quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Sejamos cidadãos melhores!

 


#SalveBandeiradoBrasil – Sabem aquela emoção que brota diante da nossa Bandeira do Brasil, trepidando ao vento, imponente, acolhedora e vigilante? Ah... e quando um atleta ganha medalha de ouro numa competição olímpica e a celebração vem com nosso pavilhão hasteado e Hino Nacional? É de arrepiar!


Hoje, 19 de novembro, é o Dia da Bandeira, oficializado 4 dias após a Proclamação da República – 15/11/1889. Resguardadas as diferenças, é como se fosse nosso sobrenome, representando nossa família.


O estilo básico do nosso Pavilhão já fazia parte da Bandeira do Império e foi definido pelo pintor francês Jean-Baptista Debret. Algumas transformações pontuais ocorreram com a Proclamação da República. O losango amarelo foi redimensionado – o símbolo das Armas do Império foi substituído por uma esfera republicana de cor azul. À esfera, foi acrescentado lema de orientação positivista (por sinal, impecável!) Ordem e Progresso – em letras verdes dentro de uma faixa branca. Na esfera azul, foram adicionadas estrelas que representam os estados brasileiros, sendo que a posição de cada estrela foi definida por lei e corresponde ao céu do Rio de Janeiro, observado no dia 15 de novembro de 1889, às 8h30.


Verde, amarelo, azul e branco são as cores da nossa bandeira que, embora remontem a fatores relacionados com a história portuguesa, significam para os brasileiros o verde das matas, o amarelo das riquezas minerais, o azul do imenso céu brasileiro e o branco da paz. Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manoel Pereira Reis e Décio Vilares são os autores da Bandeira Nacional. A última modificação ocorreu em 11/05/1992, quando foram acrescentadas novas estrelas, correspondentes aos estados de Amapá, Roraima. Rondônia e Tocantins.


Vivendo e aprendendo: a única estrela a figurar acima do lema – Ordem e Progresso – representava o Estado do Pará, cuja capital Belém, em 1889, estava ao norte do País. Com a criação do Estado de Roraima, em 05/10/1988 (promulgação da Constituição Brasileira), sua capital Boa Vista passou a ostentar este título.


Em 1906, foi oficializado o Hino à Bandeira do Brasil, com letra de Olavo Bilac e música de Francisco Braga. Por inteiro, gera muita emoção. Registro aqui a última estrofe: “Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil

Querido símbolo da terra

Da amada terra do Brasil!”


Bandeira e Hino mexem com a gente! Comovem, empolgam e nos lembram da importância do dever cívico nas práticas cotidianas. #SejamosCidadãosMelhores

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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