terça-feira, 4 de agosto de 2020

Questão de saúde


Em setembro, a Prefeitura de Mogi das Cruzes deve colocar em funcionamento a 3ª UPA – Unidade de Pronto Atendimento da Cidade. Fica no Distrito de Jundiapeba, onde vivem aproximadamente 80 mil habitantes. É uma população maior que a de 80% dos municípios brasileiros. Faço esse registro com muita alegria!



Como cidadão brasileiro, sei da péssima estrutura de saúde pública na maioria das cidades brasileiras. Mogi das Cruzes enquadra-se no rol das raríssimas exceções.

Em 2001, quando assumimos com muita honra a Prefeitura mogiana, tivemos o apoio integral de uma excelente e dinâmica equipe de colaboradores, associado ao respeito e compreensão da população. Com base no PGP – Plano de Governo Participativo, iniciamos um processo de acelerada melhoria em todos os serviços públicos.

A saúde foi uma das nossas grandes prioridades, diante da total calamidade em que se encontrava. De pronto, redimensionamos  todas as UBS – Unidades Básicas de Saúde para operarem com profissionais capacitados e equipamentos adequados às necessidades.  Igualmente, transformamos a UBS do Distrito de Jundiapeba em 24 horas.

Ao longo das duas gestões como prefeito (de 2001 a 2008), implantamos dezenas de reconhecidos projetos na área da saúde. Destacam-se Pró-Mulher, Pró-Criança, Pró-Híper, ProMeg (medicamentos gratuitos), CCZ – Centro de Controle de Zoonoses e o Pró-Parto (um programa que, de forma injusta, improcedente e inoportuna, foi alvo de denúncias e acabou paralisado quando deixamos a Prefeitura). 

Ao mesmo tempo, resgatamos a gestão plena da saúde junto às esferas estadual e federal e conseguimos que o Estado finalizasse a ampliação do Hospital Estadual Luzia de Pinho Melo, além de revitalizar toda a rede básica de saúde,  duplicar o número de médicos, enfermeiros e técnicos, entre outra infinidade de ações que transformaram a caótica saúde pública mogiana em altamente confiável.

Diferentemente do que ocorre com a maioria dos municípios brasileiros, sob bandeiras político-partidárias ou ideológicas, Mogi das Cruzes teve uma saudável continuidade administrativa, alicerçada no trabalho dos meus sucessores.

Tanto Marco Bertaiolli como o atual prefeito Marcus Melo, diligentemente, vêm investindo pesado e de modo ininterrupto na área da saúde. Evidente que este espaço é pequeno para relatar as inúmeras grandes conquistas.

Dentre tantos avanços, está o Hospital Municipal de Braz Cubas, implantado por Bertaiolli no Distrito onde vivem mais de 100 mil habitantes.  O prefeito Marcus Melo, apesar da crise gerada pela pandemia de Covid-19, vem entregando obras, uma atrás da outra, sem parar. E está prestes a inaugurar a esperada Maternidade Municipal de Mogi das Cruzes, também no Distrito de Braz Cubas.

Faço essas considerações em reconhecimento aos gigantescos esforços de diferentes gestores mogianos em prol dos incontestáveis avanços na estrutura da saúde pública de Mogi das Cruzes. Sem intenção de menosprezar o aparato existente em outros municípios da região, lembro que de 30% a 40% dos pacientes atendidos em solo mogiano são procedentes de cidades vizinhas. 
 
Portanto, cabe às cidadãs e cidadãos o dever cívico e democrático de escolherem bem, com responsabilidade e sabedoria, dentre inúmeros candidatos que se apresentam nos pleitos eleitorais. Mas, acima de tudo, elegerem quem será capaz de dar continuidade administrativa às boas ações deixadas pelos antecessores. #SaúdePúblicadeMogiMereceRespeito

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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