#CombustíveisFósseis – Cientistas afirmam
que o mundo precisa reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa
nesta década (2030) e chegar a emissões líquidas zero até meados do século
(2050) para haver qualquer chance de conter o aquecimento global em um nível
que evite uma catástrofe.
Para chegar às emissões líquidas zero
em 2050, é preciso ter de fato um setor de energia com zero carbono uma década
antes. Assim, segundo a pesquisadora Christine Shearer, o mundo não deveria
usar carvão depois de 2040.
A maior parte da demanda mundial de
energia (cerca de 75%) é suprida por meio do uso de combustíveis fósseis:
petróleo e seus derivados, carvão mineral e o gás natural, todos formados pela
decomposição de organismos animais e vegetais durante milhares de anos, em
camadas profundas do solo ou do fundo do mar.
O uso de combustíveis fósseis começou
em meados do século 18, com o advento da Revolução Industrial. A queima do
carvão mineral produzia o vapor que movimentava máquinas, locomotivas e navios.
Na atualidade, o petróleo é o combustível fóssil de maior uso. Vira gasolina,
óleo diesel, querosene e gás GLP, além de ser usado na produção de plásticos e
borrachas sintéticas. No Brasil, o petróleo e seus derivados correspondem a 37%
da oferta de energia primária, graças às hidrelétricas. Por serem formados por
compostos orgânicos, os combustíveis fósseis, quando queimados, liberam gás
carbônico que, passado do limite, é mortal aos seres vivos. Além do mais, são
finitos e não renováveis.
Existem fontes alternativas e
renováveis na geração de energia. São as fontes limpas, como hidrelétricas
(rios) solar (sol), eólica (vento), biomassa (uso de elementos orgânicos, como
restos de plantas e animais), ondomotriz (movimentação das ondas do mar) e
geotérmica (calor proveniente do interior da Terra). Na minha opinião, os avanços
são extremamente lentos. Vão contra as extraordinárias forças das cadeias
produtivas que movem a economia e a política de proteção aos combustíveis
fósseis, as indústrias petrolíferas e suas variantes, que dominam o mundo.
Em 1972, quando foi criado o Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), ocorreu a Conferência de
Estocolmo e, posteriormente, a Eco-92 ou Rio-92 e a Rio+20 (2012). Porém, a
destruição da natureza corre célere, comprometendo a política de diminuição de
combustíveis fósseis para conter o aumento do efeito estufa. Basta constatar a
lentidão no avanço de projetos mais consistentes para fabricação de veículos
elétricos.
Se possível, apoie ONGs como
GreenPeace, SOS Amazônia, Instituto Socioambiental (ISA), SOS Mata Atlântica,
Fundação Biodiversita e Instituto Akatu, entre outras, como objetivo de vida,
de sobrevivência, enfim, de interesse humanitário! Façamos, antes que seja
tarde demais! #EnergiaLimpa #AntesQueSejaTarde
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário