Tenho
muito orgulho de estar colaborando para que cada vez mais moradores
da nossa
Mogi das Cruzes recebam
os títulos das propriedades onde vivem. Recentemente, 112 famílias
da Vila Nova Cintra e de Jundiapeba foram contempladas no
processo de regularização fundiária, efetivado com parte dos
recursos de uma das emendas parlamentares que destinei ao Município,
enquanto deputado federal.
A
regularização fundiária é um benefício social que custa caro
para o Município. Como deputado federal, busquei ajudar a Prefeitura
a manter o trabalho, atendendo pedido intermediado pelo então
vereador e hoje vice-prefeito Juliano Abe. Ele e o prefeito Marcus
Melo, com o apoio dos vereadores, têm trabalhado muito para garantir
a moradores dos mais diversos bairros a oportunidade de serem donos
de seus imóveis, de fato e de direito.
Até
o final do ano, mais de 700 famílias mogianas terão recebido os
títulos de propriedade de suas residências. Na Vila Nova União,
além dos 168 títulos a serem entregues ainda neste ano, outros 630
chegarão aos seus destinatários em 2021.
É
um enorme alento ver prosperar iniciativas para solucionar um
problema que já era muito sério no ano 2000. A inexistência de
ações voltadas à legalização de assentamentos irregulares foi um
dos temas recorrentes nas reuniões feitas nos bairros, durante a
campanha eleitoral, para elaboração do nosso PGP – Plano de
Governo Participativo. Ao assumir a Prefeitura, criamos o Programa
Moradia Legal, que contemplou milhares de mogianos com títulos de
propriedade. O trabalho de regularização fundiária começou no
Distrito de Jundiapeba em 2001.
Ações de regularização fundiária também foram esmiuçadas no Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, em 2008, durante nossa 2a gestão como prefeito. Desenvolvido por meio do Conselho da Cidade, o estudo integra o Plano Diretor e trazia diretrizes para os investimentos em moradia nos 20 anos seguintes. Para dar suporte ao trabalho, havia o diagnóstico habitacional realizado pelo Ibam – Instituto Brasileiro de Administração Municipal.
Na
época, o levantamento constatou mais de 3 mil moradias com
irregularidades fundiárias, incluindo aquelas erguidas em locais de
proteção ambiental. Somadas às habitações edificadas em áreas
de risco, sob constante ameaça de deslizamentos de terra,
desabamentos ou alagamentos, o total de assentamentos precários
chegava a quase 6 mil.
Ser
dono de um imóvel de fato, mas não de direito, é um sofrimento que
atinge milhares de famílias nas áreas urbanas. É gente que
comprou e mora há anos, décadas até, num imóvel, mas não pode
comprovar que é seu. Por razões diversas, a pessoa não consegue o
título de propriedade. Isso faz com que a regularização fundiária
seja imprescindível nas políticas públicas para garantir segurança
jurídica ao cidadãos. Parabéns, prefeito Marcus Melo e vice
Juliano Abe, por materializarem o direito do papel passado!
#RegularizaçãoFundiária
Junji
Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na
Grande São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário