terça-feira, 6 de junho de 2023

Economia e sustentabilidade

 

#EnergiaSolar – Muitas vezes, compramos coisas desnecessárias. Mas, fazemos um esforço danado para economizar em despesas mensais fixas, como contas de água e de luz, protestando imediatamente ao poder público quando há reajustes. No que tange à geração de energia elétrica, o Brasil tem um privilegiado sistema hidrelétrico, via águas dos rios. Contudo, diversamente de décadas atrás, as prolongadas estiagens tiraram a capacidade de abastecimento regular dos reservatórios, que movimentam as turbinas com suas águas para geração de energia elétrica.

 

Surgem os sistemas alternativos de geração de energia elétrica, como o eólico e o solar. O aproveitamento do sol para produção de energia elétrica, via placas solares, já é uma auspiciosa realidade, com a adoção do recurso fotovoltaico, última novidade do mercado.

 

Porém, como os investimentos são altos, a instalação do sistema fotovoltaico acaba levando à desistência da maioria dos consumidores. Segundo pesquisas, bancar a implantação da modalidade numa residência com gasto mensal de conta de luz de aproximadamente R$ 500 implica despender de R$ 18 mil a R$ 21 mil.

 

Achei uma matéria superlegal, com o título “Dá para financiar placas solares em sua casa com o valor da sua conta de luz”: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/03/22/portal-com-informacoes-e-praticas-deixa-a-energia-solar-ao-alcance-de-todos.htm. Portal Solar é a empresa que lançou esse programa de financiamento. Objetiva a mudança de comportamento dos consumidores para a alternativa sustentável. Em sua plataforma, a companhia traz informações detalhadas sobre a instalação de sistemas de energia fotovoltaica para pessoas físicas e jurídicas. Também garante que é possível reduzir totalmente o consumo, exceto pelas taxas mínimas obrigatórias, cobradas pelo serviço de distribuição das concessionárias, e mostra como funciona o sistema fotovoltaico:

- O painel solar capta a luz e a transforma em energia elétrica; o inversor fotovoltaico adapta a corrente elétrica da energia; a energia chega ao quadro de luz e é distribuída na residência ou empresa; a energia alimenta as luzes e equipamentos elétricos de todo o imóvel; o excesso de energia é injetado na rede elétrica, gerando créditos.

 

As parcelas do financiamento e os juros são pagos pela conta de luz e, mais dia menos dia os débitos acabam. Daí em diante, o que o sistema gerar a mais de energia vira crédito junto à concessionária, que pode ser abatido em contas futuras.

 

Hoje, mais de 2 milhões, do total de 90 milhões de consumidores, economizam dinheiro e contribuem sistematicamente para a preservação do meio ambiente, porque a geração de energia elétrica pelo sistema solar significa energia limpa.

 

Efetivamente, a geração de energia solar é a bola da vez. Em 29 de março último, o governo federal anunciou a isenção total de Impostos de Importação, IPI e PIS/COFINS, até 31 de dezembro de 2026, para indústrias que produzem os painéis solares. #EnergiaLimpa “EconomiaESustentabilidade 

 

(Imagem: Blue Sol Energia Solar/Divulgação)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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