Com muita humildade e privilégio, sou cristão católico mas, conscientemente,
sinto que deixo a desejar. Mesmo assim, falo desta Sexta-Feira Santa,
considerada feriado nacional por lei federal (nº 9.093, de 12 de setembro de
1995). Evidente que nós, cristãos, jamais podemos encará-la como dia de lazer
ou de descanso.
A Sexta-Feira Santa rememora o significado do dia em que Jesus Cristo foi
crucificado. Também é chamada de Sexta-Feira da Paixão que, em latim, quer
dizer sofrimento. O sacrifício do Nosso Senhor deve inspirar uma profunda
reflexão das nossas condutas diante de nós mesmos, da nossa família, amigos e
sociedade. Isto vai muito além de penitências, como jejum e abstinência de
carne ou qualquer prazer material. Jamais, em momento algum, podemos nos esquecer
que Jesus Cristo se doou em sacrifício por todos nós, em prol da humanidade.
Momento antes da crucificação, o Filho de Deus perdoou os seus algozes, nos ensinando
o quanto o perdão é divino.
Jesus Cristo enfrentou o Calvário e morreu fisicamente na Sexta-Feira Santa.
Assim, o tríduo pascal tem início na noite de Quinta-Feira Santa e termina no
Domingo de Páscoa, quando se comemora a Ressurreição de Jesus Cristo.
Presente em todos os lugares em tempo integral, Jesus nos ensina a magnitude do perdão, respeito, solidariedade, humildade, paz, caridade, altruísmo, bondade, desapego, compaixão, devoção e amor, entre tantas virtudes que precisamos incorporar em nossa jornada. Paralelamente, nos instrui a rechaçar atitudes e palavras contrárias aos Seus ensinamentos: ganância, egoísmo, desumanidade, crueldade, ódio, indiferença, desavença, omissão, inveja, arrogância, vingança e materialismo, dentre outras.
Com este modesto texto, faço sinceros votos para que a figura do Filho de Deus nos
oriente, em todos os momentos para combatermos o mal e praticarmos o bem com
humildade, sem esperar qualquer reconhecimento, mas com a alma cheia de
gratidão, em prol dos mais necessitados, das nossas famílias, do amigos, da sociedade
e de todo o planeta. Como fez Jesus Cristo.
Encerro pedindo aos governantes que cumpram seus deveres, proporcionando maciça imunização à população! Aos
negacionistas, aos promotores e participantes de festas e aglomerações ilegais,
peço que se sensibilizem e recuem neste momento dramático, em que uma pessoa
morre a cada 36 segundos no Brasil, vítima da Covid-19. Mais do que nunca, é
tempo de altruísmo e espírito humanitário para honrar a memória Daquele que deu
a vida por nós e, apesar de todas as nossas imperfeições, segue nos acolhendo,
orientando e amando! #VivaJesusCristo #AmorDoFilhoDeDeus
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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