#Finados – Hoje, 2 de novembro,
celebramos o Dia dos Finados ou Dia dos Mortos, uma tradição iniciada por volta
do século X em fortalecimento à lembrança dos falecidos. Penso que devemos
dedicar diariamente uma oração aos falecidos queridos. Não apenas no Dia dos
Finados, que é uma data especial para visitar os túmulos, levar flores, acender
velas, incenso e orar pelos saudosos, notadamente pais e avós.
Sou um privilegiado por manter meus
saudosos pais e avós em infinita lembrança, agasalhados em carinho, saudade,
emoção e gratidão. Meus ancestrais, imigrantes japoneses, desembarcaram no
Porto de Santos/SP, em 1928, e adotaram o Brasil integralmente. Deram-nos toda estrutura,
ética, moral, cívica, religiosa e profissional para nos transformarmos em cidadãos
responsáveis e úteis à sociedade e ao País.
Jamais esqueceremos palavras
fundamentais da língua japonesa, utilizadas na formação cultural do seu povo,
que meus avós e pais repetiam. E que, com certeza, alicerçaram a formação da
nossa personalidade e caráter: shimbô (resistência), gâman (suportar), trabalhador
(doryoku-sha), solidariedade (kiyoroku), responsabilidade (sekinin), patriotismo
(aikoku shin), avante (zenpô), amor aos pais (oya kôko), gratidão (kansha), amor
(aijô). Não eram simplesmente palavras ditas em vão. Tínhamos o compromisso de
entender a dimensão delas e aplicá-las em nosso dia a dia. Isto se tornou um
precioso e imprescindível legado.
Homenageando os falecidos do mundo
inteiro, compartilho fotos dos meus queridos e saudosos papai Izumi e mamãe
Fumica, ditian Tokuji e batian Makie, que, como anjos da guarda, continuam nos
protegendo, orientando, iluminando e abençoando rumo ao porto seguro. #SaudadesEGratidão
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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