#IndependênciaDoBrasil
– Com a brasilidade à flor da pele, destaco que o Príncipe Regente Dom
Pedro, filho de Dom João VI, rei de Portugal, vivendo no Brasil desde criança,
aprendeu a amar esta terra. Com amigos leais, liderados por José Bonifácio de
Andrade e Silva, proclamou em 7 de setembro de 1822, a esperada libertação do
Brasil que, desde o descobrimento em 22 de abril de 1500, era considerado
colônia de Portugal. Foi um ato heroico, lastreado na união de lideranças e do povo,
para a conquista da emancipação. O sucesso da independência foi a união geral.
De alguns anos para cá, o Brasil está
politicamente dividido. A maior demonstração dessa desunião são as
manifestações que deverão ocupar as principais cidades brasileiras hoje, 7 de
setembro de 2021. Vejam onde chegamos. Em São Paulo, com decisão judicial, na
Avenida Paulista (entre a Praça dos Ciclistas e a Av. Brigadeiro Luís Antônio),
das 11 às 18 horas, ocorrerão movimentos dos grupos favoráveis ao presidente
Bolsonaro. Já os grupos contrários ao presidente realizarão seus protestos no
Vale do Anhangabaú, das 14 às 17 horas.
Como medida preventiva, a Polícia
Militar acompanhará as manifestações e fará revistas no público para detectar porte
de armas, fogos de artifício, drones e quaisquer outros instrumentos que possam
causar violência às pessoas.
As manifestações fazem parte do
regime democrático, porém, com total obediência às disposições constitucionais.
Contudo, nesta crise sem precedentes, com pandemia, desemprego, empresas fechadas,
alta desenfreada nos custos de vida, economia no abismo, milhões abaixo da linha
de pobreza, etc. pergunto: embora legítimos, movimentos divididos neste 7 de
setembro, data histórica e mais importante do Brasil, vão ajudar o Brasil e o
nosso povo?
Creio que não. Em geral, por trás dos
protestos, estão camuflados interesses mesquinhos, de ordem político-eleitoral,
de pseudo-líderes, visando apenas seus apetites pessoais ou grupais sobre as
eleições gerais de 2022. Tomara que a minha observação esteja errada!
Espero que as manifestações transcorram
civilizadamente e, se possível, apesar de polarizadas, as duas vertentes
busquem a convergência para que, no frigir dos ovos, os objetivos traçados
sejam canalizados em prol do povo e do País.
Insisto nos sábios ditos populares: “Em
casa que falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão (é a situação em que
vivemos)”. Porém, podemos revertê-la, porque “A união faz a força”. Precisamos
aprender ou reaprender com as abelhas, que cumprem rigorosamente o princípio da
convergência, alicerçado em união, com harmonia, solidariedade, paz e amor numa
única direção, objetivando a defesa da colmeia e a continuidade das gerações,
num eterno trabalho sincronizado, comandado pela rainha mãe. #LiçãoDasAbelhas
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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