terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Viva o Carnaval!

 

#FestaPopular – Amigas e amigos, com devido respeito às pessoas avessas ao Carnaval, esta festa popular é uma cultura das mais preciosas do Brasil. Portanto, cabe-nos o dever de defender e preservar este patrimônio cultural do mundo. A história do Carnaval no Brasil registra que foi introduzido pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII. A princípio, como uma brincadeira chamada “Entrudo” que, com o passar do tempo, adquiriu outras formas, como o baile de máscaras, contribuindo para o surgimento das sociedades carnavalescas e a popularização do evento entre as camadas mais humildes da população.

 

A partir do século XX, a disseminação da festa ajudou a gerar o samba, estilo musical extremamente influenciado pela cultura africana e, posteriormente, o desfile das escolas de samba que, pela relevância, foi acolhido pelo poder público com suporte financeiro. Assim, tornou-se a maior festa popular do Brasil. Apesar de ter enfrentado muitos obstáculos, o Carnaval nunca perdeu o apoio popular. No final do século XIX, surgiram os cordões e ranchos.

 

Merecem registro as marchinhas de carnaval, também no final do século XIX, com a figura ilustre de Chiquinha Gonzaga, com a inesquecível música “Ô Abre Alas”. O samba ganhou força por volta da década de 1910 – com a música “Pelo Telefone”, de Donga e Mauro de Almeida – quando se tornou popular e legítimo representante do Carnaval. Na década de 1920, surgiram as escolas de samba. Vale destacar a “Deixa Falar”, fundada em 1928, que deu origem à Estácio de Sá, assim como a “Vai como Pode”, atual Portela.

 

Tamanha popularidade e aceitação do Carnaval estimulou o poder público a construir locais específicos para os desfiles das escolas de samba, como os Sambódromo do Rio de Janeiro (1984) e o Sambódromo Anhembi, em São Paulo (1991). Atualmente, as maiores campeãs são a Portela (22 títulos) e a Mangueira (20 títulos), no Rio de Janeiro. Na Cidade de São Paulo, destacam-se a Vai-Vai (15 títulos) e a Nenê de Vila Matilde (11 títulos).

 

Enquanto comandamos Mogi das Cruzes/SP (2001 a 2008), tivemos a honra de, anualmente, realizar um grande carnaval, apoiando integralmente a Associação Mogiana de Escolas de Samba e Blocos (Amesb). Como legado, deixamos a Avenida Cívica, construída para a realização do Carnaval mogiano, onde o Rei Momo reina com a sua rainha e princesas e as escolas de samba apresentam espetáculos fantásticos para a população. #VivaoCarnaval

 

(Foto: Notícias de Mogi)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

 

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