#ContraDesmatamentos – No mundo globalizado, não há
espaço para nações que não cultivam harmonicamente as boas parcerias, no mais
amplo sentido, consolidando as relações multilaterais. Os sinais dão conta de
que o novo governo adotará essa postura. E espero que priorizando a intocável autonomia
nacional, que não pode ser alvo de explorações e interesses duvidosos de outros
países.
Torço para que fiquem no passado os monstruosos
desmatamentos, queimadas e garimpos que, a olhos vistos, degradaram de forma
irreversível a preciosa região amazônica, apesar de incontáveis alertas de
ambientalistas brasileiros e internacionais. Em razão da mudança climática, com
o aquecimento global gerando prejuízos ao planeta, a comunidade europeia, por
unanimidade, tinha decidido votar leis (“importações do desmatamento”), que
objetivavam impor severas sanções e barreiras contra o Brasil. Se aprovadas,
prejudicariam imensamente a exportação, em especial, de commodities, como produtos agrícolas e minérios.
Com a posse de um novo governo a partir de 2023,
houve uma monumental guinada da comunidade europeia. Em 31 de outubro último, a
Noruega manifestou oficialmente seu retorno ao Fundo da Amazônia, com o
desbloqueio de R$ 2,5 bilhões, seguida da Alemanha, com R$ 1,3 bilhão.Com a
participação de outros países, o valor da contribuição ao Fundo chegará, em seis
anos, a R$ 6,5 bilhões. Tudo indica que diversas outras nações fora da
comunidade europeia contribuirão com o Fundo da Amazônia.
Com a implementação de rigorosa fiscalização e
severas punições contra os responsáveis pelos desmatamentos, queimadas e
garimpos ilegais, renasce a esperança na
redução de gases do efeito estufa e do índice mortal de carbono, em defesa das
vidas humanas, da fauna e da flora. Tomara que o Brasil seja referência mundial
na proteção e preservação ambiental! #FéEmDiasMelhores
(Imagem: https://www.greenpeace.org/brasil/blog/desmatamento-na-amazonia-cresce-137/)
Junji Abe, produtor e líder
rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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