#Esperança – A imprensa
mundial destacou, em dezembro, a relevante conquista dos cientistas americanos sobre
fusão nuclear. A palavra nuclear costuma dar arrepio de medo. Porém, a fusão
nuclear, ainda que embrionária, fortalece a esperança de existência no futuro
de uma fonte energética limpa e inesgotável, sem receio algum.
Pela primeira vez,
os cientistas americanos conseguiram, por meio de um processo de fusão nuclear,
gerar mais energia do que a utilizada para realizar o procedimento. O resultado
abre um novo caminho para a produção de energia limpa, sustentável e
inesgotável no planeta, extremamente dependente dos combustíveis fósseis, geradores
de relevante prejuízo ao meio ambiente.
O Departamento de
Energia dos EUA descreveu a descoberta como um “progresso na defesa nacional e
ao futuro da energia limpa”. Na visão de Jennifer M. Granholm, secretária de
energia dos EUA, o trabalho entrará na história, visto que atualmente as usinas
nucleares trabalham com fusão que acarreta prejuízos imensos ao meio ambiente.
Portanto, pela primeira vez, a descoberta é considerada uma conquista para a
geração de energia limpa e potencialmente inesgotável.
A incessante busca
do “carbono zero” parece que se tornará uma grata realidade. Hoje, as energias
consideradas limpas dependem da hidráulica, solar e eólica, com custos
elevadíssimos frente à alta demanda de energia. Apesar de a “energia nuclear”
não produzir CO2 (carbono), o grande problema é que a fissão emite resíduos
radioativos, altamente nocivos aos seres vivos, enquanto a “fusão nuclear” é
limpa e não é maléfica à humanidade.
Sem emissão de
resíduos radioativos nem de gases de efeito estufa, a “fusão nuclear” é
considerada a descoberta deste século, apesar do tempo que ainda levará para
uma efetiva utilização. Ela representa uma solução para a crise climática, com
o fim de energias fósseis.
Merece registro que
no Brasil, as usinas hidrelétricas são responsáveis pela quase totalidade da
geração de energia elétrica. Porém, apesar dos grandes rios e vastas áreas, não
há como continuar com a implantação de novas usinas pelo prejuízo que causam à
fauna e à flora.
Por outro lado, há
anos, temos as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, em Angra dos Reis/RJ, que
requerem cuidados permanentes, em função da emissão de radioatividade, mortal
aos seres vivos. As energias de fontes eólica e solar são bem-vindas, mas seu
alto custo torna a expansão problemática. Portanto, a fusão nuclear é uma
grande esperança de energia limpa e inesgotável. Que assim seja! #EnergiaLimpa
(Foto: Moreno
Fundição)
Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das
Cruzes, na Grande São Paulo
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