#AForçaDosPequenos – Há décadas, o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e outras
instituições já apontavam que as micro e pequenas empresas eram responsáveis por
70% da empregabilidade no Brasil. Com a pandemia, gerando isolamento social e
instabilidade econômica, houve maciço fechamento de empresas com esse perfil, assim
como a redução parcial de atividades de muitas sobreviventes. Este fato, somado
à realidade dos demais setores econômicos, fez o País chegar a mais de 15 milhões
de desempregados.
Contudo, a força do empreendedorismo vem,
gradativamente, mudando a situação, à medida em que avança a imunização contra
a Covid-19 e suas variantes. A recente
Páscoa já deu demonstração inequívoca da retomada de atividades das micro e
pequenas empresas, ao lado de outras datas comemorativas, como o Dia das Mães.
Figuram na série de dados positivos
no Brasil a alta nas vendas do varejo, o aumento no preço das commodities e a liberação do FGTS. O panorama
levou o Fundo Monetário Internacional a realinhar as previsões do nosso Produto
Interno Bruto (PIB) deste ano, indicando crescimento 0,8% contra os 0,3%
projetados anteriormente.
Mais um alento. Baseado em dados do
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), registrados pelo
Ministério da Economia, o Sebrae aponta que em 2021 houve um incremento de 57%
na abertura de novos negócios no segmento de micros e pequenos, em relação a
2020. Significa a abertura de 2.397 novos pequenos empreendimentos contra os 1.526
do período anterior.
Em cada cidade, a veia do
empreendedorismo se faz presente, impulsionando os novos negócios com um
cenário extremamente positivo, o aumento de renda, queda do desemprego e
situação social com visível melhora.
Portanto, baseados em informações
oficiais, reais e positivas, vamos dar um crédito a nós mesmos. “Sacode a
poeira e dá volta por cima”, como diz a canção do saudoso compositor Paulo
Emílio Vanzolini. Afinal, somos muito criativos e resilientes!
Caso tenhamos um governo que não nos
atrapalhe, a sociedade civil se responsabiliza pelo desenvolvimento sustentável
do País, com o apoio de instituições que qualificam os pequenos empreendedores,
como o Sebrae, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), entre outras. Agora, se o governo
ajudar com a reforma tributária para diminuir o peso e a quantidade de impostos,
aí, minha gente, sai de baixo! Ninguém segura este Brasil! #VamosComFé
(Foto: Elle Hughes/Pexels)
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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