#SedeSanguinária – Qualquer que seja a briga de
seres humanos – familiar, parental, de vizinho ou de desconhecido –, com ou sem
razão, os prejuízos são latentes de toda a ordem. Quando se trata de
guerra entre nações, não somente as respectivas populações, mas o mundo inteiro
colhe infortúnios. A história demonstra que sempre foi assim. É o caso da
guerra entre Rússia e Ucrânia.
Qual a razão desta guerra? Especialistas apontam
motivos. A poderosa Rússia, com a maior dimensão territorial do mundo e a 2ª posição
em forças armadas, sob o comando do sanguinário ditador Vladimir Putin, invadiu,
em 24 de fevereiro de 2022, a pequena Ucrânia (território do tamanho do Estado
de Minas Gerais). Objetivo era se apoderar de suas riquezas naturais, com a
alegação de que a Ucrânia estava ameaçando os territórios da divisa.
A Ucrânia é riquíssima em minerais: ferro, titânio,
manganês, carvão, gás natural, petróleo, caulim, gesso, zircônio, urânio, ouro,
lítio (base para bateria de celulares e veículos) e até sal. Com tecnologia avançada,
além da matéria prima (commodities),
os produtos transformados com processos industriais são exportados para vários
países, como a Eslováquia, República Tcheca, Áustria e outras nações do
continente europeu. A Ucrânia tem sofisticado parque fabril, sendo praticamente
autossuficiente em tudo.
Com a invasão, apoiada até por mercenários (Grupo
Wagner), a Rússia se apoderou das riquezas ucranianas, começando com valor de
exportação de minérios de R$ 60 trilhões, além de tomar as usinas siderúrgicas
e de geração de energia, assim como destruir portos marítimos, complexos de
abastecimento de água, entre outros patrimônios estratégicos, para minar a
economia e o sentimento patriótico do povo ucraniano.
Apesar dos gigantescos prejuízos e milhares de
mortos, o heroico povo ucraniano continua defendendo a sua pátria contra o
sanguinário Putin. Até quando não se sabe, visto que as contribuições de
diversos países europeus e do ocidente não são suficientes, diante de uma
Rússia que afronta a União Europeia (UE), a Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN) e até os EUA.
A sangrenta guerra tem aumentado os preços de
fertilizantes, trigo, metais e energia, gerando uma crise alimentar e uma onda
inflacionária na economia global, inclusive no Brasil, que se viu privado de
fertilizantes e outros produtos para a agropecuária.
A sede sem fim pelo poder, que move o ditador
Putin, objetiva fazer da Rússia inatacável e indestrutível, como a maior nação
do mundo, custe o que custar. Essa guerra demonstra, em todos os sentidos, que
devemos abominar os governos comandados por ditadores e, cada vez mais lutar
pelos regimes democráticos, ainda que imperfeitos. #FlagelosDaGuerra
(Foto: Gabinete do Presidente da Ucrânia)
Junji Abe, produtor e líder
rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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