sexta-feira, 7 de julho de 2023

Sobrevivência das profissões

 

#FuturoDoTrabalho – Enquanto pais e avós, estaremos sempre antenados por uma boa profissão aos filhos e netos. Sob esse olhar, interessei-me pelo relatório “O Futuro do Trabalho”, com pesquisas de opinião executiva, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), em parceria com a Fundação Dom Cabral. Baseia-se em informações extraídas de dados estatísticos fornecidos pela rede social Linkedln e pela plataforma de tecnologia educacional Coursera, que abrangeram 803 empresas de todo o mundo.

 

- Existe a expectativa da criação de 69 milhões de empregos nos próximos cinco anos. Porém, os atuais 83 milhões de postos poderão ser eliminados no mesmo período, por conta da digitalização e automação. As áreas de tecnologia e economia verde são as que mais se destacam na geração de empregos.

 

- Dez postos de trabalho com mais geração de vagas: 01) Especialista em Inteligência Artificial (IA) e aprendizagem de máquina, 02) Especialista em sustentabilidade, 03) Analista em inteligência de negócios, 04) Analista de segurança da informação, 05) Engenharia de fintechs, 06) Cientista e analista de dados, 07) Engenharia de robótica, 08) Especialista em big data, 09) Operadores de equipamentos, e 10) Especialista em transformação digital.

 

- Principais postos de trabalho que devem desaparecer: 01) Caixas de bancos e funcionários relacionados, 02) Funcionários dos Correios, 03) Caixas e cobradores, 04) Escriturários de entrada de dados, 05) Secretários administrativos e executivos, 06) Assistentes de registros de produtos e estoque, 07) Escriturários de contabilidade, 08) Legisladores e oficiais judiciários, 09) Atendentes estatísticos, financeiros e de seguros, e 10) vendedores em domicílio, ambulantes e trabalhadores relacionados.

 

Na condição de cidadão habituado com as mudanças a que a sociedade se submete, reforço o sentimento de que a educação de qualidade é a única alternativa para as crianças e jovens virarem adultos sem receio de enfrentar as transformações e com a certeza de estarem seguros com uma boa profissão ou com um empreendimento relevante e competitivo.

 

Por outro lado, exerço a legítima e ácida crítica aos agentes governamentais e políticos do nosso Brasil que, notoriamente, empregam grande quantidade de apadrinhados, sem necessidade e sem especialização. Só aumentam a máquina pública, o que redunda em gigantescas despesas pagas com o suor da população, por meio dos impostos.

 

O quadro sobre o descobrimento de terras virgens, séculos atrás, é a comprovação das transformações do nosso mundo atual. #SobrevivenciaDasProfissoes

(Imagem: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-moderna.htm)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário