#HábitosSaudáveis
– Hábitos milenares de países do Oriente Médio e da Ásia viraram universais
após a pandemia de Covid-19, como forma de preservar a saúde. Como exemplo está
o uso da máscara. Diante da resistência de muitos em usar o apetrecho, governos
determinaram punições, valendo-se do velho ditado popular – Se não for por
amor, será pela dor!
A
grande interrogação que paira no ar: em países sem as culturas milenares, as
máscaras continuarão a ser utilizadas para evitar a disseminação de doenças,
após a vacinação contra a Covid-19?
Respeito
esses hábitos de higiene e etiqueta respiratória. À medida do possível, desejo
continuar me beneficiando com essas proteções e com a consciência de proteger o
próximo.
Como
descendentes de japoneses, aprendemos, além de usar máscara se estiver com
alguma doença respiratória (gripe, tosse, etc.), a retirar os sapatos para
entrar em casa, em unidades de saúde, igrejas e outros estabelecimentos. É uma
medida de higiene para não dissipar os males agregados aos calçados nas ruas.
Muitos
hábitos saudáveis de proteção à saúde e respeito ao próximo acabaram sendo
deixados de lado por conta da ocidentalização capitaneada pelos USA. Porém, prevalecem
o uso de máscaras por quem está doente e a retirada de sapatos.
Na
Tailândia, os calçados são deixados do lado de fora de templos e residências. É
costume baseado na crença de que os pés são impuros, assim como os sapatos. Nesses países, há compartimentos específicos
na entrada dos prédios para viabilizar a tradição. São sapateiras para guarda
dos itens retirados, assim como chinelos para uso de quem chega, além de
banquetas para facilitar a troca. Tudo
visa limpeza, proteção da saúde e até uma higiene espiritual do que advém das
vias públicas.
Na
cultura árabe, em especial, dos muçulmanos, a retirada de calçados é
obrigatória para adentrar às mesquitas. Nesses países do Oriente Médio também ocorre
o uso milenar de máscaras, véus e vestimentas específicas – hijab, xador, niqab
e burca, entre outras – que fazem parte da vida das mulheres. São práticas
justificadas no Alcorão.
Além
do dever de respeitar hábitos milenares desses países, temos a oportunidade de
refletir sobre nossas posturas após a pandemia. Que tal passarmos a usar
máscaras sempre que tivermos sintomas de doenças respiratórias e, gradativamente,
incorporarmos a cultura de tirar os sapatos para entrar em casa?
Com certeza,
serão conquistas e ganhos indiscutíveis em melhoria da qualidade de vida de
todos nós que vivemos num País abençoado por Deus! #BoraTentar?
Junji Abe, produtor e líder rural, é
ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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