#ÓdioMata – Embora o tema seja recorrente, creio
que ações contra o ódio e preconceito de qualquer natureza não têm data nem
hora. O problema é real e cotidiano. Deve ser sempre analisado e discutido na
expectativa de que seja vencido. O governo da Bahia lançou uma campanha
impactante contra o ódio e preconceito no mês passado (7/10).
No vídeo, diversas formas de violência são
retratadas e narradas pelas próprias vítimas. A peça publicitária pede mais
respeito e aborda temas como machismo, racismo, homofobia, transfobia,
capacitismo e gordofobia. Muito bem-vinda e certeira, a iniciativa recebe comentários
extremamente positivos nas redes sociais.
Na introdução do vídeo, a legenda
mostra: “Só quem sente na pele sabe o que é ter que lidar com o ódio e o
preconceito todos os dias. Isso machuca, separa e pode até matar. Mas, quer
saber? Tá na hora de mudarmos essa realidade. Substituir o ódio e o preconceito
por mais amor e tolerância. Afinal, somos diferentes, mas todos iguais”.
No início do clipe, uma mulher
aparece na praia dizendo que “vão fazer piadinhas” quando ela tirar a canga,
por ser gorda. Na sequência, um homem negro aparece em uma loja e comenta que
será seguido por um segurança, por conta da sua cor de pele.
Numa outra parte do vídeo, aparecem duas mulheres se beijando. “Aquela mesa vai
comentar que esse beijo é um absurdo, só porque somos lésbicas”. Em seguida, um
homem em uma cadeira de rodas surge procurando trabalho, mas logo afirma sobre
o empregador: “Ele vai comentar que eu não tenho o perfil, mesmo tendo vaga na
empresa”. Logo depois, uma mulher surge em uma reunião só com homens, e conta o
que acontece muitas vezes: “Ele vai me interromper o tempo inteiro, só porque
eu sou mulher”.
Na parte conclusiva, o forte da campanha: uma mulher trans aparece na rua
e diz. “Eu vou ser assassinada ali na esquina, só porque eu sou trans”. Ao
fundo, uma pessoa joga uma pedra e o vídeo termina com algumas frases. “Todo preconceito
alimenta o ódio. O ódio mata!”
Gestores públicos, políticos, lideranças e população em geral devem seguir o
relevante exemplo do governo da Bahia, que escancara um dos piores males da
humanidade – ódio e preconceito. Os comentários sobre a campanha extrapolam os
níveis normais de satisfação. Os elogios aparecem maciçamente em reportagens
dos meios de comunicação.
De carona nessa proposta, vamos
rechaçar quaisquer sentimentos que fazem mal a nós mesmos e pregar o carinho, a
atenção, o respeito, a solidariedade e muito amor, amor e amor... #MaisAmorETolerância
Mais sobre a campanha baiana: https://bhaz.com.br/governo-bahia-lanca-campanha-forte-contra-odio-preconceito/#gref
(Imagem:
Reprodução/@govba/Instagram)
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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