#SaúdeEmRisco – Enquanto jovens, sem o farol da
prevenção, abusamos de tudo. Depois de uma certa idade, os males começam e, com
o avançar da idade, cada vez mais enfrentamos dificuldades com o nosso corpo, além
de problemas mentais e psicológicos. Destaco os comentários de Mariana Varella,
colunista do VivaBem-UOL, que destacou estudo realizado pela Vital Strategies,
em conjunto com a Universidade Federal de Pelotas/RS, denominado Inquérito
Telefônico de Fatores de Risco par Doenças Crônicas Não Transmissíveis em
Tempos de Pandemia: “O número de jovens com obesidade no Brasil cresceu muito
em 2022, incluindo jovens de 18 a 30 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC)
superior a 30, o que configura obesidade, com aumento de 40,3%”.
Como de hábito, o consumo inconsciente de
refrigerantes, sucos processados e alimentos gordurosos foram os itens citados
pelos jovens, com a pesquisa indicando que 24,3% consomem esses produtos cinco
ou mais vezes na semana. Além do mais, a vida sedentária colabora para a
obesidade e o surgimento de várias doenças. Apesar de a Organização Mundial da
Saúde (OMS) recomendar o mínimo de 150 minutos semanais de atividade física,
somente 36,9% dos jovens seguem essa recomendação.
A obesidade e o sobrepeso nessa faixa etária são
preocupantes. Quanto mais cedo surgirem, maior o risco do aparecimento de
doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, cardiovascular e câncer.
A Sociedade Brasileira de Diabetes destaca que no
Brasil há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes. Porém, esse
percentual é muito maior, visto que milhares não se submetem aos exames e
desconhecem o diagnóstico. Pior, a diabetes gera uma infinidade de outras
doenças mortais.
A obesidade é considerada problema de saúde
multifatorial, com extrema complexidade, que precisa ser controlada, porque envolve
fatores psicológicos, biológicos, sociais e econômicos. Ela precisa ser tratada
de forma multidisciplinar e individualista, inclusive com apoio total de
políticas públicas que apontem as necessidades para prevenção desse mal.
Aliás, para o envelhecimento saudável, com
qualidade de vida, necessitamos de prevenção e cuidados, em especial,
enquanto jovens. Com humildade, digo que às vésperas de completar 83 anos de
vida, considero-me minimamente saudável em todos os sentidos. Aos 35 anos,
deixei de fumar, não consumo bebida alcoólica (não me dou bem), alimento-me
pouco, nas horas certas, com dieta rica em cereais e tenho uma família bastante
unida e harmônica. Creio que são requisitos mínimos para uma vida saudável e
feliz. #ObesidadePreocupante
Junji Abe, produtor e líder
rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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