#EnergiaSolar – Muitas vezes, compramos coisas
desnecessárias. Mas, fazemos um esforço danado para economizar em despesas
mensais fixas, como contas de água e de luz, protestando imediatamente ao poder
público quando há reajustes. No que tange à geração de energia elétrica, o
Brasil tem um privilegiado sistema hidrelétrico, via águas dos rios. Contudo,
diversamente de décadas atrás, as prolongadas estiagens tiraram a capacidade de
abastecimento regular dos reservatórios, que movimentam as turbinas com suas
águas para geração de energia elétrica.
Surgem os sistemas alternativos de geração de
energia elétrica, como o eólico e o solar. O aproveitamento do sol para produção
de energia elétrica, via placas solares, já é uma auspiciosa realidade, com a
adoção do recurso fotovoltaico, última novidade do mercado.
Porém, como os investimentos são altos, a
instalação do sistema fotovoltaico acaba levando à desistência da maioria dos
consumidores. Segundo pesquisas, bancar a implantação da modalidade numa
residência com gasto mensal de conta de luz de aproximadamente R$ 500 implica
despender de R$ 18 mil a R$ 21 mil.
Achei uma matéria superlegal, com o título “Dá para
financiar placas solares em sua casa com o valor da sua conta de luz”: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/03/22/portal-com-informacoes-e-praticas-deixa-a-energia-solar-ao-alcance-de-todos.htm.
Portal Solar é a empresa que lançou esse programa de financiamento. Objetiva a
mudança de comportamento dos consumidores para a alternativa sustentável. Em
sua plataforma, a companhia traz informações detalhadas sobre a instalação de
sistemas de energia fotovoltaica para pessoas físicas e jurídicas. Também
garante que é possível reduzir totalmente o consumo, exceto pelas taxas mínimas
obrigatórias, cobradas pelo serviço de distribuição das concessionárias, e
mostra como funciona o sistema fotovoltaico:
- O painel solar capta a luz e a transforma em
energia elétrica; o inversor fotovoltaico adapta a corrente elétrica da
energia; a energia chega ao quadro de luz e é distribuída na residência ou
empresa; a energia alimenta as luzes e equipamentos elétricos de todo o imóvel;
o excesso de energia é injetado na rede elétrica, gerando créditos.
As parcelas do financiamento e os juros são pagos
pela conta de luz e, mais dia menos dia os débitos acabam. Daí em diante, o que
o sistema gerar a mais de energia vira crédito junto à concessionária, que pode
ser abatido em contas futuras.
Hoje, mais de 2 milhões, do total de 90 milhões de
consumidores, economizam dinheiro e contribuem sistematicamente para a
preservação do meio ambiente, porque a geração de energia elétrica pelo sistema
solar significa energia limpa.
Efetivamente, a geração de energia solar é a bola
da vez. Em 29 de março último, o governo federal anunciou a isenção total de
Impostos de Importação, IPI e PIS/COFINS, até 31 de dezembro de 2026, para indústrias
que produzem os painéis solares. #EnergiaLimpa “EconomiaESustentabilidade
(Imagem: Blue Sol Energia Solar/Divulgação)
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
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