#ComerBem – “Qual a refeição é a campeã de
importância: café da manhã, almoço ou jantar?” A pergunta intitula matéria da
coluna VivaBem, da Uol. No ritmo de vida que a sociedade leva, tudo é questão
de prioridade: o que fazer, o que comer e o que deixar de lado. Essa dúvida,
transportada para o assunto alimentação, gera o dilema sobre o mais importante.
Geralmente, o almoço é apontado como o mais relevante, com a maior diversidade
de nutrientes.
- A nutricionista Amanda Mota, da Faculdade
Anhanguera, de São Luis, afirma que o café da manhã significa o “start
metabólico”. A 1ª refeição do dia tem a responsabilidade nobre de quebrar o
jejum noturno, de 8 a 12 horas. É o momento em que o corpo necessita de energia
rápida e o cérebro pede glicose para iniciar a funcionar corretamente. O café
da manhã correto repõe as reservas de glicose nos músculos para espantar o
cansaço, gerando mais disposição, auxiliando a concentração e como controlador
do apetite ao longo do dia. Portanto, ignorar a importância do café da manhã é
um tremendo erro, principalmente para crianças e jovens.
- O nutricionista Ricardo Zilli reforça que o
almoço é considerado o protagonista da mesa, visto que no meio do dia a
atividade física e mental se destacam, necessitando de mais proteínas, fibras,
carboidratos, vitaminas e sais minerais para fazer o organismo funcionar a
pleno vapor. Um almoço equilibrado ajuda na mantença de energia estável até a
noite, desestimulando a necessidade de lanches pesados à tarde. Diminuir a
relevância do almoço gera fadiga excessiva, irritabilidade, queda de desempenho
e tende a aumentar a fome no fim da tarde, podendo gerar episódios de compulsão
alimentar.
- O nutricionista Ítalo Bismarck Magalhães Brasil
esclarece que o jantar fecha o ciclo alimentar do dia. À medida que chega a
noite, o metabolismo desacelera naturalmente, preparando o corpo para o
descanso. Comer demais nas horas finais do dia dificulta a digestão,
prejudicando o sono e pode contribuir para o aumento de peso. Recomenda-se uma
refeição balanceada, com menos calorias e de fácil digestão, que possa
contribuir uma noite sem desconfortos, preparando o organismo para o dia
seguinte.
- Já a necessidade de lanches intermediários
depende do estilo de vida, objetivos e metabolismo das pessoas. Frutas,
castanhas, iogurte natural ou pequenos sanduíches integrais podem ser grandes
aliados, como no caso de atletas para proteger a massa muscular, para as
gestantes evitarem enjoos e para manter a glicemia em diabéticos. Caso
contrário, devem ser abolidos.
Os nutricionistas consideram que não há uma
refeição campeã em importância. O importante é o todo, diante da relevância
estratégica que cada uma possui para o equilíbrio do corpo e da mente.
Aproveito para relembrar uma recomendação da minha saudosa mãe Fumica, que
pratico até hoje: “coma somente 80% dos 100% que acha que precisa”. São dicas
superimportantes para uma vida mais longa e saudável. #DicasImportantes
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo

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