#DireitosHumanos – Décadas atrás,
apareciam escancaradamente as discriminações racial e social. As demais ficavam
sombreadas e não despertavam conflitos coletivos. Porém, as transformações sofridas
pela sociedade trouxeram à baila outras formas de discriminação, causando
enormes ferimentos nas almas atingidas.
Discriminação, intolerância e
preconceito têm definições diferentes. Mas, as manifestações são similares e os
danos, idênticos. Diversas formas deles rondam a sociedade, gerando danos
psicológicos e morais irreparáveis. Racismo, xenofobia, homofobia, transfobia, sexismo,
misoginia (de gênero), aporofobia ou social (contra pobres), gordofobia,
lesbofobia, bifobia, aversões religiosa, cultural e linguística, entre outras, são
as causas.
Unidos e na mesma direção, precisamos rechaçar essa violência! É vital
denunciar quem pratica intolerância, discriminação ou preconceito, assim como
acolher e amparar as vítimas.
Para inibir atos dessa natureza, a
Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a “Declaração Universal dos
Direitos Humanos”, em 19 de dezembro de 1948, com uma série de considerações, dentre
elas:
“Considerando que o reconhecimento da
dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos
iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no
mundo”;
“Considerando que o desprezo e o
desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a
consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens
gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade, de viverem a salvo de
temor e da necessidade, foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano
comum”.
Ao todo, são 30 artigos de suma importância. Transcrevo o 7º, que entendo ser primordial:
“Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção
da lei. Todos têm direito à proteção igual contra qualquer discriminação que
viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação”.
Neste Dia Mundial de Zero Discriminação, vamos reforçar a luta contra quaisquer
desigualdades, mas, principalmente, as sociais, que anulam o direito a uma vida
plena e produtiva. Vamos exigir que os governos cumpram, junto com a sociedade,
os deveres que lhes cabem para acabar com toda forma de discriminação!
#ZeroDiscriminação #UniãoELuta
(Crédito da foto: UNAIDS)
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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