terça-feira, 18 de outubro de 2022

Saneamento é vida!

 

#MaisSaúde – Nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, o saneamento básico tem sido o grande desafio. O Ranking do Saneamento Básico de 2019, do Instituto Brasil, demonstra que 35 milhões de brasileiros não possuem acesso à água tratada e 100 milhões vivem sem coleta de esgotos. Além do mais, somente 46% dos esgotos coletados são alvo de tratamento.

 

Não por menos, córregos e rios estão altamente poluídos, elevando os índices de doenças que congestionam postos de saúde e hospitais. São males como diarreia, febre tifoide, cólera, infecções intestinais bacterianas e outras corroendo, inclusive, as finanças públicas.

 

Se não bastasse esse triste retrato, segundo o Instituto Brasil, do índice reduzido da água tratada, o percentual de perdas até o consumo corresponde de 30% a 40%. É um prejuízo absurdo!
Essa triste situação é gerada pelos governantes que não priorizam o saneamento básico. Por falta de visão, sensibilidade política ou somente pensando na permanência no poder, achando que obras públicas que ficam debaixo do solo não rendem votos.

 

Modéstia à parte, quando assumimos a Prefeitura de Mogi das Cruzes/SP, investimos robustamente em saneamento básico nos dois mandatos (2001 a 2008), por meio do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae):

- Construímos uma nova estação de tratamento de água, na Av. João XXIII.

- Desativamos a antiga estação de captação e implantamos uma nova, denominada Pedra de Afiar, no Rio Tietê, 7 km à montante da desativada. Esta iniciativa liberou, junto à Cetesb, indústrias que estavam com suas atividades industriais condenadas, como NGK, Gerdau e as 30 empresas médias do Núcleo Industrial Alcides da Silva, entre outras.

- Aumentamos a rede de esgotos em diversas localidades. Construímos uma gigantesca estação de tratamento de esgotos, no distrito de César de Souza, visando a despoluição do Rio Tietê e de seus afluentes. Foi uma medida sem precedentes, com investimento financiado pelo BNDES, que permitiu um salto no tratamento de esgoto: de 0,5%, em 2001, para 43%, ao final do mandato em 2008.

 


Faço esse registro, sem qualquer pretensão promocional. Apenas para demonstrar que cabe aos gestores públicos investirem fortemente em saneamento básico. Foram 8 anos de intenso trabalho e inúmeros outros avanços. Destaco que os prefeitos antecessores cumpriram com suas responsabilidades, cabendo à nossa gestão ampliar maciçamente os investimentos em saneamento básico.

 

Faço votos que os demais gestores continuem a hercúlea tarefa de investir em saneamento básico, visto que é uma necessidade sem fim. Trata-se de uma obra de incomensurável importância para a preservação ambiental e, sem dúvida, para a saúde e qualidade de vida.

 

Profunda gratidão ao Rio Tietê, fornecedor de 60% do abastecimento de água aos mogianos. Os 40% restantes são adquiridos da Sabesp que, por sinal, também se abastece dos reservatórios construídos no Tietê e afluentes da nossa região, por meio do Sistema Produtor de Água do Alto Tietê Cabeceiras. #SaneamentoÉVida

 

(Foto: Divulgação / Semae)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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