sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Emoção e gratidão!

 


#EncontroDeAmigos – Amigas e amigos, com muita alegria, como ocorre anualmente, realizamos um Encontro de Amigos. Tempo de confraternização e celebração do meu aniversário de 84 anos, em 15 de dezembro. Curtimos um saboroso almoço no Restaurante Shibata, localizado na área do Assaí, no Mogilar, em Mogi das Cruzes/SP.

 

Não é minha intenção fazer propaganda do Shibata, mas reconheço que o self-service do restaurante é de 1ª categoria, com pratos saborosos para todos os gostos, além de uma atenção carinhosa de todos os funcionários. De toda forma, se o grupo Shibata tomar conhecimento dessa promoção, espero que, em outra oportunidade, nos proporcione um formidável desconto! Kkkkkkkkk

 




Além da máxima alegria, nosso encontro, entre beijos e abraços, serviu para colocar a conversa em dia, com muitas novidades, uma imensidão de fofocas e, fundamentalmente, um aprendizado de vida. Independentemente da idade de cada um, estes momentos espantam a solidão e acalentam o coração.

 

Em todos os encontros, costumo falar da importância das mulheres em nossa sociedade. Desta vez, a referência feminina foi abordada com muita relevância porque, pela primeira vez na história política mogiana, elegemos uma mulher como prefeita.

 

Os comentários foram unânimes na certeza de que a preparadíssima Mara Bertaiolli, que ganhou no 1º Turno, fará uma administração de sucesso ao lado do vice Téo Cusatis, ouvindo sempre o povo e priorizando o social, com uma equipe de identidade mogiana, competente e harmônica.      

 





Para pessoas como eu, da Melhor Idade, encontros como este valem ouro! Aprendemos muita coisa importante e as apimentadas piadas geram risos e mais risos, que solidificam uma vida mais saudável.

 


Nesta oportunidade, agradeço aos amigos internautas que interagem comigo, lendo meus humildes artigos no Facebook, Instagram, X, site e blog! Informo-lhes que farei uma pausa, retomando as postagens na 2ª quinzena de janeiro. A todos vocês, o meu muito obrigado!

 


Ao ensejo, com muita emoção e gratidão, desejo a cada um de vocês, amigos do circuito real e virtual, um Felicíssimo Natal, Boas Festas e Um Ano Novo repleto de saúde, harmonia, esperança, realizações, fé, amor e felicidades. Deus lhe Pague! #EmoçãoEGratidão

 


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Risco de colapso

 

(Foto: Philip FONG/AFP)

#CidadeDosBonecos – Deparei-me com uma notícia extremamente curiosa: “Cidade no Japão tem apenas uma criança e compensa vazio com bonecos”. O fato ocorre na cidade japonesa de Ichinono, a 60 quilômetros de Osaka, grande metrópole do oeste do Japão. A situação é parecida em outras 20 mil cidades, onde a maioria da população tem 60 anos ou mais, conforme dados do governo. Em dezenas de países de continentes como o europeu e asiático, há centenas de municípios praticamente desabitados.

 

No Japão, antes da guerra, as pequenas cidades tinham uma impressionante força econômica no cultivo do arroz e destilação de saquê (bebida alcoólica gerada do arroz), que entusiasmavam a população ativa, notadamente os jovens. Após a derrota na Segunda Guerra Mundial, o “modus vivendi” dos japoneses sofreu profunda transformação, com uma fortíssima industrialização. Isso sombreou as atividades rurais, motivando a saída dos jovens para grandes cidades em busca de um futuro mais condizente, além do controle natural de natalidade.

 

Em 2023, pela primeira vez em mais de um século, o número de bebês nascidos no Japão ficou abaixo de 800 mil, segundo estimativas oficiais. Na década de 1970, nasciam mais de 2 milhões de bebês por ano. O governo apresentou plano nacional propondo aliviar a dívida estudantil para quem tiver filhos e outras propostas, como subsídios financeiros para que casais de jovens voltem a habitar as cidades onde vivem somente idosos.

 

O governo japonês sabe que é difícil sustentar a economia quando parte significativa da população se aposenta, sem sucessor em idade ativa, visto que os serviços essenciais de saúde e o sistema previdenciário entrarão em colapso total.

 

Para compensar o ambiente vazio, Ichinono decorou suas ruas com bonecos em tamanho real para recriar a sensação de movimentação infantil. Alguns estão em balanços, outros empurram carrinhos carregados de lenha ou trazem sorrisos sinistros aos olhares de visitantes. “Os bonecos provavelmente são em maior número do que nós”, brinca Hisayo Yamazaki, viúva de 88 anos.

 

Sinto preocupação com o nosso Brasil, onde a queda demográfica tem sido cada vez mais significativa. Se países superdesenvolvidos, como Japão, Alemanha, Suíça e Inglaterra, entre outros, sofrem com a redução demográfica, imagine o nosso País enfrentando essa situação de desequilíbrio. Será deveras difícil! #RiscoDeColapso


Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Triste trilha

 

#RumosDeGuarujá – Neste inigualável Brasil, temos cidades que são referência mundial, como a do Rio de Janeiro, retratada em  “Cidade Maravilhosa”, de André Filho: “Cidade maravilhosa – Cidade de encantos mil – Cidade maravilhosa – Coração do meu Brasil”. Traduz um pouco do orgulho, admiração e paixão de brasileiros e estrangeiros.

