terça-feira, 27 de junho de 2023

Aprendendo a ser feliz

 

#DesejadaFelicidade – Amigas e amigos, não sou especialista para fazer uma análise, mesmo que modesta, sobre um tema tão complexo e superimportante que é a felicidade, desejada pela maioria das pessoas. O pouco que aprendi sobre o assunto, enquanto jovem, foi pela filosofia budista: “A felicidade não é permanente e muito menos eterna. Ela advém de pequenos atos que acontecem diariamente, que produzem a alegria e o prazer de viver”.

 

Deparei-me com o artigo de Isabella Abreu, colaboradora da coluna VivaBem, que traz uma série de dicas: “O significado de felicidade é, até certo ponto, subjetivo, e cada um tem uma visão sobre ela” – “Sua mãe estava errada: conversar com estranhos aumenta a empatia e a felicidade” – “Cerque-se de pessoas positivas: amigos influenciam sua saúde e felicidade”.

 


Segundo o psicólogo Rossandro Klinjey, “a felicidade é a capacidade de estar em harmonia consigo mesmo”. Para Renata Rivetti, da Consultoria Reconnect – Happiness at Work, “é importante entender que a felicidade vem da jornada, da caminhada e, não de um momento raro e extraordinário. Tem a ver como uma construção e não com a vida realizada”. A cientista da NYU, Gabriele Oettingen demonstra em seus estudos que “momentos negativos são inevitáveis e, inclusive, são importantes para uma vida feliz. Eles nos motivam e ajudam com que coloquemos nossos planos em execução, enquanto a ilusão – de que pensar positivo faz o universo conspirar a nosso favor – faz com que as pessoas percam sua motivação, não agindo para realizar seus objetivos”.

 

A pesquisadora Barbara Fredrickson, da Universidade de Carolina do Norte, descobriu que “pessoas que alcançavam uma proporção de 3 emoções positivas para 1 negativa, durante suas semanas, tinham mais bem-estar e sucesso do que as que atingiam uma proporção menor”. O estudo chama-se proporção da positividade.

 

O professor e autor de livros, Luiz Gaziri, observa que “o esforço das pessoas deve estar em construir emoções positivas, ou seja, assumir a responsabilidade por sua própria felicidade”. Para ele, “fazer outras pessoas felizes é o que traz satisfação e sentimentos positivos”.

 

Os especialistas ensinam que a vida idealizada é uma das maiores inimigas da felicidade, visto que raramente se concretiza. Ou seja, devemos praticar o pensamento filosófico de Santo Agostinho para quem a “felicidade era seguir desejando aquilo que já se possui”.

 

Enfim, nunca é tarde para estudos e aprendizados a fim de alcançar a felicidade, com a consciência de que ela não é permanente ou infinita. Neste sentido, vale a filosofia budista: “Temos o verão em virtude do inverno, como temos a primavera em função do outono”. #AprendendoASerFeliz

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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