#FlorestaAmazônica – Pesquisas do
Painel Científico para a Amazônia (SPA – sigla em inglês) e Revista Científica
Nature, divulgadas no dia 15 pela Reuters
e UOL, dão a real visão do atual
estado de inanição da floresta amazônica, em razão de avanços ilimitados de
desmatamentos e queimadas ocasionados pelo homem.
Se não houver rigorosa determinação
dos governos do Brasil, Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname e
Guiana Francesa, por onde se estende a Floresta Amazônica, a maior reserva
tropical do mundo com 5,5 milhões de Km² de extensão, caminharemos rumo à
extinção da vida no planeta.
Produzido por 200 cientistas do mundo
inteiro, o relatório demonstra que mais de 8 mil espécies de plantas endêmicas
e 2,3 mil de animais correm risco de extinção, devido ao assombroso índice de
35% de desmatamentos e queimadas ocorridos na Floresta Amazônica, notadamente
nos dois últimos anos, atingindo em grande parcela o território brasileiro. É a
avaliação mais recente e detalhada do estado da floresta, deixando claro o
papel vital da Amazônia para o clima mundial e o profundo risco que a atinge.
O relatório mostra que é crucial reduzir
o desmatamento e a degradação da Amazônia a zero em menos de uma década, o que
implica tarefa conjunta para o imediato reflorestamento das áreas destruídas. A
Floresta Amazônica é a trincheira contra mudanças climáticas por causa do
carbono que absorve e armazena. O solo e a vegetação da Amazônia guardam 200
bilhões de toneladas de carbono, mais de cinco vezes de todas as mortais emissões
anuais de dióxido de carbono (CO2) do mundo.
“A ciência mostra que os humanos
enfrentam riscos potencialmente irreversíveis e catastróficos devido às
múltiplas crises, como as mudanças climáticas e o declínio da biodiversidade. O
destino da Amazônia é central à solução das crises globais”, ensina a Profª Mercedes
Bustamante, da Universidade Federal de Brasília.
Atualmente, a Floresta Amazônica
emite mais carbono do que absorve, como apontam estudos dos pesquisadores,
coordenados pelas cientistas do Laboratório de Gases de Estufa do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Luciana Gatti e Raiane Neves. Segundo a
descoberta, o papel da Amazônia como gigantesco “reservatório de carbono” está
ameaçado e cada vez mais impactando o clima ao redor do mundo.
“Reservatório de carbono” significa
que a floresta é capaz de absorver enorme quantidade de CO2, o que ajuda a
manter o clima mais ameno na Terra. As graves mudanças no ambiente derivam da
interferência humana, por meio de desmatamentos e queimadas, principalmente nas
áreas correspondentes aos estados do Pará e Mato Grosso, onde há grande
retirada de árvores por madeireiros ilegais.
Ambos os estudos pregam o urgente fim
do desmatamento e das queimadas, como solução para reversão da emissão mortal
de dióxido de carbono, pela absorção, e o consequente alívio da situação
climática do globo terrestre.
Como brasileiros responsáveis e
defensores intransigentes do meio ambiente, humanitária e patrioticamente,
temos de combater todos os males que imprudentes seres humanos, acobertados ou
ignorados por maus gestores públicos, praticam contra a natureza. A vida é a
maior riqueza proporcionada por Deus! #VerdePelaVida
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
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