terça-feira, 1 de março de 2022

Zero Discriminação

 


#DireitosHumanos – Décadas atrás, apareciam escancaradamente as discriminações racial e social. As demais ficavam sombreadas e não despertavam conflitos coletivos. Porém, as transformações sofridas pela sociedade trouxeram à baila outras formas de discriminação, causando enormes ferimentos nas almas atingidas.

 

Discriminação, intolerância e preconceito têm definições diferentes. Mas, as manifestações são similares e os danos, idênticos. Diversas formas deles rondam a sociedade, gerando danos psicológicos e morais irreparáveis. Racismo, xenofobia, homofobia, transfobia, sexismo, misoginia (de gênero), aporofobia ou social (contra pobres), gordofobia, lesbofobia, bifobia, aversões religiosa, cultural e linguística, entre outras, são as causas.


Unidos e na mesma direção, precisamos rechaçar essa violência! É vital denunciar quem pratica intolerância, discriminação ou preconceito, assim como acolher e amparar as vítimas.

 

Para inibir atos dessa natureza, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, em 19 de dezembro de 1948, com uma série de considerações, dentre elas:

“Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”;

“Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade, de viverem a salvo de temor e da necessidade, foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum”.


Ao todo, são 30 artigos de suma importância. Transcrevo o 7º, que entendo ser primordial: “Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito à proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação”.


Neste Dia Mundial de Zero Discriminação, vamos reforçar a luta contra quaisquer desigualdades, mas, principalmente, as sociais, que anulam o direito a uma vida plena e produtiva. Vamos exigir que os governos cumpram, junto com a sociedade, os deveres que lhes cabem para acabar com toda forma de discriminação! #ZeroDiscriminação #UniãoELuta

 

(Crédito da foto: UNAIDS)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo


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