sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Energia Limpa


 

#Esperança – A imprensa mundial destacou, em dezembro, a relevante conquista dos cientistas americanos sobre fusão nuclear. A palavra nuclear costuma dar arrepio de medo. Porém, a fusão nuclear, ainda que embrionária, fortalece a esperança de existência no futuro de uma fonte energética limpa e inesgotável, sem receio algum.

 

Pela primeira vez, os cientistas americanos conseguiram, por meio de um processo de fusão nuclear, gerar mais energia do que a utilizada para realizar o procedimento. O resultado abre um novo caminho para a produção de energia limpa, sustentável e inesgotável no planeta, extremamente dependente dos combustíveis fósseis, geradores de relevante prejuízo ao meio ambiente.

 

O Departamento de Energia dos EUA descreveu a descoberta como um “progresso na defesa nacional e ao futuro da energia limpa”. Na visão de Jennifer M. Granholm, secretária de energia dos EUA, o trabalho entrará na história, visto que atualmente as usinas nucleares trabalham com fusão que acarreta prejuízos imensos ao meio ambiente. Portanto, pela primeira vez, a descoberta é considerada uma conquista para a geração de energia limpa e potencialmente inesgotável.

 

A incessante busca do “carbono zero” parece que se tornará uma grata realidade. Hoje, as energias consideradas limpas dependem da hidráulica, solar e eólica, com custos elevadíssimos frente à alta demanda de energia. Apesar de a “energia nuclear” não produzir CO2 (carbono), o grande problema é que a fissão emite resíduos radioativos, altamente nocivos aos seres vivos, enquanto a “fusão nuclear” é limpa e não é maléfica à humanidade.

 

Sem emissão de resíduos radioativos nem de gases de efeito estufa, a “fusão nuclear” é considerada a descoberta deste século, apesar do tempo que ainda levará para uma efetiva utilização. Ela representa uma solução para a crise climática, com o fim de energias fósseis.

 

Merece registro que no Brasil, as usinas hidrelétricas são responsáveis pela quase totalidade da geração de energia elétrica. Porém, apesar dos grandes rios e vastas áreas, não há como continuar com a implantação de novas usinas pelo prejuízo que causam à fauna e à flora.

 

Por outro lado, há anos, temos as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, em Angra dos Reis/RJ, que requerem cuidados permanentes, em função da emissão de radioatividade, mortal aos seres vivos. As energias de fontes eólica e solar são bem-vindas, mas seu alto custo torna a expansão problemática. Portanto, a fusão nuclear é uma grande esperança de energia limpa e inesgotável. Que assim seja! #EnergiaLimpa

 

(Foto: Moreno Fundição)

 

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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