#DesejadaFelicidade – Amigas e amigos, não sou especialista
para fazer uma análise, mesmo que modesta, sobre um tema tão complexo e superimportante
que é a felicidade, desejada pela maioria das pessoas. O pouco que aprendi
sobre o assunto, enquanto jovem, foi pela filosofia budista: “A felicidade não
é permanente e muito menos eterna. Ela advém de pequenos atos que acontecem
diariamente, que produzem a alegria e o prazer de viver”.
Deparei-me com o artigo de Isabella Abreu,
colaboradora da coluna VivaBem, que traz uma série de dicas: “O significado de
felicidade é, até certo ponto, subjetivo, e cada um tem uma visão sobre ela” –
“Sua mãe estava errada: conversar com estranhos aumenta a empatia e a
felicidade” – “Cerque-se de pessoas positivas: amigos influenciam sua saúde e
felicidade”.
Segundo o psicólogo Rossandro Klinjey, “a felicidade
é a capacidade de estar em harmonia consigo mesmo”. Para Renata Rivetti, da
Consultoria Reconnect – Happiness at Work, “é importante entender que a
felicidade vem da jornada, da caminhada e, não de um momento raro e
extraordinário. Tem a ver como uma construção e não com a vida realizada”. A
cientista da NYU, Gabriele Oettingen demonstra em seus estudos que “momentos
negativos são inevitáveis e, inclusive, são importantes para uma vida feliz.
Eles nos motivam e ajudam com que coloquemos nossos planos em execução,
enquanto a ilusão – de que pensar positivo faz o universo conspirar a nosso
favor – faz com que as pessoas percam sua motivação, não agindo para realizar
seus objetivos”.
A pesquisadora Barbara Fredrickson, da Universidade
de Carolina do Norte, descobriu que “pessoas que alcançavam uma proporção de 3
emoções positivas para 1 negativa, durante suas semanas, tinham mais bem-estar
e sucesso do que as que atingiam uma proporção menor”. O estudo chama-se
proporção da positividade.
O professor e autor de livros, Luiz Gaziri, observa
que “o esforço das pessoas deve estar em construir emoções positivas, ou seja,
assumir a responsabilidade por sua própria felicidade”. Para ele, “fazer outras
pessoas felizes é o que traz satisfação e sentimentos positivos”.
Os especialistas ensinam que a vida idealizada é uma
das maiores inimigas da felicidade, visto que raramente se concretiza. Ou seja,
devemos praticar o pensamento filosófico de Santo Agostinho para quem a “felicidade
era seguir desejando aquilo que já se possui”.
Enfim, nunca é tarde para estudos e aprendizados a
fim de alcançar a felicidade, com a consciência de que ela não é permanente ou
infinita. Neste sentido, vale a filosofia budista: “Temos o verão em virtude do
inverno, como temos a primavera em função do outono”. #AprendendoASerFeliz
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
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