terça-feira, 14 de novembro de 2023

Obesidade preocupante

 

#SaúdeEmRisco – Enquanto jovens, sem o farol da prevenção, abusamos de tudo. Depois de uma certa idade, os males começam e, com o avançar da idade, cada vez mais enfrentamos dificuldades com o nosso corpo, além de problemas mentais e psicológicos. Destaco os comentários de Mariana Varella, colunista do VivaBem-UOL, que destacou estudo realizado pela Vital Strategies, em conjunto com a Universidade Federal de Pelotas/RS, denominado Inquérito Telefônico de Fatores de Risco par Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia: “O número de jovens com obesidade no Brasil cresceu muito em 2022, incluindo jovens de 18 a 30 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 30, o que configura obesidade, com aumento de 40,3%”.

 

Como de hábito, o consumo inconsciente de refrigerantes, sucos processados e alimentos gordurosos foram os itens citados pelos jovens, com a pesquisa indicando que 24,3% consomem esses produtos cinco ou mais vezes na semana. Além do mais, a vida sedentária colabora para a obesidade e o surgimento de várias doenças. Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendar o mínimo de 150 minutos semanais de atividade física, somente 36,9% dos jovens seguem essa recomendação.

 

A obesidade e o sobrepeso nessa faixa etária são preocupantes. Quanto mais cedo surgirem, maior o risco do aparecimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, cardiovascular e câncer.

 


A Sociedade Brasileira de Diabetes destaca que no Brasil há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes. Porém, esse percentual é muito maior, visto que milhares não se submetem aos exames e desconhecem o diagnóstico. Pior, a diabetes gera uma infinidade de outras doenças mortais.

 

A obesidade é considerada problema de saúde multifatorial, com extrema complexidade, que precisa ser controlada, porque envolve fatores psicológicos, biológicos, sociais e econômicos. Ela precisa ser tratada de forma multidisciplinar e individualista, inclusive com apoio total de políticas públicas que apontem as necessidades para prevenção desse mal.

 

Aliás, para o envelhecimento saudável, com qualidade de vida, necessitamos de prevenção e cuidados, em especial, enquanto jovens. Com humildade, digo que às vésperas de completar 83 anos de vida, considero-me minimamente saudável em todos os sentidos. Aos 35 anos, deixei de fumar, não consumo bebida alcoólica (não me dou bem), alimento-me pouco, nas horas certas, com dieta rica em cereais e tenho uma família bastante unida e harmônica. Creio que são requisitos mínimos para uma vida saudável e feliz. #ObesidadePreocupante

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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