns artigos escolares.
Diante desses fatos, é fundamental que o governo
federal adote as medidas preconizadas para o bem da educação, que é o maior
patrimônio de ordem humana e societária. #IncentivoÀEducação
Junji Abe, produtor e líder
rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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