#FuturoDoTrabalho – Enquanto pais e
avós, estaremos sempre antenados por uma boa profissão aos filhos e netos. Sob
esse olhar, interessei-me pelo relatório “O Futuro do Trabalho”, com pesquisas
de opinião executiva, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), em parceria
com a Fundação Dom Cabral. Baseia-se em informações extraídas de dados
estatísticos fornecidos pela rede social Linkedln e pela plataforma de
tecnologia educacional Coursera, que abrangeram 803 empresas de todo o mundo.
- Existe a expectativa da criação de
69 milhões de empregos nos próximos cinco anos. Porém, os atuais 83 milhões de
postos poderão ser eliminados no mesmo período, por conta da digitalização e
automação. As áreas de tecnologia e economia verde são as que mais se destacam
na geração de empregos.
- Dez postos de trabalho com mais
geração de vagas: 01) Especialista em Inteligência Artificial (IA) e
aprendizagem de máquina, 02) Especialista em sustentabilidade, 03) Analista em
inteligência de negócios, 04) Analista de segurança da informação, 05)
Engenharia de fintechs, 06) Cientista e analista de dados, 07) Engenharia de
robótica, 08) Especialista em big data, 09) Operadores de equipamentos, e 10)
Especialista em transformação digital.
- Principais postos de trabalho que
devem desaparecer: 01) Caixas de bancos e funcionários relacionados, 02)
Funcionários dos Correios, 03) Caixas e cobradores, 04) Escriturários de
entrada de dados, 05) Secretários administrativos e executivos, 06) Assistentes
de registros de produtos e estoque, 07) Escriturários de contabilidade, 08)
Legisladores e oficiais judiciários, 09) Atendentes estatísticos, financeiros e
de seguros, e 10) vendedores em domicílio, ambulantes e trabalhadores
relacionados.
Na condição de cidadão habituado com
as mudanças a que a sociedade se submete, reforço o sentimento de que a
educação de qualidade é a única alternativa para as crianças e jovens virarem
adultos sem receio de enfrentar as transformações e com a certeza de estarem
seguros com uma boa profissão ou com um empreendimento relevante e competitivo.
Por outro lado, exerço a legítima e
ácida crítica aos agentes governamentais e políticos do nosso Brasil que,
notoriamente, empregam grande quantidade de apadrinhados, sem necessidade e sem
especialização. Só aumentam a máquina pública, o que redunda em gigantescas despesas
pagas com o suor da população, por meio dos impostos.
O quadro sobre o descobrimento de
terras virgens, séculos atrás, é a comprovação das transformações do nosso
mundo atual. #SobrevivenciaDasProfissoes
(Imagem: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-moderna.htm)
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
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