Apesar de não ser feriado,
22 de abril, data do Descobrimento do Brasil merece ser lembrada e comemorada.
Aliás, pela sua relevância histórica, é um dever cívico e faz parte do conteúdo
curricular das escolas. Cerca de 1,5 mil portugueses chegaram ao Brasil em suas
13 caravelas, sob o comando de Pedro Álvares Cabral. Em 22 de abril de 1500,
avistaram o Monte Pascoal, situado no atual Estado da Bahia. Estava consagrado o
Dia do Descobrimento do Brasil.
Como a história é de conhecimento
geral, peço-lhes permissão para fazer a abordagem sobre a gratidão e o amor que
temos por esta Nação fantástica em todos os sentidos.
Sem diminuir esses nobres sentimentos
de quem quer que seja, nós, brasileiros descendentes de imigrantes japoneses, italianos,
espanhóis, alemães, árabes e chineses, entre outros, mais do que ninguém
devemos adoração eterna a esta Nação! Pertence ao povo que abraçou fraternal e
humanitariamente nossos ancestrais imigrantes.
Traduzo esse sentimento com a recomendação
que meu avô, Tokuji Abe, repetia constantemente durante o jantar, com a família
reunida à mesa: “Amar este País, de todo o coração, ajudar o povo em tudo o que
for possível e fazer mais pelo Brasil que os próprios brasileiros”. Mais do que
palavras na mente da criança que fui, são princípios e ensinamentos gravados na
minha alma, que me fazem respeitar e amar infinitamente este povo e este País.
Ao ouvirmos o Hino Nacional, um dos
símbolos nacionais, além da emoção, fazemos a reflexão que nos leva ao êxtase,
pela música e pela letra. Conduz a alma para o quanto devemos agradecer a
Pátria amada e idolatrada, Brasil.
Do início ao fim, o Hino Nacional
Brasileiro é irretocável! Registro algumas estrofes:
“Gigante pela própria natureza. És
belo, és forte, impávido colosso! E o teu futuro espelha essa grandeza”.
“Do que a terra, mais garrida. Teus
risonhos, lindos campos, têm mais flores. Nossos bosques têm mais vida. Nossa
vida no teu seio, mais amores”.
“Mas, se ergues da justiça a clava
forte. Verás que um filho teu não foge à luta. Nem teme, quem te adora, a própria
morte”.
“Terra adorada! Entre outras mil. És
tu, Brasil. Ó, Pátria amada! Dos filhos deste solo, és mãe gentil. Pátria amada,
Brasil!
Como foram felizes o compositor
Francisco Manuel da Silva, com a música, e o autor da letra, Joaquim Osório
Duque Estrada! A eles, nossa eterna gratidão, admiração e reconhecimento!
Com humildade, conclamo todos os
brasileiros, de nascimento e de coração, a trabalharmos intensamente em
benefício desta inigualável Nação. É a única no mundo que proporciona tantos
benefícios, advindos da natureza e da bondade da sua gente. Viva 22 de abril,
Dia do Descobrimento do Brasil! #AmorEGratidão
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
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