terça-feira, 23 de maio de 2023

Enfim, desassoreamento!

 

#RioTietê – Notícia estampada no jornal regional O Diário, em 23/03, destaca que o governo do Estado, finalmente, vai executar o desassoreamento do lendário e importante Rio Tietê, no trecho entre Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba, a partir do 2º semestre deste ano.

 

Torcemos para que, desta vez, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) concretize a obra, compromissada há anos com o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat). Vale lembrar do dito popular: “Promessa é Compromisso”.

 


A obra é fundamental para conter as sucessivas enchentes e alagamentos no período de verão, com as intensas chuvas, que levam prejuízos incalculáveis a milhões de famílias. É imprescindível o desassoreamento, com a retirada de areia, terra, lodo e outros dejetos do leito do rio, para o aumento da vazão. Aliás, é uma obra que deveria ser executada, no mínimo, a cada 3 anos, durante o outono, inverno e primavera.

 

As autoridades e a população têm o dever de defender e preservar o meio ambiente, principalmente os cursos d’água, com muita dedicação, respeito e amor. As mãos de Deus estabeleceram o caminho inverso ao Rio Tietê, que nasce na Serra do Mar, a 22 quilômetros do Oceano Atlântico, em Salesópolis. Porém, percorre em direção contrária todo o território paulista, numa distância de 1.136 quilômetros. Passa por 62 municípios paulistas até desembocar no Rio Paraná, fronteira com Mato Grosso do Sul.

 

A história registra que o Rio Tietê serviu para navegação e orientação aos heroicos Bandeirantes, responsáveis pelo desbravamento dos sertões, fundando centenas de novas vilas. As águas do Tietê misturam-se às do Rio Paraná que, por sua vez, recebe as águas do Rio Paraguai, beneficiando esse país. Deságua no Rio da Prata, na Bacia do Prata (entre Uruguai e Argentina) e, finalmente, desemboca no Oceano Atlântico, percorrendo ao todo mais de 5.600 quilômetros. Sem esquecer que, antes, beneficia os povos do Brasil e Paraguai com a Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu.

 

No Rio Tietê, temos as construções de barragens para regularização de cheias e abastecimento, represas hidrelétricas e inúmeras atividades de ordem econômica, como navegação, turismo e lazer, imprescindíveis para a melhoria da qualidade de vida da população e para o desenvolvimento sustentável. #EnfimDesassoreamento

 

(Foto: Arquivo – O Diário)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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