#RioTietê – Notícia estampada no jornal regional O Diário, em 23/03, destaca que o
governo do Estado, finalmente, vai executar o desassoreamento do lendário e
importante Rio Tietê, no trecho entre Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba, a
partir do 2º semestre deste ano.
Torcemos para que, desta vez, o Departamento de
Águas e Energia Elétrica (DAEE) concretize a obra, compromissada há anos com o
Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat). Vale
lembrar do dito popular: “Promessa é Compromisso”.
A obra é fundamental para conter as sucessivas
enchentes e alagamentos no período de verão, com as intensas chuvas, que levam
prejuízos incalculáveis a milhões de famílias. É imprescindível o
desassoreamento, com a retirada de areia, terra, lodo e outros dejetos do leito
do rio, para o aumento da vazão. Aliás, é uma obra que deveria ser executada,
no mínimo, a cada 3 anos, durante o outono, inverno e primavera.
As autoridades e a população têm o dever de
defender e preservar o meio ambiente, principalmente os cursos d’água, com
muita dedicação, respeito e amor. As mãos de Deus estabeleceram o caminho
inverso ao Rio Tietê, que nasce na Serra do Mar, a 22 quilômetros do Oceano
Atlântico, em Salesópolis. Porém, percorre em direção contrária todo o
território paulista, numa distância de 1.136 quilômetros. Passa por 62
municípios paulistas até desembocar no Rio Paraná, fronteira com Mato Grosso do
Sul.
A história registra que o Rio Tietê serviu para
navegação e orientação aos heroicos Bandeirantes, responsáveis pelo
desbravamento dos sertões, fundando centenas de novas vilas. As águas do Tietê
misturam-se às do Rio Paraná que, por sua vez, recebe as águas do Rio Paraguai,
beneficiando esse país. Deságua no Rio da Prata, na Bacia do Prata (entre
Uruguai e Argentina) e, finalmente, desemboca no Oceano Atlântico, percorrendo
ao todo mais de 5.600 quilômetros. Sem esquecer que, antes, beneficia os povos
do Brasil e Paraguai com a Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu.
No Rio Tietê, temos as construções de barragens
para regularização de cheias e abastecimento, represas hidrelétricas e inúmeras
atividades de ordem econômica, como navegação, turismo e lazer, imprescindíveis
para a melhoria da qualidade de vida da população e para o desenvolvimento
sustentável. #EnfimDesassoreamento
(Foto: Arquivo – O Diário)
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São
Paulo
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