 

Porém, nas últimas décadas, a bandidagem tomou conta do Rio, com organizações criminosas e milícias que geram assaltos e assassinatos cada vez mais ousados. Lamentavelmente, a violência acua os moradores e espanta os turistas. É triste ver que na mesma direção caminha a cidade de Guarujá, conhecida como Pérola do Atlântico, no litoral paulista. É orgulho dos paulistas e local invejável para o turismo.

 

(Foto: Reprodução/Internet)

Guarujá fica na Ilha de Santo Amaro e consta que foi visitada, pela 1ª vez, em 22 de janeiro de 1502 pelos exploradores portugueses André Gonçalves, Américo Vespúcio e suas armadas. Em 1832, por decreto imperial, passou à condição de Vila. Em 1893, foi promovida à Vila Balneária de Guarujá. Em 30 de junho de 1934, recebeu o título de Estância Balneária e, em 1947, passou a ser considerada município. Finalmente, na década de 1970, foi reconhecida internacionalmente com o título de Pérola do Atlântico, em razão da sua exuberante natureza espalhada pelas 27 praias.

 

Com população de 287.634 habitantes (censo do IBGE de 2023) e lindas praias, Guarujá teve o desenvolvimento econômico lastreado por grandes investimentos no setor portuário, náutico, hoteleiro, empresarial, imobiliário, de comércio e serviços. Nos últimos anos, o cenário se inverteu fortemente, com a instalação da organização criminosa PCC – Primeiro Comando da Capital (surgido no sistema prisional paulista, em 1993) no município, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

 

Após o assassinato do policial Patrick Bastos Reis (30), em 2023, pelo PCC, a cidade viveu um banho de sangue.  A Polícia Militar matou 16 bandidos e prendeu 10, incluindo Ericson David da Silva, suposto assassino do policial. Guarujá perdeu a vocação de receber turistas que, cada vez mais, se afastam da cidade, com receio de organizações criminosas e também com o aparecimento de milícias tomando conta dos espaços, da mesma forma como ocorreu no Rio.

 

A violência é um problema estrutural da nossa sociedade, que gera pânico na população, perdas financeiras para o País e que reduz a qualidade de vida do povo. Está relacionada à falência e corrupção das instituições públicas, principalmente na educação e na segurança, incluindo-se também as falhas do Judiciário que não consegue manter um sistema rígido de punição aos crimes violentos, além da omissão dos poderes executivo e legislativo que não agem em benefício da sociedade, principalmente na redução da gigantesca desigualdade social. #TristeTrilha

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Consciência e ação

 

#ChuvasNoDeserto – O aquecimento global vem provocando catástrofes climáticas no mundo inteiro, com prejuízos incalculáveis e, acima de tudo, com milhares de vítimas. São chuvas intensas e longas, como as do Rio Grande do Sul, estiagens jamais vistas na região Amazônica e, recentemente, o Furação Milton que levou destruição e mortes à Flórida/EUA, entre outros.

 

Há acontecimentos surpreendentes como as chuvas que inundaram diversas áreas do deserto de Saara, fenômeno que não ocorria há quase 50 anos, deixando rios de água em meio às palmeiras e dunas de areia. Sempre ouvimos que nunca chove no deserto de Saara, o maior do mundo, com temperaturas altíssimas, que chegam aos 50º, e noites muito frias, sendo quase inabitável.

 

O deserto de Saara é considerado um dos lugares mais áridos do mundo e dificilmente alguém imaginaria a região recebendo chuvas intensas num espaço de tempo tão reduzido. A responsabilidade cabe aos seres humanos que ao longo dos séculos vêm agredindo de forma sistemática a natureza, utilizando sem parar os combustíveis fosseis, como petróleo e carvão, desmatando sem dó e fazendo queimadas sem punições.

 

Com estudos meteorológicos, a Nasa indica há tempos que esses fenômenos estão associados às mudanças climáticas, advindas do aquecimento global. Análise publicada em agosto pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas, mostra que ventos fortes e constantes vindos do sudeste do planeta, somados à anomalia na temperatura dos oceanos, contribuíram para a chuva no Saara e têm conexão com a seca na Amazônia. “Com o Oceano Atlântico Norte mais quente, ventos alísios (constantes) de sudeste têm mantido a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) muito afastada da Amazônia, inibindo as chuvas e, na contramão, beneficiando o Saara”, diz o relatório.

 

(Reprodução/CM-TV)

Segundo o Lapis, esse é apenas um dos impactos indiretos da ZCIT. A Amazônia vive uma das piores estiagens da história, ocasionando acentuada baixa dos níveis dos rios, que afeta todos os habitantes da região, prejudicando o deslocamento das populações ribeirinhas, o abastecimento de água potável, de alimentos e demais suprimentos essenciais, além das gigantescas queimadas sem fim.

 

O pessimismo toma conta da população, com sentimento de causa perdida, sem volta e irreversível. Porém, como diz o provérbio, “a esperança é a última que morre”. Não podemos nos render diante da catástrofe mundial. Portanto, autoridades, lideranças e sociedade, todos unidos, vamos reverter essa situação. Antes tarde do que nunca! #ConsciênciaEAção

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo